DESPEDIDA DA FRAGATA "COMANDANTE JOÃO BELO"

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Duarte

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« Responder #600 em: Abril 18, 2008, 01:06:19 am »
De facto a vista está obstruída nesta imagem.. pena..  :lol:


слава Україна!
“Putin’s failing Ukraine invasion proves Russia is no superpower"
The Only Good Fascist Is a Dead Fascist
A incompetência russa no campo de batalha é vergonhosa
 

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P44

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« Responder #601 em: Abril 18, 2008, 08:12:11 am »
Citação de: "Creoula"
Citação de: "P44"
e o pessoal da Marinha não tem fotos afinal?????

.........................

Entrega dos Pavilhões do Uruguai aos novos comandantes:
A Sra. Oficial do Uruguai que se vê na imagem tinha uma saia, digamos, um pouco mais curta do que as nossas Sras. Oficiais. Ficava-lhe muito bem e a marchar fez um sucesso.  :mrgreen: É Verdade Sim senhor!!!!

"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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mario castro

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muita fome
« Responder #602 em: Abril 20, 2008, 12:52:14 pm »


Estão a ver esta foto?
Pois pois foi a melhor refeição que todos  militares Portugueses comeram e sem direito a repetição, todas as outras refeições estavam intragáveis.
Foi uma semana terrível.
Não porque o mar esteve mau mas sim pelas condições habitacionais que nos proporcionaram os nossas camaradas Uruguaios, ao contrário do que aconteceu quando eles chegaram, nunca lhes faltou nada ….pelo contrário. Agora compreendo porque eles ás refeições repetiam tantas vezes…meus amigos passa-se fome e muita necessidade a bordo deste navio. Mas só com as Praças e Sargentos.
Eu próprio estive embarcado no ROU Pedro Campbell (de terça a sexta feira) e passei FOME, nem cantina tem nem uma simples garrafa de água eles tem para dar ou vender
Bebem água do porão. Coitados dos Uruguaios. E toda a Logística tem que dár ate chegar a África do Sul…será possível isto acontecer????
Nunca passei tanta necessidade.
Comem muito mal, e com o rancho pago pelos Portugas...meu deus como isto vai mal........ainda nós falamos dos nossos despenseiros?!
Foi uma experiencia que nunca mais quero passar, não pela minha necessidade, mas sim para não ver Camaradas Uruguaios passando tanto e com dificuldades até de dialogar com a gente.
Pois fiquei a saber que estavam proibidos de estabelecer qualquer dialogo com os Militares da nossa Briosa. Mas enfim …….
Será que é assim que os oficias deles escondem o verdadeiro quotidiano?
Para todos os camaradas Uruguaios que me apoiaram nesta pequena navegação, vão os meus votos de muitas felicidades….
 

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papatango

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« Responder #603 em: Abril 20, 2008, 05:46:08 pm »
Por acaso já pensou que se trata de um navio uruguaio que nem sequer esteve ainda em águas uruguaias ?

Sabe-me dizer se o navio está aprovisionado conforme seria normal se ele já estivesse completamente operacional ?

Sabe-me dizer se os uruguaios trouxeram com eles toda a logística necessária para suportar "o estomago" as duas embarcações considerando as ementas normais num navio sul americano, onde os hábitos alimentares são diferentes dos nossos ?

Estas questões da logística e alimentação, são muitas vezes muito mais complicadas de resolver de forma satisfatória que o mau funcionamento de um equipamento eléctrico ou electrónico.

Não creio que faça grande sentido comparar a nossa logística, dentro do Arsenal do Alfeite, que deve ser muito complicada... :roll:
Com o problema de organizar tudo num navio que se encontra a quase 10.000km da que será a sua base principal, na qual nem sequer esteve ainda...

Será errado pensar que a marinha portuguesa pode comprar viveres em maiores quantidades e conseguir melhores preços, quando a marinha de um país estrangeiro não tem contactos estabelecidos e além disso tem que se deparar com custos altos e ainda por cima numa moede disparatadamente sobrevalorizada ?


Eu diria que se calhar há aqui um «poucochinhozito» de exagero ...

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
Contra a Estupidez, não temos defesa
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mario castro

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« Responder #604 em: Abril 20, 2008, 06:41:40 pm »
Citação de: "papatango"
Por acaso já pensou que se trata de um navio uruguaio que nem sequer esteve ainda em águas uruguaias ?

Sabe-me dizer se o navio está aprovisionado conforme seria normal se ele já estivesse completamente operacional ?

Sabe-me dizer se os uruguaios trouxeram com eles toda a logística necessária para suportar "o estomago" as duas embarcações considerando as ementas normais num navio sul americano, onde os hábitos alimentares são diferentes dos nossos ?

Estas questões da logística e alimentação, são muitas vezes muito mais complicadas de resolver de forma satisfatória que o mau funcionamento de um equipamento eléctrico ou electrónico.

Não creio que faça grande sentido comparar a nossa logística, dentro do Arsenal do Alfeite, que deve ser muito complicada... :roll:
Com o problema de organizar tudo num navio que se encontra a quase 10.000km da que será a sua base principal, na qual nem sequer esteve ainda...

Será errado pensar que a marinha portuguesa pode comprar viveres em maiores quantidades e conseguir melhores preços, quando a marinha de um país estrangeiro não tem contactos estabelecidos e além disso tem que se deparar com custos altos e ainda por cima numa moede disparatadamente sobrevalorizada ?


Eu diria que se calhar há aqui um «poucochinhozito» de exagero ...

Cumprimentos



1º Todos os navios sejam eles de que país sejam, têm que ter o mínimo de condições para receber sua "visitas".
2º O Navio está bem aprovisionado, pois vai para operações navais na África do Sul e já está operacional....isso garanto-lhe eu.
3º Os hábitos alimentares são praticamente iguais aos nossos isso também lho garanto só não comem tanto peixe como os Portugas...(só que os hábitos alimentares das praças e sargentos são bem diferentes das dos oficiais)... por esse prisma tem razão..lá encima (câmara de oficiais) não faltou nada eu próprio constatei esse facto.
4º Nunca a logística foi feita no Arsenal do Alfeite. Mas sim atracados no Cais de honra e com produtos de primeira qualidade.
E mais o informo que as praças comiam em pratos de igual característica ás dos sargentos e oficiais quando ainda eram NRP. E neste momento comem em tabuleiros de chapa porque foram retirados os pratos e copos por ordem superior. A distancia não tem nada haver com logística mas sim com uma boa forma de tratamento da guarnição e só quem esteve lá é que sabe o que passou ...foram 4 dias de necessidade (ainda bem que o Portuga consegue resolver tudo e fizemos a nossa própria logística comparando nossas bolachinhas antes de navegar).
5º O câmbio da moeda não tem interesse para este tipo de negócio que fizemos com o Uruguai...mas espero que um dia leia o contrato de venda das Fragatas e ai depois podemos trocar umas opiniões.
Um abraço e qualquer informação disponha
 

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papatango

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« Responder #605 em: Abril 20, 2008, 08:01:38 pm »
Citar
5º O câmbio da moeda não tem interesse para este tipo de negócio que fizemos com o Uruguai...mas espero que um dia leia o contrato de venda das Fragatas e ai depois podemos trocar umas opiniões.
Um abraço e qualquer informação disponha

Por acaso, li o contrato há já bastante tempo, e é exactamente por isso que referi o problema do Euro.

Não acredito que haja tripulação alguma que tome conta de um navio e que consiga colocar tudo a funcionar de um momento para o outro.

Quanto à obrigação de ter instalações para as visitas, bem...
Uma fragata é um navio de guerra e não um navio de cruzeiros ... :mrgreen:

Mas admito que a ementa separada, é realmente um problema.
Foi considerado um problema desde muito cedo e parece ser uma característica dos países latinos.

Os alemães por exemplo fizeram duras criticas aos italianos e aos romenos por causa desta prática.

Mas os usos e costumes dos navios e das forças armadas dos outros países são o que são.

Admito no entanto, que podemos não gostar da comida...
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mario castro

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« Responder #606 em: Abril 21, 2008, 10:33:58 am »
Citação de: "papatango"
Citar
5º O câmbio da moeda não tem interesse para este tipo de negócio que fizemos com o Uruguai...mas espero que um dia leia o contrato de venda das Fragatas e ai depois podemos trocar umas opiniões.
Um abraço e qualquer informação disponha
Por acaso, li o contrato há já bastante tempo, e é exactamente por isso que referi o problema do Euro.

Não acredito que haja tripulação alguma que tome conta de um navio e que consiga colocar tudo a funcionar de um momento para o outro.

Quanto à obrigação de ter instalações para as visitas, bem...
Uma fragata é um navio de guerra e não um navio de cruzeiros ... :mrgreen:

Mas admito que a ementa separada, é realmente um problema.
Foi considerado um problema desde muito cedo e parece ser uma característica dos países latinos.

Os alemães por exemplo fizeram duras criticas aos italianos e aos romenos por causa desta prática.

Mas os usos e costumes dos navios e das forças armadas dos outros países são o que são.

Admito no entanto, que podemos não gostar da comida...




Mais uma vez respeito mas não concordo com seu depoimento.
Sei muito bem o que é um navio de recreio e um navio de guerra.
A obrigação de ter ou não ter instalações são as mesmas como recebemos os nossos camaradas ao contrário do que fizeram com a gente. Afinal o navio é o mesmo só o nome é que é diferente.
Neste momento e até 25 de Abril, o Euro pouco importa para eles….os géneros e viveres e restante logística são por conta da D.A não havia necessidade de tanto racionamento……….
E quanto á operacionalidade de ambos os navios cumpriram todas as provas feitas nessa semana o que foram muito satisfatórias para ambos os que navegaram nessa semana.
E para rematar este assunto só uma coisa posso acrescentar: “Só quem esteve lá é que sentiu o que realmente se passa dentro daqueles navios.”
Um abraço
 

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papatango

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« Responder #607 em: Abril 21, 2008, 03:07:52 pm »
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Afinal o navio é o mesmo só o nome é que é diferente.

Não creio que seja assim.

O navio deixou de ser um navio da República Portuguesa, para passar a ser um navio da marinha do Uruguai. E isso implica uma mudança muito mais radical que uma mudança de nome.
O que dirão os Holandeses se tiverem que andar a bordo dos futuros NRP Bartolomeu Dias ?

Provavelmente também acharão alguns dos costumes portugueses, bárbaros.

E isto, mesmo considerando que Portugal e a Holanda são países da NATO e que por isso partilham a maioria dos procedimentos e organização.

Mais uma razão para entender as diferenças...
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« Responder #608 em: Abril 21, 2008, 05:25:21 pm »
Yo lo unico que encuentro "raro" es que alguna gente se ha asociado a este foro unicamente para hablar mal de Uruguay o de nuestros Marinos. Me parece particularmente tendencioso y poco objetivo.

Nada mas.

Saludos
Gabriel
O Fortuna ,velut luna, statu variabilis, semper crescis aut decrescis; vita detestabilis nunc obdurat et tunc curat ludo mentis aciem, egestatem, potestatem dissolvit ut glaciem...
 

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marujo

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« Responder #609 em: Abril 21, 2008, 07:33:24 pm »
Eles até que percebem qualquer coisa do assunto. Eu estive na CAMPBELL esta ultima navegação. Enfim, nao vale a pena bater nos Uruguaios. A nivel de segurança da navegação então!!!!!!!!!!!!!!  A opção de passar fundeado a noite de quinta pra sexta com aquele malagueiro, ainda por cima "muito proximo" das rochas em Sesimbra.  É de homem. Acredito que nenhum CMDT de NRP tivesse "cojoñes" para fundear naquele local daquela maneira.
Boa sorte camaradas da MROU.

Amanha coloco fotos da CAMPBELL e URUGUAI a navegar
From Los Angeles California
 

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dragonfly

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« Responder #610 em: Abril 21, 2008, 08:25:47 pm »
Com certeza, tem gente no Velho Continente que não sabeo que é passar fome...

Queres passar fome? Queres sentir o que é realmente passar fome Te convido gentilmente para visitar familias aqui na América do Sul que subsistem com menos de US$ 150,00 ao mês.

A falta de comida "aceitavel" nas despensas acredito que se deva a um problema puntual . Afinal, também temos que coicidir, que é un navio de guerra, enão um cruzeiro. Não podemos  seguir os parametros culinários portugueses de almoçar com vinho do Porto, peixe a vontade com replay incluido e pasteis de Belem na sobremesa...Nem digo da sesta reparadora.

Isso a gente deixa para marinhas de Guerra do Primeiro Mundo, ricas, desenvovidas, com material de primeira classe e com importancia geopolitica incontestável como é a Marinha Portuguesa.

Lamento estimados, mas o teor dos comentarios dos post anteriores é  no minimo, lastimável.

Mas,na falta do que opinar...e vivemos em paises livres...


saudações cordiais
 

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SSK

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« Responder #611 em: Abril 21, 2008, 08:28:23 pm »
Citação de: "marujo"
Eles até que percebem qualquer coisa do assunto. Eu estive na CAMPBELL esta ultima navegação. Enfim, nao vale a pena bater nos Uruguaios. A nivel de segurança da navegação então!!!!!!!!!!!!!!  A opção de passar fundeado a noite de quinta pra sexta com aquele malagueiro, ainda por cima "muito proximo" das rochas em Sesimbra.  É de homem. Acredito que nenhum CMDT de NRP tivesse "cojoñes" para fundear naquele local daquela maneira.
Boa sorte camaradas da MROU.

Amanha coloco fotos da CAMPBELL e URUGUAI a navegar


Também pode ser inconsciência!!!!  Isso de ter tomates é muito bonito, mas é quando se sabe o que se está a fazer e sem nunca colocar a guarnição e navio em apuros!!!
"Ele é invisível, livre de movimentos, de construção simples e barato. poderoso elemento de defesa, perigosíssimo para o adversário e seguro para quem dele se servir"
1º Ten Fontes Pereira de Melo
 

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papatango

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« Responder #612 em: Abril 21, 2008, 08:30:18 pm »
São os procedimentos a que cada marinha vai estando habituada...

Por acaso alguém sabe que tipo de comentários se fazem sobre a marinha portuguesa e sobre o facto de os militares terem acesso a «Tintol» a bordo ?

Nós achamos isso muito normal, e até já vi um artigo numa revista a explicar que os militares portugueses não se envolvem em brigas nos portos exactamente porque não têm necessidade de apanhar bebedeiras em terra...

E isto foi apresentado como uma grande vantagem...  :oops:  :oops:  :oops:
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SSK

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« Responder #613 em: Abril 21, 2008, 08:34:12 pm »
Citação de: "papatango"
São os procedimentos a que cada marinha vai estando habituada...

Por acaso alguém sabe que tipo de comentários se fazem sobre a marinha portuguesa e sobre o facto de os militares terem acesso a «Tintol» a bordo ?

Nós achamos isso muito normal, e até já vi um artigo numa revista a explicar que os militares portugueses não se envolvem em brigas nos portos exactamente porque não têm necessidade de apanhar bebedeiras em terra...

E isto foi apresentado como uma grande vantagem...  :oops:  :oops:  :Palmas:  :Palmas:  :Bajular:  :Palmas:  :Palmas:
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luis filipe silva

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« Responder #614 em: Abril 21, 2008, 09:07:52 pm »
Mais uma vez, eu não me queria meter nisto, que acho uma questão extremamente deselegante. Se o Uruguai nadasse em dinheiro não tinha comprado sucata a preço mas elevado. Teriam comprado navios novos ou com poucos anos de uso. A comida servida seria a possivel pelo pagamento em Euros, sem contar que o português actual não passou por isso, mas o antigo português já passou.
As fragatas são uruguaias e não temos porque nos meter nisso. Os nossos oficiais deveriam saber que as nossas guarnições mal habituadas só queriam do melhor, e fornecer rações de combate.
E como já vai longo, por aqui fico.
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saudações:
Luis Filipe Silva