A questão é complicada, porque a verdade é que uma coisa são os principios e a outra é a realidade.
Pessoalmente penso que a soberania partilhada, é uma solução aceitável a medio e longo prazo.
Não há aliás nenhuma razão para os espanhóis que vivem em Olivença perderem um centimo que seja.
Podem perfeitamente continuar as suas vidas, sendo espanhóis.
Um sistema de administração compartida, pode perfeitamente permitir-lhes pagar impostos para Espanha, receber as suas pensões como cidadãos espanhóis e votar para deputados às cortes, pelo circulo de Badajoz.
Apenas deixariam de eleger um "Alcalde", que naturalmente tería que ser substituido pelo Presidente da Câmara Municipal de Olivença.
Essa sería a principal alteração.
Além de, evidentemente, os que quisessem, também passaríam a votar nas eleições portuguesas.
= = =
Hoje em dia, a União Europeia, torna situações de ocupação de um país da UE por outro, uma coisa anacrónica. Hoje, não há nenhuma necessidade de mover pessoas de um lado para o outro. A reivindicação portuguesa é acima de tudo uma reivindicação por principios.
A terra de Olivença faz parte de Portugal, vivam lá os espanhóis que viverem.
Olivença, não é parte de nenhum império perdido, como Ceuta. Olivença é parte integrante do Alentejo, e o mero facto de um país estrangeiro, (mais para se afirmar e nos humilhar que outra coisa), continuar a ocupar parte daquela região alentejana, é dificil de "engolir" para qualquer cidadão minimamente informado sobre o tema.
Cumprimentos