Iraque a ferro e fogo

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europatriota

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« Responder #240 em: Junho 21, 2004, 12:24:47 pm »
Democracia...à americana...é bastante semelhante ao regime de Saddam... :o

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New Abuse Charges

Classified sections of the military's prisoner abuse report detail sexual assaults on women detainees

By VIVECA NOVAK AND DOUGLAS WALLER

06/20/04 "Time Magazine" -- Could the abuse of prisoners in Iraq have gone beyond the beatings and sexual humiliation already alleged? Unreleased, classified parts of the report on prison abuse from Major General Anthony Taguba, which were read to TIME, contain indications of mistreatment of female prisoners. In a Feb. 21 statement to Taguba, Lieut. Colonel Steven L. Jordan, former head of the Abu Ghraib interrogation center, said he had received reports "that there were members of the MI [Military Intelligence] community that had come over and done a late-night interrogation of two female detainees" last October. According to a statement by Jordan's boss, Colonel Thomas Pappas, three interrogators were later cited for violations of military law in their handling of the two females, ages 17 and 18. Senate Armed Services Committee investigators are probing whether the two women were sexually abused. The Pentagon declined to comment.

Meanwhile, a class action filed in California on behalf of former detainees raises the specter of brutal physical abuse.

One plaintiff, identified only as Neisef, claims that after he was taken from his home on the outskirts of Baghdad last November and sent to Abu Ghraib, Americans made him disrobe and attached electrical wires to his genitals. He claims he was shocked three times. Although a vein in his penis ruptured and he had blood in his urine, he says, he was refused medical attention. In another session, Neisef claims, he was held down by two men while a uniformed woman forced him to have sex with her. "I was crying," said Neisef, 28. "I felt like my whole manhood was gone." The class action also claims that detainees were raped in prison. On June 6, Neisef was released, after a U.S. civilian told him, he says, that he had been wrongly accused by informants. A U.S. military spokesman in Baghdad confirms that a prisoner with Neisef's ID number was released on that date, and TIME has obtained a copy of his release order. But the Pentagon would not comment on the specifics of Neisef's account.
A Grande Europa, respeitadora do direito internacional, da dignidade dos povos e da paz mundial deve unir-se, rearmar-se e liderar o mundo rumo à Paz Perpétua kantiana
 

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europatriota

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« Responder #241 em: Junho 21, 2004, 12:29:05 pm »
Bombardeamentos matam mais 20 civis em Falujah... para variar... Se a "democratização" continua, não vão sobrar iraquianos...

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Iraq: US Attack in Fallujah Killed Only Civilians
VOA News
20 Jun 2004, 11:21 UTC

Iraqi military officers in the city of Fallujah say there is no sign any insurgents were in a house flattened during a U.S. attack that reportedly killed at least 20 civilians.
The Iraqi officers say Sunday women and children were among those killed, but an investigation produced no evidence foreign insurgents had used the house.  
 
U.S. General Mark Kimmitt said U.S. forces had intelligence that members of militant leader Abu Musab al-Zarqawi's terrorist network were in the house at the time of the attack Saturday.
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europatriota

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« Responder #242 em: Junho 21, 2004, 03:35:40 pm »
Sob o manto diáfano da fantasia bushista, a nudez crua da realidade iraquiana...

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Sondagem: 92% dos iraquianos
vêem americanos como "ocupantes"

Uma sondagem recente, realizada em seis grandes cidades do Iraque e difundida pela agência FP avalia que 92% das pessoas entrevistadas consideram as tropas norte-americanas e britânicas presentes no país como "ocupantes". Para 3% trata-se de "forças de manutenção de paz", enquanto outros 2%, concordando com o presidente norte-americano George W. Bush, vêem nelas "libertadores".

A sondagem mostra, segundo a AFP, "uma forte degradação da imagem das instituições criadas pelos americanos depois da queda do regime de Saddam Hussein", em especial a Autoridade Provisória da Coalizão (CPA, na sigla em inglês). A taxa dos iraquianos que dizem confiar na CPA é hoje de 11%, contra 47% em novembro passado.

Sadr tornou-se o mais popular

O jovem clérigo xiita Moqtada Sadr, que em abril liderou uma insurreição com epicentro em Najaf, é hoje o mais popular dos iraquianos. Para 40% ele tem uma imagem muito melhor que três meses atrás, e para 41% uma imagem apenas melhor. Para presidente da República, o nome mais citado foi o de outro líder xiita, al-Dawa.
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Rui Elias

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« Responder #243 em: Junho 21, 2004, 03:54:01 pm »
JLRC:

Descuipe discordar de si neste ponto, mas julgo que o nível de  discussão aberta e franca entre pessoas que defendem bem pontos de vista diferentes em relação a um conflito do presente não está baixo.

Apesar de uma linguagem por vezes apimentada, o nível até está elevado e é salutar que a divergência de opiniões, desde que fundamentadas como as do Europatriota e de outros mais americanófilos se mantenha, para o bem do forumdefesa.com.

Se não, corremos o risco disto se tornar numa homilía ou nuam liturgía religiosa em que todos estão de acordo com todos (para não falar numa espécie de congresso do PCP :wink: ).

Se a Administração tem um forum sobre conflitos do presente, terá que saber prever a divergência de opiniões e como este conflito que resultou na invasão do Iraque é polémico pelas mentiras em que se baseou, é natural que também aqui a discussão se mantenha.
 

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NVF

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« Responder #244 em: Junho 21, 2004, 06:12:36 pm »
Citação de: "JLRC"
Citação de: "NVF"
Não pude evitar, JLRC, mas será que você se apercebeu que essas ilustres personalidades que menciona são todas europeias?  :?

Quanto ao nível do debate, este tem oscilado e, àparte os insultos, até tem um nível acima da média — até parece um debate político-académico.

Na minha modesta opinião, o Europatriota gerou alguns anticorpos iniciais dada a sua entrada fulgurante (por exemplo, as referências às gonadas masculinas) mas, sinceramente, o tema actual até é interessante e contribui para o enriquecimento cultural e político dos participantes.

JNSA,

O Europatriota antecipou-se, mas ia justamente questioná-lo sobre as federações da URSS e da Checoslováquia. Quanto ao exemplo norte americano, caso a Confederação tivesse ganho, como era? E a Juguslávia? Então a definição de Federação está dependente do resultado da guerra resultante da secessão? Desde já, agradeço os vossos esclarecimentos.

Um leigo em Direito.
NVF
Talent de ne rien faire
 

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JLRC

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« Responder #245 em: Junho 22, 2004, 02:20:50 am »
Citação de: "Rui Elias"
JLRC:

Descuipe discordar de si neste ponto, mas julgo que o nível de  discussão aberta e franca entre pessoas que defendem bem pontos de vista diferentes em relação a um conflito do presente não está baixo.


Caro Rui Elias

Quando me referi a um nível baixo estava precisamente a falar dos insultos e outros impropérios utilizados. Não penso que sejam argumentos a serem utilizados por pessoas civilizadas, fazem-me lembrar outros tempos em que, quando me queriam calar, se punham aos berros e aos insultos.
Quanto ao assunto em discussão e às opiniões expressas, pese algum fanatismo de parte a parte, tenho de confessar que está um forum interessante, sobretudo a partir do momento em que o Europatriota moderou a linguagem e se limitou aos argumentos, e como ele é bom a argumentar!!!!
Cumprimentos
JLRC
 

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JNSA

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« Responder #246 em: Junho 22, 2004, 01:01:45 pm »
Citação de: "NVF"
JNSA,

O Europatriota antecipou-se, mas ia justamente questioná-lo sobre as federações da URSS e da Checoslováquia. Quanto ao exemplo norte americano, caso a Confederação tivesse ganho, como era? E a Juguslávia? Então a definição de Federação está dependente do resultado da guerra resultante da secessão? Desde já, agradeço os vossos esclarecimentos.


A possibilidade de secessão é juridicamente excluída da definição de Federação, ou seja, numa Federação, um Estado Federado, depois de a integrar, não tem direito a exigir a recuperação da independência aos órgãos federais.

Como é lógico, se a Federação desaparecer ou os seus órgãos decidirem (inconstitucionalmente) desagregá-la, se houver um golpe de Estado, ou se o Estado Federado ganhar num conflito militar com a Federação, ele consegue tornar-se independente - mais aí já temos uma situação que não faz parte da definição de Federação. Uma das razões que justificou a guerra dos Estados do Norte vs Confederados nos EUA foi exactamente por não se considerar que um Estado Federado tivesse direito à independência; se ele a conquistasse pela guerra, aí teríamos outra situação.

Um exemplo é a desagregação da Federação Jugoslava, que se processou por guerras.

Em Portugal, um Estado Unitário Descentralizado, um dos princípios é a unidade do Estado, ou seja, se a Madeira quiser ser independente, não o pode pedir à AR, e esta não lha pode conceder. Mas se a Madeira nos ganhasse numa guerra, então teria conquistado o seu Direito à independência.

Cumptos.
 

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Luso

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« Responder #247 em: Junho 22, 2004, 01:46:05 pm »
"A Grande Europa, respeitadora do direito internacional, da dignidade dos povos e da paz mundial deve unir-se, rearmar-se e liderar o mundo rumo à Paz Perpétua kantiana"

Oh não...
Mais abstrações utópicas!
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Rui Elias

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« Responder #248 em: Junho 22, 2004, 03:24:42 pm »
Citação de: "Rui Elias"
JLRC:



Caro Rui Elias

Quando me referi a um nível baixo estava precisamente a falar dos insultos e outros impropérios utilizados. Não penso que sejam argumentos a serem utilizados por pessoas civilizadas, fazem-me lembrar outros tempos em que, quando me queriam calar, se punham aos berros e aos insultos.
Quanto ao assunto em discussão e às opiniões expressas, pese algum fanatismo de parte a parte, tenho de confessar que está um forum interessante, sobretudo a partir do momento em que o Europatriota moderou a linguagem e se limitou aos argumentos, e como ele é bom a argumentar!!!!
Cumprimentos
JLRC


Pode crer.

Eu e ele já somos velhos conhecidos de outros fóruns, mais políticos.

E olhe que com ele a "camonada BuSSho-SSharonesca", como ele gosta de dizer, acaba sempre por bater em retirada.
 

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europatriota

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« Responder #249 em: Junho 22, 2004, 04:23:58 pm »
Luso, olhe que não...

Você disse:

Citar
Oh não...
Mais abstrações utópicas!


Olhe que o projecto europeu já conseguiu em 50 anos abolir de facto a guerra entre os estados membros, que se tinham guerreado durante séculos quase inenterruptamente... Acha pouco ou utopia ? Não, é a realidade... e por isso os povos europeus, que bem conhecem a guerra (até demais...) são tão apegados a este projecto.

Já pensou por que é que houve uma guerra tão fraticida na ex-Jugoslávia ? Pois, porque esses povos (ainda) não fazem parte da União Europeia...

Logo, a  Grande Europa tem a responsabilidade histórica de promover a adopção do "método europeu" de dirimir conflitos a nível mundial, até porque hoje há armas nucleares e não haverá vencedores (a não ser à Pirro...) em qualquer novo conflito generalizado...

Essa a sua missão histórica, completamente oposta à do Eixo do mal bussho-ssharonesco...
A Grande Europa, respeitadora do direito internacional, da dignidade dos povos e da paz mundial deve unir-se, rearmar-se e liderar o mundo rumo à Paz Perpétua kantiana
 

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Lince

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« Responder #250 em: Junho 22, 2004, 04:49:25 pm »
Citação de: "europatriota"
Essa a sua missão histórica, completamente oposta à do Eixo do mal bussho-ssharonesco...

Caro europatriota:

Essas comparações e esse jogo de letras “ss” já começam a “chatear”. Importa-se de se limitar a discutir os assuntos em questão e a referir as fontes para as suas afirmações?
Agradeceria especialmente que nos fornecesse a fonte para afirmar o seguinte:

Citação de: "europatriota"
Conclusão: no 9/11 os americanos tiveram muito menos do que mereciam e se não arripiam caminho ainda vão apanhar com umas malas-bombas nucleares nos cornos. Os árabes já as têm, vindas da Ucrânia e do Casaquistão, ao que parece...
Cumprimentos

 

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Ricardo Nunes

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« Responder #251 em: Junho 22, 2004, 06:17:12 pm »
Caro europatriota,

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Essa a sua missão histórica, completamente oposta à do Eixo do mal bussho-ssharonesco...


Mais uma afirmação filosófica e poética da realidade vista pelos seus olhos. Algo que me parece que o senhor não entende é que a Europa, neste caso os seus países, não existem para trazer a paz ao mundo ou a amizade entre nações.
Penso que o senhor já é suficientemente crescidinho para perceber que as nações lutam pelos seus interesses e por aquilo que acham que é melhor face à presente situação, independentemente se, moralmente, é o mais correcto ou não.
Algo que me preocupa bastante, é o seu uso contínuo da expressão Europa como se de um país se tratasse. Verdade seja dita: nem sequer uma política externa temos ainda em comum. Logo, a sua referida missão para a "Europa" é claramente utópica.

A pressuposta "inocência" e "virgindade" que vossa excelência atribui à "Europa" - apresentando-a como o salvador de todos os males - é o 1º passo para uma política arrogante e, salvo seja, autoritária.

Cumprimentos,

PS
Aproveito para o convidar a participar em outras discussões e tópicos no fórum defesa, não se cingindo simplesmente a esta questão. Verá que poderá aprender muito com outros membros aqui presentes.
Ricardo Nunes
www.forum9gs.net
 

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europatriota

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« Responder #252 em: Junho 22, 2004, 09:11:09 pm »
Caro Lince:

1) Pois, as comparações. Não sou só eu a fazê-las... Freitas do Amaral já salientou os paralelismos perturbantes entre a visão neo-conservadora do mundo e a ideologia nazi.

O desprezo de todo o direito internacional e tratados assinados, o culto absoluto da Força militar, a missão trancendente, divina ou não, de dominar o mundo através da guerra, o conceito de guerra preventiva (sem provocação ou agressão prévia da outra parte), as torturas e execuções sumárias em campos de concentração e extermínio (Konzentrations- und Vernichtungslager), como Guantanamo, Abu Graibh, Samarra, Bagadad ,Cabul ou Bagram, entre outros espalhados pelo mundo, qual gulague neo-con,   tratando as vítimas como sub-homens (Untermenschen) sem direitos de qualquer espécie, tudo isso releva da barbárie nazi e nada tem a ver com os valores democráticos e liberais do Ocidente...

O mesmo se diga mutatis mutandis do carniceiro Sharon e das suas SS Tsahal, as tropas de ocupação: o conceito de "povo eleito" por um deus privativo e não universal lembra a raça superior ariana, a Herrenvolk (a raça de senhores, por oposição aos Untermenschem). E o que é que distingue a missão divina de conquistar pelas armas, extermínio e limpeza étnica um Grande Israel (Eretz Israel), do projecto hitleriano de conquistar Espaço Vital (Lebensraum) a leste, exterminar a população aí residente e construir a Grande Alemanha, o Reich dos 1000 anos ?

Como vê, quando utilizo o paralelismo nazi em relação ao eixo busho-sharonesco, faço-o com base em argumentos sólidos. Os falcões neo-cons e likudistas têm um projecto comum de domínio mundial de matriz nazi e devem imperativamente ser contidos pela Europa e pelo Mundo, se quisermos impedir esses irresponsáveis militaristas de nos precipitarem o num Armaggedon apocalíptico.

2)  Pede-me ainda que indique a fonte de uma afirmação sobre a eventual posse por forças árabes de bombas nucleares miniaturizadas que poderiam usar como meio de dissuasão de futuras ocupações/intervenções em terra árabe, ou como retaliação a novos massacres e humilhações sofridas, a exemplo do 9/11...

Vi invocada essa possibilidade em 2 ou 3 artigos de imprensa lidos na internet durante estes últimos 2 anos... que não arquivei, obviamente. Nada é certo em matéria nuclear... Até a posse por Israel de armas de destruição maciça (lá está, dois pesos e duas medidas...o que é intolerável e insultuoso para a dignidade da nação árabe...), de que ninguém duvida é negada por Israel... O que é certo é que já há oficialmente uma bomba islâmica (Paquistão), que segredos nucleares foram passados a outras potências islâmicas e que algumas destas, a começar pelo Irão, já terão a referida arma ou estarão muito próximas desse objectivo, esencial para se furtarem à chantagem nuclear dos nazi-sionistas e poderem resolver a questão palestiniana no campo de honra e convencionalmente...

Esses esforços de se dotar da arma nuclear proliferaram e inrtensificaram-se sobretudo a partir da invasão do Iraque pelos bushistas... Todos viram então que o Iraque só foi invadido porque Bush e Bliar sabiam não existirem tais armas no Iraque e que ao mesmo tempo um país (Coreia do Norte) que afirmava desafiadoramente dispor dessa arma...não foi invadido !!! A lição de Bush foi pois: obtenham rapidamente armas nucleares ou serão invadidos (sobretudo se tiverem petróleo...).

Para além  disso, nesses artigos referia-se que a Al Queda poderia já com elevada probabilidade dispor de armas nucleares da dimensão de uma mala adquiridas na Ucrãnia (com um milhão de dólares aí pode-se comprar tudo...) ou no islâmico Casaquistão e proviriam dos enormes arsenais da ex-União soviética... Eu, se fosse a Bush, não abusava muito da força, até porque os árabes, que vêem todas as noites na Al Jazira as barbaridades busho-sharonescas da Palestina e Iraque, estão fartos e sedentos de vingança... Também os alemães ficaram surpreendidos com a reação heróica dos supostamente Untermenschen russos... É perigoso desprezare humilhar  o adversário..
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europatriota

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« Responder #253 em: Junho 22, 2004, 09:29:02 pm »
P.S.

Reparei agora no emblema (AOE) que figura no seu post. Presumo que se trate da Associação de Operações Especiais (Rangers) . Isso faz-me recordar os bons tempos que passei como oficial miliciano em Lamego, na Cruz Alta e em Penude, verdadeiro farwest militar, e nas provas especiais (Largada, Fantasma, Dureza 11, 24 horas e outras de que já não me lembra o nome). A Messe e o Salão de chá na baixa e as patrulhas e exercícios nas Meadas, Meijinhos, Cambres, Armamar, Vilar, S.João de Tarouca. Tempos de aprendizagem, de exercício e sacrifício físicos, de companheirismo, de comando de homens, de espírito cívico e patriótico...

Sou um defensor acérrimo do serviço militar obrigatório, pelas suas virtualidades cívicas (um exército de cidadãos), e tenho pena que as novas gerações não tenham a possibilidade de frequentar mais essa escola de vida insubstituível...
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Luso

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« Responder #254 em: Junho 22, 2004, 10:02:51 pm »
"Olhe que o projecto europeu já conseguiu em 50 anos abolir de facto a guerra entre os estados membros, que se tinham guerreado durante séculos quase inenterruptamente... Acha pouco ou utopia ? Não, é a realidade... e por isso os povos europeus, que bem conhecem a guerra (até demais...) são tão apegados a este projecto.

Já pensou por que é que houve uma guerra tão fraticida na ex-Jugoslávia ? Pois, porque esses povos (ainda) não fazem parte da União Europeia...

Logo, a Grande Europa tem a responsabilidade histórica de promover a adopção do "método europeu" de dirimir conflitos a nível mundial, até porque hoje há armas nucleares e não haverá vencedores (a não ser à Pirro...) em qualquer novo conflito generalizado...

Essa a sua missão histórica, completamente oposta à do Eixo do mal bussho-ssharonesco..."

Sim!
Sim, sim...
Pois!
Ah, claro!
Concerteza!
Tem toda a razão!




Ah... esse Rosseau...
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...