Olivença

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TOMKAT

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« Responder #420 em: Dezembro 28, 2005, 11:31:36 am »
Citação de: "sierra002"
Tranquilizaos. El ataque de las fuerzas de desembarco españolas en las islas Feroces-Selvaghens no se plantea. Las cagarras pueden dormir tranquilas.
....


sierra002...
"Las cagarras" nem sempre "pueden dormir tranquilas".
É por demais conhecido o uso e abuso do "Ejército del Aire" espanhol sobre o espaço aéreo português nessa zona, para não falar das violações frequentes por embarcações de pesca espanholas nas águas dessa área protegida.

Apenas fiz o reparo porque "atirar" com as Selvagens para a discussão sobre Olivença indicia alguns "remoques" de sobranceria espanhola em relação a Portugal.
IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
ALEA JACTA EST.....
«O meu ideal político é a democracia, para que cada homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado»... Albert Einstein
 

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Miguel Roque

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« Responder #421 em: Janeiro 01, 2006, 07:03:52 pm »
No passado sábado:
PORTUGUÊS DA GALIZA NA RADIOTELEVISÃO PORTUGUESA

Associação de Amizade Galiza-Portugal e Movimento Defesa da Língua informam da emissão de uma reportagem sobre o português da Galiza, no Jornal da Tarde da Radiotelevisão Portuguesa, a partir das 13 horas, Sábado, 31 de Dezembro.

O tema central desta informação é a Petição ao Parlamento Europeu promovida por estas entidades culturais, em defesa da unidade da língua da Galiza e a Lusofonia, assinada por mais de 180 professores, funcionários, empresários, sindicalistas, jornalistas, estudantes...

A informação completa sobre esta Petição ao Parlamento Europeu está publicada na internet em: www.peticao- pe.tk, em que solicitam: «Que as instituições europeias se abstenham de promover a segregação linguística das minorias nacionais, e seja reafirmada a unidade da língua portuguesa, nacional ou oficial na Galiza, Portugal, Brasil, Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau, São Tomé e Príncipe, Moçambique e Timor Lorosae».

A reportagem, num total de 6 minutos, inclui extractos das entrevistas realizadas a Ângelo Cristóvão (AAG-P), Carlos Figueiras (MDL) e os ex-eurodeputados José Posada e Camilo Nogueira, em Santiago de Compostela o passado 28 de Novembro.

 A emissão dos informativos da RTP é realizada simultaneamente na RTPI, atingindo assim cobertura em todos os países de língua portuguesa, da Galiza a Timor Lorosae.

Na internet: www.rtp.pt.
Associação de Amizade Galiza-Portugal www.lusografia.org/amizadegp
Movimento Defesa da Língua www.mdl-galiza.org
« Última modificação: Janeiro 01, 2006, 07:10:59 pm por Miguel Roque »
 

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Miguel Roque

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« Responder #422 em: Janeiro 01, 2006, 07:06:54 pm »
Amigo Pedro de que servem essas palavras do governo socialista, se na prática mapas como o da Segurança Social que continham o território português COMPLETO... foram alterados... POR INICIATIVA OU IMPOSIÇÃO DE QUEM?, NÃO SEI...  
VIVA PORTUGAL

Citação de: "pedro"
Aqui vao as ultimas noticias sobre olivenca:
 Estado Português reafirma a sua soberania sobre Olivença

Em carta recebida esta semana pelo Grupo dos Amigos de Olivença, veio o Ministério dos Negócios Estrangeiros, uma vez mais, reafirmar que o Estado português mantém a sua posição relativamente ao território Oliventino.
Nessa carta o MNE assegura  que «não existe qualquer alteração na doutrina seguida pelo Governo português relativamente ao território de Olivença, conforme reafirmada pela Constituição da República Portuguesa de 1976»
 

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Miguel Roque

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« Responder #423 em: Janeiro 01, 2006, 07:18:59 pm »
PORTUGAL... pode ser mais pobre que Espanha... mas, tem mais LIBERDADE, mais DEMOCRACIA, mais idade (quase 900 anos), e tantos outros MAIS  que aqui não mencionei... DINHEIRO NÃO É TUDO...
VIVA PORTUGAL... OLIVENÇA É PORTUGUESA.

Citação de: "sierra002"
El asunto de Olivenza tiene similitudes con el de Gibraltar. Allí vive gente que tiene un estilo de vida y lo que es peor, sabe que no va a ganar con el cambio.

A España le interesa recuperar Gibraltar porque es un enclave estratégico y es un cancer cuya riqueza proviene del contrabando y del blanqueo de dinero. Eso en poder de España se acabaría y con el trabajo honrado los gibraltareños ganarían menos dinero. Por lo cual, no quieren dejar de ser británicos.

Olivenza no vive de expoliar a Portugal. La economía portuguesa no ganaría nada al adquirir ese pueblecito. Ahora bién los oliventinos pasarian de pertener a un país con una economía creciente a otro más pobre y con una economía en crisis. La decisión es clara.

Olivenza no va a volver nunca a Portugal. Sus habitantes no lo consentirian.
 

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Cody

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« Responder #424 em: Janeiro 02, 2006, 10:59:45 am »
Citar
tem mais LIBERDADE, mais DEMOCRACIA, mais idade


 :lol:
 

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pedro

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« Responder #425 em: Janeiro 02, 2006, 01:10:03 pm »
Tem razao Miguel Roque.
 

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Cody

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« Responder #426 em: Janeiro 03, 2006, 08:41:41 pm »
No digo que en España haya mas democracia que en Portugal,pero menos tampaco.No se de donde sacais eso.
 

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PereiraMarques

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« Responder #427 em: Janeiro 03, 2006, 09:36:19 pm »
Pelo menos podemos escolher o Chefe de Estado (Presidente da República)...

Cumprimentos
B. Pereira Marques
 

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Cody

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« Responder #428 em: Janeiro 03, 2006, 10:05:03 pm »
Quieres decir que España por tener una monarquía parlamentaria es menos democrática que Portugal?

Bueno,el Rey,aun siendo jefe de estado,solo representa un papel simbólico.La soberania reside exclusívamente en la Cortes Generales.

 La monarquía no compite en este ámbito, sino que es una forma de Estado, que tiene como opuesta a la república, y que es compatible con el gobierno de todos. Precisamente el modelo de monarquía compatible plenamente con la democracia es la monarquía parlamentaria.

Es una forma de Estado donde el jefe del Estado, el Rey, carece de prerrogativa. No es ni poder legislativo, ni ejecutivo, ni judicial; es el órgano supremo que integra y personifica la unidad y permanencia del Estado, y que expresa con su intervención formal la voluntad del Estado, preparada y establecida, según las competencias respectivas en los tres poderes, Parlamento, Gobierno, Juzgados y Tribunales. España, con la Constitución de 1978, es una monarquía parlamentaria, y la representación de la soberanía reside exclusivamente en las Cortes Generales. Legitiman al Gobierno con la investidura parlamentaria del presidente, y con la ley completan la legitimidad de ejercicio de los tribunales, que tiene su origen en la propia Constitución.

La monarquía parlamentaria supone que toda la soberanía reside en el Parlamento y que el Rey carece de soberanía. Si las modernas ideologías políticas de las sociedades abiertas suponen democracia y Constitución, la monarquía parlamentaria puede ser identificada con ese grupo. La república parlamentaria supone soberanía compartida entre el Parlamento y el presidente de la República, sobre todo si éste es elegido por sufragio universal. Los conflictos, derivados de esa corresponsabilidad soberana, que ya no caben en la monarquía, son posibles en la república.

En España, la decisión material que permitió llegar al acuerdo sobre la forma de Estado surgió a partir de la disposición de Don Juan Carlos de abandonar la importante prerrogativa que tenía desde su proclamación como Rey en 1975, y de la disposición de los partidos de izquierda (socialistas y comunistas) a abandonar su tradición republicana a cambio de la lealtad del Rey a la democracia. La monarquía parlamentaria es la expresión formal de esa constitución material.

La institución monárquica hoy día sólo puede ser útil a la sociedad en la que está implantada en la medida en que es aceptada por todos o por la inmensa mayoría de los ciudadanos. Por lo tanto, la Monarquía de hoy, en nuestros días, sólo puede ser democrática y parlamentaria»
 

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papatango

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« Responder #429 em: Janeiro 05, 2006, 12:30:16 am »
Cody:

Só para lhe dar um exemplo, o facto de Vitor Emanuele III ter sido passivo relativamente a Mussolini, levou a Italia a exilar a familia real italiana.

Em Espanha, um ditador sanguinário, nomeou Juan Carlos I para rei e ninguém disse nada.

Independentemente da "bondade" do personagem (Juan Carlos), você acha que em alguma democracia "não vigiada" como a espanhola, Juan Carlos ainda seria rei?

A Espanha, é em grande medida uma democracía vigiada. Eu não estou a dizer se isso é bom ou mau, estou apenas a afirmar que é. Ainda hoje, existe um relacionamento da igreja catóilica com o sistema de ensino, que para nós portugueses parece coisa do século XIX. Portugal, é de facto em muitos aspectos menos conservador que a Espanha, e a posição da igreja é uma das marcas.

Enquanto que em Espanha, há uma convulsão social em 1936/1939 em que a igreja católica sai vencedora, em Portugal a igreja foi perseguida e controlada.

Uma sociedade acaba sendo inevitavelmente condicionada por coisas como esta. Isto claro, independentemente de nós termos outras razões para nos queixarmos.

Nós, os portugueses somos muito mais criticos quer de nós próprios como dos nossos governantes. E isso não é necessáriamente uma coisa boa. No entanto, permite afirmar que de facto o nível de liberdade geral em Portugal é superior ao de Espanha.

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
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pedro

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« Responder #430 em: Janeiro 05, 2006, 12:34:19 am »
A GRANDA PAPATANGO ASSIM E QUE E. :Palmas:  :Palmas:
 

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Cody

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« Responder #431 em: Janeiro 05, 2006, 02:09:14 am »
Citar
No entanto, permite afirmar que de facto o nível de liberdade geral em Portugal é superior ao de Espanha.


Explicame porque en Portugal existe mas libertad.
 

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garrulo

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« Responder #432 em: Janeiro 05, 2006, 10:02:05 am »
Por que lo dice papatango.
España tiene el 107% de la renta de la UE, Portugal el 75%, entramos al mismo tiempo. No seremos tan tontos.
 

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Dinivan

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« Responder #433 em: Janeiro 05, 2006, 10:33:39 am »
Citar
Em Espanha, um ditador sanguinário, nomeou Juan Carlos I para rei e ninguém disse nada.

¿Y por qué ibamos a decir nada? yo creo que no hay que valorar al rey por quién lo nombró, o lo crió o quien fueron sus padres o... a mí me gusta valorar a las personas por sus propios méritos, y por tanto sin duda el rey se ha ganado mi respeto.

Citar
Nós, os portugueses somos muito mais criticos quer de nós próprios como dos nossos governantes. E isso não é necessáriamente uma coisa boa. No entanto, permite afirmar que de facto o nível de liberdade geral em Portugal é superior ao de Espanha.


Cabe la posibilidad que seais más críticos con ellos porque son peores, no porque tengais más libertad para hacerlo ¿no? :roll:
 

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papatango

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« Responder #434 em: Janeiro 05, 2006, 11:21:44 am »
Tão telegráficamente quanto é possível)

Dinivan:

A maioria dos politicos espanhois, se fossem governantes portugueses não tinham chegado ao fim dos seus mandatos.

Embora tenhamos muito politico incompetente, eles não são assim tãoi mais incompetentes que os espanhois. O portugueses é que são muito mais exigentes. Provavelmente somos demasiado exigentes e isso acaba levando os politicos a optar por soluções de curto prazo e não de longo prazo, e o resultado está à vista.

Se você criticar os portugueses por serem demasiado exigentes, eu até admito.


= = =

Juan Carlos I era já "Principe de Espana" e foi durante vários anos, enquanto Franco continuava a matar, a assassinar, e a torturar.

Não me venham com histórias sobre o "grande democrata" que é.

Juan Carlos é objectivamente o sucessor de Franco, e foi educado para governar com mão de ferro, devendo recorrer aos mesmos métodos de Franco, para manter a espanha "Una Grande Y Libre".

É para garantir o legado de Franco, que Juan Carlos é empossado rei.

Você vem aqui dizer que ele melhorou.

É a mesma coisa que dizer que se na Alemanha nazi, Hitler tivesse morrido, provavelmente Heman Goering (como seu sucessor) sería um grande lider e um grande democrata, se as circustâncias o tivessem obrigado a cumprir as regras da democracia.

Não há nada que limpe as mãos do rei da espanha. Elas podem não estar sujas directamente, mas estão-no indirectamente.

= = =

Relativamente às explicações sobre o nível de liberdade,independentemente do facto de Espanha continuar a suportar um herdeiro nomeado de um ditador cruel e assassino, há a questão da igreja.

Por acaso há uns tempos atrás vi alguns artigos sobre essa questão, e é um tema que tem sido "pensado".

É verdade que Portugal, sendo um país mais liberal tem características que parecem um pouco estranhas. Ou seja: Sería normal que a Espanha aceitasse com mais dificuldade os casamentos homossexuais e o aborto que Portugal.

No entanto isso não acontece.

Há, evidentemente uma contradição. Eu pessoalmente, acredito que porque a igreja continua com um poder muito forte, há movimentos contrários que acabam tentando equilibrar os pratos da balança com afirmações como as referidas acima.
A chegada dos socialistas ao poder, tem normalmente este resultado. Quando chegou o PSOE, o republicanismo anti-clerical apoiou a liberalização do aborto, e quando chega Zapatero, esse mesmo republicanismo anti-clerical, apoia a legalização dos casamentos homosexuais.

Esses movimentos têm que ser entendidos, analisando com cuidado a sociedade espanhola, e os seus equilibrios e desequilibrios.

No fim, estudando o quadro todo, eu concluo que efectivamente a sociedade espanhola, é mais "vigiada" que a sociedade portuguesa.

Bastaria olhar para o tratamento jornalistico dos casos Prestige, ou do golpe de estado de 11/14 de Março de 2004 para verificar que isso é verdade.

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