Pois é meus senhores, mas os homens quiseram fazer tudo num caça e o resultado é o que se vê. da última vez que um caça serviu tanto a Força Aérea como a Marinha dos EUA foi o F-4 e segundo parece-me as tripulações queixavam-se de várias coisas do mesmo. Agora piorou ainda mais porque quiseram desenvolver uma versão V/STOL.
Espero que a FAP não adquira este caça no futuro e procure outras paragens (Rafale, EFA, etc).
O F-4 estava à poucos anos em serviços quando fez a sua estreia em combate e logo no Vietname. Cedo se percebeu que a aeronave não tinha sido feita para aquele tipo de conflito e mesmo as missões convencionais como por exemplo uma MigCap revelaram-se problemáticas pois desde o sensor infravermelho aos misseis, passando pela falta de um canhão (ou mesmo quando de emergência foi adaptado um canhão externo), tudo falhava e portanto era razão de queixa (inclusive a falta de treino dos pilotos para dogfight, tanto que em 1968 criou-se os Agressors).


Para "ajudar a festa" o Phantom II mesmo com suas múltiplas falhas era de longe o melhor aparelho no Vietnam, pelo que foi chamado a praticante tudo, desde defesa aérea, ataque ao solo, até missões estapafúrdias de lançamento de sensores sísmicos "spykeboy" (operando desde bases terrestres e porta-aviões) . Felizmente, o potencial de desenvolvimento era bom e não apenas foi possível colmatar as falhas com novo equipamento como desde a versão de reconhecimento à supressão de defesas foi desenvolvida. A carreira foi longa e de sucesso.


O F-35 aceita-se como avião de ataque para a US Navy, agora para a função de caça só é explicado pelo desespero face aos modelos stealth da USAF (B-2, F-22, nem contando com o já retirado f-117) e à falta de fundos para algo melhor face a "brinquedos caros" como o CVN-78 ou DDG-1000. Um f-18 em missão Cap conta com segurança de voo, combustível e armamento que o F-35 para ter só colocando em causa a sua furtividade (a segurança com um motor é impossível de aumentar). Um redesenho semelhante ao Hornet/Super Hornet será sempre possível mas o projecto quer em tamanho e peso parece limitado e acrescentar mais espaço para sensores, armamento ou combustível não será fácil ainda mais quando o preço de desenvolvimento até agora já é um verdadeiro pesadelo (a questão do motor não vejo como resolver e mesmo a furtividade com um escape daquele tipo suscita-me duvidas face aos sensores infravermelho dos caças chineses e russos).


Já o F-35B resulta de uma necessidade e um equivoco...

) numa guerra convencional (do Golfo às guerras israelo-Arabes o avião convencional combateu bem), quando parte dos conflitos são de baixa intensidade não faz sentido em forças aéreas com orçamentos limitados. Para a Fap à falta de dinheiro para os aviões já citados, prefiro mesmo um Viper ou Super Viper.


Saudações