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Substituiçao dos F-16's

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Major Alvega

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #5145 em: Setembro 30, 2025, 08:03:48 am »
Ou seja, bem ou mal, o Brasil deu primazia ao fortalecimento da sua indústria aeronáutica e à sua independência geostratégica, conceitos cada vez mas em desuso, que só pontualmente surgem aqui em algum discurso mais ou menos patriótico.

Não esquecer que nessa altura os franceses ficaram com o projecto dos submarinos e EC725, os alemães venderam as Meko e os italianos o Iveco.

Essa prosa toda não invalida que o Gripen seja uma grande merda se comparado com o F-35A ou o Typhoon.
 

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Viajante

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #5146 em: Setembro 30, 2025, 09:19:02 am »
Ou seja, bem ou mal, o Brasil deu primazia ao fortalecimento da sua indústria aeronáutica e à sua independência geostratégica, conceitos cada vez mas em desuso, que só pontualmente surgem aqui em algum discurso mais ou menos patriótico.

Não esquecer que nessa altura os franceses ficaram com o projecto dos submarinos e EC725, os alemães venderam as Meko e os italianos o Iveco.

A nossa triste realidade é que nem sequer tivemos visão para manter 1 única fábrica de munições, que é o mais básico que existe, íamos manter toda a logística industrial, stocks e encomendas necessárias para mantermos de um avião?

O que podíamos fazer era encontrar um comprador para a empresa vencedora ficar com a participação da Embraer nas Ogma e fazermos cá a manutenção (dos nossos e dos aliados)!
 

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #5147 em: Setembro 30, 2025, 10:28:01 am »
Ou seja, bem ou mal, o Brasil deu primazia ao fortalecimento da sua indústria aeronáutica e à sua independência geostratégica, conceitos cada vez mas em desuso, que só pontualmente surgem aqui em algum discurso mais ou menos patriótico.

Não esquecer que nessa altura os franceses ficaram com o projecto dos submarinos e EC725, os alemães venderam as Meko e os italianos o Iveco.

Essa prosa toda não invalida que o Gripen seja uma grande merda se comparado com o F-35A ou o Typhoon.

Alem de ter motor Americano e um radar da Leonardo que é coiso...
 
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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #5148 em: Setembro 30, 2025, 11:12:35 am »
Ou seja, bem ou mal, o Brasil deu primazia ao fortalecimento da sua indústria aeronáutica e à sua independência geostratégica, conceitos cada vez mas em desuso, que só pontualmente surgem aqui em algum discurso mais ou menos patriótico.

Não esquecer que nessa altura os franceses ficaram com o projecto dos submarinos e EC725, os alemães venderam as Meko e os italianos o Iveco.

Essa prosa toda não invalida que o Gripen seja uma grande merda se comparado com o F-35A ou o Typhoon.


Nem foi esse o objectivo, o Gripen ser mais fraco não suscita dúvidas, no entanto já se venderam alguns porque este tipo de aquisições vai muito além das capacidades técnicas do avião.
E não me refiro apenas à corrupção, que é tão comum que até para vender o melhor submarino do mercado foi preciso corromper compradores (segundo os tribunais alemães).

Quando surgir algum projecto de aquisição com números orçamentados podemos fazer previsões. Até lá, é simpático sermos vistos como potenciais compradores.





 

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #5149 em: Setembro 30, 2025, 12:05:55 pm »
Mais preocupante é que o Gripen, sendo inferior ao Rafale, acabou por ganhar no Brasil, segundo consta, com recurso a métodos que também são bastante apreciados por cá.
É bem possível que voltem a aplicar a mesma receita.  A língua até é a mesma  ;D

Nada disso. A história da opção do Gripen E pela FAB, não teve nada a ver com corrupção. A história é simples.

Concorreram três fabricantes: Boeing com o F-18E/F, a Dassault com o Rafale e a SAAB com o Gripen E.
O Gripen ficou em último lugar do concurso. O vencedor e o escolhido foi o F-18E, seguindo-se obviamente o Rafale.

Dá-se o escândalo das escutas. O santo Obama, que muitos dos bonzinhos daqui, gostarão muito. Foi apanhado a espiar e a fazer escutas telefónicas no Planalto. Dá-se um conflicto diplomático grave com a Administração Obama e o F-18 é preterido. O governo vira-se para o Rafale, só que a Dassault recusou-se determinantemente a transferir tecnologia e a produzir o caça no Brasil. Sobrou o Gripen e a SAAB abriu logo as pernas e satisfez todas as exigências brasileiras. Foi assim que foi eleito. Ficando em último que é a classificação que ele obtém sempre nos concursos em que participa.

Tudo bem colocado agora.
Portanto, quanto a abrir pernas, temos também cá vassalos e corruptos para isso e até uns aprendizes de feiticeiro entranhados vindos expressamente para fomentar a coisa
« Última modificação: Setembro 30, 2025, 12:07:02 pm por Pescador »
 

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #5150 em: Setembro 30, 2025, 12:42:27 pm »
Ou seja, bem ou mal, o Brasil deu primazia ao fortalecimento da sua indústria aeronáutica e à sua independência geostratégica, conceitos cada vez mas em desuso, que só pontualmente surgem aqui em algum discurso mais ou menos patriótico.

Não esquecer que nessa altura os franceses ficaram com o projecto dos submarinos e EC725, os alemães venderam as Meko e os italianos o Iveco.

Em que é que esse fortalecimento da indústria e independência geoestratégica  se consubstanciam? Vão conseguir produzir e desenvolver componentes de alta tecnologia, que até agora não conseguiam?
Se a Saab lhes cortar as asas de um dia para o outro conseguem fazer caças sozinhos?
Vão exportar caças em grande quantidade fabricados no Brasil?

Esse conversa da independência estratégica e transferência de tecnologia, não raras vezes, é conversa para boi dormir, como dizem no Brasil.
Os detentores da tecnologia verdadeira importante e inovadora nunca a transferem e não fica quase nada de permanente no país.
A única coisa que se transfere são peças para montar numa fabriqueta qualquer e geram-se alguns postos de trabalho.
Postos de trabalho esses que ficam extremamente caros, e  seria financeiramente mais inteligente importar os equipamentos acabados, utilizando essa mão de obra na economia real e de valor acrescentado, ao invés de subsidiada.

Pode não ser o caso aqui, mas tenho muitíssimas dúvidas.
No final, acabam com um avião inferior, mais caro e no final do contrato fecha a fabriqueta e vão para o mercado procurar outro negócio parecido.
 
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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #5151 em: Setembro 30, 2025, 02:08:57 pm »
O Brasil tem de mandar montar na Suécia os Gripen devido a falta de verbas.

Acho que com umas luvas e um apoio dos socialistas nacionais ao narcoestado é possível sermos nós a financiar a linha de montagem dos Gripens lá no Brasil. Assim o próximo lote eles já podem montar lá.

É só alterar de Gripen E para Gripen N, e na OGMA colocar uns rádios NATO mas dizer que é alterado e modificado cá.
 
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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #5152 em: Setembro 30, 2025, 02:22:00 pm »
O Brasil tem de mandar montar na Suécia os Gripen devido a falta de verbas.

Acho que com umas luvas e um apoio dos socialistas nacionais ao narcoestado é possível sermos nós a financiar a linha de montagem dos Gripens lá no Brasil. Assim o próximo lote eles já podem montar lá.

É só alterar de Gripen E para Gripen N, e na OGMA colocar uns rádios NATO mas dizer que é alterado e modificado cá.

Ou criar uma linha de montagem por cá, como fizemos com o programa MLU dos F-16.
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #5153 em: Setembro 30, 2025, 02:24:37 pm »
Ou seja, bem ou mal, o Brasil deu primazia ao fortalecimento da sua indústria aeronáutica e à sua independência geostratégica, conceitos cada vez mas em desuso, que só pontualmente surgem aqui em algum discurso mais ou menos patriótico.

Não esquecer que nessa altura os franceses ficaram com o projecto dos submarinos e EC725, os alemães venderam as Meko e os italianos o Iveco.

Essa prosa toda não invalida que o Gripen seja uma grande merda se comparado com o F-35A ou o Typhoon.

Os Typhoon em segunda mão que se tem falado por aqui não têm radar AESA nem a capacidade de disparar os MBDA Meteor, já os Gripe E...

Novos? Venham eles, especialmente a última versão alemã.
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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #5154 em: Setembro 30, 2025, 05:31:06 pm »
Ou seja, bem ou mal, o Brasil deu primazia ao fortalecimento da sua indústria aeronáutica e à sua independência geostratégica, conceitos cada vez mas em desuso, que só pontualmente surgem aqui em algum discurso mais ou menos patriótico.

Não esquecer que nessa altura os franceses ficaram com o projecto dos submarinos e EC725, os alemães venderam as Meko e os italianos o Iveco.

Essa prosa toda não invalida que o Gripen seja uma grande merda se comparado com o F-35A ou o Typhoon.

Os Typhoon em segunda mão que se tem falado por aqui não têm radar AESA nem a capacidade de disparar os MBDA Meteor, já os Gripe E...

Novos? Venham eles, especialmente a última versão alemã.

Mas porque é que os Typhoon têm de ser em segunda mão mas os Gripens novos?
 

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #5155 em: Setembro 30, 2025, 05:33:52 pm »
Ou seja, bem ou mal, o Brasil deu primazia ao fortalecimento da sua indústria aeronáutica e à sua independência geostratégica, conceitos cada vez mas em desuso, que só pontualmente surgem aqui em algum discurso mais ou menos patriótico.

Não esquecer que nessa altura os franceses ficaram com o projecto dos submarinos e EC725, os alemães venderam as Meko e os italianos o Iveco.

Em que é que esse fortalecimento da indústria e independência geoestratégica  se consubstanciam? Vão conseguir produzir e desenvolver componentes de alta tecnologia, que até agora não conseguiam?
Se a Saab lhes cortar as asas de um dia para o outro conseguem fazer caças sozinhos?
Vão exportar caças em grande quantidade fabricados no Brasil?

Esse conversa da independência estratégica e transferência de tecnologia, não raras vezes, é conversa para boi dormir, como dizem no Brasil.
Os detentores da tecnologia verdadeira importante e inovadora nunca a transferem e não fica quase nada de permanente no país.
A única coisa que se transfere são peças para montar numa fabriqueta qualquer e geram-se alguns postos de trabalho.
Postos de trabalho esses que ficam extremamente caros, e  seria financeiramente mais inteligente importar os equipamentos acabados, utilizando essa mão de obra na economia real e de valor acrescentado, ao invés de subsidiada.

Pode não ser o caso aqui, mas tenho muitíssimas dúvidas.
No final, acabam com um avião inferior, mais caro e no final do contrato fecha a fabriqueta e vão para o mercado procurar outro negócio parecido.

Foi uma aposta, das que só os países industrializados e com peso regional podem tomar. Se foi boa ou má só o tempo o dirá mas, para já, o Brasil está a construir Gripens, Tamandares, Scorpenes e Guaranis. Para além do reactor nuclear.
 
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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #5156 em: Setembro 30, 2025, 05:35:21 pm »
Porque ao principio o que se falou por aqui era termos caças europeus de 4ª geração em segunda mão e F-35 A novos.

Agora já se começa a ouvir outras coisas, mas ninguém garantiu que isso fosse factos ou apenas achismos de certas pessoas.

Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #5157 em: Setembro 30, 2025, 07:02:44 pm »
Ou seja, bem ou mal, o Brasil deu primazia ao fortalecimento da sua indústria aeronáutica e à sua independência geostratégica, conceitos cada vez mas em desuso, que só pontualmente surgem aqui em algum discurso mais ou menos patriótico.

Não esquecer que nessa altura os franceses ficaram com o projecto dos submarinos e EC725, os alemães venderam as Meko e os italianos o Iveco.

Em que é que esse fortalecimento da indústria e independência geoestratégica  se consubstanciam? Vão conseguir produzir e desenvolver componentes de alta tecnologia, que até agora não conseguiam?
Se a Saab lhes cortar as asas de um dia para o outro conseguem fazer caças sozinhos?
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Esse conversa da independência estratégica e transferência de tecnologia, não raras vezes, é conversa para boi dormir, como dizem no Brasil.
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Postos de trabalho esses que ficam extremamente caros, e  seria financeiramente mais inteligente importar os equipamentos acabados, utilizando essa mão de obra na economia real e de valor acrescentado, ao invés de subsidiada.

Pode não ser o caso aqui, mas tenho muitíssimas dúvidas.
No final, acabam com um avião inferior, mais caro e no final do contrato fecha a fabriqueta e vão para o mercado procurar outro negócio parecido.

Foi uma aposta, das que só os países industrializados e com peso regional podem tomar. Se foi boa ou má só o tempo o dirá mas, para já, o Brasil está a construir Gripens, Tamandares, Scorpenes e Guaranis. Para além do reactor nuclear.

Isso não é, de todo, verdade. Esses casos acontecem por todo o mundo e há, provavelmente, milénios.
Portugal já montou FIAT G.91, Cessna T-37, a classe “Cacine, Chaimite V-200, Berliet Tramagal, UMM cournil, G3, Pandur e muitas outras coisas. E não foi por isso que se tornou uma potência em armamento.
Fazer a montagem final sob licença é uma coisa velha, está ao alcance de quase todos os que queiram pagar e o resultado é quase sempre o mesmo.
 

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #5158 em: Setembro 30, 2025, 07:31:43 pm »
O que é que não é verdade?
O Brasil não fabrica estes equipamentos? Se isso vai ter continuidade e proveitos futuros é que não é garantido, há muitas variáveis que se têm de conjugar para que isso aconteça.

Acho que entre montar uma chaimite e um submarino nuclear, é possivel que hajam algumas diferenças, digo eu.

Isso de fazer a montagem final ser uma coisa velha não sei, pelo que temos visto nos paises da europa de leste nos recentes contractos para veículos blindados, ainda se usa.

Mas não percebi qual é a ideia por trás destas dúvidas, é preferível ser apenas o cliente final chave na mão e estar sempre dependente de terceiros?
 
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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #5159 em: Setembro 30, 2025, 07:34:22 pm »
O que é que não é verdade?
O Brasil não fabrica estes equipamentos? Se isso vai ter continuidade e proveitos futuros é que não é garantido, há muitas variáveis que se têm de conjugar para que isso aconteça.

Acho que entre montar uma chaimite e um submarino nuclear, é possivel que hajam algumas diferenças, digo eu.

Isso de fazer a montagem final ser uma coisa velha não sei, pelo que temos visto nos paises da europa de leste nos recentes contractos para veículos blindados, ainda se usa.

Mas não percebi qual é a ideia por trás destas dúvidas, é preferível ser apenas o cliente final chave na mão e estar sempre dependente de terceiros?

O que não é verdade é o que tu afirmaste. Que seja posição que "só os países industrializados e com peso regional podem tomar."
Há inúmeros casos de todo o tipo de países.

Se é melhor ou pior do que comprar pronto, depende. Depende sobretudo do custo de oportunidade e do resultado.

Se com o mesmo dinheiro se obtiverem sistemas mais fracos, principalmente face aos opositores, é pior.

Se, no compto final, gastares mais dinheiro a construir a mesma coisa ao invés de comprar chave na mão, é pior.

Se o dinheiro que gastares a mais puderes pôr na economia produtiva e gerares mais valor, ficas melhor.


E mais uma vez, isso não dá autonomia a ninguém, são essencialmente construções pontuais, sob licença ou mesmo supervisão. Se o construtor ou país do construtor te virar as costas, ficas igual.

Mais importante que ter produção de armamento é ter armamento, material em quantidade e qualidade superior aos potenciais adversários. Se puderes comprar mais, com o mesmo dinheiro, melhor.
Principalmente num mundo com sistemas de logística integrados, produzir localmente é cada vez menos importante, a não ser que o custo de mão de obra seja tão baixo e que não seja necessário implantar infraestrutura e por isso, seja financeiramente compensador.

Fora isso, nem os EUA, nem a Rússia conseguem construir 100% dos seus sistemas ou, mesmo aqueles que consigam, o querem fazer. Porque há sempre quem fora faça melhor e/ou mais barato e/ou mais depressa alguns componentes.

Claro que pode ser útil e economicamente vantajoso ter produção nacional, se for orgânica, inovadora, detentora da tecnologia, economicamente sustentável e preferencialmente exportadora.

Caso contrário, sim! É melhor comprar chave na mão.
« Última modificação: Setembro 30, 2025, 07:54:25 pm por yuwanko »