Corrupção em Portugal

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TOMSK

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« Responder #420 em: Maio 29, 2009, 11:57:52 pm »
O Lopes já foi de Mota?

Já não era sem tempo, corrupto e homem de merd*!

Pena é o nome de Portugal ser emporcalhado por estes sacanas!
 

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Cabecinhas

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« Responder #421 em: Junho 13, 2009, 01:57:39 pm »
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Sérgio Lemos  A crise económica fez disparar os pedidos da prestação de apoio social ao desemprego
A crise económica fez disparar os pedidos da prestação de apoio social ao desemprego
13 Junho 2009 - 02h00
Inspector Geral de Finanças detecta pagamentos indevidos da Segurança Social até 2007
Fraude de 132 milhões com desemprego
A Segurança Social atribuiu de forma irregular 132 milhões de euros em subsídios de desemprego. A fraude, detectada por uma auditoria da Inspecção-Geral de Finanças (IGF) à gestão das prestações sociais de desemprego concluída em 2008, é uma consequência das insuficiências que ainda permanecem no funcionamento do sistema.
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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P44

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« Responder #422 em: Junho 23, 2009, 02:55:56 pm »
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Cardoso apanha três anos por favorecer o Boavista
Ex-presidente da Câmara do Porto com pena suspensa por casos de obras sem licença

00h30m
NUNO MIGUEL MAIA

O ex-líder da Câmara do Porto não conseguiu convencer os juízes do Tribunal de S. João Novo da justeza da decisão de livrar o Boavista de multas por obras sem licença. Acabou condenado a três anos de prisão com pena suspensa.

Durante 20 minutos de leitura de acórdão, o juiz João Grilo Amaral censurou os actos de Nuno Cardoso até que, finalmente, disse a pena ao arguido: "Três anos de prisão". Seguiu-se um período de silêncio. "Percebeu, sr. engenheiro?". "Percebi, sr. dr.", respondeu Cardoso. Prosseguiu o silêncio. O magistrado retomou a explicação do acórdão e só volvidos cinco minutos é que referiu "pena suspensa". Por pouco tempo, é certo, pairou a ideia de que o antecessor de Rui Rio iria cumprir prisão efectiva - um "truque" utilizado por João Amaral nos casos em que considera pedagógico dar uma "lição" aos arguidos.

A condenação de Nuno Cardoso por crime de prevaricação acontece por causa de dois autos de contra-ordenação ao Boavista, por obras sem licença. Os juízes entendem que, em condições normais, o clube do Bessa seria multado, mas que o então autarca, à revelia de todos os procedimentos habituais, quis resolver o problema de qualquer maneira, sem danos para o infractor.

Por isso, foi dado como provado ter sido Cardoso a ordenar ao, na altura, comandante da Polícia Municipal a vinda dos processos às suas mãos para "terminar com os mesmos", em despachos manuscritos no verso de duas folhas.

Depois, o tribunal não atendeu à justificação de Cardoso, segundo a qual perdoou ao Boavista pois as obras estavam autorizadas. Isto porque o clube, a pedido da Câmara, aceitou alterar um alvará de loteamento já aprovado. Neste contexto, para o autarca, uma punição não seria justa.

Afinal, concluem os juízes, na Câmara só Nuno Cardoso conhecia essa autorização. E mais ninguém decidiria arquivar os autos daquela forma - nem a vereadora Maria José Azevedo, detentora de poderes no âmbito das contra-ordenações.

O tribunal censurou, ainda, Cardoso por invocar o "mérito social e desportivo" do Boavista para arquivar a propósito de obras, sem licença, para construir "habitações particulares e hotéis" e por dizer que escreveu num despacho aquilo que lhe ditaram.


JN
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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« Responder #423 em: Julho 09, 2009, 02:01:27 pm »
a virgem ofendida


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Julgamento
Isaltino abandona sala de audiências em protesto com Ministério Público

Por Igor Costa

Incomodado com as alegações do Ministério Público no Tribunal de Sintra, Isaltino Morais abandonou a sala de audiências
 


Menos de 30 minutos depois do início das alegações finais do Ministério Público(MP), Isaltino Morais abandonou a mega-sala de audiências do Tribunal de Sintra.

O presidente da Câmara de Oeiras, arguido num processo em que é acusado de vários crimes (entre os quais corrupção) pediu interrompeu o procurador do MP e pediu autorização ao colectivo de juízes para deixar o local.

«Prefiro não ouvir o que estou ouvir. Fico nervoso. Caso contrário tenho dificuldade em me controlar. Se me autoriza eu ausento-me», declarou Isaltino Morais ao Tribunal.

«Para o senhor procurador, o julgamento não existiu. Naturalmente que não conseguia ouvir calado, porque se continuo a ouvir declarações do senhor procurador que são mentira, que não foram provadas ao longo do julgamento – que ao longo do julgamento provou-se que era mentira – era difícil estar a ouvir aquilo tudo sem intervir. Irei ouvir a transcrição e depois com calma reagirei», disse depois aos jornalistas.

Isaltino Morais disse ter tomado a decisão para não ouvir «afirmações não provadas» e, por isso, tomou um gesto de «respeito pelos tribunais».

O autarca tomou a decisão «para a dignidade do tribunal».

«É melhor eu sair, para não ser mal-educado. Não é possível ouvir o que estou a ouvir», concluiu, sem que o colectivo levantasse qualquer objecção.

SOL


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Caso Isaltino: Provadas relações de benefício pessoal - MP

O procurador do Ministério Público no julgamento de Isaltino Morais deu hoje como comprovadas as relações de «benefícios pessoais» entre o autarca de Oeiras, acusado de seis crimes, e os arguidos Fernando Trigo, João Algarvio e Mateus Marques.

«O arguido Fernando Trigo trabalhou arduamente durante sete anos como assessor e nunca ninguém se lembrou de lhe arranjar um local de trabalho, uma secretária e um computador, questionou o procurador Luís Elói, referindo-se ao trabalho desenvolvido pelo jornalista Fernando Trigo, que colaborou com a câmara de Oeiras enquanto assessor contratado por Isaltino Morais.

O procurador adiantou ainda que o arguido «beneficiou da amizade» com o autarca, com prejuízo para a Câmara de Oeiras.

«Ganhou 32 870 contos em sete anos de serviços prestados à Câmara. Fernando Trigo não prestou serviços que justificassem os montantes auferidos», adiantou.

Quanto aos empresários do ramo imobiliário João Algarvio e Mateus Marques, o procurador do Ministério Público deu como comprovado que a sua actuação com Isaltino Morais teve como «objectivo obter benefícios patrimoniais».

Relativamente a um terreno cedido pelo autarca do município de São Vicente, em Cabo Verde, Luís Elói referiu que Isaltino Morais se «aproveitou do ascendente que tinha sobre os autarcas de Cabo Verde» para construir uma moradia própria na praia do Calhau.

«Aproveitou-se das vantagens do cargo que ocupa e por força do exercício das suas funções obteve para si próprio benefício. Comprova-se que houve benefício ilegítimo. Usou funções públicas para beneficiar de uma casa à beira-mar», disse.

A sessão da tarde, na qual o procurador do Ministério Público continuará as alegações finais, começa às 14:15.

Diário Digital / Lusa

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... 362&page=1
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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JLRC

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« Responder #424 em: Julho 10, 2009, 12:10:02 am »
Ó pzito, então não dizes nada sobre o caso dos CTT?
 

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« Responder #425 em: Julho 10, 2009, 04:55:29 pm »
Citação de: "JLRC"
Ó pzito, então não dizes nada sobre o caso dos CTT?

não seja por isso...

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Investigação
Caso CTT revela ligações da Maçonaria à Justiça

por CARLOS RODRIGUES LIMA08 Julho 2009

Escutas a um dos arguidos levaram a uma rede de contactos entre um ex-publicitário com procuradores e inspectores  da Judiciária

Escutas telefónicas realizadas no processo dos CTT - que investiga suspeitas de gestão danosa e tráfico de influências, entre outros crimes - revelaram aos investigadores contactos entre elementos da Maçonaria, procuradores do Ministério Público e inspectores da Polícia Judiciária. O pivô destas ligações é José Manuel Grácio, um antigo publicitário, que o DN procurou insistentemente localizar e contactar, mas não foi possível.

Os primeiros elementos das ligações foram obtidos através de escutas telefónicas a Júlio Macedo, antigo administrador da TCN Portugal, a empresa que comprou aos CTT um prédio em Coimbra. Segundo fonte ligada ao processo, foram interceptadas conversas entre aquele e José Manuel Grácio. Este terá feito referências expressas à sua condição de maçon e terá prometido recolher informações sobre a investigação em curso, na qual Júlio Macedo acabou por ser constituído arguido.

Certo é que, perante estas suspeitas, um juiz do Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa autorizou escutas telefónicas a Manuel Grácio. Durante 15 dias, o antigo dono da empresa Jotacê (que chegou a fazer uma campanha para a Prevenção Rodoviária) foi colocado sob escuta. Nesta operação foram interceptadas dezenas de conversas com inspectores da PJ e procuradores do Ministério Público.

As escutas, segundo o DN apurou, não foram transcritas. No processo, como o actual Código do Processo Penal obriga, constam apenas resumos das conversações. Só se o Ministério Público acusar e o processo seguir para a fase de instrução é que os arguidos, a acusação ou o juiz podem transcrever as conversas, se estas forem consideradas importantes para a descoberta da verdade.

O caso tem sido comentado em surdina no interior da Judiciária e no Ministério Público, estando a causar polémica no interior de ambas as estruturas. "Quando tomámos conhecimento do que estava em causa, ficámos sem saber em quem confiar", adiantou ao DN fonte ligada à investigação.

Esta investigação, concluída pela Unidade Nacional Contra a Corrupção da PJ, tem como focos principais a venda, em 2003, de dois prédios dos CTT, um em Coimbra e outro em Lisboa. O edifício de Coimbra foi vendido pelos CTT, por 15 milhões de euros, à empresa Demagre, que o revendeu, no mesmo dia, à Espírito Santo Activos Financeiros (ESAF), por 20 milhões. No negócio, a Demagre acabou como inquilina da ESAF e tratou de subarrendar o edifício.

Ao que o DN apurou, a investigação conseguiu apanhar o rasto de 600 mil euros que foram levantados em numerário e que terão servido para o pagamento de comissões no negócio de Coimbra. Aliás, nas dezenas de buscas que fez, a Judiciária apreendeu notas pessoais a alguns dos intervenientes, que fazem referência a essas comissões, usando expressões como "Amigos dos CTT" e "mamões dos CTT".

Tal como o DN online avançou, há várias pessoas suspeitas de terem recebido comissões à volta dos 50 mil euros e, por isso, são suspeitas dos crimes de fraude fiscal e branqueamento de capitais.

O processo está agora nas mãos da 9.ª secção do Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa.


http://dn.sapo.pt/bolsa/interior.aspx?c ... id=1301593
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cromwell

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« Responder #426 em: Julho 10, 2009, 05:20:24 pm »
Citação de: "P44"
Citação de: "JLRC"
Ó pzito, então não dizes nada sobre o caso dos CTT?

não seja por isso...

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Investigação
Caso CTT revela ligações da Maçonaria à Justiça

por CARLOS RODRIGUES LIMA08 Julho 2009

Escutas a um dos arguidos levaram a uma rede de contactos entre um ex-publicitário com procuradores e inspectores  da Judiciária

Escutas telefónicas realizadas no processo dos CTT - que investiga suspeitas de gestão danosa e tráfico de influências, entre outros crimes - revelaram aos investigadores contactos entre elementos da Maçonaria, procuradores do Ministério Público e inspectores da Polícia Judiciária. O pivô destas ligações é José Manuel Grácio, um antigo publicitário, que o DN procurou insistentemente localizar e contactar, mas não foi possível.

Os primeiros elementos das ligações foram obtidos através de escutas telefónicas a Júlio Macedo, antigo administrador da TCN Portugal, a empresa que comprou aos CTT um prédio em Coimbra. Segundo fonte ligada ao processo, foram interceptadas conversas entre aquele e José Manuel Grácio. Este terá feito referências expressas à sua condição de maçon e terá prometido recolher informações sobre a investigação em curso, na qual Júlio Macedo acabou por ser constituído arguido.

Certo é que, perante estas suspeitas, um juiz do Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa autorizou escutas telefónicas a Manuel Grácio. Durante 15 dias, o antigo dono da empresa Jotacê (que chegou a fazer uma campanha para a Prevenção Rodoviária) foi colocado sob escuta. Nesta operação foram interceptadas dezenas de conversas com inspectores da PJ e procuradores do Ministério Público.

As escutas, segundo o DN apurou, não foram transcritas. No processo, como o actual Código do Processo Penal obriga, constam apenas resumos das conversações. Só se o Ministério Público acusar e o processo seguir para a fase de instrução é que os arguidos, a acusação ou o juiz podem transcrever as conversas, se estas forem consideradas importantes para a descoberta da verdade.

O caso tem sido comentado em surdina no interior da Judiciária e no Ministério Público, estando a causar polémica no interior de ambas as estruturas. "Quando tomámos conhecimento do que estava em causa, ficámos sem saber em quem confiar", adiantou ao DN fonte ligada à investigação.

Esta investigação, concluída pela Unidade Nacional Contra a Corrupção da PJ, tem como focos principais a venda, em 2003, de dois prédios dos CTT, um em Coimbra e outro em Lisboa. O edifício de Coimbra foi vendido pelos CTT, por 15 milhões de euros, à empresa Demagre, que o revendeu, no mesmo dia, à Espírito Santo Activos Financeiros (ESAF), por 20 milhões. No negócio, a Demagre acabou como inquilina da ESAF e tratou de subarrendar o edifício.

Ao que o DN apurou, a investigação conseguiu apanhar o rasto de 600 mil euros que foram levantados em numerário e que terão servido para o pagamento de comissões no negócio de Coimbra. Aliás, nas dezenas de buscas que fez, a Judiciária apreendeu notas pessoais a alguns dos intervenientes, que fazem referência a essas comissões, usando expressões como "Amigos dos CTT" e "mamões dos CTT".

Tal como o DN online avançou, há várias pessoas suspeitas de terem recebido comissões à volta dos 50 mil euros e, por isso, são suspeitas dos crimes de fraude fiscal e branqueamento de capitais.

O processo está agora nas mãos da 9.ª secção do Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa.

http://dn.sapo.pt/bolsa/interior.aspx?c ... id=1301593


E os Illuminati atacam outra vez.
"A Patria não caiu, a Pátria não cairá!"- Cromwell, membro do ForumDefesa
 

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JLRC

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« Responder #427 em: Julho 10, 2009, 09:19:21 pm »
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Tudo isto é Fado
 APETÊNCIAS CONVERGENTES
 
HÁ DIAS, no seu espaço do Correio da Manhã, perguntava-se Emídio Rangel: «Como se separa o discurso do Presidente do discurso de Ferreira Leite?»
Como se torna cada vez mais evidente, não se separa nem se distingue, trata-se de um mesmo e único discurso, visando um claro objectivo: colocar o partido de ambos em posição de vitória eleitoral nas legislativas, o que não é bonito de se ver, já que, transformando aquele que proverbialmente se quer como o «presidente de todos os portugueses» em aliado natural e objectivo da líder do PSD, sai diminuída a posição de árbitro e de garante do bom funcionamento das instituições, acrescentando-se ruído patológico ao já de si desafinado concerto político da presente abertura da caça ao voto.
A coisa pode ser apenas do domínio do subconsciente, mas não vale a pena dizerem-me que são apenas aparências, porque não há quem não saiba que em política aquilo que parece é. A decisão do Presidente em não marcar as legislativas para a mesma data das autárquicas, como exigia a Dr.ª Ferreira Leite, pode parecer a muitos ter sido um esforço sério para não ficar tolhido pela convergência a que temos assistido, mas se foi esforço, foi insuficiente e a relutância que transpareceu nas várias intervenções públicas mereceria o remoque que noutro contexto a líder do PSD debitou na pantalha televisiva: «gato escondido com o corpo todo de fora».
E a convergência dos discursos – por mais que se queira de fortuita casualidade – denuncia-se à saciedade quando o Dr. Cavaco Silva vem criticar os investimentos públicos, sem se lembrar do que nós nos lembramos: quando foi primeiro-ministro, Portugal bateu todos os próprios recordes de investimento público – todos! –  e colocou-se como o quarto país da OCDE em tal desiderato.
Mas o maior busílis vem ainda disto: nem Cavaco Silva nem Ferreira Leite podem estar sinceramente contra os investimentos públicos, seria algo contrário às suas próprias naturezas políticas e não acredito que o Dr. Cavaco Silva tivesse a coragem de subscrever as palavras de retórica e demagogia da Dr.ª Ferreira Leite quando afirma: «não existe no mundo nenhum economista credível que defenda o investimento público nestas circunstâncias». E digo isto porque temos aqui um grave problema a resolver com a Suécia: o último Nobel da Economia defende com unhas e dentes o investimento público e o homem foi galardoado – vejam bem! – à revelia do que profetiza a líder do PSD, o que não se faz, é uma desconsideração.
Bom, diga-se em abono da verdade que Alfredo Nobel, fosse lá pelo que fosse, não quis ou não se lembrou de distinguir a área da Economia; aquilo que se alcunha de Nobel da Economia nada tem a ver com a Fundação Nobel, trata-se sim do «Prémio Sveriges Riksbank de Ciências Económicas», cujo júri – e aqui fica uma proposta demagogicíssima  – deveria ser substituído pelos 28 apoiantes da Dr.ª Ferreira Leite que assinaram o Manifesto do Restelo. Eu sei que temos aqui um pequeno problema: é que daqueles 28 economistas credíveis, um pelo menos não é economista, é advogado, o Dr. Medina Carreira, aquele senhor que quando vai para a televisão profetizar o nosso particular apocalipse deixa milhares de portugueses com vontade de cortar os pulsos.
 

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Luso

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« Responder #428 em: Julho 10, 2009, 09:46:33 pm »
Citação de: "JLRC"
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Tudo isto é Fado
 APETÊNCIAS CONVERGENTES
 
HÁ DIAS, no seu espaço do Correio da Manhã, perguntava-se Emídio Rangel: «Como se separa o discurso do Presidente do discurso de Ferreira Leite?»
Como se torna cada vez mais evidente, não se separa nem se distingue, trata-se de um mesmo e único discurso, visando um claro objectivo: colocar o partido de ambos em posição de vitória eleitoral nas legislativas, o que não é bonito de se ver, já que, transformando aquele que proverbialmente se quer como o «presidente de todos os portugueses» em aliado natural e objectivo da líder do PSD, sai diminuída a posição de árbitro e de garante do bom funcionamento das instituições, acrescentando-se ruído patológico ao já de si desafinado concerto político da presente abertura da caça ao voto.
A coisa pode ser apenas do domínio do subconsciente, mas não vale a pena dizerem-me que são apenas aparências, porque não há quem não saiba que em política aquilo que parece é. A decisão do Presidente em não marcar as legislativas para a mesma data das autárquicas, como exigia a Dr.ª Ferreira Leite, pode parecer a muitos ter sido um esforço sério para não ficar tolhido pela convergência a que temos assistido, mas se foi esforço, foi insuficiente e a relutância que transpareceu nas várias intervenções públicas mereceria o remoque que noutro contexto a líder do PSD debitou na pantalha televisiva: «gato escondido com o corpo todo de fora».
E a convergência dos discursos – por mais que se queira de fortuita casualidade – denuncia-se à saciedade quando o Dr. Cavaco Silva vem criticar os investimentos públicos, sem se lembrar do que nós nos lembramos: quando foi primeiro-ministro, Portugal bateu todos os próprios recordes de investimento público – todos! –  e colocou-se como o quarto país da OCDE em tal desiderato.
Mas o maior busílis vem ainda disto: nem Cavaco Silva nem Ferreira Leite podem estar sinceramente contra os investimentos públicos, seria algo contrário às suas próprias naturezas políticas e não acredito que o Dr. Cavaco Silva tivesse a coragem de subscrever as palavras de retórica e demagogia da Dr.ª Ferreira Leite quando afirma: «não existe no mundo nenhum economista credível que defenda o investimento público nestas circunstâncias». E digo isto porque temos aqui um grave problema a resolver com a Suécia: o último Nobel da Economia defende com unhas e dentes o investimento público e o homem foi galardoado – vejam bem! – à revelia do que profetiza a líder do PSD, o que não se faz, é uma desconsideração.
Bom, diga-se em abono da verdade que Alfredo Nobel, fosse lá pelo que fosse, não quis ou não se lembrou de distinguir a área da Economia; aquilo que se alcunha de Nobel da Economia nada tem a ver com a Fundação Nobel, trata-se sim do «Prémio Sveriges Riksbank de Ciências Económicas», cujo júri – e aqui fica uma proposta demagogicíssima  – deveria ser substituído pelos 28 apoiantes da Dr.ª Ferreira Leite que assinaram o Manifesto do Restelo. Eu sei que temos aqui um pequeno problema: é que daqueles 28 economistas credíveis, um pelo menos não é economista, é advogado, o Dr. Medina Carreira, aquele senhor que quando vai para a televisão profetizar o nosso particular apocalipse deixa milhares de portugueses com vontade de cortar os pulsos.


Como aqui se costuma dizer, "Fuentes?"
Depois, li esse texto todo e o meu pobre e pequeno cérebro deu consigo a perguntar-se repetidamente "ah?"
Talvez por esse motivo seja mesmo desnecessário solicitar as tais "fuentes".

Não me lembro de o ver a denunciar esse charlatão do Sócrates, oh JLRC.
Acordou agora para a Nelita, foi?
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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JLRC

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« Responder #429 em: Julho 10, 2009, 11:09:04 pm »
Como é que eu sabia que você ia escrever algo do género?   :wink:
 

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Luso

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« Responder #430 em: Julho 10, 2009, 11:45:05 pm »
Citação de: "JLRC"
senão temos o que se chama de parcialidade, entendeu sr. arquitecto?  c34x  :wink:
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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P44

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« Responder #431 em: Julho 12, 2009, 04:29:03 pm »
Emidio Rangel? esse tipo está a soldo do sócrates!

tem tanta credibilidade como o santos silva!
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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JLRC

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« Responder #432 em: Julho 12, 2009, 08:07:47 pm »
Citação de: "P44"
Emidio Rangel? esse tipo está a soldo do sócrates!

tem tanta credibilidade como o santos silva!


E tu, estás a soldo de quem?   :lol: ao lado do irmão  :wink:
 

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P44

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« Responder #433 em: Julho 13, 2009, 08:45:30 am »
Grande adorador de couraçados :shock:  :?  :cry:  :cry:  :cry:
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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tgcastilho

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« Responder #434 em: Julho 13, 2009, 01:15:09 pm »
Citação de: "P44"
Grande adorador de couraçados :shock:  :?  :cry:  :cry:  :twisted: