Interessante e então poderá levantar-se aqui outra questão: quantos pilotos é que a FAP poderia vir a perder ao transferir as esquadras de Montijo para Tancos ou Beja? Isto assumindo que poderiam vir alguns pilotos a preferir pagar a indemnização e passar para o civil invés de passar por certas "chatices" com a família.
Cumprimentos,
Não trabalho na Direcção de Pessoal, mas acredito que é irrelevante, os pilotos que querem sair, já saiem com as esquadras no Montijo, se forem para outro lado é igual, os que querem fazer carreira na FAP, eles já tem a carreira orientada, e ao contrário da maioria das outras especialidades, eles não passam a carreira toda nas Bases, fazem aquele tempo de Alferes até Capitão/Major nas Bases como pilotos operacionais, os que querem sair é mais ou menos nesta altura que tem o tempo mínimo para o abate ao quadro, os que ficam na FAP começam a largar os aviões por posições de comando, é cadeira no Estado-Maior, é cadeira no Comando Aéreo, é cadeira em posições NATO no estrangeiro, instrutor na USAF (ai não se importam nada de estar longe de Lisboa

), depois quando chegam a Coronel tem que ir comandar uma Base Aérea (é condição para os que querem frequentar o curso de promoção a general), Lajes, Beja, Monte Real, etc, finalmente os que forem generais voltam às cadeiras do EMFA, Comando/Direcção disto ou daquilo que é tudo em Lisboa exepto Zona Aérea dos Açores, também há posições fora da FAP por exemplo EMGFA

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Não quero demonizar os pilotos que saiem da FAP, se cumprirem com o que se comprometeram (de tempo), aquilo não é uma prisão, qualquer pessoa se pode despedir e ir para outro trabalho, e a tropa é igual, simplesmente há pilotos que não estão virados para trabalho de escritório ou numa sala de jogos de guerra, querem é voar, e se receberem muito dinheiro por isso, melhor ainda

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