[CruzSilva]

Este país é mesmo uma palhaçada, num Exército em que não existe um míssil anticarro moderno, não existe um sistema de morteiros autopropulsionado, não existe um sistema de defesa aérea e outras coisas mais, andam mais preocupados em ter helicópteros... prioridades (ou será para fazer um jeitinho aos amigos?)!

Embora tudo o que dizes seja correto e verdadeiro, a realidade é que o Exército Português quer esta valência aérea faz muito tempo e suspeito que as chefias devem olhar para o UALE e ver uma unidade sem os seus meios primários, quase como uma humilhação.

[LM]

Desconfio que, mais que a "valência aérea", têm um gosto especial por ter mais uma unidade constituída... devem preferir menos helicópteros e/ou pior equipados a sacrificar parte dessa unidade a um "comando conjunto" de helicópteros, etc.

[ricardonunes]

Curiosa esta panca que os ministros da defesa do CDS têm com os helicópteros.

E depois deste tempo todo quem se fica a rir é o portas, queria helis americanos e é o que vai ter.... para não falar das risadas que a SODARCA deve estar a dar....

[Charlie Jaguar]

E haverão efetivos suficientes para isso tudo?

[saabGripen]

Curiosa esta panca que os ministros da defesa do CDS têm com os helicópteros.

E depois deste tempo todo quem se fica a rir é o portas, queria helis americanos e é o que vai ter.... para não falar das risadas que a SODARCA deve estar a dar....

Este comentário é interessante.

Eu "ando" aqui no Forum há algum tempo.
Interesso-me por estas coisas há muito mais tempo.

Sei que helicópteros para o Exército são falados há muito tempo e que o "projecto" está inscrito na LPM há muito tempo.

Mas não faço ideia de quem é que realmente quer os helicópteros.
Ou quem não quer.
Não faço ideia se este CEME quer ou não quer.
Só posso supor que ele próprio não quer que se saiba o que ele quer.

O outro - o CEMFA - esse disse claramente o que quer.
E agora mete-se em confusões "protocolares" com o Rangel.

Já disse aqui que vem aí o Macron.
E daqui até lá vai passar água por baixo de pontes.
Água dos ministérios da Defesa e dos Negócios Estrangeiros.
Foi dito que queremos cá uma Fábrica de Munições...

Se calhar é melhor o CEMFA contratar os serviços de consultadoria da SODARCA...
... na sua área de negócios de Caça e Pesca.

[Lightning]

E haverão efetivos suficientes para isso tudo?

Podes pôr uma OGMA a tratar da manutenção e assim o exército só precisa de arranjar as tripulações.

Se for o mesmo helicóptero da Força Aérea (UH-60 Black Hawk), até podem tentar arranjar algo em conjunto.

[ricardonunes]

E haverão efetivos suficientes para isso tudo?

É uma boa questão. E por onde andará todo o pessoal formado para formar o GALE, Portugal um Pais rico para esbanjar dinheiro nestes caprichos...

[ricardonunes]

Aviação no Exército, aí vamos nós outra vez…?

10 abril 2023 12:59

No dia do Exército de 1989 o General Firmino Miguel, Chefe do Estado-Maior do Exército, lança publicamente a questão dos helicópteros para o ramo terrestre associados à transferência das Tropas Paraquedistas da Força Aérea para o Exército. Em 1991 o Sistema de Forças aprovado pelo Ministro da Defesa (Fernando Nogueira) “coloca” helicópteros e paraquedistas no ramo terrestre, e em 1 de Janeiro de 1994, mais de 2000 paraquedistas, todo o seu armamento, equipamento e unidades, passam a integrar o Exército. Tudo rápido! Bastou a decisão política, pessoal, material e competências já existiam.

O processo da “Aviação ligeira” ia ser muito diferente. Exceto a ex-Base Aérea 3 transferida para o Exército com os paraquedistas para instalar o Comando das Tropas Aerotransportadas tudo tinha de ser construído de raiz: da formação do pessoal à aquisição dos materiais. Em 1997 foi criada a Comissão Instaladora do Grupo de Aviação Ligeira do Exército (GALE), em 1999 é assinado o contrato de compra de 9 helicópteros ligeiros EC 635M e em 1 de Junho de 2000 o primeiro de 7 comandantes que o GALE iria ter até 2014, tomou posse e recebeu o Guião da Unidade em Tancos. Entre o ano 2000 e 2014, o GALE (2000-2006), designada agora Unidade de Aviação Ligeira do Exército (2006-2014), esteve aquartelado na antiga BA 3, agora Comando da Brigada de Reação Rápida, e extinguiu-se sem nunca ter recebido um helicóptero. Entre o anúncio público do CEME e o fim do processo foram 25 anos e 14 ministros da defesa!

Os paraquedistas por seu lado (que estavam no mesmo “pacote de intenções” de 1989) como sempre fizeram desde que a Força Aérea tem helicópteros, com mais ou menos horas de voo porque as dificuldades são realmente muitas, lá fazem o seu treino e exercícios agora com os “Merlin” e com os “Koala” da Cruz de Cristo, mesmo estando no Exército.

No Expresso de 24 de Março de 2023, a Ministra da Defesa Nacional dá conhecimento público que a nova Lei de Programação Militar incluirá “…um novo projeto, a Aeronave de Apoio Próximo, para proteger Forças Nacionais Destacadas através de ações de reconhecimento e de vigilância, com rapidez e em profundidade…".

Depois dos paraquedistas nos anos 90 agora a justificação para os meios aéreos (aviões ou helicópteros?) são as Forças Nacionais Destacadas. Já não se tratará de transporte de tropas como nessa altura, mas aeronaves com capacidade para usar armamento.

Desconheço se alguma vez se fez uma avaliação ao nível da Defesa Nacional ou do Exército do que foi o inenarrável processo da Aviação Ligeira, mas talvez não fosse má ideia revisitar a história. Uma grande dose de realismo deve presidir a um processo desta natureza. Se temos em Portugal quem opera aviões e helicópteros militares, talvez se deva começar por aí.

[Cabeça de Martelo]

Já estou a imaginar os UH-60 em Tancos...



PS: eu ainda vi os Alouette a operarem em Tancos.

[oi661114]

E haverão efetivos suficientes para isso tudo?

Podes pôr uma OGMA a tratar da manutenção e assim o exército só precisa de arranjar as tripulações.

Se for o mesmo helicóptero da Força Aérea (UH-60 Black Hawk), até podem tentar arranjar algo em conjunto.

Caía o Carmo e A Trindade!
Então andam à tanto tempo a tentar ser independentes e agora iam ter pilotos em conjunto com a FA?

[Pescador]

a máxima, interessa é ter, nem que sejam básicos e 3, justificam a colocação de alguns carolas mandantes em mais uma Quinta.

Enfim...Devia haver mínimos práticos operacionais. De 3 com um em manutenção regular programada, outro inopinada, sobra outro para taxi e justifica até um general, diria

[saabGripen]

Já estou a imaginar os UH-60 em Tancos...



PS: eu ainda vi os Alouette a operarem em Tancos.

Eu vi a equipa de demonstração dos Alouette em Vila Real.
Era no início dos anos 80.

[yuwanko]

Malta, não se entusiasmem demasiado, os helicópteros são para combater incêndios e fazer evacuações médicas.

[tenente]

Malta, não se entusiasmem demasiado, os helicópteros são para combater incêndios e fazer evacuações médicas.

Afirmativo, mais do mesmo !!
O duplo uso na sua máxima força!!

Abraços

[Get_It]

Parece-me mais que isto é o MDN a querer deixar obra feita. É sempre mais fácil comprar uns pouquinhos helicópteros para o Exército do que novos caças ou novos submarinos. Finalmente deixa uma unidade de aviação criada para o Exército e com meios.

Cumprimentos,