Nova organização do nosso Exército

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Cabeça de Martelo

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« Responder #315 em: Novembro 08, 2006, 06:42:38 pm »
Contrata o bacano da VW que ele é perito nisso!  :wink:
« Última modificação: Novembro 09, 2006, 09:33:52 am por Cabeça de Martelo »
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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sturzas

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« Responder #316 em: Novembro 09, 2006, 02:06:01 am »
Boas noites

As designações das unidades, propriamente ditas, penso que é pacífico de serem aceites. Por exemplo, o CTCmd (Centro de Tropas Comandos), não poderá ser considerado, orgânicamente, nem Batalhão nem Regimento, visto só ter duas companhias operacionais, com essa especialidade, a terceira é de instrução e a quarta de comando e serviços, composta essencialmente, por elementos de "forças regulares" - sem especialidade "Comando"; desta forma e analisando o que foi escrito nunca poderia ser considerado Regimento. O mesmo se passa em Lamego (CIOE-CTOE) e em Tancos (Escola de Tropas Pára-quedistas).

Na minha análise é um mero "pro-forma", a alteração da nomenclatura das unidades, mas como disse, e muito bem, o nosso camarada forista Cabeça de Martelo, o que é importante é que as forças "renomeadas", sejam APETRECHADAS, REEQUIPADAS, TREINADAS E PREPARADAS para a realidade geo-político-estratégica dos nossos dias, e em que Portugal, enquanto Nação soberana, está inserido.

Preocupa-me, sem dúvida, a quantidade de Oficiais Superiores, ou seja "estrategas de gabinete", cuja função prática, tendo em conta o que esses militares realizam no desempenho das missões das nossas Forças Armadas, nada representam, em comparação com a "massa humana", que mal equipadas a nível de material, desempanham uma excelente e honrosa missão em nome de Portugal. Não estou a anarquizar a ordem de comando, por que ele tem sempre que existir, mas acho estranho quando existem mais a comandar do que a cumprir, reflectindo-se na prática, especialmente nas regalias (económico-sociais, sem dúvida) que aqueles que comandam têm em detrimento dos que cumprem e executam.

Como em qualquer sociedade, é muito mais fácil bater na base: eles são tantos que há-de acertar em algum... erro! Reestruturação, deverá significar, reconfiguração, apoioar em vários níveis, as bases, as estruturas, as doutrinas, que são os que para lá vão... aqueles que na prática desempenham a missão, à qual perante a sociedade, TÊM QUE DEMONSTRAR RESULTADOS POSITIVOS.

Obviamente que como em qualquer sociedade, ou forma estrutural/hierárquica social, a figura pirâmide está sempre presente; acho que actualmente no caso das Forças Armadas Portuguesas, atrevia-me a dizer que é uma pirâmide invertida.  :(

Como disse o Miguel, existem Regimentos sem nenhuma Companhia Operacional! Nesses Regimentos a pirâmide está invertida, mas acreditem que os custos de manutenção dos mesmo é elevado. Muito elevado mesmo.

Uma ideia... Reduzam os "oficiais-tenentes-majores-generais" (mais de 100, quase de certeza), que se irá poupar muito dinheiro... o suficiente para não ter-mos que pedir viaturas emprestadas "aos nuestros hermanos", o suficiente para equipar e honrar aqueles que dedicam um espaço da sua vida à nobre causa de representar as Forças Armadas Portuguesas.

Cumprimentos
NA PAZ E NA VIDA... QUE RESERVA TÃO CALMA E TRANQUILA... MAS SE OUVIRES O TROAR DA GUERRA... ENTÃO IMITA O TIGRE...
 

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PereiraMarques

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« Responder #317 em: Novembro 10, 2006, 05:06:02 pm »
A ver vamos :? :

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Garantia do ministro Severiano Teixeira
Reestruturação das Forças Armadas vai ser definida em 2007  
10.11.2006 - 15h13   Lusa
 
O ministro da Defesa afirmou hoje que a reestruturação das Forças Armadas tem que ser definida ao longo de 2007, num processo que passa pelo reforço das competências do comando militar e pela edificação de uma liderança operacional conjunta.

"Durante o próximo ano, o processo terá que estar concluído", disse o ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira, em declarações aos jornalistas no final da cerimónia de abertura solene do ano lectivo do Instituto de Estudos Superiores Militares.

Ainda durante a cerimónia, e naquele que definiu como o seu "primeiro discurso programático" desde que tomou posse como ministro da Defesa, Severiano Teixeira adiantou algumas das linhas gerais em que irá assentar a reestruturação, que abrangerá "todas as estruturas da defesa nacional".

As alterações, cujos estudos técnicos estão já a ser desenvolvidos, vão ter lugar no plano organizacional e no plano operacional e terão como objectivos "clarificar as competências e evitar a duplicação de estruturas e funções".

"São reformas difíceis, que exigem muito trabalho e organizações muito motivadas para participar", admitiu.

Sobre a "clarificação de competências", Severiano Teixeira defendeu que ao Ministério da Defesa deverá caber "a decisão política e a obtenção e alocação de recursos", ao Estado-maior das Forças Armadas "o emprego operacional das forças" e aos três ramos "gerar, aprontar e sustentar" as forças.

"É preciso adequar a resposta operacional, optimizar recursos e meios", sustentou o ministro da Defesa.

Severiano Teixeira não comenta possível fim dos comandos operacionais dos três ramos

Além disso, preconizou, deverá existir "um reforço das competência do CEMGFA [Chefe do Estado-maior General das Forças Armadas]", que deverá ser "o comandante operacional em permanência", e deverá ser edificado "um comando operacional conjunto", que deverá ter "uma actividade permanente e não excepcional".

Questionado no final da cerimónia sobre se a edificação deste comando operacional conjunto irá implicar o fim dos comandos operacionais dos três ramos das Forças Armadas, Severiano Teixeira disse ser ainda "muito cedo" para falar sobre essa questão.

"As soluções técnicas estão a ser estudadas", acrescentou.

Ministro quer prevenir dispersão geográfica dos militares portugueses no estrangeiro

Ainda no discurso que proferiu na abertura solene do ano lectivo do Instituto de Estudos Superiores Militares, o ministro da Defesa falou igualmente sobre as missões internacionais de paz em que as Forças Armadas estão envolvidas, elogiando a forma como têm decorrido.

"Nesta matéria, Portugal não está na causa da Europa", afirmou Severiano Teixeira, alertando, contudo, para a necessidade de se evitar "uma excessiva dispersão geográfica" dos operacionais e de se encontrar "um equilíbrio entre as missões da NATO e as missões da União Europeia".

O Orçamento do Estado para 2007, aprovado ontem na generalidade na Assembleia da República, foi também abordado por Severiano Teixeira, que assegurou que, "apesar de solidário com o esforço de contenção", o orçamento da Defesa "permite garantir as missões essenciais das Forças Armadas, bem como os programas de modernização em curso".

"Mas, terminado este círculo de consolidação orçamental, as despesas militares devem convergir para os níveis dos nossos aliados", defendeu.

Fonte: http://www.publico.clix.pt/shownews.asp ... idCanal=30
 

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« Responder #318 em: Novembro 18, 2006, 03:41:36 am »
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Escola Prática de Cavalaria despediu-se de Santarém

A Escola Prática de Cavalaria (EPC) despediu-se formalmente de Santarém na manhã desta sexta-feira com uma cerimónia oficial na Praça Sá da Bandeira. Uma sessão marcada por alguma emoção e que cativou a atenção de largas dezenas de pessoas, que aplaudiram os militares. Na hora do adeus rumo a Abrantes, o comandante da EPC, coronel Tiago Vasconcelos realçou a “honra” da unidade em ter estado aquartelada numa cidade com a história de Santarém.

“É com gratidão que a Escola Prática de Cavalaria se despede de Santarém”, afirmou o oficial, revelando ainda que a unidade vai deixar ao município algum espólio com valor museológico para integrar um futuro museu onde fique registada a passagem da EPC pela cidade.

O presidente da Câmara de Santarém, Francisco Moita Flores (PSD), num discurso emocionado, lamentou a saída da EPC, “porque parte alguém de quem se gosta”. “Não tivemos força suficiente para que ficasse entre nós”, afirmou o autarca que não esqueceu o papel da unidade na revolução do 25 de Abril. “Em nome do povo de Santarém venho dizer muito obrigado e agradecer os pedaços de história que ofereceram a esta cidade e a esta gente”.

Câmara e Escola Prática de Cavalaria trocaram lembranças durante a cerimónia, tendo os seus responsáveis elogiado a forma colaborante a aberta como se relacionaram as duas entidades durante este período de transição. A partir de segunda-feira o comando da EPC já estará instalado no antigo regimento de infantaria Abrantes, bem como a maior parte dos efectivos. Em Santarém fica até final do ano um destacamento da unidade.

http://www.omirante.pt/index.asp?idEdic ... on=noticia


Cumptos
A realidade não alimenta fóruns....
 

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ricardonunes

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« Responder #319 em: Novembro 19, 2006, 12:47:28 pm »
A peça de colecção colocada na entrada da nova casa da EPC em Abrantes.

Potius mori quam foedari
 

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Luso

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« Responder #320 em: Novembro 19, 2006, 01:01:17 pm »
Foi o herói da fumaça? :wink:
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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ricardonunes

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« Responder #321 em: Novembro 19, 2006, 01:07:33 pm »
Não sei se é este, estavam dois na "morgue" no Entroncamento, e agora só lá está um.
Mas é bem possível que seja.
Potius mori quam foedari
 

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Pedro Monteiro

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« Responder #322 em: Novembro 20, 2006, 07:57:44 pm »
Citação de: "Luso"
Foi o herói da fumaça? :)
Cumprimentos,
Pedro Monteiro
 

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ricardonunes

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« Responder #323 em: Novembro 20, 2006, 08:34:26 pm »
Citação de: "Pedro Monteiro"
Citação de: "Luso"
Foi o herói da fumaça? :)
Cumprimentos,
Pedro Monteiro


É verdade, mais uma das questões do Luso, envolvidas em ironia, que eu não soube responder :oops:
Cada vez mais me convenço que nada sei, mas ando a esforçar-me.
Potius mori quam foedari
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #324 em: Novembro 23, 2006, 12:33:46 pm »
2006/10/22
Tendências das componentes terrestres das Forças Armadas
Miguel Moreira Freire
 
 
 
O empenhamento operacional em Teatros de Operações exteriores aos territórios nacionais nos quais se realiza uma mescla de operações militares que incluem operações de combate, estabilização e ajuda humanitária (three block war) tem consumido os recursos humanos e financeiros dos exércitos da Europa Ocidental.


Este empenhamento, acumulado com a introdução de novas tendências tecnológicas, tem demonstrado ao poder político e às chefias militares a necessidade de reequacionar orgânicas, missões, instrução, doutrina, equipamentos e tecnologia ao serviço nas Forças Armadas. O esforço sistémico, nem sempre conseguido, de compreender e encarar todo este conjunto tem sido apelidado com o jargão de “transformação”, no fundo não é mais do que o epílogo do longo processo de debate político, académico e científico que caracterizou a “revolução nos assuntos militares” (RAM) da década de noventa do século XX.


Se nos Estados Unidos da América a RAM se iniciou quase por uma imposição tecnológica, na Europa, existiram outras envolventes de natureza política, económica e social que ditaram as directrizes dessa evolução (o “r” de revolução ainda não chegou, se é que chegará, ou mesmo se é preciso que chegue). Esta evolução materializou-se num conjunto de mudanças levadas a cabo pelos exércitos europeus: abandonar a conscrição e adoptar exércitos profissionais ou semi-profissionais; substituir a mobilização das forças pela sua prontidão; consciencializarem-se de que a segurança não é feita pela defesa directa do território mas sim na defesa de interesses além‑fronteiras (na ideia de uma vizinhança segura e pacificada).


As Forças Armadas destes países, mas principalmente as suas componentes terrestres, tiveram por isso de abandonar a ideia de territorialidade das suas forças e apetrecharem-se para serem facilmente projectáveis, ou seja, participarem no esforço expedicionário que caracteriza actualmente as operações militares.


O contributo das componentes terrestres no esforço conjunto da transformação tem sido no sentido de se tornarem mais facilmente projectáveis, sem contudo, uma vez no Teatro de Operações, perderem as suas características primárias e que as tornam únicas: ocupar o terreno e interagir com a população, deter poder de fogo, protecção e mobilidade táctica para cumprir a missão.


Na prática, o esforço de transformação tem-se caracterizado pela edificação de forças médias, ao mesmo tempo que se protege melhor as forças ligeiras (pela introdução de viaturas blindadas) e se aligeira as forças pesadas. Ou seja, permitir que os exércitos detenham capacidades no domínio das forças ligeiras, médias e pesadas. Esta caracterização de forças é consequência directa do crescente “peso” em blindagem (logo em protecção) e poder de fogo e, naturalmente inversa, à capacidade de ser projectada estrategicamente para onde for preciso. As primeiras tendem a ser conotadas com unidades maioritariamente de infantaria ligeira, as segundas com unidades equipadas com viaturas blindadas ligeiras (de rodas ou lagartas) com protecção relativa contra fogo de armas ligeiras, as últimas conotadas com viaturas fortemente blindadas e com poderosas armas de fogo, das quais o Carro de Combate é a imagem de marca.


A tipologia adoptada pretende somente dar uma ideia relativa da sua projectabilidade estratégica bem como do seu grau de protecção e poder de fogo no Teatro de Operações. No entanto, e ao contrário do que se possa deduzir, não existe nenhuma relação directa entre o tipo de forças e a intensidade e perigosidade do local onde operam, porquanto todas têm o seu papel a desempenhar. Mesmo num teatro de operações de alta intensidade como foi a guerra do Golfo em 1991 ou em 2003, a infantaria ligeira ou unidades com viaturas blindadas ligeiras tiveram um papel insubstituível – importante é compreender a Missão, o Inimigo, o Terreno, os Meios, o Tempo disponível e as necessárias considerações de natureza civil.


O exército português está também num esforço de transformação, que teve como um dos mais recentes marcos, a aprovação da nova Lei Orgânica do Exército (Dec-Lei61/2006, de 21 de Março, Lei Orgânica do Exército).


Como central à concepção do exército ficam três capacidades: Reacção Rápida, Intervenção e Mecanizada, que correspondem, respectivamente, à tipologia das forças ligeiras, médias e pesadas e que ficam materializadas em três unidades de escalão brigada: “Brigada de Reacção Rápida”, “Brigada de Intervenção” e a “Brigada Mecanizada”.


Um dos aspectos mais marcantes, é pois, a criação da capacidade de intervenção, materializada na “Brigada de Intervenção” que sucede à “Brigada Ligeira de Intervenção”, ou seja, em termos práticos, trata-se de equipar esta brigada com mobilidade táctica blindada e com poder de fogo acrescido. A aquisição das viaturas blindadas do tipo 8x8 inserida na Lei de Programação Militar recentemente aprovada materializa esta intenção que se estende também ao Corpo de Fuzileiros da Marinha Portuguesa. Assim, o Exército Português e os Fuzileiros da Marinha Portuguesa no particular do programa de aquisição de viaturas blindadas reflectem a tendência verificada em praticamente todos os exércitos dos países que pertencem à NATO.


O que constitui ponto de divergência entre os Estados-membros da Aliança Atlântica e que é consequência directa das suas posturas estratégicas nacionais (no sentido puro e duro – usar a coacção militar para impor a vontade a terceiros) é a dimensão atribuída a cada um dos tipos de força. Por exemplo, os Italianos pretendem, em 2015, ter uma proporção equitativa dos três tipos de forças com uma tendência de longo prazo para incrementar o número de forças médias para 60% do total, à custa da diminuição proporcional das forças ligeiras e pesadas. Por outro lado, os Franceses pretendem ter 50% de forças médias e o resto, equitativamente distribuído por forças ligeiras e pesadas.


A opção nacional foi de ter no exército uma distribuição equitativa dos três tipos de forças que operacionalizou em três unidades de escalão brigada. Contudo, dada a especificidade geoestratégica de Portugal decorrente da sua centralidade transatlântica e das suas ligações a África, cada vez mais uma “vantagem competitiva” a explorar pelas grandes potências, nomeadamente os Estados Unidos da América, importa começar já a pensar se no médio prazo não deverão ocorrer ajustes que apontem para mais forças ligeiras e médias, ou a conversão de pesadas em ligeiras.


Um outro aspecto que é importante e que tem sido recorrente no debate académico dentro das instituições militares e das comunidades mais abrangentes que se debruçam nos domínios da segurança e defesa, é a necessidade de uma abordagem holística neste esforço. A transformação não se esgota com a aquisição de viaturas blindadas é preciso também agilizar processos decisórios a nível político mas também assumir uma atitude expedicionária nos homens e mulheres que integram as unidades. Com o mesmo rigor com que se pensou a aquisição destas plataformas é preciso reequacionar a doutrina que lhes permite o seu emprego táctico coerente, a instrução dos militares e dos quadros e o treino e instrução das unidades.


Quando se compra um computador gostamos que hardware e software sejam compatíveis para rentabilizar a máquina e nos podermos aventurar na concretização de ambições. Nada vale termos um computador muito bom se o sistema operativo está desactualizado e emperra o funcionamento da máquina não nos convidando a sair das tarefas rotineiras de um processador de texto ou a abrir os manuais técnicos do software em uso. O desafio da transformação na defesa é também um pouco assim.
 
Fonte: Jornal Defesa e Relações Internacionais ( http://www.jornaldefesa.com.pt/opiniao_v.asp?id=370 )
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Miguel

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« Responder #325 em: Novembro 25, 2006, 06:43:05 pm »
Proposta de organização da Brigada Reacção Rapida:

Regimento Operações Especiais
Regimento Comandos
Regimento Infantaria Para n°10
Regimento Infantaria Para n°15
Regimento Aviação Ligeira
Regimento Apoio AeroTerrestre
CCS/QG
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #326 em: Novembro 26, 2006, 12:51:51 pm »
Regimento? Ó Miguel isso na BRR não se usa, há Centros/Escola, Batalhões, Companhias...
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Lightning

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« Responder #327 em: Novembro 26, 2006, 01:08:45 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Regimento? Ó Miguel isso na BRR não se usa, há Centros/Escola, Batalhões, Companhias...


Pois mas de certo com essses regimentos ficava tudo na mesma... não ia melhorar em nada!!!

É só alterar os nomes actuais pelos que o Miguel propoe, CTOE por ROE, CTC por RC, RI15 por RIPara15, etc mas a nivel de unidades operacionais a modernização é ZERO!!!

Eu pessoalmente quando me refiro a BRR nem penso nas unidades territoriais mas sim nas operacionais, 1º BIPARA, 2º BIPARA, BEOE, Companhias de Comandos, etc
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #328 em: Novembro 26, 2006, 01:14:19 pm »
Citação de: "Lightning"
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Regimento? Ó Miguel isso na BRR não se usa, há Centros/Escola, Batalhões, Companhias...

Pois mas de certo com essses regimentos ficava tudo na mesma... não ia melhorar em nada!!!

É só alterar os nomes actuais pelos que o Miguel propoe, CTOE por ROE, CTC por RC, RI15 por RIPara15, etc mas a nivel de unidades operacionais a modernização é ZERO!!!

Eu pessoalmente quando me refiro a BRR nem penso nas unidades territoriais mas sim nas operacionais, 1º BIPARA, 2º BIPARA, BEOE, Companhias de Comandos, etc


Exacto, porque é isso que interessa, o resto são uma questão de "estética", mais nada.
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Lightning

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« Responder #329 em: Novembro 26, 2006, 01:20:14 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Exacto, porque é isso que interessa, o resto são uma questão de "estética", mais nada.


Talvez pudesse interessar a um grupo qualquer de oficiais, para fazer um grupo de trabalho (para ganhar mais uns trocos), ir a meia duzia de paises (passear) observar a sua organização, etc, etc, etc :lol:  :lol:  :lol: