Antes de mais muito obrigado pela atenção papatango. Já agora, e sem querer abusar da sua boa vontade, quantos misseis podem ser controlados pelos sistemas actuais simultaneamente? Sei que o alcance máximo do mesmos é por volta dos 15km uma vez se tratarem ainda de Sea-Sparrow!
Cumprimentos
Dos meus arquivos um texto do mestre Sintra (retirado do tópico
MLU às VdG e/ou BD - Hipóteses):
"Tens razão quando dizes que os misseis não recebem um "update" no caso das "nossas" VDG/KD, o que se passa é que o alvo tem de estar sempre iluminado por um dos dois STIR 180 (tu já conheces o "bicho", mas para quem não conhecer fica aqui o link da THALES:
http://www.thales-naval.com/naval/activ ... 80-240.htm) a partir do exacto momento em que é disparado.
Ou seja, não é possivel aos sistemas de armas das VDG/KD colocar no ar mais do que dois Sea Sparrow/ESSM ao mesmo tempo. Mas se formos a ver bem, um ESSM precisa sempre de iluminação nos (cerca de) dois segundos finais do seu vôo (a grande desvantagem de ser um missil SARH), se computarmos que aquele menino voa a mach 4, que o alvo voará na direcção contrária (em direcção ao navio) a, pelo menos, 900 km´s/hora e juntarmos que o alcance real(ista) do ESSM será qualquer coisa como 20 km´s, o que temos é que mesmo que os sensores dos nossos navios fossem capazes de fazer o "mid flight update" (AEGIS style), isso praticamente não iria alterar quase nada na quantidade de misseis que seria possivel colocar no ar, o tempo de vôo do ESSM é demasiado curto. Caso estivessemos a falar de SM2, a história mudava completamente, como estão muito mais tempo no ar, os sensores do navio podiam jogar com os "updates" e ir consecutivamente iluminando os alvos prioritários de forma a que sejam colocados uma grande quantidade de misseis no ar, é isto que faz a série SPY-1 Norte Americana. A outra possibilidade é arranjar um Radar que por si só, faça o "update" e a iluminação terminal, o melhor exemplo é o APAR, que consegue fazer a iluminação "final" (os dois ultimos segundos) e ainda consegue jogar com o "mid-flight update" de forma a conseguir colocar no ar uma quantidade (classificada) absurdamente grande de misseis nos céus.
Quando eu digo que o missil devia ser integrado "ontem", admito que nem todas as possibilidades do mesmo podem ser exploradas pelos sensores dos nossos navios, mas pela primeirissima vez, a armada ganhva uma verdadeira capacidade anti missil (hard kill, entenda-se), que não existe actualmente. Eu olho para a utilização do ESSM na MP, como o equivalente à utilização do Sea Wolf pela RN e não como uma real capacidade de AAW de área..."