Supercruise é a capacidade do avião atingir velocidade supersónica, sem recurso a pós-combustão. Poucas aeronaves conseguem atingir este feito, e dependerá sempre da configuração (quanto mais armas/depósitos a aeronave tiver, mais arrasto, e consequentemente mais difícil se torna atingir vel. supersónica). Penso que o afterburner é mais usado (além da descolagem) para desempenho de manobras, sejam evasivas ou de combate aéreo. Tende a ser usado por curtos períodos de tempo.
O ideal para a FAP sempre foi e sempre será ter 2 modelos de aeronave. F-35 + F-16V por exemplo. A não ser que até lá se resolvam os problemas do F-35. Ter uma aeronave mais simples e barata para missões que não requeiram um avião da complexidade do F-35, faz todo o sentido. Agora claro que isto obriga a ter dinheiro para se conseguir manter os 2 modelos em simultâneo, ter pilotos e mecânicos para cada um dos modelos, etc. E isto torna impossível esta opção, para a realidade portuguesa.
Resta o quê? O F-35, em meados de 2030 para substituir a totalidade dos F-16, ou a opção mais barata do upgrade V para os F-16, de forma a aguentarem até 2040 e depois nessa altura vê-se.
De qualquer das formas, Portugal não aguenta 36 horas num conflito convencional. Se Monte Real aguentar 24h já é uma sorte, pois sem capacidade de aviso antecipado, nem defesas anti-aéreas/anti-míssil, nenhuma base aérea sobrevive.