Hoje em dia, nem se coloca tanto pensar num caça dedicado para o combate naval, já que quase todos são multirole capazes de levar armas anti-navio. Por cá o problema é outro, o desinteresse em armar os caças devidamente, e garantir que os caças tenham capacidade de operação plena no meio do Atlântico.
Eu não gosto de ver o nosso cantinho como o "cantinho seguro", até porque os nossos vizinhos têm claramente uma opinião diferente. Além disso, um país que é dono de uma percentagem considerável do Atlântico, deveria agir como tal.
Quanto ao tema do tópico, ou a política de defesa muda, ou temos de tomar uma postura mais realista (ou simplesmente planear melhor). Caças novos, seja que modelo for, vão sair caros, e em 2030 não haverá dinheiro para isso, mais os outros programas todos que têm sido empurrados até lá. E para isso, mais vale "agarrar o boi pelos cornos", e decidir já pelo upgrade dos F-16, no mínimo dos PA I, de forma a que a uma aquisição de caças novos em massa, possa ser adiada para 2040, altura em que outros programas da década de 30 estariam, em teoria, resolvidos.