Iraque a ferro e fogo

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Lince

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« Responder #450 em: Julho 09, 2004, 08:07:37 pm »
Obrigado pela sua opinião papatango.

Contudo gostaria de lhe lembrar que o problema não são as opiniões senão o carácter insultuoso e de desrespeito total com que se expressam essas mesmas opiniões. Só isso. Aqui qualquer pessoa poderá defender as suas ideias sejam elas quais forem, mas não permitiremos que se ultrapassem os limites do respeito e da decência de uma sã discussão.
Cumprimentos

 

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JLRC

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« Responder #451 em: Julho 09, 2004, 08:31:33 pm »
Citação de: "papatango"
No entanto, não posso deixar de expressar um certo mal-estar, não com a expulsão, mas sim com o processo que levou á expulsão.

Muitas pessoas aqui, não gostam da ideia de censurar ninguém, mas expulsar um membro do fórum quando este ultrapassou os limites não será visto como tão negativo se os moderadores tornarem públicos os avisos.

Lembro ainda que, os moderadores têm neste formato, a possibilidade de bloquear cada topico. Há ainda a possibilidade de suspender um participante por algum tempo (o que permite por exemplo esfriar os ânimos).

Têm ainda a possibilidade de, em casos como a expulsão, colocar a questão a votação dos participantes (forma mais democrática) e levar em conta esta votação, para tomar a decisão de expulsar ou não. Ou seja, é uma forma aberta de legitimar uma expulsão, utilizando a votação como elemento de consulta, não decisivo.

A transparência nas decisões é sempre positiva, e servirá para evitar que as pessoas acabem a pensar que podem elas mesmas ser alvo de censura...


Estou 100% de acordo com o companheiro Papatango. Um processo de expulsão é a penalidade mais grave que se pode dar a um membro de um Forum e tem de ser transparente para evitar os mal entendidos que as 2 recentes expulsões provocaram.
Cumpts
JLRC
 

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Fábio G.

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« Responder #452 em: Julho 09, 2004, 09:40:23 pm »
DD

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Baixas da coligação no Iraque são mais de mil

O número de baixas da coligação no Iraque ultrapassou o milhar esta semana, com as mortes de três soldados dos EUA quarta e quinta-feira. Só entre os militares norte-americanos, registaram-se 881 óbitos.



De acordo com a CNN, no total, o número de baixas da força multinacional, tanto em combate como em situações acidentais, é de 1002, desde o início da ofensiva no Iraque, em Março no ano passado. Não há dados concretos sobre o número de mortos entre os iraquianos.


Foi encomendada a uma empresa americana a contagem de mortos no Iraque , tanto da parte da Coligação como da parte dos Iraquianos. Calcula-se que já terão morto cerca de 13000 civis e mais de 30000 militares Iraquianos.
 

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Fábio G.

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« Responder #453 em: Julho 10, 2004, 02:34:01 pm »
DD

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Filipinas não vão retirar soldados do Iraque antes do prazo previsto

As Filipinas anunciaram este sábado que não vão ceder às exigências dos raptores de um cidadão daquela nacionalidade, ameaçado de morte no Iraque.

As autoridades de Manila asseguram que não vai retirar as suas tropas do Iraque antes do prazo previsto para o regresso dos militares, agendado para o fim de Agosto.
Angelo de la Cruz, de 46 anos, trabalhava numa empresa saudita, tendo sido raptado no Iraque.

O canal de televisão árabe al Jazeera já mostrou imagens, nas quais se vêem Angelo de la Cruz a apelar ao Governo de Manila para retirar as suas tropas do País.

10-07-2004 13:31:57
 

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Fábio G.

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« Responder #454 em: Julho 10, 2004, 09:21:56 pm »
TSF

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Iraque vai designar 43 embaixadores
O Iraque vai designar 43 embaixadores para países do Médio Oriente, Europa, Ásia e Estados Unidos, segundo anunciou, este sábado, o ministro iraquiano dos Negócios Estrangeiros.
 
( 15:15 / 10 de Julho 04 )

«A nossa primeira prioridade é restaurar a representação internacional do Iraque e vou anunciar dentro em breve a nomeação de 43 embaixadores de forma a restaurar a imagem do novo governo iraquiano», disse Hoshyar Zebari (na foto), ministro iraquiano dos Negócios Estrangeiros.

No passado, o Iraque já teve 77 embaixadores no estrangeiro. Agora, o novo governo iraquiano pretende ultrapassar esse número.

«Vamos começar por esta primeira etapa [de 43 embaixadores] mas a nossa intenção é restabelecer a nossa representação em todas as embaixadas que fecharam e abrir novas embaixadas», adiantou o ministro Zebari.

O ministro dos Negócios Estrangeiros adiantou ainda que para os países árabes vizinhos serão destacados cerca de 20 embaixadores. Entre os países que vão receber os novos embaixadores estão a Síria e o Irão. Também a África do Sul vai acolher um embaixador iraquiano.
 

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Fábio G.

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« Responder #455 em: Julho 12, 2004, 02:00:31 pm »
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Sequestradores de sul-coreano recusam oferta de resgate

Os sequestradores de um refém filipino ameaçado de execução no Iraque recusaram uma oferta de um resgate feita pelo governo filipino em troca da respectiva libertação, disse um diplomata que acompanha o processo.



«Os sequestradores mantêm-se fiéis à sua causa e disseram que não podiam ser comprados», declarou o diplomata, que pediu o anonimato.
Islamistas membros de um grupo denominado Exército Islâmico no Iraque, ameaçam matar Angelo de la Cruz, um condutor de camião de 46 anos, se Manila não antecipar para 20 de Julho a retirada do pequeno contingente de 51 militares e polícias do Iraque, prevista para 20 de Agosto.

12-07-2004 12:43:30
 

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komet

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« Responder #456 em: Julho 12, 2004, 02:06:12 pm »
É um erro sequer tentar negociar com eles, tem que se fazer a todo o custo por os ignorar, o que não é fácil quando são compatriotas, mas entre uma vida ou muitas outras... acho que não há muitas dúvidas. Tem que se fazer entender estes sequestradores que raptar pessoas e as executar não lhes serve os seus propósitos para assim se sentirem menos tentados a fazê-lo.
"History is always written by who wins the war..."
 

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Fábio G.

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« Responder #457 em: Julho 12, 2004, 05:52:17 pm »
É uma questão dificil. É dificil um Governo ficar indiferente a uma vida humana, é dificil a opinião publica desse pais ver que o Governo não faz tudo o possivel para evitar essa morte, e a imprensa criticaria qualquer Governo que tomasse essa atitude, veja-se o que aconteceu penso eu na Coreia do Sul depois das imagens daquele sul-coreano a ser decapitado, a televisão sul-coreana entrou em casa da familia desse sul-coreano e a mãe e a irmão choravam desesperadamente deitadas e ajoelhadas no chão ao ver as imagens, e isso choca toda a opinião publica de um pais ainda mais se o Governo se mostrar indiferente ou não tentar por todos os meios possiveis evitar essa morte.

E mesmo se se tomasse essa atitude de ignorar estas situações, duvido que elas terminassem por completo, porque esses grupos usam estas acções também como factor de afirmação da sua força e da sua intenção de acabar com a presença de civis estrangeiros no Iraque.
 

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Fábio G.

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« Responder #458 em: Julho 12, 2004, 06:00:32 pm »
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Al Yawar anuncia amnistia para combatentes iraquianos

O presidente do Iraque, Ghazi al Yawar, adiantou esta segunda-feira, que será anunciada «nos próximos dias» uma amnistia para os iraquianos que combateram contra as forças da coligação e estejam dispostos entregar as armas.



Numa entrenvista publicada ao jornal britânico Finantial Times, al Yawar explicou que «ofereceremos uma amnistia àqueles que não tenham cometido actos demasiado horríveis, a todos excepto homicidas, violadores e sequestradores».
O chefe de Estado mostrou-se ainda disposto a retomar o diálogo com o líder radical xiita Moqtada al Sadr, caso este entregue as armas e envie um advogado para responder perante a Justiça pela morte do dignatário xiita, Abdel Majid al Joi, assassinado em Abril de 2003.

Declarações que vão contra as pretensões dos EUA, que defendem que al Sadr deverá responder em pessoa pelo crime. Para o presidente iraquiano, o caso pode ser tratado «de forma que preserve a dignidade» do visado.

Al Yawar adiantou ainda que o Iraque terá muito gosto em receber militares voluntários provenientes do Iémen, do Egipto ou de Marrocos, mas não de países vizinhos, como é o caso da Jordânia. Isto porque caso as tropas estrangeiras viessem de um vizinho directo, «haveria um conflito de interesses. Poderia ser visto de forma positiva por parte da opinião pública iraquiana, mas ser considerado hostil por outros», explicou.

12-07-2004 16:56:34
 

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Fábio G.

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« Responder #459 em: Julho 12, 2004, 06:12:23 pm »
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Dirigente iraniano exige pena de morte para Saddam

O início da guerra contra o Irão faz parte dos crimes mais importantes cometidos pelo ex-presidente iraquiano Saddam Hussein, que por isso «merece a pena de morte», declarou esta segunda-feira o líder do Conselho Supremo da Revolução Islâmica no Iraque (CSRII, um dos principais partidos xiitas do país), Abdelaziz Hakim.



«A guerra contra o Irão, que deixou centenas de milhar de mortos entre os iranianos e os iraquianos, faz parte dos crimes de Saddam, bem como a guerra contra o Koweit e os outros crimes contra os iraquianos», declarou Hakim, numa conferência de imprensa em Teerão.
Hakim reuniu-se em Teerão com vários funcionários iranianos, em particular com o presidente Mohamed Katami. «A pena de morte existe no Iraque e muitos dos crimes cometidos por Saddam» merecem a pena de morte, acrescentou.

Saddam Hussein declarou em 1980 a guerra contra o Irão, que durou até 1988 e deixou um milhão de mortos nos dois lados, segundo estimativas não oficiais.

Os dirigentes iranianos, que vão apresentar uma queixa contra Saddam Hussein, lamentaram nos últimos dias que o Tribunal Especial Iraquiano (TEI) tenha omitido a guerra contra o Irão entre as acusações contra o mandatário, derrubado pelas forças da coligação EUA/Reino Unido. O presidente do TEI, Salem Chalabi, deverá deslocar-se em breve ao Irão.

12-07-2004 16:46:29
 

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« Responder #460 em: Julho 12, 2004, 06:17:13 pm »
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UE pede ao Iraque abolição da pena de morte

Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE) formularam esta segunda-feira um pedido formal ao seu homólogo iraquiano, Hoshyar Zebari, para abolir a pena de morte no Iraque, que foi instaurada poucas horas após a transferência de soberania, no final de Junho.



«Primeiro falámos entre nós. A nossa política não se alterou e expressámos isso ao nosso colega. Deixámos uma mensagem muito clara e esperamos ter transmitido um pouco as nossas ideias», declarou o ministro dos Negócios Estrangeiros holandês e presidente de turno do Conselho de Ministros da UE, Bernard Bot, em conferência de imprensa. O responsável iraquiano, por seu lado, afirmou que esta medida tem um carácter provisório com o único objectivo de desencorajar os criminosos. «Trata-se de uma decisão muito delicada porque os países da UE já aboliram a pena de morte. Num Iraque livre e democrático aspiramos a não ter a pena capital», declarou Hoshyar Zebari.
Relativamente às relações entre a UE e o Iraque, Zebari pediu um presença política da instituição europeia «mais visível» no país, defendendo a abertura de uma delegação da UE em Bagdad.

12-07-2004 16:02:44
 

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« Responder #461 em: Julho 12, 2004, 06:24:09 pm »
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IRAQUE
Armas e explosivos apreendidos em Bagdad
Quatro toneladas de TNT, 20 lançadores de foguetes Katyusha e 550 armas foram confiscados em apenas uma semana em Bagdad, no âmbito de um «plano de defesa» colocado em prática a 1 de Julho, anunciou esta segunda-feira o comandante da Guarda Nacional.  
 
( 16:15 / 12 de Julho 04 )
 
«Na primeira semana (do plano), deitámos a mão a 550 armas e quatro toneladas de TNT» em Bagdad, explicou aos jornalistas o general Modher al-Mawla Al-Rachidi.

O responsável escusou-se a adiantar os locais concretos onde estavam as armas e explosivos apreendidos, apenas garantiu que foram detidas várias pessoas e que 28 avenidas estão a ser vigiadas «24 sobre 24 horas».

De acordo com o general, Bagdad está dividida em oito secções, onde estão estacionadas oito divisões da Guarda Nacional.

Rachidi recordou ainda a descoberta, a 07 de Julho, de uma viatura «armadilhada», que estava estacionada «perto da embaixada do Japão», no bairro de Karrada.

O responsável indicou, também, que «dez terroristas» foram mortos, nove detidos - quatro dos quais armados -, e dois outros, feridos, estão sob vigilância num hospital.
 

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Fábio G.

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« Responder #462 em: Julho 13, 2004, 12:52:58 am »
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Filipinas vão retirar tropas do Iraque

As Filipinas vão retirar as suas forças militares do Iraque «tão cedo quanto possível», afirmou esta segunda-feira o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros filipino, Rafael Seguis, num comunicado divulgado pela estação de televisão do Qatar al Jazeera.

Manila cede, desta forma, às exigências de um grupo armado iraquiano que ameaçou executar um refém filipino caso as Filipinas não retirassem os seus militares do país.
«Em resposta ao vosso pedido, as Filipinas vão retirar as suas forças humanitárias tão cedo quanto possível», referiu Seguis.

12-07-2004 23:50:12


Decisões como estas só dão mais força e moral a estes grupos para que continuem a usar esta táctica.
 

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Fábio G.

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« Responder #463 em: Julho 13, 2004, 01:08:22 pm »
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Khamenei: raptos e execuções no Iraque são obra de agentes israelitas e dos EUA

O líder supremo iraniano, ayatollah Ali Khamenei, acredita que «agentes israelitas e americanos» estão por detrás da onda de sequestros e decapitações no Iraque, noticia esta terça-feira a agência iraniana IRNA.

«Suspeitamos seriamente que os agents americanos e israelitas levam a cabo estes actos terroristas», afirmou Khamenei durante uma reunião com o primeiro-ministro de Singapura, Goh Chok Tong, que se encontra em visita oficial a Teerão.
«Não podemos acreditar que as pessoas que sequestram cidadãos filipinos e decapitam cidadãos norte-americanos possam ser muçulmanos», acrescentou.

13-07-2004 10:44:19
 

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Fábio G.

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« Responder #464 em: Julho 13, 2004, 01:23:45 pm »
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Austrália reforça contingente militar no Iraque

A Austrália vai enviar mais 30 soldados para o Iraque para reforço da protecção aos diplomatas e instrutores militares destacados no país, anunciou esta terça-feira o ministro da Defesa, Robert Hill.



Com este reforço, que mantém o contingente australiano no Iraque abaixo do limite de 950 homens fixado pelo governo, o número de militares australianos no país ascende a 880.
O contingente agora enviado, que inclui seis véiculos blindados, permitirá às forças australianas dispor de maior flexibilidade e reduzir a sua dependência das forças norte-americanas, referiu o ministro.

13-07-2004 8:47:09