Rangers, Comandos, Paras, etc

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Xô Valente

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« Responder #405 em: Dezembro 25, 2008, 10:43:14 pm »
Boas!
Já que se fala nas qualificações dos militares portugueses, quero dar a minha opinião.
Eu penso que, devido ao pequeno número de militares em Portugal, deveria-se preparar todos os militares para tudo, e portanto todos os militares das Forças Armadas, deviam ter treino e estar preparados para combaterem. Por exemplo, os militares da Marinha e Força Aérea, devem estar prontos para, no caso da Marinha, "sair do barco" e saber combater em terra. E na Força Aérea, o pessoal da manutenção e comunicações, o mesmo.
No caso do Exército, não se deveriam dividir tanto o número de "tropas". Volto a referir que, com o pequeno número de militares em Portugal, não se deve dar ao luxo de dividir em Para-quedistas - e dentro dos Paras os PRECS - em Comandos, em Rangers, em Infantaria Mecanizada e Motorizada. Na minha opinião. Todos os militares da área das armas deveriam ter uma pequena instrução em para-quedismo, guerra urbana, guerrilha e contra guerrilha, e depois ter os cursos nas áreas específicas - Artilharia, nas armas anti-aéreas, obuses, etc., Cavalaria nos tanques, etc., Infantaria no combate em terra e no uso de meio de transporte, ou blindados de rodas ou lagartas, ou de jipes blindados - no caso da infantaria ligeira. E então depois ter pessoal mais especializado em operações de maior risco e de maior preparação, deixando, por exemplo os Rangers.
Devido ao pequeno efectivo, penso que é necessário não dividir, mas unir e especializar todos os militares.
Aqui fica a minha opinião. Peço desculpa pelo facto de ser um "testamento" mas queria expressar o meu ponto de vista.
Cumprimentos a todos e boas festas. :wink:
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Death Angel

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« Responder #406 em: Dezembro 25, 2008, 10:50:56 pm »
Concordo  :D  :twisted:  c34x  :)
 

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PereiraMarques

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« Responder #407 em: Dezembro 25, 2008, 10:55:16 pm »
Citação de: "Xô Valente"
deviam ter treino e estar preparados para combaterem. Por exemplo, os militares da Marinha e Força Aérea, devem estar prontos para, no caso da Marinha, "sair do barco" e saber combater em terra. E na Força Aérea, o pessoal da manutenção e comunicações, o mesmo.

Parece que isso já existe e se chama "recruta" :roll: ...além dos custos materiais e financeiros...

Citação de: "Xô Valente"
Devido ao pequeno efectivo, penso que é necessário não dividir, mas unir e especializar todos os militares.


Mas que grande contradição...então se os militares são treinados em tudo e mais alguma coisa vão ser especializados em quê?
 

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tyr

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« Responder #408 em: Dezembro 25, 2008, 11:59:15 pm »
existem funções que exigem uma grande especialisação (concordo que todos os militares tenham uma instução basica que os prepare para combater como infantaria na maior parte dos cenarios possiveis, mas ensinar tudo não é viavel nem humanamente possivel) e que quem as executa não pode fazer mais nada (a não ser em casos drasticos onde funcionam como infantaria).
e dar um curso de comandos a todos tambem não é viavel, pois perder-se iam muitos bons tecnicos que não têm capacidades para aguentar um curso desses, mas que a nivel tecnico e intelectual possivelmente dão baile à maior parte do pessoal comando/para/oe, etc....
« Última modificação: Dezembro 26, 2008, 11:56:29 am por tyr »
A morte só é terrivel para quem a teme!!
 

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Xô Valente

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« Responder #409 em: Dezembro 26, 2008, 11:12:43 am »
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Demorava anos para formar um único militar ...além dos custos materiais e financeiros...

Eu disse uma pequena instrução, visto que o efectivo é reduzido, penso que é necessário instruir os militares, nomeadamente na área das armas.

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Mas que grande contradição...então se os militares são treinados em tudo e mais alguma coisa vão ser especializados em quê?


Eu não disse para os militares serem treinados em tudo. Não estou a dizer para um para-quedista operar um tanque; não estou a dizer para um PILAV aprender a trabalhar com obuses, etc. Estou sim a dizer para que os militares das F.A. tenham uma pequena instrução para, em cenários de crise operarem como infantaria.
Em relação aos custos, supostamente teríamos Forças Armadas profissionalizadas, ou seja, militares com especializações específicas, mas com instrução noutras áreas de modo a serem polivalentes. Mas se isto é profissionalização - com a espinha dorsal do material usado à 40 anos na guerra colonial, mas ainda assim com menos pessoal - vou ali e já venho. :P
Cumprimentos a todos.
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PereiraMarques

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« Responder #410 em: Dezembro 26, 2008, 02:34:02 pm »
Isso é que se faz (bem ou mal :!: ) na "recruta" podemos é discutir se as "recrutas" não podem ser um pouco mais longas, incidir em mais áreas temática e, globalmente, serem mais "exigentes"...

O que é que o material tem a ver com a conscripção/profissionalização?

Citar
Mas se isto é profissionalização - com a espinha dorsal do material usado à 40 anos na guerra colonial


Não esquecer que uma das forças armadas mais eficientes do mundo (se não as mais), as israelitas, funcionam com um sistema baseado quase exclusivamente na conscripção...
 

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sniper14

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« Responder #411 em: Dezembro 26, 2008, 03:13:23 pm »
Citar
É muito facil por um ranger ou um comando a saltar de para-quedas ate um soldado "raso", assim como a D.A.E. que tem treino de salto no COEMAR.

Desculpe mas é O Destacamento de Acções Especiais e não a DAE. Obrigado
Alem disso a qualificação em Paraquedismo militar é feita onde deve ser...na Escola de Tropas Paraquedistas e não no Curso de Operações Especiais de Marinha. Quando nao sabemos dum assunto convem pensar antes de escrever ou entao perguntar a alguem mas que saiba.
Boas Festas
 

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Death Angel

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« Responder #412 em: Dezembro 26, 2008, 05:06:45 pm »
Essa sua arrogância só lhe fica mal, um forum serve para trocar ideias e apresentar os nossos pontos de vista! É feita durante o COEMAR mas quem dá a instrução é como disse e bem na escola de tropas pára-quedistas! D.A.E. são siglas acho eu que toda a gente andou na escola  :headb:  :headb:  :headb:  :headb:  :headb:  :headb:  :headb:  :headb:
 

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PereiraMarques

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« Responder #413 em: Dezembro 26, 2008, 05:36:45 pm »
Citação de: "deathangel1993"
Por isso acho que deveriam pertencer a força aerea!


Já agora que países é que têm paraquedistas na Força Aérea? E quando digo paraquedistas na Força Aérea é a grande maioria dos paraquedistas do país, não pequenas unidades especializadas tipo Precursores/Pathfinders, Sapadores Paraquedistas, Pararescue, etc., etc.?
 

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Death Angel

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« Responder #414 em: Dezembro 26, 2008, 05:50:10 pm »
A Força Aérea tem como função mobilizar as forças armadas pela via aérea! Se os para-quedistas são tropa aero-transportada não deveria pertencer a força aérea ??? e Sendo assim ser a "infantaria" da força aérea? estou aqui para por os meus pontos de vista e esclarecer duvidas e discutir assuntos diálogos assim dão prazer!

 :Tanque:  :Amigos:
 

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PereiraMarques

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« Responder #415 em: Dezembro 26, 2008, 05:59:43 pm »
Não. A principal função é a defesa aérea do território nacional e águas territoriais através de vectores aéreos, i.e. caças interceptores/de defesa aérea. A missão secundária é apoiar os restantes ramos das forças armadas, seja em missões de ataque ao solo, apoio às operações marítimas, reconhecimento, transporte (seja de tropas ou de carga) recorrendo a aeronaves de asa fixa e rotativa, etc.

Basicamente, a força aérea quer em primeiro lugar caças e em segundo lugar aeronoves para apoiar as suas próprias missões e a dos outros ramos. "Infantaria" só precisam para proteger as suas bases aéreas e por isso têm a Polícia Aérea.
 

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Death Angel

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« Responder #416 em: Dezembro 26, 2008, 06:12:53 pm »
Obrigado Assim fico mais esclarecido! E agora fico a entender melhor a posição geral dos para-quedistas, apesar de achar que um salto pode ser executado por qualquer tropa mas tendo uma unidade pronta exactamente para isso é mais "SAUDÁVEL"!
 

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Lightning

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« Responder #417 em: Dezembro 27, 2008, 12:33:09 am »
Citação de: "deathangel1993"
Obrigado Assim fico mais esclarecido! E agora fico a entender melhor a posição geral dos para-quedistas, apesar de achar que um salto pode ser executado por qualquer tropa mas tendo uma unidade pronta exactamente para isso é mais "SAUDÁVEL"!


Então se há várias especialidades no Exército que tiram o curso de pára-quedismo (e que você concorda) qual é que é a lógica de colocar os Pára-quedistas de novo na Força Aérea? A Força Aérea não precisa de cursos de pára-quedismo, o Exército é que precisa.
 

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Death Angel

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« Responder #418 em: Dezembro 27, 2008, 01:11:28 am »
CAro lightning agora com o Pereira fiquei a perceber o vosso ponto de vista e já percebi e concordo com os para-quedistas que eles pertençam ao exercito, tinha cido induzido em erro e para isto é que os foruns servem!

 :snip:  :G-bigun:

TUDO DE BOM PARA os PÁRA-QUEDISTAS<<<<<<<<

 :Soldado2:  :Soldado2:
 

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JaCinTo

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Rangers PT
« Responder #419 em: Dezembro 27, 2008, 12:25:19 pm »
Olá amigos sou novo aqui.

Registei-me, para saber se poderia obter informações úteis.

Sou um rapaz de 17 anos, e dez de pequeno que sou faxinado pelo exercito, tenho familiares que estiveram no exercito, e na guerra em África etc…

Gostava de saber se em Portugal existe algum curso de atirador (sniper) , já ouvi uns rumores na Net que esse curso existe nos “Rangers” Operações especiais, do exercito, e gostava de saber se eu teria um bom futuro se conseguisse entrar e superar todas as provas e desafios?


OBRIGADO JACINTO :roll: