ANUNCIO REQUIEM DO CENTENARIO DO REGICIDIO

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Luso

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« Responder #135 em: Fevereiro 09, 2008, 11:29:30 am »
Lê tudo e verás que encontras as explicações que procuras. O poidimani é um sabidola que comprou um título. Mais nada.
Não há que enganar. Mas, mesmo assim, D. Duarte tem obra para mostrar.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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P44

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« Responder #136 em: Fevereiro 09, 2008, 12:12:28 pm »
esse poidimani é o rosário?
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

(sem assunto)
« Responder #137 em: Fevereiro 09, 2008, 01:31:57 pm »
Citação de: "P44"
esse poidimani é o rosário?


Sim. :roll:
http://deepestsolitude.blogspot.com/
Exceptis excipiendis.
Est autem fides credere quod nondum vides; cuius fidei merces est videre quod credis.
Mea mihi conscientia pluris est quam omnium sermo.
 

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Luso

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« Responder #138 em: Fevereiro 09, 2008, 01:33:57 pm »
Citação de: "P44"
esse poidimani é o rosário?


É.
Comprou o título a uma alegada descendente de D. Manuel II ou do "Arreda". Algo do género. A história apareceu há mais de 10 anos numa revista do Expresso, se não me engano. Era tão absurda e estúpida que não me esqueci.

Minto:

Está aqui tudo:

http://en.wikipedia.org/wiki/Hilda_Toledano
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

O farsante Rosário.
« Responder #139 em: Fevereiro 09, 2008, 01:46:28 pm »
A polícia italiana prendeu na quinta-feira Rosario Poidimani – empresário venezo-siciliano que alega ser o duque de Bragança e legítimo pretendente ao trono português – por suspeitas de burla, associação criminosa, extorsão, falsificação, contrafacção de instrumentos usados na autenticação de documentos oficiais e identidade falsa.

A operação ‘The Kingdom’, assim designada pelas autoridades, levou ainda à prisão de sete colaboradores, ficando quatro em prisão preventiva e três em domiciliária.

“Sua alteza real o príncipe de Bragança” – assim se lia no seu passaporte – estava à frente de um gabinete diplomático fantasma na província de Varese. Terá enganado banqueiros e empresários através da venda de passaportes diplomáticos, títulos de nobreza e promessas de empréstimos fáceis. A investigação durou dois anos e pôs a nu o ‘modus operandi’. A ideia era criar um novo estado: o “principado de Bragança”.

Poidimani atraía os interessados com a possibilidade de criarem um consulado e fornecia-lhes o ‘kit diplomático’: passaporte, símbolo e matrículas diplomáticas. “Os burlados aceitavam porque, além de serem atraídos pela presumida fama conquistada, recebiam promessas de vantagens económicas graças à participação em futuras operações financeiras de dezenas de milhões de euros, nunca concretizadas, e de fazer parte do projecto de criação do Estado soberano com território próprio no centro do Mediterrâneo”, lê-se no comunicado da polícia.

Cada burlado pagava entre cinquenta a cem mil euros. Era-lhe entregue os falsos documentos e os investidores em dificuldades eram aliciados com empréstimos fáceis conseguidos através de uma ‘off-shore’ com sede no Chipre.

A polícia apreendeu no consulado 712 passaportes, 600 bilhetes de identidade ilegais, 125 matrículas e cinco livres-trânsitos das Nações Unidas, indevidamente adquiridos em 1992.

Contactada pelo CM, a Casa Real não comentou a detenção. Já António Sousa Cardoso, presidente da Causa Real, diz que “não é surpresa nenhuma”, até porque “o sítio dos vigaristas é na cadeia”.

Italiano Nunca Pagou

Rosario Poidimani nasceu a 25 de Agosto de 1941 e afirma ter antepassados nobres em França e Portugal, sendo desta forma aparentado com Maria Pia, a mulher que, dependendo da versão, terá nascido em Lisboa, Madrid, Cuba ou no Brasil e que queria ser rainha de Portugal. Em 1987, entregou a Rosario Poidimani, numa cerimónia realizada em Lisboa, os títulos a que dizia ter direito, a troco de um donativo e da promessa de uma pensão vitalícia.

Compromisso que Maria Pia afirmou nunca ter sido cumprido, denunciando Rosario Poidimani como falso duque de Bragança e usurpador de títulos. A entrega do título ocorreu dois anos após Maria Pia ter casado com o português António Noivo. À data do enlace, Maria Pia tinha 78 anos e o marido 33. Mário Soares conheceu-a em Paris em 1963. Enquanto advogado, o ex-Presidente defendeu os seus interesses dinásticos.
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« Responder #140 em: Fevereiro 09, 2008, 04:47:23 pm »
Obrigado pelos exclarecimentos :wink:

http://en.wikipedia.org/wiki/Hilda_Tole ... _Poidimani

Citar
On April 3, 1987 Maria Pia signed a document abdicating her claim to the Portuguese throne and transferring her rights to Poidimani. Several weeks after the document was signed, Maria Pia and Poidimani held a ceremony in Portugal confirming the abdication. In the abdication document she stated that the reason for her action in favour of Poidimani was that she has been "totally deprived of the support of my descent".

Since 1987 Poidimani has styled himself "H.R.H. Dom Rosario of Saxe-Coburg-Gotha-Bragança, 22nd Duke of Bragança", and has been active in promoting his claims. He maintains an office in Vicenza, Italy where he lives, but also reportedly visits Portugal regularly. He claims to be a descendant of Luis I of Portugal [1] and a male-line descendant of the Holy Roman Emperor Louis the Blind.

In December 2003 Poidimani brought a libel suit in Italy against Guy Stair Sainty on account of his published analysis of the claims of Maria Pia and Poidimani, A Brief Response to Statements Made by the Supporters of the late Maria Pia de Saxe-Coburg-Bragança, her Grandson Carlos Miguel Berrocal y Blais, and her Alleged Cognate Rosario Poidimani in Respect of their Claims to the Throne of Portugal [2]. In August 2004 the court ruled that Poidimani was not entitled to any financial compensation from Sainty [1].

Poidimani and Roberto Cavallaro, and six others of his close collaborators were arrested in Italy on 22 March 2007 and charged with fraud, forging documents, extortion, and criminal association. The Italian tax police seized 712 fake diplomatic passports, 600 fake diplomatic IDs, 135 forged CD plates and they also took away his throne. [
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« Responder #141 em: Fevereiro 10, 2008, 07:31:55 am »
Ultimamente tenho andado a conversar com amigos e conhecidos sobre o possivel regresso da monarquia democratica,e o que achavam disso,todos concordaram que seria muito mais vantajoso para Portugal,e era um tipo de governação que este país precisava.

Nunca pensei que houvessem tantos adeptos da monarquia,eu sou um,e só entrei nesta materia de discussao no mes passado.
"Cumpriu-se o mar e o império se desfez
Senhor, falta cumprir-se Portugal"
 

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« Responder #142 em: Fevereiro 10, 2008, 05:09:45 pm »
Opinião  
 
 

2008-02-10 - 09:00:00

Impressão Digital
Uma República doente

Uma elite de parasitas das palavras está a destruir paulatinamente o regime.

 
   
   
 
 
 
 
A República comemorou da melhor forma o regicídio de D. Carlos. Resolveu mostrar, numa vaga analogia, muitas razões que levaram Buíça e Costa a precipitar o fim da monarquia. É certo que Sócrates não se compara a João Franco e os partidos do actual regime são bem diferentes daqueles que escoicearam o regime monárquico até o deixarem exaurido. Na altura morreu o rei. Possivelmente a mais injusta de todas as mortes no que diz respeito à degradação da vida pública. Mas não são muito diferentes os sinais de degradação que hoje arrasam a política portuguesa.

A vida pública, que a mediatização hoje multiplica com ecos de maior ressonância, está convertida num ruído, num arroto, num vómito. Diz-se que ou fulano disse. Eis a fórmula mágica, vazia, esvaída de sentido que gravita em torno do efémero e despreza, ignora, desconhece a substância das coisas. Octávio Ribeiro, certeiramente, chamava-lhe ontem, um problema de doença de Parkinson na língua pública e política. O PGR disse mas não era bem aquilo que queria dizer. O bastonário dos Advogados disse mas não era bem assim. Manuel Alegre disse que não reconhece o seu PS e está ameaçado pelo que disse. O ministro disse ‘jamais’ mas não era no sentido que lhe deram. O director da PJ disse e rematou contra a baliza da sua própria equipa. O ministro tal não disse, o dirigente político tal disse e aqui ficámos, dias a fio, presos na espuma, envoltos na bruma das dúvidas, angustiados com a falta de crença no futuro.

Uma elite de parasitas das palavras está a destruir paulatinamente o regime. O Governo diz, contradiz, afirma, nega, descontrola-se e o primeiro-ministro grita. Grita sempre os mesmos chavões. Sem energia, sem talento, sem fôlego, sem estratégia que vá além da voracidade economicista. Nos últimos dois debates parlamentares, Santana Lopes, queiram ou não queiram, o melhor tribuno da Assembleia, encostou-o às baias desnudando a fragilidade de uma acção governativa feita de disses e de gritos.

Diz-se tudo sobre o espalhanço de dizeres do director da PJ. Um folclore de delírios. Nem uma palavra sobre o que é substantivo na PJ e na investigação criminal. A lei orgânica da PJ espera decisões estratégicas e não se decide. A Lei Orgânica da Investigação Criminal está a banhos, a Lei de Segurança Interna fechadinha num gabinete, a descansar. O coração, a alma que pode abrir caminhos para que se diga menos e se faça mais, aferrolhada na preguiça incompetente dos gabinetes e diz-se. Diz--se. O QREN está de pantanas. Os tais milhões de euros que entram, estão guardados para distribuir por amigos e compadres lá para perto das eleições, quando se diz ainda mais. Neste triste espectáculo, são cada vez menos os actores e cada vez maior a assistência impávida, de braços cruzados, roída de rancores, vingativa, traiçoeira que assobia e pateia. E o País amargurado, já sentido revolucionário mas vivendo de revolta, pára, espantado, ouvindo o que se diz. Discutindo o que se diz. E sofrendo pelo que não se faz. Paz eterna para a alma de D. Carlos.  

Francisco Moita Flores, Docente Universitário


 
 
 
 
         
 
   
   
   
   
   
 
 
 
 


 » Comentários

Domingo, 10 Fevereiro


- pedro guerra
Infelizmente é verdade tudo o que se diz no artigo, para além de estar muito bem escrito claro,e chego a pensar que se não tivessemos uma História secular, poderiamos chegar à conclusão que o País devia fechar,para Obras!!!Ou se calhar era melhor começar já a fazer as "Obras" íniciando um novo regime!!!

- Sentinale
Faz lembrar aquela publicidade "eles falam, falam, mas não dizem nada.Assim eu fico chateado". E o povo está mesmo chateado.

- Rui
Este sistema caducou, desfeito pelas disputas secretas de grupos clandestinos de influencia. Portugal nunca mais teve um D. Carlos, lamentavelmente, não sou monárquico nem rpublicano, vejo estes processos de fora mas concluo q Portugal precisa de uma monarquia constitucional mas, cm n é possivel, os portugueses vivem no cemitéio.
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« Responder #143 em: Fevereiro 10, 2008, 06:56:41 pm »
O P44 não reparou já que, embora possa pensar as coisas de modo diferente deste seu criado que pode haver alguém que nos consiga reunir?
Porque só assim é que tanto eu como tu teríamos um mínimo de certeza que o que se faria seria para bem do país.
Em última análise, o objectivo de um Estado é dar um mínimo de garantias aos cidadãos.
E nós não temos um mínimo de certezas ou de garantias.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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« Responder #144 em: Fevereiro 11, 2008, 08:08:12 am »
Citação de: "Luso"
O P44 não reparou já que, embora possa pensar as coisas de modo diferente deste seu criado que pode haver alguém que nos consiga reunir?
Porque só assim é que tanto eu como tu teríamos um mínimo de certeza que o que se faria seria para bem do país.
Em última análise, o objectivo de um Estado é dar um mínimo de garantias aos cidadãos.
E nós não temos um mínimo de certezas ou de garantias
.


concordo plenamente em relação aos 2 últimos parágrafos...agora não me estou a ver a seguir o D.Duarte :oops:, nunca me vi como monárquico...

o que eu queria...


Um Líder honesto que olhasse pelo bem de todos , ao invés de apenas pelo seu narcissismo e pelo bolso da sua "clique" :oops:  uma pessoa começa a já estar por tudo.... :?
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« Responder #145 em: Fevereiro 11, 2008, 01:13:31 pm »
Citação de: "P44"
Citação de: "Luso"
O P44 não reparou já que, embora possa pensar as coisas de modo diferente deste seu criado que pode haver alguém que nos consiga reunir?
Porque só assim é que tanto eu como tu teríamos um mínimo de certeza que o que se faria seria para bem do país.
Em última análise, o objectivo de um Estado é dar um mínimo de garantias aos cidadãos.
E nós não temos um mínimo de certezas ou de garantias
.

concordo plenamente em relação aos 2 últimos parágrafos...agora não me estou a ver a seguir o D.Duarte :oops:, nunca me vi como monárquico...

o que eu queria...


Um Líder honesto que olhasse pelo bem de todos , ao invés de apenas pelo seu narcissismo e pelo bolso da sua "clique" :oops:  uma pessoa começa a já estar por tudo.... :roll: quis afastar me para nao ser apanhado pelos flashs.
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« Responder #146 em: Fevereiro 11, 2008, 02:10:12 pm »
Citação de: "P44"
concordo plenamente em relação aos 2 últimos parágrafos...agora não me estou a ver a seguir o D.Duarte :oops:, nunca me vi como monárquico...

o que eu queria...


Um Líder honesto que olhasse pelo bem de todos , ao invés de apenas pelo seu narcissismo e pelo bolso da sua "clique" :oops:  uma pessoa começa a já estar por tudo.... :D

D. Duarte tem feito mais pelos Portugueses e as ex-colónias, sem nunca ter sido eleito, do que muitos políticos que andaram no tacho durante décadas.
:roll:

 Acho que a sua vida fala por si. Não consigo imaginar um melhor chefe de estado.
слава Україна!
“Putin’s failing Ukraine invasion proves Russia is no superpower"
The Only Good Fascist Is a Dead Fascist
A incompetência russa no campo de batalha é vergonhosa
 

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papatango

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« Responder #147 em: Fevereiro 11, 2008, 04:33:11 pm »
Mas e as elites ?
E o Visconde Pina Moura?

E além das elites, os arguidos...
E o Duque de Gondomar ?
E a Condessa de Felgueiras ?

Será que é assim tão difícil entender que o D. Duarte ou qualquer seu descendente acabariam por cair vítimas de jogos de poder ?
Será que é assim tão difícil entender que um rei, se cometer um erro, fica refém do erro até à morte ?

Sem mudar as cabeças das pessoas, não há monarquia que resista. Não há, como não houve.
Será que devemos esquecer que foram as elites portuguesas que venderam o país em 1580 ?
Será que devemos esquecer a História ?

Nós não temos uma tradição liberal. Temos uma tradição de intervenção do Estado em todos os negócios e domínios. A democracia portuguesa só começou a funcionar como na Inglaterra do século XIX depois de 25 de Abril de 1974.
Antes, houve uma interminável sucessão de tentativas de implantar uma democracia, sem que o povo tivesse capacidade para entender o que isso era.
Hoje, as pessoas são mais capazes de entender a realidade. Com todos os problemas, todas as desavenças, todas as crises, nunca tivemos neste país tanta gente com capacidade para resistir às tentações de esperar uma pessoa providência que nos acabe com os problemas.

A solução não passa, não passará nunca, pela mudança cosmética de regime. A mudança passa só, única e exclusivamente pelos cidadãos.
E o que se pede aos cidadãos é que sejam responsáveis.

Um monarca mesmo constitucional, não tem poderes e não pode andar a criar governos de iniciativa real, como foram criados no passado governos de iniciativa presidencial.

Não adianta.

E os cidadãos têm obrigação de utilizar o cérebro, em vez de esperar que outros utilizem o deles por nós.
E isto vale tanto para monarquias semi-absolutistas, como vale para repúblicas totalmente presidencialistas.


Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
Contra a Estupidez, não temos defesa
https://shorturl.at/bdusk
 

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Luso

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« Responder #148 em: Fevereiro 11, 2008, 09:29:12 pm »
O que o Papatango diz em relação às elites é verdade.
E que encarar a situação à semelhança do que sucedeu no passado quase que implica a sua repetição. Isso não nego e parece-me perfeitamente plausível.
Todavia a história também demonstra que há momentos "disruptivos" que quebram a decadência. Com isto quero dizer que o eventual monarca deverá aprender com os erros do passado, sobretudo com a bonomia dos seus antepassados reais menos longínquos, se é que me faço entender (ver a minha assinatura). A situação nacional assim o exige.
Há que haver uma quebra na degradação do espírito nacional. E tem que haver um rosto. Uma massa amorfa e descoordenada pouco pode fazer (a não ser moer lentamente o juízo).
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Duarte

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« Responder #149 em: Fevereiro 11, 2008, 09:59:58 pm »
  :lol:

Um monarca sózinho pouco ou nada fará. É preciso uma mudança profunda.
Na realidade sou contra a pena de morte, mas prisão perpétua por crimes de corrupção graves, e penas bem longas para crimes de corrupção menores certamente que serviriam para lentamente mudar as mentalidades?

O problema é que não há vontade na actual classes política (o que será que eles temem?  :roll: ) nem eficácia do sistema judicial para acabar com esta bandalhada de corrupção, malandrice, incompetência crónica e compadrio.
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