Olivença

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Cody

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« Responder #435 em: Janeiro 05, 2006, 12:47:18 pm »
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Juan Carlos I era já "Principe de Espana" e foi durante vários anos, enquanto Franco continuava a matar, a assassinar, e a torturar.

Não me venham com histórias sobre o "grande democrata" que é.

Juan Carlos é objectivamente o sucessor de Franco, e foi educado para governar com mão de ferro, devendo recorrer aos mesmos métodos de Franco, para manter a espanha "Una Grande Y Libre".


Y que tiene que ver todo esto?no nos dices nada nuevo,ya sabemos todo que Franco fue un dictador.
Nombro a Juan Carlos como Rey,sí.Y este trajo a España la democracia.Hablame de lo que es España ahora,y no hace 30 años.
Porque eso de que en Portugal hay mas democracia y libertad,no tiene ni pies ni cabeza,di algún argumento solido y coherente que lo demuestre.

Porque aquí todos votamos en sufragio universal para elegir a nuestros gobernantes.

Tu único argumento es que el Rey lo puso Franco?pués el Rey sigue donde está,porque así lo quisimos la mayoria de los españoles en la constitución del 78,así que no me vengas con eso.
 

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« Responder #436 em: Janeiro 06, 2006, 02:43:50 am »
Olá meus senhores!
Em primeiro lugar, como sou novo no fórum, envio os meus cumprimentos nesta minha primeira intervenção. Peço desculpa pelos erros gramaticais que faço e que puder cometer, mas reparem que o português é uma língua que aprendi fora de Portugal sendo eu adulto.
Hoje apenas queria dizer que nunca na minha vida vi um tópico com 435 respostas, 12224 leituras e quase dois anos de duração!!! Nunca cuidei que a questão Olivença pudesse ser tão interessante, ora para portugueses, ora para espanhóis, tema que, reconheço, merece consideração.
Espero noutra ocasião responder alguns pormenores porque nesta altura a minha cabeça não dá para mais depois de ler várias das muitas respostas expostas.
Desejo para todos os membros deste Fórum um Feliz Ano 2006!
 

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Benny

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« Responder #437 em: Janeiro 06, 2006, 09:28:58 am »
Bem vindo, Tenente Columbo.

Benny

PS: Ainda conduz o seu Peugeot? :lol:
 

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PereiraMarques

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« Responder #438 em: Janeiro 06, 2006, 12:19:58 pm »
Para mim países que querem ter como Chefe de Estado um "boneco/a", que não serve para nada, só para andar a passear e a tirar fotografias com os filhos e os netos e depois os filhos e os netos só fazem porcaria e aparecem nas revistas de escandalos, é uma tristeza...

Ainda por cima não se pode escolher o "boneco/a", é hereditário...Lá por que algum (suposto) avó, bisavó, trisavó,etc. foi uma grande personalidade ou um grande guerreiro, ou um grande estadista, será que essas pessoas (os actuais monarcas) têm qualidades pessoais/intelectuais para serem Chefes de Estado...

Mas cada um sabe de si, ainda bem que Portugal já vai fazer 100 anos que se deixou dessas palhaçadas...

(Luso,espero que não te dê uma "travadinha" :wink: )

Cumprimentos
B. Pereira Marques
 

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manuel liste

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« Responder #439 em: Janeiro 06, 2006, 07:44:08 pm »
Somos unos pobres diablos sin la suerte de poder contar con una clase política tan eficiente y honrada como la portuguesa, ya.  :toto:

Menos brincadeiras, por favor.
 

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« Responder #440 em: Janeiro 06, 2006, 08:19:04 pm »
Pereira Marques: Então quer dizer que o Reino Unido, Suécia, Mónaco, Bélgica, Holanda, Espanha, Dinamarca, Luxemburgo, Noruega e Liechtenstein, todos eles países europeus, obviamente, subdesenvolvidos têm por Chefe de Estado um boneco?
Sei que a monarquia é uma instituição anacrónica. O senhor tem razão. Mas também existem, infelizmente, muitos países, tais como algumas repúblicas da Ásia central, da América Latina, principalmente a Venezuela e Cuba, repúblicas islâmicas,..., Coreia do Norte, etc., que sem dúvida mudavam de seguida de boneco.

http://monarquia-portugal.forumactif.com
 

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PereiraMarques

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« Responder #441 em: Janeiro 06, 2006, 09:44:46 pm »
"Bonecos" há em tudo o lado e independentemente dos regimes, mas ao menos numa república, que seja democrática, pode-se escolher o "boneco"...

Cumprimentos
B. Pereira Marques
 

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Miguel Roque

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« Responder #442 em: Janeiro 07, 2006, 09:11:40 pm »
DE MONARQUIAS PORTUGAL JÁ TEVE QUANTO BASTASSE... VIVA A REPUBLICA, REI, SÓ UM, E O MATARAM, JESUS CRISTO.
Citação de: "Tenente Columbo"
Pereira Marques: Então quer dizer que o Reino Unido, Suécia, Mónaco, Bélgica, Holanda, Espanha, Dinamarca, Luxemburgo, Noruega e Liechtenstein, todos eles países europeus, obviamente, subdesenvolvidos têm por Chefe de Estado um boneco?
Sei que a monarquia é uma instituição anacrónica. O senhor tem razão. Mas também existem, infelizmente, muitos países, tais como algumas repúblicas da Ásia central, da América Latina, principalmente a Venezuela e Cuba, repúblicas islâmicas,..., Coreia do Norte, etc., que sem dúvida mudavam de seguida de boneco.

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Miguel Roque

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« Responder #443 em: Janeiro 07, 2006, 09:15:15 pm »
SERÁ QUE O SENHOR NÃO CONHECE SEU PRÓPRIO PAÍS? GALIZA, PAÍS BASCO, ETC ETC,  ISTO NÃO LHE DIZ NADA?
Citação de: "Cody"
No digo que en España haya mas democracia que en Portugal,pero menos tampaco.No se de donde sacais eso.
 

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Miguel Roque

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«Erros dramáticos de percepcão sobre Olivença»
« Responder #444 em: Janeiro 07, 2006, 09:19:28 pm »
«Erros dramáticos de percepcão sobre Olivença»
6-Jan-2006 - 14:01
«Como cidadão português, queria manifestar aos Senhores Jornalistas e demais pessoas que trabalham na área da comunicação social o desejo de que neste ano de 2006 que acaba de se iniciar possam dedicar algum tempo e espaço à Questão de Olivença, terra Portuguesa ilegalmente ocupada por Espanha desde 1801.»


«Isto por forma a acordar este País de uma anestesia que alguns portugueses com responsabilidades ao mais alto nível continuam a alimentar, simplesmente não fazendo nada ou, pior ainda, como sucedeu recentemente, passando mensagens a Espanha de que está tudo bem nas relações com Portugal e referindo-se com agastamento às acções de alguns cidadãos que corajosamente ainda se vão manifestando pela causa da retrocessão daquela parcela de Portugal.

Revejam-se a propósito as declarações proferidas por um cidadão, que é nem mais nem menos do que a mais alta figura do Estado Português, ao participar num debate com um conhecido político espanhol, ocorrido no dia 25/11/2005 na RTP 1. Cito com fidelidade a seguinte passagem dessas deprimentes declarações: "...(devemos) ter uma boa relação com o Governo Central Madrileno, não apostar em dificuldades territoriais que me parece ser um erro dramático de percepção - há uma ou outra pessoa que gosta disso - e felizmente que em geral em Portugal nós queremos que as coisas funcionem bem a todos os níveis".

Com amigos destes por cá, e se todos nos acomodarmos, bem pode a Espanha estar descansada em relação à Questão de Olivença, tendo fundadas razões para a julgar morta e enterrada, o que lhe permitirá negociar mais tranquilamente com a Grã Bretanha o problema de Gibraltar, sem receio de que Portugal possa finalmente reagir e seguir-lhe o exemplo, exigindo-lhe a devolução do que é nosso.

Note-se que em 18/11/2005, uma semana antes daquele debate, tinha decorrido em Évora uma jornada de luta pela causa de Olivença dirigida pelo Grupo dos Amigos de Olivença - a quem Portugal muito deve - enquanto se desenrolava na mesma cidade mais uma Cimeira Luso-Espanhola, daquelas em que nunca há espaço na agenda nem tempo extra para tratar da Questão de Olivença. E assim se vão somando os anos de ocupação ilegal (e são já 204 anos), anestesiando-se os Portugueses que já não tenham a memória tão viva e consumando o etnocídio cultural em Olivença e seu termo.

Um "erro dramático de percepção" será, não o de ainda haver em Portugal revolta e indignação por parte de Portugueses que remam contra a maré do nada fazer por Olivença, mas antes o de se conferirem as mais altas condecorações portuguesas ao Presidente da Junta da Extremadura Espanhola ou o rei de Espanha, ao mesmo tempo que se apoucam os que com muita dignidade e coragem ainda ousam sobressair da modorra nacional. O que seria justo e digno era que essas personalidades, que representam o nosso País aos mais diversos níveis, acarinhassem todos os Portugueses que ainda não vergaram perante o peso da indiferença. Esses, sim, mereciam ser condecorados, em vez de menosprezados e silenciados.

Outro "erro dramático de percepção" parece-me ser o facto de as lamentáveis declarações que atrás referi terem passado despercebidas ou sido indiferentes ao País, uma vez que não se ouviram manifestações de indignação. O que, sem prejuízo de ter havido cidadãos que se sentiram traídos e revoltados, denota de alguma forma uma anestesia bastante generalizada. Para ser justo, devo porém referir que vi o assunto tratado, e bem, num semanário publicado em 06/12/2005, pelo Dr. Mário Rodrigues, a quem felicito.

Um último "erro dramático de percepção" que desejava realçar é, na minha modesta opinião, o que (não) se passa no ensino escolar oficial obrigatório em relação a Olivença. Por isso me permito apelar também aos Senhores Professores que ensinam História, bem como aos que elaboram os programas e os manuais, no sentido de que o ano de 2006 possa ser um ano de viragem de inversão do défice que nesta área também temos.

Aos Governantes de Portugal, aos Deputados da Nação e demais responsáveis do Estado, nada peço. Eles sabem, todos sabemos, que têm o especial dever de zelar activamente pelos legítimos interesses de Portugal. Confio em que, pelo que fizerem, ou não, no futuro e pelo que não fizeram até agora, sejam julgados com rigor pelo Povo Português, porque pela História seguramente que o serão.

"La siesta" é uma "instituição" nacional espanhola, mas é em Portugal que se tem andado a dormir demasiado em relação a Olivença. Que o ano de 2006 faça a diferença. Haja quem queira.
Custódio Henriques»
extraído de: Notícias Lusófonas, as notícias do mundo lusófono
( http://www.noticiaslusofonas.com/view.p ... 36&catogor )
 

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Miguel Roque

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« Responder #445 em: Janeiro 07, 2006, 09:25:03 pm »
Um grupo de portugueses mantém vivo o lema "Olivença é nossa", apesar da indiferença de quem lá vive.
Ramón Rocha: O alcaide não tem dúvidas sobre a soberania espanhola.
"Acusam-nos de sermos lunáticos, tontos, mas esquecem que o fundador do Grupo de Amigos de Olivença (GAO) era oliventino", desabafa Paulo Fernandes, futuro licenciado em gestão, de 29 anos, um dos 700 sócios do Grupo. António Marques, da direcção do GAO, mostra-se siderado com o número de portugueses que desconhecem a questão de Olivença. "Mas todos conhecem o problema de Gibraltar, que opõe espanhóis e ingleses há 300 anos", lamenta.

"Tudo isto é anedótico", contesta, por seu lado, um oliventino de gema, Gregório Torres Gallego, que, na espiral de publicações sobre o tema surgidos de um lado e do outro da fronteira, se viu forçado a estudá-lo e a editar mais uma "Historia de Olivenza".
Quem entra em Olivença através de Elvas, pela ponte nova da Ajuda - inaugurada em 2000 e construída apenas com dinheiros portugueses - não percebe que continua, segundo a posição oficial portuguesa, em terras lusas. Mesmo antes de se confrontar com a placa azul onde se lê "Espanha", logo no fim da ponte que atravessa o Guadiana, o visitante recebe as boas-vindas das operadoras espanholas de telemóveis. Chega ao centro da cidade e respira-se Espanha, apesar da proximidade da fronteira. O pessoal dos cafés e os empregados dos restaurantes, onde se servem as típicas tapas do país vizinho, as crianças que brincam nas ruas, as mulheres que trocam dois dedos de conversa a caminho de casa, os homens que se juntam na praça principal para passar o tempo - todos falam castelhano. Os toldos das lojas e o anúncio das "fiestas" apresentam-se na língua de Cervantes. E até as ruas têm nomes castelhanos. "Isto foi tudo "castelhanizado". O apelido Vieira passou a Viera, o Gonçalves a Gonzales, e por aí fora", frisa Carlos Luna, do GAO. "A mudança de toponímia foi um dos instrumentos para apagar o passado", acusa.
"Temos duas mães"
Mas uma visita pelo "casco viejo" (a zona antiga) revela uma vontade de manter viva a História. Em declarações ao EXPRESSO, o alcaide de Olivenza diz que foram gastos milhões na recuperação dos monumentos herdados dos portugueses. "Temos duas mães, duas culturas. Por isso, tanto as crianças como os universitários aprendem o português. Não renegamos o passado", diz, peremptório Ramón Rocha Maqueda, à frente dos destinos de Olivenza desde 1979. "Temos quase cem portugueses a viver e trabalhar no concelho". O alcaide anuncia o número com vaidade, depois de um telefonema para a secretária, a quem pergunta: "Além do teu marido, quantos portugueses temos aqui?"
O autarca não tem dúvidas sobre a soberania espanhola de Olivença. E, para as reforçar, anuncia: "Até ao final do ano, terminaremos as obras de recuperação na metade (espanhola) da ponte velha. Os portugueses, se quiserem, que deixem a sua parte com está, em ruínas".
"A restauração da ponte significa que foi recuperado entre os dois lados do Guadiana algo que estava rasgado", defende Gregório Torres Gallego, para quem a questão de Olivença não tem sentido - entre outros motivos, porque Portugal, desde meados do séc. XIX, nunca fez nada para reivindicar a devolução da cidade. Esta tese, que pode ser sintetizada no ditado "quem cala, consente", é também defendida na obra "La cuestión de Olivenza a la luz del derecho internacional publico", editada o ano passado, por Carlos Fernández Liesa, um catedrático de Direito Internacional. "Eles não podem restaurar a ponte porque é património nacional", frisa Carlos Luna, um descendente de bascos e de oliventinos, que sente todas as iniciativas espanholas como tentativas para apagar a presença portuguesa em Olivença. Dá-se, por isso, ao trabalho de produzir constantemente instrumentos de divulgação da cultura e história portuguesas. Isto porque, alega, as crianças da margem esquerda do Guadiana aprendem que Olivença ficou sob tutela espanhola devido ao dote de uma princesa ou em troca de Campo Maior. O próprio alcaide afirma que, depois da invasão do Alentejo, Espanha devolveu "o que não interessava" e ficou com Olivença.
Cerca de 400 oliventinos, numa população de 11 mil habitantes, já ouviram os originais de Zeca Afonso, Vitorino, António Barroso e Delfins. Tudo graças a Carlos Luna, que, pela calada da noite e quase como que numa actividade clandestina, oferece aos jovens de Olivença cassetes em português, com música ou com a história de Olivença. "As pessoas têm medo de ser vistas connosco", diz. As cassetes reproduzem também a voz de Luna, lendo textos de iniciação ao espanhol traduzidos para português.
"Muy pesados"
Mas será que o interesse pelas raízes históricas pode ir além da mera curiosidade? Afinal, os oliventinos têm, bem perto de casa, hospitais, escolas, uma universidade, comércio. Ganham salários mínimos superiores ao português e pagam a gasolina mais barata do que em Portugal.
"Achamos possível o regresso de Olivença a Portugal. Propomos uma administração conjunta de 30 a 40 anos, seguida de um referendo, e em que fique estabelecido que a população não perde regalias", defendem os Amigos de Olivença. Até lá, é provável que repitam manobras como a do Verão passado, no início da "Vuelta" em bicicleta em Olivença. Mal souberam da iniciativa, os "amigos" portugueses (ou "inimigos", como gosta de os classificar o alcaide) de Olivença, rumaram em direcção ao ponto de partida e distribuíram bandeiras portuguesas e panfletos, com frases do género: "Por que não começar a Vuelta no País Basco ou na Catalunha?" A Guardiã Civil foi chamada a intervir e a manter sob a sua alçada os "subversivos". "Son muy pesados", descreve um oliventino, quando lhe vêm à memória as "estocadas" dos Amigos de Olivença. "Chatos", em português.
O QUE DIZ A HISTÓRIA
Apesar das pretensões portuguesas sobre Olivença, a verdade é que o reino de Espanha assentou arraiais nesta vila raiana em 1801 e nunca mais saiu. Olivença tornou-se portuguesa de facto e 'de jure' em 1297, através do Tratado de Alcanizes celebrado entre D. Dinis, de Portugal, e Fernando IV, de Castela. Sob os reinados portugueses, tornou-se uma praça contra o inimigo espanhol, com a fortificação templária e a torre de 40 metros sobre o castelo. Em 1509, começa a construção da ponte sobre o Guadiana (hoje em ruínas) e mais tarde são erigidas a igreja da Madalena e a Misericórdia.
Em 1801, durante a invasão do Alentejo pelas tropas espanholas apoiadas pelos franceses, Olivença e outras vilas rendem-se. Nesse ano, Portugal vê-se obrigado a assinar um acordo com Napoleão Bonaparte e Carlos IV, de Espanha, a que se dá o nome de Tratado de Badajoz, e no qual Portugal perde para os espanhóis "a praça de Olivença, o seu território e os povos desde o Guadiana", que passa a constituir a fronteira entre os dois países. O artigo IV tem, no entanto, uma ressalva que sustenta as pretensões lusas: o acordo tornar-se-ia nulo se um dos seus pontos fosse violado. E foi. Em 1807, franceses e espanhóis invadem Portugal, obrigando a Família Real a refugiar-se no Brasil. Em 1808, no Brasil, o Príncipe Regente D. João publica um manifesto considerando sem efeito o Tratado de Badajoz. Na perspectiva portuguesa, fica claro que o famoso artigo 105º obriga os espanhóis a devolverem Olivença. Os espanhóis fazem uma leitura diferente e do dito artigo dizem que é uma declaração de intenções.
(Mónica Contreiras)
EXPRESSO, 25-03-2005
 

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Jorge Pereira

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« Responder #446 em: Janeiro 07, 2006, 09:30:45 pm »
Citação de: "Miguel Roque"
Revejam-se a propósito as declarações proferidas por um cidadão, que é nem mais nem menos do que a mais alta figura do Estado Português, ao participar num debate com um conhecido político espanhol, ocorrido no dia 25/11/2005 na RTP 1. Cito com fidelidade a seguinte passagem dessas deprimentes declarações: "...(devemos) ter uma boa relação com o Governo Central Madrileno, não apostar em dificuldades territoriais que me parece ser um erro dramático de percepção - há uma ou outra pessoa que gosta disso - e felizmente que em geral em Portugal nós queremos que as coisas funcionem bem a todos os níveis".


Lembro-me muito bem dessa triste frase, nesse triste programa. Comentário irresponsável daquele que deveria ser o maior defensor da Constituição Portuguesa.

Por esta e por (muitas) outras é que não deixará saudades.
« Última modificação: Janeiro 07, 2006, 10:04:31 pm por Jorge Pereira »
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






Cumprimentos
 

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« Responder #447 em: Janeiro 07, 2006, 09:38:33 pm »
Citação de: "Miguel Roque"
DE MONARQUIAS PORTUGAL JÁ TEVE QUANTO BASTASSE... VIVA A REPUBLICA, REI, SÓ UM, E O MATARAM, JESUS CRISTO.

Sim, eu como cristão, concordo consigo, mas acho que o senhor está a misturar conceitos que nada têm a ver. Cumprimentos!
 

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Luso

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« Responder #448 em: Janeiro 07, 2006, 10:01:44 pm »
Ó Miguel Roque, quem é quem o nomeou para falar por Portugal?
Que já chegam de monarquias?
Quem é o senhor?
As eleições são a 22 deste mês e que se saiba o seu nome não consta da lista de candidatos.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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sierra002

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« Responder #449 em: Janeiro 08, 2006, 08:22:09 am »
En los artículos expuestos no se aprecia que en Olivenza haya sentimiento "portuguesista". Más bien que hay un grupusculo de portugueses que cruzan la frontera para repartir cassetes  entre emigrantes portugueses y no se si algún despistado al que seguro que en Olivenza consideran como los tontos del pueblo.

El ·Grupo de Amigos de Olivença (GAO)· no es más que un grupo de lo que en España llamamos "frikis".

¿Repartir cassetes? Ya podrian modernizarse y repartir MP3 aunque fueran sólo de 128 megas.