Olivença

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Rui Elias

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« Responder #345 em: Setembro 08, 2005, 04:41:44 pm »
De facto essa seria a mesma lógica de se dizer que se Havana foi fundada por espanhóis, hoje Cuba poderia ser independente, mas Havana seria um enclave espanhol :lol:

______________


De facto, smaerd, Ceuta era uma cidade moura tal como Tanger e outras que foram conquistadas pelos portugueses na primeira metade do século XV.

No Século XVII foi cedida a Espanha em troca da continuidade de Goa (Índia) na posse de Portugal.

Claro que Marrocos, como estado não existia na altura, mas aí entraríamos pelo mesmo argumento de Havana, já que foi uma cidade fundada por Espanha, antes que Cuba existisse como país.
 

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manuel liste

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« Responder #346 em: Setembro 08, 2005, 05:24:40 pm »
Citação de: "NVF"
Citação de: "manuel liste"
Conhecemos perfeitamente que Ceuta foi conquistada por Portugal. A cidade não foi fundada (que eu saiba) por portugueses, senão já existia como propriedade do reino visigodo.

Esteve menos tempo em mãos muçulmanas que muitos lugares da Península, e sempre esteve muito vinculada a ela

Manuel voce conhece, mas aparentemente outras pessoas pensam que os fenicios eram espanhois  :D

(Espero que a tradução se entenda)
 

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Luso

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« Responder #347 em: Setembro 08, 2005, 10:03:46 pm »
Uma provocaçãozinha  :wink:  ao estilo de um advogado barato:

Se Ceuta fazia parte do Reino de Portugal e depois não foi na conversa de El Rei D. João IV (honra à sua memória e vénia), preferindo manter-se como território do reino de Portugal sob a coroa dos Habsburgos, pergunto-me se Ceuta não será realmente o que AINDA sobra do Reino de Portugal, perdida num limbo jurídico...

Que me dizem?
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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NVF

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« Responder #348 em: Setembro 09, 2005, 02:24:19 am »
Citação de: "manuel liste"
Citação de: "NVF"
Citação de: "manuel liste"
Conhecemos perfeitamente que Ceuta foi conquistada por Portugal. A cidade não foi fundada (que eu saiba) por portugueses, senão já existia como propriedade do reino visigodo.

Esteve menos tempo em mãos muçulmanas que muitos lugares da Península, e sempre esteve muito vinculada a ela

Manuel voce conhece, mas aparentemente outras pessoas pensam que os fenicios eram espanhois  :D

(Espero que a tradução se entenda)


Se calhar a sua escola tinha um sistema de ensino diferente da escola do Smaerd :Palmas:
Talent de ne rien faire
 

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Rui Elias

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« Responder #349 em: Setembro 09, 2005, 02:14:34 pm »
Luso:
É uma questão interessante, mas na altura Portugal achou preferível preservar Goa que Ceuta que desde que havia sido tomada no tempo do Infante D. Henrique só dava problemas e nenhuns lucros.

E pelo visto ainda os dá aos espanhois a ponto de os obrigar a ter tanto armamento para defender aquele bairo de lata :lol:
 

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emarques

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« Responder #350 em: Setembro 09, 2005, 04:42:40 pm »
A ideia que eu tinha dos acontecimentos é que quando se restaurou a independência, Ceuta muito simplesmente não se quis juntar a Portugal independente (Tânger também terá sido bastante recalcitrante, mas afinal juntou-se à restauração até ser cedida à Inglaterra)- Portugal não "cedeu" coisa nenhuma, nem Goa era para aqui chamada. Aliás, todas as possessões Portuguesas do Oriente aclamaram D. João IV logo que receberam notícia da restauração, e penso que correram mais risco de se perder para os holandeses de que para os espanhóis.
Ai que eco que há aqui!
Que eco é?
É o eco que há cá.
Há cá eco, é?!
Há cá eco, há.
 

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manuel liste

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« Responder #351 em: Setembro 09, 2005, 04:59:58 pm »
Concordo con E Marques. Os ceutís decidiram unir-se à coroa de Espanha quando ambos reinos se separaram.
 

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Rui Elias

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« Responder #352 em: Setembro 09, 2005, 05:08:50 pm »
O E Marques tem razão:

Confundi com Tanger, que ficou para a Inglaterra em troca com Goa.

Erro meu :oops:
 

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Doctor Z

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« Responder #353 em: Setembro 11, 2005, 12:18:20 pm »
Não estamos a ficar cada vez mais longe do assunto ... ? :roll:
Blog Olivença é Portugal
"Se és Alentejano, Deus te abençoe...se não
és, Deus te perdoe" (Frase escrita num azulejo
patente ao público no museu do castelo de
Olivença).

:XpõFERENS./
 

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Miguel Roque

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« Responder #354 em: Setembro 16, 2005, 11:45:05 pm »
Só para lembrar que no passado dia 12 completaram 708 anos sobre o Tratado de Alcanices, conforme o artigo abaixo esclarece.
Citar
Grupo dos Amigos de Olivença
www.olivenca.org
 
 
708 anos sobre o Tratado de Alcanices
 
Na sequência de esclarecida política diplomática, o Rei D. Dinis assinou com o Rei de Castela, em 12 de Setembro de 1297, o Tratado de Alcanices, pelo qual se fixou a fronteira entre os dois Estados peninsulares, sendo reconhecida a soberania portuguesa sobre os territórios e povoações de Riba-Côa, Ouguela, Campo Maior e Olivença.
Os limites então estabelecidos jamais sofreram qualquer alteração, assim se constituindo a mais antiga e estabilizada fronteira nacional da Europa.
Todavia, o Estado vizinho, que em diversas ocasiões e sob variadíssimas formas questionou a existência de tais limites, ocupou, em 1801, a vila portuguesa de Olivença. Ocupação esta que permanece, indignamente, apesar das determinações e acordos internacionais (designadamente o Tratado de Viena de 1815), apesar dos próprios compromissos assumidos pelo Estado espanhol, apesar do Direito
Internacional.
Na passagem de 708 anos sobre o Tratado de Alcanices, o Grupo dos Amigos de Olivença, denuncia - como sempre o fez desde a sua fundação por Ventura Ledesma Abrantes, oliventino refugiado em Portugal, há mais de 68 anos - a ocupação daquela parcela de Portugal.
Esta associação de cidadãos que não abdicam do exercício dos seus inalienáveis direitos de intervenção pública - continuando o testemunho de tantos vultos que pugnaram pela portugalidade de Olivença, como Hernâni Cidade, Jaime Cortesão, Queiroz Veloso, Torquato de Sousa Soares, General Humberto Delgado, Miguel Torga, Ricardo Rosa e Alberty - reclama-se, muito simplesmente, daquela que é a posição jurídico-política portuguesa, com cobertura constitucional: Portugal não reconhece legitimidade à ocupação de Olivença por Espanha, considerando que o
território é português de jure.
No momento em que se apresentam diversos candidatos a Presidente da República - garante da Independência Nacional - espera-se deles a iniciativa de trazer a debate a Questão de Olivença e a capacidade de apresentar um programa nacional para a sua resolução.
O Grupo dos Amigos de Olivença prosseguirá animosamente os seus esforços pelo reencontro com Olivença, no respeito pela História, pela Cultura, pela Moral e pelo Direito.
Que os cidadãos portugueses, por todos os meios, exijam que a Questão de Olivença seja colocada na agenda política nacional!
 
             Lisboa,  12-09-2005.
 
                         A Direcção
 

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Miguel Roque

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Espanha NÃO tem palavra
« Responder #355 em: Setembro 28, 2005, 06:17:26 pm »
Espanha não honra sua palavra... aconteceu com a devolução de Olivença a Portugal e está a acontecer agora com a emissão de meios de comunicação em português no território de Galiza, leiam o artigo abaixo
Citar

Assunto: TVs e rádios de PT na Galiza?
Conselho da Europa pede explicações à Espanha, pela não recepção na Galiza das TVs e rádios portuguesas


Segunda, 26 Setembro 2005 (6:00)

http://www.agal-gz.org/modules.php?name ... e&sid=2256

Incumprimento espanhol da Carta Europeia das Línguas Regionais ou Minoritárias atenta contra os direitos culturais e linguísticos dos/as galegos/as

PRTPG.- Conselho da Europa vem de publicar o passado 22 de Setembro de 2005, um relatório detalhado sobre o grau de cumprimento da "Carta Europeia das Línguas Regionais ou Minoritárias" por parte do Estado espanhol.

No caso da Galiza, as conclusões do relatório ficam nitidamente claras relativamente ao pouco respeito que as autoridades espanholas têm pelos direitos linguísticos e culturais dos cidadãos e cidadãs lusófonos/as da Galiza, ficando clara a obstrução sistemática que o Estado espanhol faz a respeito do relacionamento linguístico e cultural entre a Galiza e Portugal. [+...]

Concretamente no Artigo 11.b da Carta Europeia das Línguas Regionais
ou Minoritárias, ratificada pelo Governo espanhol no ano 1992, afirma-se textualmente: "As partes comprometem-se a garantir a liberdade de recepção directa das emissões de rádio e televisão dos países vizinhos numa língua falada de maneira idêntica ou parecida a uma língua regional ou minoritária, e a não opor-se à retransmissão de emissões de rádio e de televisão dos países vizinhos em dita língua. Mais além disso, comprometem-se a velar para que não se imponha nenhuma restrição à liberdade de expressão e à livre circulação de informação numa língua falada de maneira idêntica ou parecida a uma língua regional ou minoritária..."

Porém, o informe do conselho europeu, alerta do flagrante incumprimento do Artigo 11.b por parte da Espanha, ao afirmar textualmente que "O governo espanhol não formulou comentários sobre a recepção na Galiza de programas de rádio e televisão em português..."

Desde a Plataforma para a Recepçom das Televisões e Rádios portuguesas na Galiza, parabenizamos ao Conselho da Europa pela amplitude e exactidão do relatório apresentado, e encorajamos ao organismo europeu, a exigir-lhe ao Governo espanhol o máximo respeito pelos direitos linguísticos e culturais do povo galego.

Na mesma linha, reclamamos do Governo galego, o inicio sem mais demora, dos trâmites necessários para que se possam receber quanto antes na Galiza os sinais de Rádio e TV portuguesas.

Mais informação:

Plataforma para a Recepçom na Galiza das Televisões e Rádios Portuguesas:

http://agal-gz.org/portugaliza/tvsptnagaliza
 

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Aponez

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« Responder #356 em: Setembro 28, 2005, 06:28:22 pm »
Miguel Roque indo por partes:

1º.- España NUNCA se comprometeu a devolver Olivenza a Portugal, so a buscar unha solución pacífica ó conflicto e a solución é bastante pacífica, Portugal pide en nos dicimos non :lol:

2º.- O galego é unha lingua e o portugues outra por tanto coas emisions da TVG ja se fai unha emisión en galego.

3º.- Aqui non hai habitantes lusofonos, aqui falamos castelán ou galego.
 

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Doctor Z

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« Responder #357 em: Setembro 28, 2005, 06:42:29 pm »
Citação de: "Aponez"
Miguel Roque indo por partes:

1º.- España NUNCA se comprometeu a devolver Olivenza a Portugal, so a buscar unha solución pacífica ó conflicto e a solución é bastante pacífica, Portugal pide en nos dicimos non :roll: Como pode haver boa vizinhança nessas condições, sabendo que um dos parceiros não respeita o outro ?

2° Não sei se o que tu dizes é verdade, mas por ter poucos elementos ao meu dispor, vou evitar de comentar este ponto.

3° Para de dizer disparates :shock:, não traz nada ao tópico.
Blog Olivença é Portugal
"Se és Alentejano, Deus te abençoe...se não
és, Deus te perdoe" (Frase escrita num azulejo
patente ao público no museu do castelo de
Olivença).

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Aponez

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« Responder #358 em: Setembro 28, 2005, 06:52:09 pm »
Citação de: "Doctor Z"
1° Característico de alguns espanhoís : provocadores. A gente não pode confiar em alguns de vos ... :shock:, não traz nada ao tópico.



1º.- ¿Provocadores? ¿E iso por que? Se non queriades perder Olivenza so tiñades que pechar os portos ós buques británicos cos cales nos estabamos en guerra. ¿Como pode haver boa vizinhança cando estando o teu vizinho en guerra as tuas fortalezas en navios protexen ós navios inimigos do teu vizinho e non ós do teu vizinho (a pesar de que ti en teoría sexas un país neutral) com fixeron os portugueses en 1804-1805.

2º.- ¿Nunca oistes falar da RTVG? Pareceme raro que pudendo eu ver a RTP e a TVI (portuguesas) aqui so cunha antena (a misma que uso para ver a TVG ou a TVE) non podades fazer vos o mesmo.

3º.-Doctor Z, lusofono é o que fala portugues, aquí falase galego que non é portugues, é parecido, pero non é portugues.
 

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Miguel Roque

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« Responder #359 em: Setembro 28, 2005, 07:19:44 pm »
Se você conhecesse história saberia que Portugal era aliado de Espanha e ela nos traiu se unindo a França e nos declarando GUERRA Vocês espanhois foram são  e sempre serão traidores esta-vos no sangue, para lidar com vocês só alguem como D.Afonso Henriques
Citação de: "Aponez"
Citação de: "Doctor Z"
1° Característico de alguns espanhoís : provocadores. A gente não pode confiar em alguns de vos ... :shock:, não traz nada ao tópico.


1º.- ¿Provocadores? ¿E iso por que? Se non queriades perder Olivenza so tiñades que pechar os portos ós buques británicos cos cales nos estabamos en guerra. ¿Como pode haver boa vizinhança cando estando o teu vizinho en guerra as tuas fortalezas en navios protexen ós navios inimigos do teu vizinho e non ós do teu vizinho (a pesar de que ti en teoría sexas un país neutral) com fixeron os portugueses en 1804-1805.

2º.- ¿Nunca oistes falar da RTVG? Pareceme raro que pudendo eu ver a RTP e a TVI (portuguesas) aqui so cunha antena (a misma que uso para ver a TVG ou a TVE) non podades fazer vos o mesmo.

3º.-Doctor Z, lusofono é o que fala portugues, aquí falase galego que non é portugues, é parecido, pero non é portugues.