Votação

Fumar em locais publicos

Manter a actual lei
3 (6.4%)
Proibir fumar em qualquer local publico fechado
44 (93.6%)

Votos totais: 47

Votação encerrada: Fevereiro 02, 2007, 06:06:58 pm

Sala de fumo

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Luso

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« Responder #45 em: Janeiro 12, 2008, 12:47:45 am »
Não é isso, Ricardo:

Não se pode fumar em nos espaços da Administração Pública E em sítios onde se trabalhe.
Segundo reza a Lei, são sítios diferentes.  :wink:
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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ricardonunes

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« Responder #46 em: Janeiro 12, 2008, 08:17:59 pm »
Citação de: "Luso"
Não é isso, Ricardo:

Não se pode fumar em nos espaços da Administração Pública E em sítios onde se trabalhe.
Segundo reza a Lei, são sítios diferentes.  :wink:


Então como justifica fumar num Casino?

E para quando uma regulamentação?

Uma lei de merda!

Potius mori quam foedari
 

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P44

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« Responder #47 em: Janeiro 13, 2008, 06:15:19 pm »
Citar
Uma lei de merda!


Olhó SIS!!!!! (e a SWAT!!!) :twisted:  :wink:
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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ricardonunes

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« Responder #48 em: Janeiro 18, 2008, 09:44:10 am »
Discotecas ficam fora da proibição de fumar

Outros lugares podem exigir tratamento igual
O fumo vai ser permitido nas discotecas, sem imposição de quotas máximas de espaço para fumadores, desde que em áreas expressamente previstas para o efeito, com sinalização e sistemas de extracção e ventilação autónoma, directamente para o exterior. A polémica em volta do tema, que chegou a suscitar uma petição a favor do tabaco naqueles espaços de diversão, teve ontem uma reviravolta feliz para o sector, embora surpreendente.

O esclarecimento - que surpreendeu até a Associação Nacional de Discotecas - surgiu após uma reunião pedida por esta entidade ao director-geral de Saúde, Francisco George, que transmitiu aquela interpretação da lei do tabaco. "Ficámos muito satisfeitos e agradavelmente surpreendidos, porque o director-geral manifestou-nos uma interpretação da lei diferente daquela que tínhamos feito inicialmente", disse ao DN o vice-presidente da ADN, minutos após a conclusão do encontro.

"Pensávamos que estávamos enquadrados na mesma situação prevista para o sector de restauração e bebidas, que limitava a 30% o espaço para a área de fumadores, mas o director-geral disse-nos que estamos situados na alínea l), referente aos espaços onde se faz animação", explicou Francisco Tadeu.

Aquele entendimento foi confirmado ao DN pelo próprio director-geral de Saúde, que recusou estar sequer em causa uma questão de interpretação: "não se trata de nenhuma interpretação, pois isto é uma decorrência clara do enquadramento legal". O artigo 4º da lei diz que é proibido fumar numa série de locais, entre os quais os recintos de diversão e destinados a espectáculos de natureza não artística, inscritos na alínea l). Mas o número 5 do artigo 5º prevê várias excepções, nomeadamente para os espaços de animação inscritos na referida alínea l), permitindo o fumo em áreas "expressamente previstas para o efeito", desde que obedeçam a três requisitos: sinalização, ventilação que evite que o fumo se espalhe às áreas contíguas e ventilação directa para o exterior através de sistemas de extracção de ar.

Acontece que o número 5 engloba não só as discotecas, como os órgãos de soberania, centros comerciais, feiras, aeroportos, estações ferroviárias, locais de trabalho, estabe- lecimentos de ensino (desde que tenham alunos com mais de 18 anos), lares e salas de espectáculo - que podem agora exigir tratamento igual.

É nestes artigos da lei que Francisco George se apoia para dizer que a legislação não oferece dúvidas. "As discotecas não são restaurantes, não lidam com alimentos, pelo que não estão sujeitos às mesmas restrições de espaço para fumadores", disse ao DN. Uma situação que deixa às discotecas margem de manobra para decidirem a extensão das suas áreas azuis. O que pode ser exigido pelos outros locais atrás citados.

Francisco George confirmou que não haverá quotas para fumadores nas discotecas, mas ressalva que "a lei é muito exigente no que diz respeito aos sistemas de ventilação e extracção do ar", que "têm de ser de tal forma fortes e eficazes, que não haja o risco de pôr em causa a saúde de clientes e trabalhadores". Quanto à eficácia dos sistemas de ventilação e às perspectivas para a sua aplicação pelos estabelecimentos de diversão nocturna, Francisco George admitiu que "é de difícil exequibilidade".

A fiscalização ao cumprimento da lei terá em conta não só a sinalização, e a existência dos sistemas de ventilação, mas sobretudo a medição da qualidade do ar. Até agora, os equipamentos que poderão melhor garantir o respeito pela lei ainda não estão homologados, sendo essa uma preocupação do sector. Em declarações ao DN, o vice-presidente da Associação das Discotecas Nacionais, Francisco Tadeu, disse que actualmente o licenciamento das discotecas já está dependente de sistemas de extracção máxima.

DN

 :lol:
Potius mori quam foedari
 

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ricardonunes

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« Responder #49 em: Janeiro 18, 2008, 10:01:39 am »
A lei do tabaco já corre um sério risco

Uma lei adiada, discutida e negociada, aprovada a 14 de Agosto e que entrou em vigor a 1 de Janeiro, pode transformar-se, depois de ontem, numa sombra. Na sequência de uma reunião com a Associação Nacional das Discotecas, o director-geral da Saúde admitiu a possibilidade de estas definirem a seu bel-prazer o espaço a atribuir a fumadores, surpreendendo os próprios empresários (que tinham partido do princípio de que deviam dividir as áreas com uma percentagem maior - 60 a 70% - para não fumadores, à imagem de restaurantes e hotéis). E com isso deu mais uma machadada na lei. E forte.

É que, no número 5 do artigo 5.º (que define as "excepções"), a legislação inclui nos lugares em que é permitido fumar em "áreas expressamente previstas para o efeito", para além dos "recintos de diversão" (que incluirá as discotecas), os "órgãos de soberania, serviços e organismos da administração pública e pessoas colectivas públicas"; os "locais de trabalho"; "lares e outras instituições que acolham pessoas idosas ou com deficiência ou incapacidade"; "salas e recintos de espectáculos"; "recintos das feiras e exposições"; "conjuntos e grandes superfícies comerciais e nos estabelecimentos comerciais de venda ao público"; "aeroportos, estações ferroviárias, estações rodoviária de passageiros e nas gares marítimas e fluviais". Ou seja, se a excepção se alargar à medida do que aconteceu com as discotecas - e, antes delas, os casinos - a lei do tabaco acabou.

Editorial DN

 :Amigos:  f2x2x
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P44

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« Responder #50 em: Janeiro 18, 2008, 11:26:54 am »
:lol:  :lol:
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
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ricardonunes

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« Responder #51 em: Janeiro 18, 2008, 11:31:39 am »
Citação de: "P44"
:mrgreen: Ou seja, mais uma lei para não se cumprir, porque não dá jeito...

 :lol:


interesses mais "altos" se levantam  :nice:


€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€
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P44

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« Responder #52 em: Janeiro 18, 2008, 11:34:04 am »
Citação de: "ricardonunes"
Citação de: "P44"
:mrgreen: Ou seja, mais uma lei para não se cumprir, porque não dá jeito...

 :lol:

interesses mais "altos" se levantam  :lol: ora bem, como de costume...  :twisted:
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ShadIntel

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« Responder #53 em: Janeiro 31, 2008, 10:28:51 am »
LEI TABACO: Director-geral de Saúde surpreendido com rápida adesão

Citar
O director-geral de Saúde mostrou-se muito surpreendido com a rápida adesão dos portugueses à nova lei do tabaco. Em declarações à TSF, Francisco George reconheceu que tem havido alguma confusão relativamente à nova legislação.
( 07:51 / 31 de Janeiro 08 )

O director-geral de Saúde confessou estar «surpreendido» com a rápida adesão dos portugueses à nova lei do tabaco, que proíbe o fumo em espaços fechados.

«É com grande agrado que reconheço, como cidadão e português, que todos nós passámos a cumprir aquilo que estava previsto em termos da utilização pública recintos fechados», explicou Francisco George.

Em declarações à TSF, o responsável máximo da Direcção-geral de Saúde (DGS) considerou que «os portugueses passaram a respirar um ar mais limpo» e recordou que muitos defenderam que esta legislação deveria ter entrado em vigor mais cedo.

Apesar do sucesso na aplicação da lei, que está em vigor há quase um mês, Francisco George admitiu que têm havido algumas confusões relativamente à nova lei, apesar de esta ser «clara».

«Reconheço que é de difícil leitura. É uma lei que não impõe regulamentação. É perfeitamente omissa em relação à regulamentação, porque os legisladores entenderam que o articulado era suficientemente claro para ser aplicado», adiantou.

Francisco George lembrou ainda que a sua função não faz de si «legislador», mas apenas «responsável pela promoção do cumprimento da lei e é isso que está a ser feito».

Para o director-geral de Saúde, a questão mais complicada a resolver nos últimos 30 dias foi o pedido das discotecas para terem um estatuto semelhante ao dos casinos no que toca a esta legislação.

Para Francisco George, as questões relativamente a este assunto foram «absolutamente diferentes» das tratados com os representantes dos casinos, que foram convidados a estar presentes na primeira reunião de trabalho do grupo consultivo da DGS.

«As tolerâncias que a própria lei prevê como áreas de excepção para uns e outros são diferentes», recordou o director-geral de Saúde.

http://www.tsf.pt/online/vida/interior. ... =TSF187820
 

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ShadIntel

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« Responder #54 em: Janeiro 31, 2008, 06:11:07 pm »
 

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ricardonunes

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« Responder #55 em: Fevereiro 04, 2008, 04:19:27 pm »
PSP autua espaços nocturnos por área de fumadores ser grande demais

Aveiro, 04 Fev(Lusa) - A PSP de Aveiro levantou autos de contra-ordenação a estabelecimentos de diversão nocturna por terem zonas de fumadores excessivamente grandes e falta de sistema de extracção de ar, anunciou hoje aquela polícia.

De acordo com uma nota informativa do Comando Distrital de Aveiro da PSP, "no âmbito da fiscalização administrativa a estabelecimentos de diversão nocturna, foram levantados cinco autos por definição de área de fumadores superior à legalmente permitida, não existência de sistema de extracção de ar na área de fumadores, falta de aviso de consumo mínimo obrigatório, usurpação de direitos de autor e funcionamento de estabelecimento sem alvará".

As acções decorreram em Aveiro e Espinho, durante o fim-de-semana, no âmbito da "Operação Carnaval em Segurança 2008", que, além do trânsito, compreende fiscalizações administrativas e de prevenção criminal.

No que respeita à prevenção da sinistralidade rodoviária foram fiscalizados 303 condutores, dos quais sete foram detidos, sendo quatro deles por apresentarem taxas de álcool no sangue superiores ao limite legal, e três por não terem carta da condução.

Foram ainda levantados 94 autos de contra-ordenação por motivos vários, nomeadamente falta de seguro e de inspecção periódica obrigatória.

MSO

Lusa / Fim

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Toca a multar, mesmo que não haja regulamentação  :wink:

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André

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« Responder #56 em: Fevereiro 16, 2008, 07:36:36 pm »
Venda de tabaco já caiu 50%

Citar
A lei do tabaco já começa a surtir efeitos. O consumo caiu e a receita com o imposto sobre o tabaco sofreu umaquebra de quase 50%. De acordo com os dados do Ministério das Finanças,
em Janeiro de 2008, o Estado arrecadou apenas 140
milhões de euros, contra os 249 milhões registados em Janeiro
de 2007.

Fonte oficial do Ministério das Finanças  sublinha que esta queda nas vendas, e a consequente redução no valor do imposto arrecadado,  se fica a dever sobretudo ao aumento do preço do tabaco e, «naturalmente», à entrada em vigor da nova Lei que restringe o consumo em locais públicos.

A introdução de novas regras, destinadas a impedir a venda de tabaco em 2008 com preços de 2007, é, salienta o Executivo, um factor de distorção no mercado. Em Abril, altura em que todos os maços terão de ser vendidos com o novo preço, «estas flutuações serão niveladas».

A nova Lei e o os novos preços fizeram com que o Estado perdesse, só em Janeiro, o equivalente a metade do dinheiro perdido durante todo o ano de 2007. No ano passado, o Estado perdeu 200 milhões de euros de receitas via imposto sobre o tabaco. Este ano, em apenas um mês atingiu os 100 milhões de euros.

Apesar desta queda alarmista, o Governo continua a acreditar que a tendência se vai inverter ao longo deste ano, terminando com um aumento de 7,9%  no total das receitas, conforme está previsto no Orçamento do Estado. Recorde-se que o valor deste imposto subiu cerca de 60% desde 2001. E o Executivo já anunciou que a sua trajectória ascendente irá continuar, pelo menos, até 2011. Recorde-se que, actualmente, em cada maço comprado, 80% do preço reverte a favor do Estado

SOL

 

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Luso

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« Responder #57 em: Fevereiro 16, 2008, 09:03:08 pm »
A quebra de receitas da venda de tabaco deve estar a ser compensada pelo aumento das vendas de pastilha elástica...
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ricardonunes

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« Responder #58 em: Fevereiro 16, 2008, 10:07:29 pm »
Citação de: "Luso"
A quebra de receitas da venda de tabaco deve estar a ser compensada pelo aumento das vendas de pastilha elástica...


Os consumidores de cigarrinhos são uns ...........

 

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