OPERAÇÕES ESPECIAIS: Ingresso

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corapa

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Re: OPERAÇOES ESPECIAIS: Urgente
« Responder #480 em: Outubro 10, 2009, 11:06:52 pm »
À semelhança do que se passa no dia a dia das Forças Armadas, em que cada um puxa a brasa à sua sardinha, achando-se capaz de tudo e melhor que o vizinho, tambem isso acontece no que toca a defender (ou enaltecer, ou apoiar, ou o que lhe quiserem chamar) determinados conceitos, e por isso leio aqui frequentemente opiniões  ( que por as serem não passam disso, e obviamente às quais todos temos direito, e o qual eu respeito) que estão, quanto a mim( mais uma opinião  :wink: ) um pouco desfazadas da realidade.
Eu só tinha curiosidade em saber porque motivo o DAE era mais respeitado do que as OE em Tancos? Sera por terem elementos com o curso de queda livre?
Porque em relação à restante questão, por vezes confunde-se "a estrada da beira com a beira da estrada", passe a expressão, isto porque conforme referiu o user LIGHTNING, todas elas são unidades com missões completamente distintas, embora possam executar operações identicas (só no que diz respeito à acção directa) e utilizar tácticas semelhantes e técnicas iguais (nisto não há muito que inventar).
Mas nó entanto isto não passa da minha opinião, baseada no conhecimento real que tenho de algumas dessas unidades e especialidades.
cumps
 

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Lightning

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Re: OPERAÇOES ESPECIAIS: Urgente
« Responder #481 em: Outubro 11, 2009, 12:25:40 am »
Citação de: "corapa"
Eu só tinha curiosidade em saber porque motivo o DAE era mais respeitado do que as OE em Tancos? Sera por terem elementos com o curso de queda livre?

Penso que terem o curso de queda livre não seja a razão, pois esse curso também é tirado em Tancos, nem tem a ver com nenhuma qualificação existente, penso que sejam outros factores.

1 - Maturidade, o pessoal do DAE que vai tirar o curso de Pára-quedismo a Tancos é regra geral, mais velho que o pessoal OE, logo já não anda com essas filosofias do "Eu é que sou bom e tu não prestas" como o pessoal mais novo (quer sejam OEs ou não) tem pois ainda são influenciados pela "formatação" do curso. Isso faz com que à vista dos Pára-quedistas o DAE seja composto por "homens feitos" que são pessoas cordiais, e os OEs sejam "putos" de 19/20 anos com "a mania que são bons" :lol: .

2 - A existência de uma certa rivalidade entre entre OEs, Paras e Comandos pois todas estas três forças são tropas especiais do Exército, que possivelmente passe um bocado "ao lado" dos Fuzileiros, logo ninguém tem problemas com os Fuzileiros.
 

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nelson38899

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Re: OPERAÇOES ESPECIAIS: Urgente
« Responder #482 em: Outubro 11, 2009, 01:38:45 pm »
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Tropas de elite


Forças especiais da PSP, GNR, Marinha e Exército vivem no anonimato. E no fio da navalha.

Dos ninjas às rusgas no Bairro da Cova da Moura, passando pelo Afeganistão e Iraque e pela luta ao Gangue do Multibanco. São quatro as forças de operações especiais. Ao todo, englobam cerca de 500 homens.

Os rostos não podem ser fotografados e escondem-se atrás de capuzes ou tintas de camuflagem e quanto aos nomes são fictícios. Seja na GNR, na PSP, no Exército ou na Marinha, esta é uma matriz corrente, uma determinação para quem vem de fora e que reflecte o secretismo a que são obrigados os homens e as acções das forças de operações especiais.

Mas, afinal, que tipo de forças são estas e para que foram criadas? E qual a diferença entre as forças de operações especiais militares e policiais? As primeiras referências históricas a missões e forças que se confundem com o secretismo que rodeia as operações especiais vêm do Japão do século XV, através dos popularizados ninjas. Diz a wikipedia que um "ninja era um agente ou um mercenário encoberto do Japão feudal, especializado na arte da guerra não convencional". O abate de adversários, a espionagem ou reconhecimento, a infiltração e a sabotagem faziam parte das missões destes homens que, pela primeira vez, surgem como uma estrutura própria e um treino à parte.

Este tipo de forças de elite surge, no Ocidente, com mais destaque público durante a Segunda Guerra Mundial, graças aos ingleses, nas operações no Canal da Mancha, no Norte de África e no Sudeste Asiático. Em Portugal, só tem expressão com o deflagrar da Guerra Colonial, entre 1961 e 1974.

Mas o purismo militar que envolve o termo forças de operações especiais - equipas com quatro a seis homens, ligeiramente armadas e muito autónomas, com capacidade para operar na retaguarda do adversário - tem mais definição durante a Guerra Fria. E, em Portugal, o conceito só começa a ser modernizado após o fim da Guerra Colonial, com a consequente reorganização das Forças Armadas, terminando com o actual Centro de Tropas de Operações Especiais, no quartel de Lamego, do Exército, e o Destacamento de Acções Especiais (DAE), da Marinha.

Na PSP e na GNR, em contrapartida, as alterações são em parte influenciadas pelo deflagrar do terrorismo na Europa nos anos 70 e 80 - em Portugal também, com as FP-25 -, mas igualmente pelo agravar dos níveis de criminalidade, nos anos 90 e seguintes, que dão origem à criação do Grupo de Operações Especiais, da PSP (GOE), e do Grupo de Intervenção de Operações Especiais (GIOE), da GNR. São também forças de pequena dimensão e altamente preparadas, mas, ao contrário das operações especiais militares, estão vocacionadas para enfrentar um inimigo interno e operam no âmbito de inquéritos, sob a tutela do Ministério Público.

A ligá-las uma certeza: as missões são sempre de alto risco.
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Naciona ... id=1386750
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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Subillaumbra

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Re: OPERAÇOES ESPECIAIS: Urgente
« Responder #483 em: Outubro 12, 2009, 06:02:36 pm »
Citação de: "Lightning"
Citação de: "corapa"
Eu só tinha curiosidade em saber porque motivo o DAE era mais respeitado do que as OE em Tancos? Sera por terem elementos com o curso de queda livre?

Penso que terem o curso de queda livre não seja a razão, pois esse curso também é tirado em Tancos, nem tem a ver com nenhuma qualificação existente, penso que sejam outros factores.

1 - Maturidade, o pessoal do DAE que vai tirar o curso de Pára-quedismo a Tancos é regra geral, mais velho que o pessoal OE, logo já não anda com essas filosofias do "Eu é que sou bom e tu não prestas" como o pessoal mais novo (quer sejam OEs ou não) tem pois ainda são influenciados pela "formatação" do curso. Isso faz com que à vista dos Pára-quedistas o DAE seja composto por "homens feitos" que são pessoas cordiais, e os OEs sejam "putos" de 19/20 anos com "a mania que são bons" :lol: .

2 - A existência de uma certa rivalidade entre entre OEs, Paras e Comandos pois todas estas três forças são tropas especiais do Exército, que possivelmente passe um bocado "ao lado" dos Fuzileiros, logo ninguém tem problemas com os Fuzileiros.

Por isso é que em muito lado o pessoal só vai para as Operações Especiais após servir um certo número de anos no respectivo exército. Para já ter uma certa idade e, consequentemente maturidade.
 

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Subillaumbra

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Re: OPERAÇOES ESPECIAIS: Urgente
« Responder #484 em: Outubro 12, 2009, 06:06:09 pm »
Citação de: "nelson38899"
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Tropas de elite


Forças especiais da PSP, GNR, Marinha e Exército vivem no anonimato. E no fio da navalha.

Dos ninjas às rusgas no Bairro da Cova da Moura, passando pelo Afeganistão e Iraque e pela luta ao Gangue do Multibanco. São quatro as forças de operações especiais. Ao todo, englobam cerca de 500 homens.

Os rostos não podem ser fotografados e escondem-se atrás de capuzes ou tintas de camuflagem e quanto aos nomes são fictícios. Seja na GNR, na PSP, no Exército ou na Marinha, esta é uma matriz corrente, uma determinação para quem vem de fora e que reflecte o secretismo a que são obrigados os homens e as acções das forças de operações especiais.

Mas, afinal, que tipo de forças são estas e para que foram criadas? E qual a diferença entre as forças de operações especiais militares e policiais? As primeiras referências históricas a missões e forças que se confundem com o secretismo que rodeia as operações especiais vêm do Japão do século XV, através dos popularizados ninjas. Diz a wikipedia que um "ninja era um agente ou um mercenário encoberto do Japão feudal, especializado na arte da guerra não convencional". O abate de adversários, a espionagem ou reconhecimento, a infiltração e a sabotagem faziam parte das missões destes homens que, pela primeira vez, surgem como uma estrutura própria e um treino à parte.

Este tipo de forças de elite surge, no Ocidente, com mais destaque público durante a Segunda Guerra Mundial, graças aos ingleses, nas operações no Canal da Mancha, no Norte de África e no Sudeste Asiático. Em Portugal, só tem expressão com o deflagrar da Guerra Colonial, entre 1961 e 1974.

Mas o purismo militar que envolve o termo forças de operações especiais - equipas com quatro a seis homens, ligeiramente armadas e muito autónomas, com capacidade para operar na retaguarda do adversário - tem mais definição durante a Guerra Fria. E, em Portugal, o conceito só começa a ser modernizado após o fim da Guerra Colonial, com a consequente reorganização das Forças Armadas, terminando com o actual Centro de Tropas de Operações Especiais, no quartel de Lamego, do Exército, e o Destacamento de Acções Especiais (DAE), da Marinha.

Na PSP e na GNR, em contrapartida, as alterações são em parte influenciadas pelo deflagrar do terrorismo na Europa nos anos 70 e 80 - em Portugal também, com as FP-25 -, mas igualmente pelo agravar dos níveis de criminalidade, nos anos 90 e seguintes, que dão origem à criação do Grupo de Operações Especiais, da PSP (GOE), e do Grupo de Intervenção de Operações Especiais (GIOE), da GNR. São também forças de pequena dimensão e altamente preparadas, mas, ao contrário das operações especiais militares, estão vocacionadas para enfrentar um inimigo interno e operam no âmbito de inquéritos, sob a tutela do Ministério Público.

A ligá-las uma certeza: as missões são sempre de alto risco.
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Naciona ... id=1386750

Curiosamente uma das primeiras operações parecida com operação especial, foi feita em Portugal, com a conquista de Santarém aos mouros, em 1147.

Se quiserem um resumo de como a coisa foi feita terei todo o prazer um fazer o relato, mas se procurarem, até na internet, conseguem perceber porque digo isto.
 

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Cabeça de Martelo

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Re: OPERAÇOES ESPECIAIS: Urgente
« Responder #485 em: Outubro 13, 2009, 11:39:09 am »
Citação de: "Lightning"
Citação de: "corapa"
Eu só tinha curiosidade em saber porque motivo o DAE era mais respeitado do que as OE em Tancos? Sera por terem elementos com o curso de queda livre?

Penso que terem o curso de queda livre não seja a razão, pois esse curso também é tirado em Tancos, nem tem a ver com nenhuma qualificação existente, penso que sejam outros factores.

1 - Maturidade, o pessoal do DAE que vai tirar o curso de Pára-quedismo a Tancos é regra geral, mais velho que o pessoal OE, logo já não anda com essas filosofias do "Eu é que sou bom e tu não prestas" como o pessoal mais novo (quer sejam OEs ou não) tem pois ainda são influenciados pela "formatação" do curso. Isso faz com que à vista dos Pára-quedistas o DAE seja composto por "homens feitos" que são pessoas cordiais, e os OEs sejam "putos" de 19/20 anos com "a mania que são bons" :o  ).

Só tenho a acrescentar uma coisa, do meu curso o melhor aluno externo (tanto a nível fisico, como a nível pessoal e comportamental) foi um Fuzileiro. Era camarada do seu camarada, o resto...era o resto. :twisted:
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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corapa

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Re: OPERAÇOES ESPECIAIS: Urgente
« Responder #486 em: Outubro 13, 2009, 12:38:50 pm »
Tenho que discordar da vosssa opinião, pois estão a comparar coisas que quanto a mim não tem comparação pois pertencem a universos distintos.
O Destacamento de Acções Especiais ao ser composto por militares do quadro permanente da Armada, que obviamente por esse facto tem uma idade mais avançada e nao tem putos de 19 ou 20 anos no seu quadro, esta a um nivel diferente. Associada à idade, esta uma maturidade e postura proprias, bem como uma maior formação técnica, fruto dos anos de serviço, ainda antes da entrada no DAE e da permanente e interira disponibilidade para tal.
Nas operações especias, ao falarmos de militares RV/RC com uma média de idades muito inferior é normal falarmos de comportamentos próprios de "putos" dessas idades, facto que acontece nesta como em outras tropas, sem excepção e quem disser o contrário esta redondamente engando.
Eu não devo comparar um miltar do QP com um RV/RC embora possa muitas das vezes dizer que A tem um melhor desempenho que B, porque a formação de um é completamente distinta do outro, não no especifico, mas no geral.
Tenho formação em várias areas técnicas e lido diariamente com militares oriundos de várias unidades e especialidades; já participei em exercicios e operações militares  (in e out) com os 3 ramos, incluindo todas as forças ou tropas ditas especiais e continuo a achar, que não há melhores nem piores, havendo pontualmente determinadas areas técnicas em que certas forças são muito mais proficientes, por necessidade da especificidade das suas missões.
Mas tambem posso dar bons  e maus exemplos de situações passadas com militares de todas, mas sem excepcção, forças aqui mencionadas (exceptuando as de segurança).
O grande problema prende-se com a mentalidade que é incutida, propria dos portugueses, de que somos os melhores mundo, mas quando tudo corre bem, porque quando corre mal já somos uma m... ( é como no futebol).
Mas esta é apenas mais uma opinião e por isso vale o que vale
cumps
« Última modificação: Outubro 13, 2009, 06:34:59 pm por corapa »
 

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Cabeça de Martelo

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Re: OPERAÇOES ESPECIAIS: Urgente
« Responder #487 em: Outubro 13, 2009, 12:54:14 pm »
O DAE é só constituido por militares QP?! Tem a certeza?

Olhe que não é isso que me disseram. Segundo li, o DAE desde que aumentou para o dobro dos militares já não é o mesmo DAE que só tinha 20 militares de antigamente.

Tenho que confessar que o pouco que sei do DAE é de revistas e do que se diz nos fóruns, ou seja, há espaço para verdades, meias verdades e "inverdades".
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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corapa

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Re: OPERAÇOES ESPECIAIS: Urgente
« Responder #488 em: Outubro 13, 2009, 06:30:00 pm »
Citar
O DAE é só constituido por militares QP?! Tem a certeza?

Olhe que não é isso que me disseram. Segundo li, o DAE desde que aumentou para o dobro dos militares já não é o mesmo DAE que só tinha 20 militares de antigamente.

Face a esta sua informação/duvida, não posso confirmar nem desmentir, pois actualmente não possuo nenhum contacto, que me permita afirmar tal.
Eu conheci o DAE e participei em exercicios conjuntos em finais da decada de 90 e principios desta, na altura em que era exactamente esse com 20 militares (Of, Sar e Praças) do QP.
 

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corapa

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Re: OPERAÇOES ESPECIAIS: Urgente
« Responder #489 em: Outubro 13, 2009, 06:51:11 pm »
Citar
nelson38899 Escreveu:
Tropas de elite


Forças especiais da PSP, GNR, Marinha e Exército vivem no anonimato. E no fio da navalha.

Dos ninjas às rusgas no Bairro da Cova da Moura, passando pelo Afeganistão e Iraque e pela luta ao Gangue do Multibanco. São quatro as forças de operações especiais. Ao todo, englobam cerca de 500 homens.

Os rostos não podem ser fotografados e escondem-se atrás de capuzes ou tintas de camuflagem e quanto aos nomes são fictícios. Seja na GNR, na PSP, no Exército ou na Marinha, esta é uma matriz corrente, uma determinação para quem vem de fora e que reflecte o secretismo a que são obrigados os homens e as acções das forças de operações especiais.

Mas, afinal, que tipo de forças são estas e para que foram criadas? E qual a diferença entre as forças de operações especiais militares e policiais? As primeiras referências históricas a missões e forças que se confundem com o secretismo que rodeia as operações especiais vêm do Japão do século XV, através dos popularizados ninjas. Diz a wikipedia que um "ninja era um agente ou um mercenário encoberto do Japão feudal, especializado na arte da guerra não convencional". O abate de adversários, a espionagem ou reconhecimento, a infiltração e a sabotagem faziam parte das missões destes homens que, pela primeira vez, surgem como uma estrutura própria e um treino à parte.

Este tipo de forças de elite surge, no Ocidente, com mais destaque público durante a Segunda Guerra Mundial, graças aos ingleses, nas operações no Canal da Mancha, no Norte de África e no Sudeste Asiático. Em Portugal, só tem expressão com o deflagrar da Guerra Colonial, entre 1961 e 1974.

Mas o purismo militar que envolve o termo forças de operações especiais - equipas com quatro a seis homens, ligeiramente armadas e muito autónomas, com capacidade para operar na retaguarda do adversário - tem mais definição durante a Guerra Fria. E, em Portugal, o conceito só começa a ser modernizado após o fim da Guerra Colonial, com a consequente reorganização das Forças Armadas, terminando com o actual Centro de Tropas de Operações Especiais, no quartel de Lamego, do Exército, e o Destacamento de Acções Especiais (DAE), da Marinha.

Na PSP e na GNR, em contrapartida, as alterações são em parte influenciadas pelo deflagrar do terrorismo na Europa nos anos 70 e 80 - em Portugal também, com as FP-25 -, mas igualmente pelo agravar dos níveis de criminalidade, nos anos 90 e seguintes, que dão origem à criação do Grupo de Operações Especiais, da PSP (GOE), e do Grupo de Intervenção de Operações Especiais (GIOE), da GNR. São também forças de pequena dimensão e altamente preparadas, mas, ao contrário das operações especiais militares, estão vocacionadas para enfrentar um inimigo interno e operam no âmbito de inquéritos, sob a tutela do Ministério Público.

A ligá-las uma certeza: as missões são sempre de alto risco.
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Naciona ... id=1386750

Aqui continua a saga do " somos todos muito especiais", mas a realidade por vezes é outra.
Este é na minha opinião, mais um daqueles pomposos artigos para vender jornal; e quanto á história das caras tapadas... tirando as unidades das forças de segurança e o DAE pelo tipo de missões em que participam no ambito da segurança interna, o resto é "SHOW OFF".

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Por isso é que em muito lado o pessoal só vai para as Operações Especiais após servir um certo número de anos no respectivo exército. Para já ter uma certa idade e, consequentemente maturidade

Esse é um principio que eu defendo inflexivelmente, que funciona de acordo com o modelo de organização das Special Forces dos EUA e que foi adopado por cá há uns anos ( mas já não esta em vigor, segundo julgo), em que os militares são todos Of e Sar, preferencialmente do QP ( por terem acesso a formação e informação, exclusiva aos militares do QP). Isto permite uma formação técnica mais elevada, associada a uma muito maior maturidade e consequente responsabilidade.
O grande problema é o que penso que já referi, que é quando todos achamos que somos melhores que os vizinhos e fazemos e que eles fazem e depois afinal ninguem faz nada de jeito e não se passa de um misto de amadorismo profissional.
Mas, mais uma vez, esta é apenas uma opinião
cumps
 

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Lightning

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Re: OPERAÇOES ESPECIAIS: Urgente
« Responder #490 em: Outubro 13, 2009, 07:11:43 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Afirmativo a tudo (tens a certeza que nunca passaste por Tancos?!  :lol: .

Admito que parte do que escrevi (a primeira parte) tem a ver com coisas que li escritas por ti no passado :wink:
 

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Cabeça de Martelo

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Re: OPERAÇOES ESPECIAIS: Urgente
« Responder #491 em: Outubro 14, 2009, 01:02:56 pm »
Citação de: "corapa"

Esse é um principio que eu defendo inflexivelmente, que funciona de acordo com o modelo de organização das Special Forces dos EUA e que foi adopado por cá há uns anos ( mas já não esta em vigor, segundo julgo), em que os militares são todos Of e Sar, preferencialmente do QP ( por terem acesso a formação e informação, exclusiva aos militares do QP). Isto permite uma formação técnica mais elevada, associada a uma muito maior maturidade e consequente responsabilidade.
O grande problema é o que penso que já referi, que é quando todos achamos que somos melhores que os vizinhos e fazemos e que eles fazem e depois afinal ninguem faz nada de jeito e não se passa de um misto de amadorismo profissional.
Mas, mais uma vez, esta é apenas uma opinião
cumps

Salvo erro nas Forças Armadas Norte-Americanas não há QP com o mesmo formato que cá em Portugal. De qualquer maneira em Portugal temos o caso da Companhia de Precursores (todos os Precursores são Sargentos e Oficiais QP). No entanto tenho que referir que acho que há espaço para todos (praça, sargentos e oficiais) tanto QP como RC, deveriam isso sim, ser militares já calejados como acontece no DAE, PelRec, PelBord e Companhia de Precursores. Mesmo os praças na Companhia de Precursores são Páras já com pelo menos 1 ano de serviço, sabem muito bem o que vão aguentar e mesmo assim vão.
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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corapa

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Re: OPERAÇOES ESPECIAIS: Urgente
« Responder #492 em: Outubro 14, 2009, 06:36:56 pm »
Exacto, eles tem um sistema que funciona tipo RC, mas prolongavel no tempo, que ambas as partes pretenderem, até ao limite legal, que eu não sei exactamente.
É semelhante ao dos australianos, que tem contratos até 20 anos, mas para os sargentos e praças, pois os oficiais são oriundos da academia (embora tamebm haja RC) e ai já é ligeiramente diferente.
São modelos ligeramente diferentes os utilizados na grande maioria das FAs estrangeiras, que face à simplicidade do nosso por vezes é dificil de entender.
Não quero com isto dizer que o nosso é o ideal, pois se calhar até não é, pois leva a ir perdendo bons militares RC ao longo dos anos, quando já atingiram um nivel bastante bom de desempenho (em todas as classes).
Agora em relação às praças, em forças de operações especiais, quanto a mim elas não teem cabimento, pois o nivel de exigencia técnico, não o permite, sabendo no entanto que ao fim de alguns anos, consegue-se encontrar praças com um nivel de desempenho técnico bastante elevado, mas são poucos e estão na altura de ir embora ( é o que dá os contratos de 6 anos).
Mas isto dava pano para mangas, como se costuma dizer
cumps
 

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Lightning

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Re: OPERAÇOES ESPECIAIS: Urgente
« Responder #493 em: Outubro 14, 2009, 07:10:30 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
De qualquer maneira em Portugal temos o caso da Companhia de Precursores (todos os Precursores são Sargentos e Oficiais QP)

Olha que acho que há praças nos Precs... não são é SOGAs.
 

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voador

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Re: OPERAÇOES ESPECIAIS: Urgente
« Responder #494 em: Outubro 14, 2009, 11:10:28 pm »
Citação de: "Lightning"
Citação de: "Cabeça de Martelo"
De qualquer maneira em Portugal temos o caso da Companhia de Precursores (todos os Precursores são Sargentos e Oficiais QP)

Olha que acho que há praças nos Precs... não são é SOGAs.

Estava a ver se evitava entrar nesta discussão que já vai estéril mas não resisti.

Meus senhores não confundam forças especiais com forças que executam operações especias ( e dentro destas acções directas e indirectas) e ainda combate em condiçoes especiais.

Pff Leiam e evitem dizer asneiras.

Nas forças armadas existem as seguintes forças especiais (por ordem alfabética)

BCmds;
BParas;
CFuz;
CPrec;
DAE;
RESCOM (FAP)

Das referidas apenas o CTOE e o DAE executam todo o espectro de Operações Especiais;
A CPrec pode executar acções directas de carácter limitado;
O BCmds, Os BParas e o CFuz podem desenvolver acções em condições especias (coisa que a tropa normal não pode) tais como combate em montanha, combate em areas edificadas, combate em climas extremos (deserto, selva, etc)
Além disso as forças especiais caracterizam-se pela capacidade de se manterem em combate com maior numero de baixas que a tropa normal e actuam por norma APEADAS.

O RESCOM é o embrião de uma unidade que a FAP ambiciona (e oxalá consiga) possuir capacidades humanas e materiais para acções de CSAR (que podem-se inserir nas operações especiais de indole directa)

O resto caros foristas são rivalidades parvas, fruto ma maior parte das vezes da ignorancia.

E já agora os auxuliares precs são praças contratados e podem ser SOGA sim senhor. :G-bigun: