Si, pero yo no he escrito 122 paginas para seguir igual
y mucho menos borrados hilos que parecen asustarles.
122 páginas não é nada. E que eu saiba, não é o numero de páginas de um fórum de discussão que determina o sucesso de uma politica.
E eu devo confessar que nunca pensei que você estivesse a espera do que se diz no ForumDefesa.com para saber como seria o futuro da Espanha.
Nós podemos fazer análises e apreciar as coisas do nosso ponto de vista, é apenas o que fazemos. Os separatismos em Espanha existem, são uma realidade, e uma realidade que sai à rua e se manifesta.
A sua alegação a separatismos portugueses, por outro lado, não passa de tentativa de criar problemas onde eles não existem, e ainda mais sem saber minimamente quais são ou foram os problemas do passado.
Para sua informação - e para não continuar a fazer figuras parvas - houve um movimento separatista nos Açores, do qual já aqui falámos. Esse movimento separatista foi resultado do golpe de 11 de Março de 1975, altura em que o Partido Comunista tomou o poder em Portugal.
Nessa altura, Portugal foi completamente isolado das estruturas da NATO, porque ninguém tinha confiança no governo de Lisboa, e com razão.
Em 1975, estavam no governo de Portugal, alguns dos maiores imbecis e das maiores nulidades que alguma vez serviram o Estado Português, e considerando os que temos hoje, isso é bastante significativo.
Nesse período de 11 de Março a 25 de Novembro de 1975, foram desenvolvidos contactos entre um pequeno grupo de açoreanos e organizações mafiosas da costa leste dos Estados Unidos. Os americanos temiam a possibilidade de uma evolução de Portugal para um Estado Comunista e Henry Kissinger estava convencido que Portugal seria um país comunista, que seria utilizado como exemplo para toda a Europa.
A União Soviética tinha dado ordens ao Partido Comunista Português para começar a pressionar os governantes portugueses para que Portugal saísse da NATO.
Vária manifestações foram organizadas contra a NATO.
Os comunistas fizeram tudo para desorganizar e minar o país, desde atacar os interesses da NATO até provocar o governo de Franco, com o assalto à embaixada espanhola em 26 de Setembro, que poderia provocar uma resposta espanhola e isso uniria os portugueses em torno de um governo comunista.
Valeu tudo, para garantir que Angola, Moçambique e os restantes territórios ficavam em mãos soviéticas.
Mas tudo isso levou a que os americanos ficassem extremamente preocupados, especialmente com a questão das bases nos Açores, que eram absolutamente vitais para o abastecimento de emergência da Europa, em caso de necessidade.
Parece que várias máfias, alegadamente de italianos (não tenho a certeza e isto é de memória) teriam desenhado um plano de independência em que governariam as ilhas a partir do Massashussets, com o apoio disfarçado das forças americanas na Base das Lajes e com alguns portugueses para dar a impressão de que se tratava de um movimento independentista legítimo.
Esse plano, que aparentemente não passou disso, implicava segundo um dos activistas, a quase prostituição das ilhas, que passavam a ser uma zona franca para o jogo e a prostituição.
Ainda hoje não está esclarecido de forma plena, se Mota Amaral, posterior presidente do governo regional e depois presidente da Assembleia da República, tinha alguma relação - mesmo que apenas de conhecimento - com o plano.
Fora este plano, de um pequeno grupo que posteriormente teve expressão eleitoral com menos de 1% dos votos num partido regional (que teve mais votos em Lisboa que nos Açores), nunca existiu nenhum movimento separatista ou independentista.
Excepto, claro, na cabeça de algum espanhol maluco e descerebrado, a crer no que acredito ser o que a maioria dos espanhóis pensa sobre personagens como grande parte dos nossos espanhóis residentes.
Mas isso é trollismo e não tem nada a ver com separatismos em nenhum lugar.
Em Portugal chamamos a essas alegações inventadas, «dor de corno».
Cumprimentos