Rangers, Comandos, Paras, etc

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migbar2

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Re: OS PARA QUEDISTAS ESTÃO A MORRER DE CANCRO
« Responder #390 em: Dezembro 20, 2008, 01:34:20 am »
Citação de: "LM"
Citação de: "voador"
5ª Sabiam que a BrigRR só tem 1200 pessoas, mas a BriMec tem 1800 e a BrigInt tem 1400!!!

:shock: Confesso que julgava a diferença muito maior, ie, a tropa "regular" muito mais numerosa que as tropas "elite"... mais de 1/4 das nossas tropas das GU operacionais são de "elite"...? 1 em cada 4 não é demais?





Estes numeros a serem verdade, não passam de mais uma demonstração da mediocridade do exército. Isso sim, seria bem mais preocupante que a problemática dos páras. Em mais de 20000 soldados temos apenas 4400 nas unidades operacionais !!! Isto é que é laurear o queijo !!!! Se estes numeros forem verdade, o que andamos aqui a fazer é gastar dinheiro e nada mais. Não há desculpa, nem justificação para não se têr pelo menos um terço dos efectivos nas grandes unidades operacionais em qualquer país NATO, tudo o que fôr abaixo dos 6 ou 7000 homens, para Portugal, é inqualificável.
 

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Lightning

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Re: OS PARA QUEDISTAS ESTÃO A MORRER DE CANCRO
« Responder #391 em: Dezembro 20, 2008, 02:02:28 pm »
Citação de: "migbar2"
Citação de: "LM"
Citação de: "voador"
5ª Sabiam que a BrigRR só tem 1200 pessoas, mas a BriMec tem 1800 e a BrigInt tem 1400!!!

:shock: Confesso que julgava a diferença muito maior, ie, a tropa "regular" muito mais numerosa que as tropas "elite"... mais de 1/4 das nossas tropas das GU operacionais são de "elite"...? 1 em cada 4 não é demais?




Estes numeros a serem verdade, não passam de mais uma demonstração da mediocridade do exército. Isso sim, seria bem mais preocupante que a problemática dos páras. Em mais de 20000 soldados temos apenas 4400 nas unidades operacionais !!! Isto é que é laurear o queijo !!!! Se estes numeros forem verdade, o que andamos aqui a fazer é gastar dinheiro e nada mais. Não há desculpa, nem justificação para não se têr pelo menos um terço dos efectivos nas grandes unidades operacionais em qualquer país NATO, tudo o que fôr abaixo dos 6 ou 7000 homens, para Portugal, é inqualificável.



Não acho que tenhamos tropas especiais a mais, temos é tropas regulares a menos.
A BrigMec e a BrigInt deviam ter efectivos na ordem dos 3000 militares cada uma.
 

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HSMW

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« Responder #392 em: Dezembro 20, 2008, 04:04:54 pm »
Olhem que acho o contrário.
Infantaria normal a mais Inf especial a menos
E nem vale a pena começar com o qualidade VS quantidade
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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migbar2

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Re: OS PARA QUEDISTAS ESTÃO A MORRER DE CANCRO
« Responder #393 em: Dezembro 20, 2008, 10:18:16 pm »
Citação de: "Lightning"
Citação de: "migbar2"
Citação de: "LM"
Citação de: "voador"
5ª Sabiam que a BrigRR só tem 1200 pessoas, mas a BriMec tem 1800 e a BrigInt tem 1400!!!

:shock: Confesso que julgava a diferença muito maior, ie, a tropa "regular" muito mais numerosa que as tropas "elite"... mais de 1/4 das nossas tropas das GU operacionais são de "elite"...? 1 em cada 4 não é demais?




Estes numeros a serem verdade, não passam de mais uma demonstração da mediocridade do exército. Isso sim, seria bem mais preocupante que a problemática dos páras. Em mais de 20000 soldados temos apenas 4400 nas unidades operacionais !!! Isto é que é laurear o queijo !!!! Se estes numeros forem verdade, o que andamos aqui a fazer é gastar dinheiro e nada mais. Não há desculpa, nem justificação para não se têr pelo menos um terço dos efectivos nas grandes unidades operacionais em qualquer país NATO, tudo o que fôr abaixo dos 6 ou 7000 homens, para Portugal, é inqualificável.


Não acho que tenhamos tropas especiais a mais, temos é tropas regulares a menos.
A BrigMec e a BrigInt deviam ter efectivos na ordem dos 3000 militares cada uma.






Pois tambem penso que esses seriam os numeros correctos e pelo menos 2000 soldados na BRR, os numeros apontados pelo colega Voador ou não têm em conta todas as unidades de apoio ou então estamos com indices de operacionalidade e prontidão excessivamente baixos. A BAI tinha um indice de prontidão operacional média de mais de 80 %. Havia unidades com virtualmente 100% ( há sempre alguém de baixa! ) e as unidades com prontidão mais baixa nunca poderiam descer de 60%.
 

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voador

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« Responder #394 em: Dezembro 21, 2008, 12:11:38 am »
Actualmente as recrutas na ETP raramente ultrapassam 40 militares e se chegarem ao fim 30 em cada incorporação já é uma sorte.
Os voluntários são desviados logo nos centros de recrutamento e tambem actualmente o epirito de sacrificio não é igual ao de alguns anos.
Aliando a isto o facto do regime de contracto ter passado de 8/9 anos para 6, significa que aos 1º e 2ª BParas apenas está a chegar metade do efectivo que sai.
Companheiros eu sei do que falo... acreditem !!!
O maior factor de saída dos militares é a GNR (quem pode achar mal a um soldado que sabe que a sua vida util é de 6 anos e tentar algo parecido), porém ao contrario da FAP, o EP, não pede indemnizações a quem sai (tá na lei) e a sangria actual é à razão de 20/30 militares por mês enquanto que os reforços são 10/12 por igual período.
Quanto aos efectivos nas brigadas, senão acreditam vao ver a pagina internet da DARH (direcção admnistração derecursos humanos do comando de pessoal do exercito).
Sim é verdade o nosso é exercito é mediocre e antiquado e gosta de nivelar por baixo (qq força diferente é logo um alvo a abater).
 

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Portucale

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« Responder #395 em: Dezembro 21, 2008, 12:33:16 am »
Sobre a extinção dos comandos no inicio dos anos 90;
Por diversas vezes tenho lido que o Regimento tinha dois batalhões mais um de serviços.
Pelo que sei isso não corresponde á verdade, essa organização funcionou mas no inicio da decada de 90 o regimento tinha;
Além do comando e dos serviços
1 batalhão de intrução de comandos a duas companhias
1 batalhão de comandos com duas companhias, a 121 e 124, a 122 estava desactivada em reserva
Existiam também como força operacional elementos com o curso de Patrulhas de longo raio de acção, por exemplo o curso de 90 terminou com 17 oficiais e sargentos comandos.
1 CICA - Centro de instrução de condutores auto
Na prática o regimento tinha um batalão a duas companhias operacionais.

As razões da extinção dos comandos sempre foram polémicas.
Na minha opinião existem dois factores com uma grande influência, o primeiro foram as diversas mortes durante a instrução e o segundo a enorme rivalidade existente entre os comandos e o resto do exercito.
Esta rivalidade era real e ambas as partes eram culpadas pois alimentavam a situação.


Quanto ás tropas para quedistas
As tropas paraquedistas surgem na força aerea fruto da dificuldade do exercito para lidar com corpos ditos especiais.
A separação entre tropas ditas especiais e tropas ditas normais foi sempre dificil.
O CIOE só foi criado no fim da decada de 50, depois dos paras e muito por causa das lições tiradas pelos oficiais que tinham tirado os cursos de contra guerrilha, como por exemplo na Argélia junto das tropas Francesas.
Enquanto os paras estiveram na força aerea era tudo deles.
Quando foram transferidos para o exercito passaram a sentir na pele o mesmo que os comandos tinham sentido, rivalidade...........
Diga-se também com culpas para ambos os lados, o último argumento de quem expôs a situação foi a cor da boina do actual CEME.

Sobre uma possivel extinção, não acredito nem quero acreditar que o nosso país se de a esse luxo. A extinção dos comandos deve servir de lição.

Tanto os comandos, as OE's como os paras são tropas de escola, de qualidade e que devem ser mantidos.

Penso que o sistema de recrutamento só de voluntários está a fazer danos em todo o lado e as tropas para quedistas não são excepção, é algo de novo neste corpo mas estou certo que irá ser superado com mestria.

Na minha opinião o que falta é uma cultura de respeito e coordenação entre as diversas forças.
Essa separação de tropas especiais e normais já não faz sentido.
Quando esta denominação ganhou força as forças armadas eram muito maiores, em 74 tinham mais de 200 mil homens.
Com um exercito de +- 20 mil homens todos têm de ser bons no que fazem, todos têm de ser especiais.

Vivemos num mundo que está sempre em movimento, sendo a Instituição militar parte de este mundo tem também de se adaptar ás novas realidades.
Eis aqui
quase cume da cabeça da Europa toda
O Reino Lusitano
onde a Terra se acaba
e o Mar começa.

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lazaro

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« Responder #396 em: Dezembro 21, 2008, 02:06:54 pm »
No inicio dos anos 90 o Batalhão de Comandos (BCmds 12) tinha as suas 3 companhias operacionais.

Os últimos comandantes de Companhia foram, salvo erro:

Capitão Bartolomeu - CCmds 124 (PESADA); Tenente Afonso - CCmds 122 (LINCES); Capitão Soares CCmds 121 (GLORIOSOS).
 

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Lightning

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« Responder #397 em: Dezembro 21, 2008, 04:13:31 pm »
Citação de: "Portucale"
O CIOE só foi criado no fim da decada de 50, depois dos paras e muito por causa das lições tiradas pelos oficiais que tinham tirado os cursos de contra guerrilha, como por exemplo na Argélia junto das tropas Francesas.


Mas tirando as Companhias de Caçadores Especiais formadas no inicio da guerra colonial, o CIOE durante muito tempo era apenas uma escola para qualificar os oficiais e sargentos antes de estes irem para o ultramar encorporados nas companhias de caçadores regulares, logo não existia uma "Força Ranger" com praças e unidades de combate para rivalizar, como havia com os Pára-quedistas, Fuzileiros e Comandos. Só nos anos 80 (depois da formação dos Comandos do Exército) é que apareceu o BEOE, como sub-unidade operacional.
 

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lazaro

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« Responder #398 em: Dezembro 21, 2008, 06:54:54 pm »
Citação de: "Lightning"
Citação de: "Portucale"
O CIOE só foi criado no fim da decada de 50, depois dos paras e muito por causa das lições tiradas pelos oficiais que tinham tirado os cursos de contra guerrilha, como por exemplo na Argélia junto das tropas Francesas.

Mas tirando as Companhias de Caçadores Especiais formadas no inicio da guerra colonial, o CIOE durante muito tempo era apenas uma escola para qualificar os oficiais e sargentos antes de estes irem para o ultramar encorporados nas companhias de caçadores regulares, logo não existia uma "Força Ranger" com praças e unidades de combate para rivalizar, como havia com os Pára-quedistas, Fuzileiros e Comandos. Só nos anos 80 (depois da formação dos Comandos do Exército) é que apareceu o BEOE, como sub-unidade operacional.


Só nos anos 80 (depois da formação dos Comandos do Exército) é ...  :?: Foi um engano esta dos Comandos, não?
 

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migbar2

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« Responder #399 em: Dezembro 21, 2008, 10:09:35 pm »
Está tudo muito certo e as opiniões dos colegas são todas muito válidas, mas continuo a não encontrar justificação para tão poucos soldados atribuidos ás nossas unicas unidades operacionais. Afinal de contas com todas as dificuldades que possa haver o exécito tem ou não tem mais de 20000 soldados? E não consegue atribuir 7000 homens ás brigadas? O que é que essa malta toda anda a fazer? Dê para onde der não podemos manter um sistema de forças que necessite de 4 soldados para têr 1 numa brigada, desculpem mas como contribuinte digo que isso é inadmissivel e se o grande publico souber de tal coisa então é o fim da macacada !!! Restruturem-se de uma vez e deixem de brincar com o dinheiro do país. A desculpa da guerra colonial já não cola, ainda não tiveram tempo de pôr um corpo destes a funcionar como deve sêr? Há centenas ou mesmo milhares de empresas pelo mundo fora com mais funcionários que o nosso exército, já viram se a sua gestão de pessoal fosse assim? Arre, não há paciencia para tanto !
 

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Lightning

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« Responder #400 em: Dezembro 22, 2008, 11:35:25 am »
Citação de: "lazaro"
Só nos anos 80 (depois da formação dos Comandos do Exército) é ...  :?: Foi um engano esta dos Comandos, não?


Não foi engano mas talvez me tenha esplicado mal, o que eu queria dizer é que o CIOE foi fundada como escola (anos 60) mas só apareceu como unidade operacional do Exército (BEOE) nos anos 80 e nessa altura o Exército já de alguma forma se tinha abituado a ter tropas especiais porque já tinha unidades Comando à 20 anos (Comandos foram fundados nos anos 60), Era isso o que queria dizer.
 

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Portucale

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« Responder #401 em: Dezembro 22, 2008, 09:44:57 pm »
Caro Lazaro,

Assisti ao juramento de bandeira do curso de comandos que acabou no fim de 1990 e o que vi foi +- 200homens jurar bandeira.
Ficaram +- 100 na 121 e +-100 na 124.
Além disso é necessário informar que boa parte dos homens, apesar de voluntários para os comandos, estava a cumprir o SMO.

Não me recordo de todos os pormenores mas a ideia que sempre tive era que a 122 estava lá mas em reserva.
Já lá vai bastante tempo e eu era novo........  :)
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lazaro

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« Responder #402 em: Dezembro 24, 2008, 08:48:24 pm »
Citação de: "Portucale"
Caro Lazaro,

Assisti ao juramento de bandeira do curso de comandos que acabou no fim de 1990 e o que vi foi +- 200homens jurar bandeira.
Ficaram +- 100 na 121 e +-100 na 124.
Além disso é necessário informar que boa parte dos homens, apesar de voluntários para os comandos, estava a cumprir o SMO.

Não me recordo de todos os pormenores mas a ideia que sempre tive era que a 122 estava lá mas em reserva.
Já lá vai bastante tempo e eu era novo........  :)


Não sei o que queres dizer quando afirmas que "a 122 estava lá mas em reserva.". Mas vai por mim: O BCmds 12 em 1993 tinha 3 CCmds.

Nesta data de 1993 o BCmds era o único Batalhão do Exército composto exclusivamente por militares QP, e RV/RC, com excepção de alguns condutores que estavam em Extensão-SEN.

De facto o Capitão Bartolomeu da 124 é o mesmo TCor que comandou a ultima RRF/ISAF.

Cumprimentos Portucale e aproveito para desejar aos foristas um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo!
 

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Death Angel

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« Responder #403 em: Dezembro 25, 2008, 10:01:52 pm »
Nao sei se terei a dizer algo de errado mas eu acho que um para-quedista nao passa de um soldado equipado com para-quedas e com um treino suplementar de capacidade aero-transportada! Por isso acho que deveriam pertencer a força aerea! É muito facil por um ranger ou um comando a saltar de para-quedas ate um soldado "raso", assim como a D.A.E. que tem treino de salto no COEMAR. por isso me diz o meu pai que foi atirador furtivo nas operaçoes especiais: Querem tropa asserio preparada para tudo? vao as operaçoes especias, se querem saber alguma coisa de algum ramo das forças armadas conseguem saber tudo mas das O.E. pouco ou nada se sabe portanto acho que se deveria acabar com as rivalidades e ver que cada tropa tem a sua funcionalidade. . .
 

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HSMW

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« Responder #404 em: Dezembro 25, 2008, 10:23:30 pm »
Citação de: "deathangel1993"
um para-quedista nao passa de um soldado equipado com para-quedas e com um treino suplementar de capacidade aero-transportada!

 :shock: Ai se eles ouvem....
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