La Alamedilha - um aldeia de fala portuguesa em Salamanca

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HELLAS

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« Responder #30 em: Março 15, 2008, 12:23:42 pm »
Boas Sr.Quintanova. Se voce quere unicamente una troca cultural e de informaçoes eu estou disponivel, pois é una coisa que tamben gosto ainda nao seja un estudioso como voce. Sempre e quando nao seja com o fin de atacar ou menospreciar nada nem ninguem como ca se passa sempre. Nao estou ca para culturiçar-me, neste caso de lusofonia, nao para criar cenas de merda ou ler ataques no meu pais, por vezes desmesurados ou de forma ignorante.
Ca estou Quintanova. Cumprimentos.
 

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HELLAS

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« Responder #31 em: Março 15, 2008, 12:24:56 pm »
Citação de: "HELLAS"
Boas Sr.Quintanova. Se voce quere unicamente una troca cultural e de informaçoes eu estou disponivel, pois é una coisa que tamben gosto ainda nao seja un estudioso como voce. Sempre e quando nao seja com o fin de atacar ou menospreciar nada nem ninguem como ca se passa sempre. Nao estou ca para culturiçar-me, neste caso de lusofonia, nao para criar cenas de merda ou ler ataques no meu pais, por vezes desmesurados ou de forma ignorante.
Ca estou Quintanova. Cumprimentos.


Desculpen, queria dizer que estou ca para culturiçar-me, obviamente, num lapsus escrivi que nao. Desculpen.
 

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Roque

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« Responder #32 em: Março 15, 2008, 01:39:11 pm »
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Mas não sei, também já ouvi dizer que era o nome castelhano da Galiza.


Pois ouvíu mal, a Academia Galega acepta os dous nomes. De todas formas o máis correcto e Galicia que é o nome oficial disposto polo Estatuto de Autonomía.
 

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quintanova

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« Responder #33 em: Março 15, 2008, 03:28:21 pm »
Citação de: "HELLAS"
Boas Sr.Quintanova. Se voce quere unicamente una troca cultural e de informaçoes eu estou disponivel, pois é una coisa que tamben gosto ainda nao seja un estudioso como voce. Sempre e quando nao seja com o fin de atacar ou menospreciar nada nem ninguem como ca se passa sempre. Nao estou ca para culturiçar-me, neste caso de lusofonia, nao para criar cenas de merda ou ler ataques no meu pais, por vezes desmesurados ou de forma ignorante.
Ca estou Quintanova. Cumprimentos.


Não sei se ofendo ou ataco politicamente, mas a língua e cultura galega foi desde os inícios do Estado moderno, e com raras excepções, atacada, proíbida e menosprezada. Não há como dourar (permita-me o moçarabismo sulista) a pílula.
Poderia centrar a minha atenção nas quatro décadas em que tal não aconteceu, mas esqueceria os quatro séculos em que de facto aconteceu.

A minha crítica é puramente académica. É escusado transformármos isto num caso tipo turcos/arménios.

As reacções acaloradas a esta questão só se devem à natureza intrinsecamente política. A questão base a esta discussão mantém-se, a meu ver, no facto que as fronteiras linguísticas não correspondem às fronteiras linguísticas, e a pressão cultural existente, que resultam, em última análise, na morte dos falares locais em deterimento das línguas nacionais padrão.

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quintanova

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« Responder #34 em: Março 15, 2008, 03:37:00 pm »
Citação de: "Roque"
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Mas não sei, também já ouvi dizer que era o nome castelhano da Galiza.


Pois ouvíu mal, a Academia Galega acepta os dous nomes. De todas formas o máis correcto e Galicia que é o nome oficial disposto polo Estatuto de Autonomía.


Caro Roque,

Eu sou aquilo que muitos poderão chamar de construtivista. A minha perspectiva linguística assume-se então como descritivista, e não normativa.
Assim, poderei dizer-lhe, sem cair em pressupostos erróneos ou falácias, que se a Academia Galega aceita as duas formas, nenhuma delas é mais correcta que a outra, senão por virtudes políticas, sociais e culturais de quem fala.

Concluíndo, tanto Galiza como Galicia são igualmente correctas, embora provoque confusão com a zona da Galícia, no Leste da Europa.

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manuel liste

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« Responder #35 em: Março 15, 2008, 06:20:28 pm »
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Quanto à Galicia, tenho a impressão que essa zona geográfica fica a norte da Roménia. Mas não sei, também já ouvi dizer que era o nome castelhano da Galiza.


Que listo es el lusitano éste

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Sinceramente, eu não consigo detectar qualquer diferença entre um falante de Galego e um falante de Português de Trás-os-Montes ou do Minho.


Debería quitarse los tapones de los oidos
 

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manuel liste

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« Responder #36 em: Março 15, 2008, 06:27:24 pm »
Aquí pueden leer algo sobre los hablantes de lengua portuguesa en Galicia:

http://www.lavozdegalicia.es/galicia/2008/03/15/0003_6654245.htm
 

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manuel liste

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« Responder #37 em: Março 15, 2008, 06:30:16 pm »
Citação de: "comanche"
O MDL tem o apoia do BNG, o terceiro maior partido da Galiza, não são assim tão poucos como algum castelhanizado galego queira fazer crer, veja-se o apoio ás suas iniciativas que receberam no caso das televisões portuguesas na Galiza.

http://gl.wikipedia.org/wiki/Movimento_Defesa_da_L%C3%ADngua

Os séculos escuros, e a castelhanização

http://pt.wikipedia.org/wiki/Literatura_galega_dos_S%C3%A9culos_Escuros


Los bloqueiros no hablan lusitano, hablan gallego como el resto de los gallegos
 

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comanche

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« Responder #38 em: Março 15, 2008, 06:35:04 pm »
Citação de: "quintanova"

Quanto à Galicia, tenho a impressão que essa zona geográfica fica a norte da Roménia. Mas não sei, também já ouvi dizer que era o nome castelhano da Galiza.



http://pt.wikipedia.org/wiki/Gal%C3%ADcia_%28Europa_Central%29
 

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quintanova

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« Responder #39 em: Março 15, 2008, 07:15:13 pm »
Citação de: "manuel liste"
Los bloqueiros no hablan lusitano, hablan gallego como el resto de los gallegos


É pena, pois essa língua (lusitano) não deixou registros escritos nem, obviamente, orais.

Seja com for, o MDL não anda tão longe da verdade, pois o Galego e o Português são línguas/dialectos/falares da mesma família linguística (chame-lhe o que quiser, é apenas uma convenção política), fundamentalmente diferentes das outras famílias linguísticas ibéricas.

Na verdade, se desejar, podemos chamar o Português de Galego Meridional.

Eu não tenho dúvidas quanto à minha identidade nacional, logo não me sinto inseguro em pegar o touro pelos cornos.

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ferrol

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« Responder #40 em: Março 17, 2008, 11:29:22 am »
Citação de: "quintanova"
Eu não tenho dúvidas quanto à minha identidade nacional, logo não me sinto inseguro em pegar o touro pelos cornos.
Nin os galegos tampouco temos dúbidas de identidade nin problema en colle-lo galo polos ovos...
Tu régere Imperio fluctus, Hispane memento
"Acuérdate España que tú registe el Imperio de los mares”
 

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quintanova

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« Responder #41 em: Março 17, 2008, 02:03:58 pm »
Citação de: "ferrol"
Citação de: "quintanova"
Eu não tenho dúvidas quanto à minha identidade nacional, logo não me sinto inseguro em pegar o touro pelos cornos.
Nin os galegos tampouco temos dúbidas de identidade nin problema en colle-lo galo polos ovos...


Então, abstenhamo-nos da crítica formal, e detenhamo-nos numa crítica de conteúdo sob pena de ficarmos atolados na costumeira luta bacoca e arcaica do Espanha-Portugal.

Alguém quer negar a pressão sociocultural sobre a língua galega por parte do Castelhano?
Alguém quer negar que o Português (ou Galego do Sul) não é língua da área/família galega-portuguesa, e assim irmanada ao Galego, mais do que ao Castelhano?

Espero que o caro amigo não me ponha, como anteriores foristas, no mesmo saco que a ideia estereotipada que têm dos portugueses neste forum.

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HELLAS

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« Responder #42 em: Março 17, 2008, 03:46:51 pm »
Citação de: "quintanova"
Citação de: "ferrol"
Citação de: "quintanova"
Eu não tenho dúvidas quanto à minha identidade nacional, logo não me sinto inseguro em pegar o touro pelos cornos.
Nin os galegos tampouco temos dúbidas de identidade nin problema en colle-lo galo polos ovos...

Então, abstenhamo-nos da crítica formal, e detenhamo-nos numa crítica de conteúdo sob pena de ficarmos atolados na costumeira luta bacoca e arcaica do Espanha-Portugal.
TENS TUDA  A RAÇAO, SEMPRE COM LUTAS, COMO TU DIZES, BACOCA E ARCAICA, EM LUGAR DE PENSAR EM TROCAR COISAS SEM CONTENUDO POLITICO.

Alguém quer negar a pressão sociocultural sobre a língua galega por parte do Castelhano?
NO PASSADO, COM AQUELO DE UNIFORMAR UN PAIS, POIS SIM. MAS A DIA DE HOJE ISSO NAO É ASSIM, TUDO ESTA MAIS EQUILIBRADO E OFICIALIÇADO.
Alguém quer negar que o Português (ou Galego do Sul) não é língua da área/família galega-portuguesa, e assim irmanada ao Galego, mais do que ao Castelhano?
ACHO QUE NINGUEN PODE NEGAR ISSO.

Espero que o caro amigo não me ponha, como anteriores foristas, no mesmo saco que a ideia estereotipada que têm dos portugueses neste forum.

A IDEA DE PESSOAL DESTE FORM, ALGUNS, É SO DE QUER LUTAR E CONFRONTAR, SEM AMIS, SEM OUTRA FINALIDADE DE ESTAR SEMPRE ASSIM. SE A TUA ATITUDE É QUE ESTAS A MOSTRAR SO POSSO QUE  :Palmas:.

CUMPRIMENTOS.
 

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HELLAS

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« Responder #43 em: Março 17, 2008, 04:03:51 pm »
Sem ter nada que ver com o tema, mas aproveitando o filo. So comentar a "curiosidade"da expançao das linguas na peninsula. Sem entrar em particularidades locais e de forma geral pode-se ver como tudo vai do norte ao sul numa mesma franja, galaico-portugues, Galiza e Portugal(nao entro em que sao derivados do leones), astur-leones, Asturias, antigo reino de Leao e norte de Extremadura, Castelhano, nascendo na atual Cantabria ate Andalucia, Vasco,antigamente o vasco falaba-se numa area maior o parte de Cantabria, atual Pais Vasco, Navarra, La Rioja, norte Aragao e una pequena parte de Catalunha,el Aragones nascendo em Huesca ate Teruel e parando a sua expamsao no momento que chegou o rei Jaume I, Llemosí e os seus derivados de CAtalao, Valenciano e Balear, ate una pequena parte de Murcia.
A reconquesta marcaou a expansao linguistica na peninsula com maior ou menor força.
Acha que é assim?
 

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quintanova

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« Responder #44 em: Março 17, 2008, 07:16:35 pm »
Hellas,

Pelo que eu sei, já se falavam romances (os latins locais) diferentes aquando da invasão islâmica no século VIII, e continuaram-se a desenvolver durante a ocupação, transformando-se nas fases antigas das línguas de hoje.

A Reconquista não me parece que terá alterado por ai além esta evolução normal no seio da língua falada no dia-a-dia, senão nos aspectos mais sociolinguísticos, isto é, a nível da língua falada pelos dominadores e a pressão sobre as dos dominados.

Aliás, na Linguística há o conceito de Continuum Dialectal que indica que da costa ocidental à oriental haveria uma mesma língua que se alterava de ponto a ponto, consoante a distância.

Uma diferença grande que existiu entre a parte ocupada pelo islâmicos e a parte que sempre se manteve cristã, é a entrada de léxico arábico nas primeiras áreas (arábico - língua de poder).

O Sul da península é fortemente marcado pela influência arábica, mas a mesma nunca se manifestou de uma forma avassaladora, como posteriormente com as escolas, as universidades e fundamentalmente a imprensa escrita, do qual beneficiou o Castelhano e o Português, enquanto línguas faladas nas respectivas capitais de reino.

Normalmente os povos dominadores impõem palavra ligadas à administração política e militar (no qual se baseia a sua dominação).