No Japão e Turquia, os F-35 vão substituir os F-4. Ambos os países vão manter os respectivos F-16 (F-2 no caso japonês) por mais alguns anos.
A Espanha ainda não se decidiu pelo F-35. A Grécia, tal como a Turquia, possui números elevados de F-16C (alguns bem recentes) e não está a pensar na sua substituição imediata.
Mas o mais assustador em relação ao F-35 é o custo completamente absurdo, cujo resultado se reflecte no número incrivelmente baixo de unidades que a maioria dos países vai adquirir. Para além dos EUA, somente o RU, a Itália, a Austrália e a Turquia planeiam, para já, adquirir 90 ou mais unidades.
Só para efeitos de comparação, os pequenos países europeus (todos mais ricos que Portugal) vão substituir:
- Holanda: 213 F-16 por 37 F-35
- Dinamarca: 58 F-16 por 27 F-35
- Noruega: 72 F-16 por 52 F-35
- Bélgica: 160 F-16 por ?? F-35
Estes países, obviamente, já não possuem as quantidades originais de F-16, mas ainda assim, tratam-se de reduções significativas num período de duas décadas. E enquanto a Noruega e a Dinamarca vão substituir as suas frotas praticamente numa base 'one to one', tanto a Holanda como a Bélgica vão passar dos actuais 60 F-16 para praticamente metade.
Considerando estes factores, o cenário do colega ferreira76, não me parece de todo descabido no contexto nacional. Daqui a uns 15 ou 20 anos passarmos a ter uma frota simbólica de 15 ou 16 F-35, estará ao nosso alcance até porque, possivelmente, não teremos pilotos para muito mais.
mafets: as 'bocas' do Gripen não eram para ti, mas o que é um facto é que comuns mortais como nós não têm acesso à 'whole picture'. Desconhecemos as metodologias utilizadas para calcular os números que andam pela internet para custo/hora de aviões de combate. Desconhecemos se a mesma metodologia foi aplicada a todos os aviões. E, finalmente, é no mínimo duvidoso acreditar que quem sabe a verdade (os fabricantes, as forças militares que utilizam tais aeronaves e as que as pretendem adquirir) venha prestar esclarecimentos neste ou em qualquer outro forum da internet. Bem, talvez abram uma excepção para o Poder Aéreo