Rangers, Comandos, Paras, etc

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Cabeça de Martelo

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« Responder #480 em: Março 03, 2009, 03:40:55 pm »
Meus senhores eu não sei se foi mau ou bom o reactivar da especialidade "Comando" e das respectivas unidades operacionais. No entanto sei que o Exército levantou e desactivou 2 vezes o 3º BIParas com a desculpa que não tinha meios humanos nem materiais para manter o respectivo batalhão. Agora, pelos vistos já tem, o que é de estranhar já que o orçamento está cada vez mais pequeno.

Não tenho qualquer dúvidas da capacidade em combate de uma unidade de Comandos, mas torço o nariz aos critérios do Exército ao manter Regimentos abertos sem unidades operacionais, ao disperçar unidades que podia concentrar, reduzindo os desperdicios, etc. A facilidade com que o Exército acaba unidades operacionais e mantém Regimentos sem valor operacional é de bradar aos céus.

Conheço muitas pessoas que focam as suas preocupações com a existência ou não dos Comandos; a mim preocupa-me muito mais os RI abertos para manter os lugares dos senhores Coronéis, as duplicações e triplicações que há nas Forças Armadas, etc.

Não sei se os Comandos estão a mais, mas sei que os Pára-quedistas fazem falta! :evil:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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HSMW

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« Responder #481 em: Março 03, 2009, 04:24:16 pm »
E as chafaricas onde abundam os tachos e não apenas para militares...
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Lightning

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« Responder #482 em: Março 03, 2009, 05:30:32 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
mas torço o nariz aos critérios do Exército ao manter Regimentos abertos sem unidades operacionais, ao disperçar unidades que podia concentrar, reduzindo os desperdicios, etc. A facilidade com que o Exército acaba unidades operacionais e mantém Regimentos sem valor operacional é de bradar aos céus.


Realmente é caricato, temos Batalhões, comandados por Tenentes-Coroneis, com várias centenas de efectivos, e depois temos Regimentos, comandados por Coroneis, com uma centena.

É que além do Exército não ter praças suficientes para completar os Batalhões existentes, ainda desperdiçam algumas centenas desses (não suficentes) praças nas Companhias de Comando e Serviços de Regimentos que apenas servem para essa própria Companhia, como Chaves, Beja ou Tavira.
 

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lazaro

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« Responder #483 em: Março 03, 2009, 05:57:23 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Meus senhores eu não sei se foi mau ou bom o reactivar da especialidade "Comando" e das respectivas unidades operacionais. No entanto sei que o Exército levantou e desactivou 2 vezes o 3º BIParas com a desculpa que não tinha meios humanos nem materiais para manter o respectivo batalhão. Agora, pelos vistos já tem, o que é de estranhar já que o orçamento está cada vez mais pequeno.

Não tenho qualquer dúvidas da capacidade em combate de uma unidade de Comandos, mas torço o nariz aos critérios do Exército ao manter Regimentos abertos sem unidades operacionais, ao disperçar unidades que podia concentrar, reduzindo os desperdicios, etc. A facilidade com que o Exército acaba unidades operacionais e mantém Regimentos sem valor operacional é de bradar aos céus.

Conheço muitas pessoas que focam as suas preocupações com a existência ou não dos Comandos; a mim preocupa-me muito mais os RI abertos para manter os lugares dos senhores Coronéis, as duplicações e triplicações que há nas Forças Armadas, etc.

Não sei se os Comandos estão a mais, mas sei que os Pára-quedistas fazem falta! :evil:


Acho que tocaste no cerne da questão. O problema não é Páras ou Comandos mas a xafaricada que pulula nesta organização.

Os Páras fazem falta e todos os que não se acomodam ao status quo e querem ser operacionais.

Não esquecendo que o 3BIPara era para ficar estacionado em Beja, ponho sérias duvidas à viabilidade de um 3º BIPara por vários motivos. O 1º é que nunca ouvi um QP Pára com vontade de se mudar de "armas e bagagens" para Beja. Não que sejam piores profissionais por essa opção mas porque efetivamente não são criadas as condições e incentivos para um militar profissional desenraizar a familia para o meio do Alentejo. Embora com algumas nuances, o mesmo pode ser aplicado aos RC. ... O mesmo raciocinio será aplicável a um BCmds em Beja...

O 2º motivo é que um BIPara é efectivamente mais pesado em termos orçamentais. Basta pensar nos subsidios de salto e nas horas de voo que o Exército tem que pagar à Força Aérea para o pessoal manter as qualificações. Acreditem que é bastante pesado no orçamento do Exército e por arrasto no orçamento das Forças Armadas.
 

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Lancero

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« Responder #484 em: Março 03, 2009, 06:11:44 pm »
[sarcasmo] Há quem diga que Beja não tem praia como S. Jacinto ou não é animada como as noites de Tomar  :twisted: [/sarcasmo]
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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lazaro

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« Responder #485 em: Março 03, 2009, 06:30:13 pm »
Citação de: "Lancero"
[sarcasmo] Há quem diga que Beja não tem praia como S. Jacinto ou não é animada como as noites de Tomar  :twisted: [/sarcasmo]


Podes fazer sarcasmo mas acredita que isso também é importante para cativar pessoal.

Os militares não têm que ser monges em clausura dedicados a uma causa mistica, aliás como qualquer outro cidadão normal. Então para a rapaziada nova com sangue na guelra ...
 

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Lancero

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« Responder #486 em: Março 03, 2009, 06:58:24 pm »
Não estava a descrever direitos ou prazeres legítimos, mas sim prioridades.


Para desanuviar...


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SERRA BRANCA 2008


“As Forças de Operações Especiais, realizaram na Serra da Estrela, no âmbito do Exercício Serra Branca/08, no período de 05 a 14 da Março de 2008, actividades de treino operacional com a finalidade de desenvolver e consolidar as técnicas e tácticas utilizadas pelas Forças de Operações Especiais em Operações de Combate em Montanha e consolidação de competências adquiridas na área da instrução de montanhismo. Os objectivos deste Exercício apontaram para desenvolver a capacidade de Combate, planear e executar deslocamentos e desenvolver a capacidade de sobrevivência em média montanha, e de forma segura, treinar a montagem de ancoragens em neve, escalada livre em parede gelada e de rocha e montar e executar Rappel”.

Paralelamente os formandos do Curso de Técnicas de Montanhismo e do Curso de Operações Especiais do QP/08, integrados na Companhia de Formação, de 10 a 14 de Março de 2008 efectuaram os exercícios de campo tendo em vista a prática e consolidação dos conhecimentos de montanhismo ministrados no âmbito dos respectivos cursos.

Para apoio às actividades o CTOE fez deslocar para a região de Covão D’Ametade os meios


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EXERCICO TREVO 2009
 
  No período de 02Fev09 a 06Fev09 decorreu, nas regiões de LAMEGO – SERRA DO MARÃO, o exercício TREVO 09. O Exercício baseou-se num cenário de CRO, de ambiente operacional permissivo, numa área montanhosa de difícil acesso, para executar missões deliberadas de RE, de AD contra alvos de oportunidade e recuperação e socorro de pessoal em condições climatéricas adversas. A finalidade do EXERCÍCIO TREVO 09 foi aplicar a doutrina, técnica, táctica e procedimentos de Operações Especiais com o objectivo desenvolver a interligação dos elementos da equipa e avaliar e validar as tarefas do plano de treino operacional




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EXERCICIO REAL THAW
 

  No período de 26Jan09 a 06Fev09 decorreu, nas regiões de COVILHÃ – PENAMACOR – SEIA – BA 5 (MONTE REAL) o exercício “REAL THAW”. O exercício desenvolveu-se num cenário dinâmico, semi-permissivo, com operações conduzidas no âmbito das Operações de Resposta à Crise, adequadas para os objectivos específicos de treino dos meios aéreos envolvidos. As demais forças participantes estariam em apoio da componente aérea, cujo comando era materializado pela Esq 301/BA5 – MONTE REAL. A finalidade do exercício REAL THAW foi testar a interoperabilidade táctica entre as esquadras da FAP e as suas congéneres Aliadas, decorrendo com grande realismo e diversidade de empenhamento de meios aéreos e terrestres. No que concerne às Forças de Operações Especiais (FOpEsp), tinham como objectivo testar as suas capacidades, nomeadamente em acções de Reconhecimento Especial, resgate e recuperação de cidadãos, CSAR (Combat Search and Rescue) integrados numa Força Conjunta e Combinada. As FOpEsp participaram com o GOE ALFA 1, na COVILHÃ – PENAMACOR – SEIA, e um Elemento de Ligação de Operações Especiais (SOLE – Special Operations Liaison Element) na BA5 em MONTE REAL, aprofundando o treino conjunto, nas área de convergência doutrinária e salvaguardando as especificidades de cada uma das forças participantes, de forma a atingir padrões de eficácia e eficiência adequados





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EXERCICIO AÇOR 09
 




 




 




 
  No período de 28Jan09 a 31Jan09 decorreu, na região autónoma dos Açores (ilha de Sta Maria), o exercício Açor 081. O exercício baseou-se num cenário de crise geopolítica em que com a queda do regime comunista num pais fictício da Europa central. O país BRAVA que, no inicio do século XX foi anexado pelo país vizinho SEVERA, originando um novo país- BRAVERA, retomou o processo de separação após a queda da cortina de ferro em 1989. A separação conduziu a divergências étnicas, religiosas e politicas. Uns que defendem a adesão à NATO, o nacionalismo e o reforço do poder estatal, bem como para o rigor no controlo fronteiriço, enquanto outros, de ideologia religiosa islâmica defendem a ligação e abertura das fronteiras aos irmãos de outros países islâmicos e se opõe-se ferozmente à adesão do país à NATO, alegando que esta organização é um instrumento ao serviço dos “infiéis” para atacar outros países e que só causa morte e destruição e tem como objectivo destruir o Islão. Face a essas divergências a EU, como forma de garantir a estabilidade de toda a região e aumentar a credibilidade mundial da própria EU, enquanto promotor de segurança e desenvolvimento. Foi acordado que a melhor maneira de alcançar tal desiderato seria convidar o país a integrar a NATO e Portugal disponibilizou-se para apresentar uma proposta nesse sentido na próxima cimeira da NATO. Tendo ficado decidido que a reunião da NATO, se realizaria na Região Autónoma dos Açores, na Ilha de SANTA MARIA. No período de preparação da cimeira os serviços secretos de vários países da NATO, constam indícios concretos de ameaça genérica ou individual relativa aos participantes. Tendo em conta a ameaça credível de intervenção de forças externas com o objectivo de impedir a realização desta cimeira, a segurança do evento fica a cargo das FA, que devem coordenar com as Forças e Serviços de Segurança (FSS), o controlo do acesso à Ilha de SANTA MARIA A finalidade do EXERCÍCIO AÇOR 081 foi exercitar o planeamento e a conduta do emprego operacional conjunto das forças e meios que possam vir a ser atribuídos ao Comando Operacional dos Açores (CÔA), bem como promover um conjunto de acções de coordenação com as forças e serviços de segurança na fase de CPX/CAX com posterior projecção de forças e meios, desenvolvendo as acções militares adequadas à situação resultante do cenário criado. No que concerne às FOpEsp, constituir parte da OPFor, representando grupos de elementos de um movimento terrorista com organização islâmica radical que defende a ligação ao mundo islâmico e a criação de um estado islâmico no centro da Europa e tenta a todo custo impedir a adesão de BRAVA á NATO, e tinham como missão criar um clima de insegurança para impedir a da cimeira, executando missões de reconhecimento, sabotagem e assassinato dos principais lideres presentes na cimeira. As Forças de Operações Especiais (FOpEsp), participaram no Açor 081 com um Destacamento de Operações Especiais (DOE) composto por 16 militares.  
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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PereiraMarques

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« Responder #487 em: Março 03, 2009, 10:18:35 pm »
:P

 

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lazaro

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« Responder #488 em: Março 04, 2009, 07:32:20 am »
Citação de: "Lancero"
Não estava a descrever direitos ou prazeres legítimos, mas sim prioridades.




E fizeste muto bem. Já percebeste que as pessoas de uma organização como a militar devem estar no topo das prioridades.

Boas fotos.
 

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nelson38899

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"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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Ranger1972

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« Responder #490 em: Março 07, 2009, 09:22:41 am »
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« Última modificação: Julho 20, 2010, 09:20:20 pm por Ranger1972 »
 

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voador

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A RELATIVIDADE DOS CUSTOS
« Responder #491 em: Março 07, 2009, 04:08:27 pm »
Citação de: "lazaro"
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Meus senhores eu não sei se foi mau ou bom o reactivar da especialidade "Comando" e das respectivas unidades operacionais. No entanto sei que o Exército levantou e desactivou 2 vezes o 3º BIParas com a desculpa que não tinha meios humanos nem materiais para manter o respectivo batalhão. Agora, pelos vistos já tem, o que é de estranhar já que o orçamento está cada vez mais pequeno.

Não tenho qualquer dúvidas da capacidade em combate de uma unidade de Comandos, mas torço o nariz aos critérios do Exército ao manter Regimentos abertos sem unidades operacionais, ao disperçar unidades que podia concentrar, reduzindo os desperdicios, etc. A facilidade com que o Exército acaba unidades operacionais e mantém Regimentos sem valor operacional é de bradar aos céus.

Conheço muitas pessoas que focam as suas preocupações com a existência ou não dos Comandos; a mim preocupa-me muito mais os RI abertos para manter os lugares dos senhores Coronéis, as duplicações e triplicações que há nas Forças Armadas, etc.

Não sei se os Comandos estão a mais, mas sei que os Pára-quedistas fazem falta! :evil:

Acho que tocaste no cerne da questão. O problema não é Páras ou Comandos mas a xafaricada que pulula nesta organização.

Os Páras fazem falta e todos os que não se acomodam ao status quo e querem ser operacionais.

Não esquecendo que o 3BIPara era para ficar estacionado em Beja, ponho sérias duvidas à viabilidade de um 3º BIPara por vários motivos. O 1º é que nunca ouvi um QP Pára com vontade de se mudar de "armas e bagagens" para Beja. Não que sejam piores profissionais por essa opção mas porque efetivamente não são criadas as condições e incentivos para um militar profissional desenraizar a familia para o meio do Alentejo. Embora com algumas nuances, o mesmo pode ser aplicado aos RC. ... O mesmo raciocinio será aplicável a um BCmds em Beja...

O 2º motivo é que um BIPara é efectivamente mais pesado em termos orçamentais. Basta pensar nos subsidios de salto e nas horas de voo que o Exército tem que pagar à Força Aérea para o pessoal manter as qualificações. Acreditem que é bastante pesado no orçamento do Exército e por arrasto no orçamento das Forças Armadas.


Quanto custa um BPara ???? (so tem toyotas e unimog e botas)
Quanto custa um BIMec ???? (com M113)
Quanto custa u, BInf (com pandur)
Quanto custa um, GCC ???? (com Leopard)


Qual o custo do treino por semestre de um soldado destas unidades. Mas somem tudo, muniçoes, combustivel, ttc etc.
Vão chegar à conclusão que o BParas custa menos de metade dos outros.

ai é verdade u,a pandur custa tanto como o total de viaturas ligeiras de um bpara.

Não se enganem com a mistificação do custo das horas de voo de aviao

bem hajam

O preço de uma Pamdur
 

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Cabeça de Martelo

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Re: A RELATIVIDADE DOS CUSTOS
« Responder #492 em: Março 07, 2009, 05:01:46 pm »
Citação de: "lazaro"
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Meus senhores eu não sei se foi mau ou bom o reactivar da especialidade "Comando" e das respectivas unidades operacionais. No entanto sei que o Exército levantou e desactivou 2 vezes o 3º BIParas com a desculpa que não tinha meios humanos nem materiais para manter o respectivo batalhão. Agora, pelos vistos já tem, o que é de estranhar já que o orçamento está cada vez mais pequeno.

Não tenho qualquer dúvidas da capacidade em combate de uma unidade de Comandos, mas torço o nariz aos critérios do Exército ao manter Regimentos abertos sem unidades operacionais, ao disperçar unidades que podia concentrar, reduzindo os desperdicios, etc. A facilidade com que o Exército acaba unidades operacionais e mantém Regimentos sem valor operacional é de bradar aos céus.

Conheço muitas pessoas que focam as suas preocupações com a existência ou não dos Comandos; a mim preocupa-me muito mais os RI abertos para manter os lugares dos senhores Coronéis, as duplicações e triplicações que há nas Forças Armadas, etc.

Não sei se os Comandos estão a mais, mas sei que os Pára-quedistas fazem falta! :evil:

Acho que tocaste no cerne da questão. O problema não é Páras ou Comandos mas a xafaricada que pulula nesta organização.

Os Páras fazem falta e todos os que não se acomodam ao status quo e querem ser operacionais.

Não esquecendo que o 3BIPara era para ficar estacionado em Beja, ponho sérias duvidas à viabilidade de um 3º BIPara por vários motivos. O 1º é que nunca ouvi um QP Pára com vontade de se mudar de "armas e bagagens" para Beja. Não que sejam piores profissionais por essa opção mas porque efetivamente não são criadas as condições e incentivos para um militar profissional desenraizar a familia para o meio do Alentejo. Embora com algumas nuances, o mesmo pode ser aplicado aos RC. ... O mesmo raciocinio será aplicável a um BCmds em Beja...

O 2º motivo é que um BIPara é efectivamente mais pesado em termos orçamentais. Basta pensar nos subsidios de salto e nas horas de voo que o Exército tem que pagar à Força Aérea para o pessoal manter as qualificações. Acreditem que é bastante pesado no orçamento do Exército e por arrasto no orçamento das Forças Armadas.


Quanto custa um BPara ???? (so tem toyotas e unimog e botas)
Quanto custa um BIMec ???? (com M113)
Quanto custa u, BInf (com pandur)
Quanto custa um, GCC ???? (com Leopard)


Qual o custo do treino por semestre de um soldado destas unidades. Mas somem tudo, muniçoes, combustivel, ttc etc.
Vão chegar à conclusão que o BParas custa menos de metade dos outros.

ai é verdade u,a pandur custa tanto como o total de viaturas ligeiras de um bpara.

Não se enganem com a mistificação do custo das horas de voo de aviao

bem hajam
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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« Responder #493 em: Março 07, 2009, 05:03:16 pm »
voador arranjei o teu texto.  :wink:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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lazaro

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Re: A RELATIVIDADE DOS CUSTOS
« Responder #494 em: Março 07, 2009, 06:41:26 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Citação de: "lazaro"
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Meus senhores eu não sei se foi mau ou bom o reactivar da especialidade "Comando" e das respectivas unidades operacionais. No entanto sei que o Exército levantou e desactivou 2 vezes o 3º BIParas com a desculpa que não tinha meios humanos nem materiais para manter o respectivo batalhão. Agora, pelos vistos já tem, o que é de estranhar já que o orçamento está cada vez mais pequeno.

Não tenho qualquer dúvidas da capacidade em combate de uma unidade de Comandos, mas torço o nariz aos critérios do Exército ao manter Regimentos abertos sem unidades operacionais, ao disperçar unidades que podia concentrar, reduzindo os desperdicios, etc. A facilidade com que o Exército acaba unidades operacionais e mantém Regimentos sem valor operacional é de bradar aos céus.

Conheço muitas pessoas que focam as suas preocupações com a existência ou não dos Comandos; a mim preocupa-me muito mais os RI abertos para manter os lugares dos senhores Coronéis, as duplicações e triplicações que há nas Forças Armadas, etc.

Não sei se os Comandos estão a mais, mas sei que os Pára-quedistas fazem falta! :twisted:

Porque é que as horas de voo são uma mistificação? Sabes quanto cobra a Força Aérea ao Exército a hora de voo de um Aviocar? E de um Hércules C-130? De facto é caro quando até se podia recorrer a a outas soluções mais baratas para manter as qualificações. Ainda assim fico a aguardar que o Cabeça de Martelo desmistifique este assunto.

Também ainda estou a aguardar que me expliquem porque um BCmds é uma duplicação de meios no Exército...

Espero que não pensem que sou anti-Pára. Até pelo contrário. Julgo que nem todos os Paises têm uma força com o capital dos nossos Páras. Sou é contra algumas afirmações anti-comando e por arrasto anti-QP (de alguns foristas) que me parecem um pouco levianas, mais nada.