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Novos concursos serão «excepção» à regra, diz Ministério das Finanças. Ministro da Administração Interna desvaloriza os efeitos
desta medida
A crise chega a todos. A porta para novos concursos na PSP e na GNR fechou-se no dia 29 de Abril, com a abertura de mil vagas
na Polícia de Segurança Pública e 985 lugares para a Guarda Republicana. A
partir daqui «só haverá admissões mediante autorização excepcional, nos
termos da lei, do ministro de Estado e das Finanças, em casos
excepcionais e devidamente fundamentados», esclarece o Ministério das
Finanças ao Correio da Manhã. Mas,
descansa o Ministério das Finanças: «Os procedimentos concursais que,
nos termos da lei, já tenham sido autorizados pelo ministro de Estado e
das Finanças, prosseguirão nos termos previstos». Os concursos que
abriram no final de Abril passarão ainda por uma fase de formação.
Assim, só em 2011, é que estes novos agentes estarão nas ruas. E, em
princípio, até 2013, não há mais nada, já que só nessa data é que o
Governo conta ter o défice da dívida pública controlado. Confrontado
com esta declaração do Ministério das Finanças, Rui Pereira, ministro
da Administração Interna, não quer pôr o carro à frente dos bois. «Só
faz sentido falar do concursos futuros depois de concluídos aqueles que
estão em curso e após a admissão dos correspondentes, de mil novos
militares da GNR e mil novos agentes da PSP», afirma ao Correio da
Manhã.