Demasiado tarde para ele.... 
Desculpa Trafaria mas está enganado, esse senhor General chegou a ser Comandante das Forças Armadas Portuguesas em Moçambique durante a Guerra Colonial e foi o "cabeça" da controversa operação Nó Górdio, ele estava bem vivo quando a Força Aérea apareceu. Uma das suas funções "politicas" nessa época foi sub-secretario do Estado da Aeronautica, mas isso não tem nada a ver com a Aeronautica do Exército, anterior à existencia da Força Aérea (penso que foi isso que o induziu em erro), na época existia um "Ministério da Marinha, Ministério da Guerra" etc, isto é cada ramo possuia uma representação politica propria, não havia a unificação em Ministério da Defesa Nacional como hoje conhecemos.
A Força Aérea foi criada em 1952, como eu disse acima, e os Paras foram criados em 1956, isto é, 4 anos depois da Força Aérea, tal como o Cabeça de Martelo disse, o Exército nessa época não gostava de unidades especiais, achava que retirar os bons soldados de todas as unidades e junta-los numa unidade, faria mais mal que bem, isto é, é preferivel ter todas as unidades medianas, com militares bons, médios e fracos misturados, do que ter uma unidade muito boa, só com miltiares muito bons, e as restantes unidades médias e fracas só com soldados médios e fracos, por esse pensamento todas as unidades de algum modo "especial" tinham pouca duração de vida, como os tais "sapadores", e com receio que os Paras tivessem um fim semelhante, decidiu-se (talvez o tal sr Kaulza de Arriaga) não se colocar os Paras no ramo Exército, mas sim no ramo Força Aérea, que também tinha sido criado recentemente, não tinha a tal ideia anti-unidades especiais como o Exército, até era o ramo militar que possuia os aviões de onde os Paras saltam por isso tinham ai uma certa ligação.