Entretanto o F-16BM 15144 já se encontra na BA5, fotos deste é que ainda não há.
Por acaso até há, mas esperam-se melhores.
Crédito: Jorge Ruivo, 06/07/2021 a concluir o curto voo de Alverca para Monte Real

Já se conseguiu aumentar o numero de motores disponíveis?
É um Work in Progress com o auxílio da Pratt & Whitney. Isto é como diz o outro: não há dinheiro, não há palhaço, e com a verba decorrente da venda das células excedentárias à Roménia, está a conseguir-se inspeccionar e "revitalizar" uma série de células, inclusivamente algumas paradas há algum tempo como a 12, 31 e 33 por exemplo.
Ah, e para ti Red Baron, que há uns tempos me havias feito esta mesma pergunta e não te havia dado a certeza, aqui tens agora a confirmação: a OFP dos F-16 MLU romenos é actualmente a M5.2R, no entanto está previsto o upgrade da mesma para M6.6 a partir de 2023 pela FAP, com o auxílio da USAF e LM. Para esse efeito duas aeronaves (um monolugar e outro bilugar) deslocar-se-ão para a BA5 para servirem como protótipos, por assim dizer, sendo que no ano seguintes os restantes 15 F-16 romenos serão alvo dessa mesma actualização em Borcea com o apoio dos técnicos da FAP ao abrigo do OSS (On-Site Support) contratualizado. A OFP M6.6 é específica e exclusiva para a Roménia, tendo sido negociada directamente entre este país e os Estados Unidos.
Está confirmado também que com o habitual equipamento adicional (tanques de combustível, TER's, calhas, etc), também seguiram para a Roménia pelo menos 6 pods AN/ALQ-131(V). Esta nação de Leste parece estar igualmente bastante interessada em modernizar os seus MLU para Viper, o que poderá ser benéfico para o nosso caso. Vejamos assim o que é dito, por exemplo, numa das mais recentes edições da revista Mais Alto:
(...) Importa também relevar que Portugal, através da sua Força Aérea, reforça também o seu contributo para a Defesa Coletiva e Segurança Cooperativa no âmbito da NATO, ao promover o desenvolvimento da capacidade de Defesa Aérea da Roménia, um País Aliado situado numa região particularmente sensível no contexto internacional atual. No quadro de reconfiguração do consórcio restrito de utilizadores F-16 designado por Multinational Fighter Program (MNFP), constituído pela USAF e pelos cinco European Participating Air Forces (EPAF), nos quais a Força Aérea Portuguesa se inclui, a implementação e incremento da capacidade F-16 na Roménia poderá ter ainda um alcance adicional.
Num cenário em que a Noruega, os Países Baixos, a Dinamarca e a Bélgica se encontram já em processo de migração para a plataforma F-35A, de quinta geração, tendo já planeado o phase-out dos seus F-16 MLU (a Noruega já em 2021), a entrada da Força Aérea Romena (a par de outras europeias) para o grupo de utilizadores deste sistema de armas abre novas perspetivas, muito em particular para Portugal. Isto porque a necessidade de desenvolvimento de atualizações permanecerá por 15 ou mais anos, potenciando as oportunidades de sinergias decorrentes da partilha, estruturada ou ad-hoc, dos respetivos objetivos e custos. Uma das eventuais oportunidades poderá surgir já a curto-médio prazo, com a potencial atualização para a configuração F-16V, a qual implica uma modificação profunda das aeronaves F-16 MLU, com a instalação, entre outros equipamentos, de um novo sistema radar, garantindo o prolongamento (uma vez mais) da relevância e vida operacional do sistema de armas F-16.