Se posso falar um pouco da GLOCK, do “modelo com patilha de segurança” não posso dizer muito, pois nunca tive oportunidade de a empunhar. A minha opinião é que se o Estado Português pensa que é útil os elementos da GNR e da PSP terem uma arma com patilha de segurança, deveria ter optado por uma arma que já tivesse patilha de segurança de raiz. Em minha opinião, as pistolas com o sistema Safe Action, não precisam de mais nenhum sistema de segurança. Até porque a principais seguranças das armas nos acompanham sempre. São o nosso cérebro e o dedo que acciona o gatilho.

Lembra-me o comprar um carro do ano, daqueles que são capa de revista e leva-lo à oficina da esquina para colocar um tejadilho. Não só desvirtua o carro, como, mais tarde ou mais cedo, vão surgir barulhos e infiltrações de água (sem desprimor para o Senhor Albertino, ilustre mecânico do meu bairro, que desenrasca um pouco de tudo).
Quanto aos coldres anti-furto, claro que não evitam uma extracção a 100% por parte de terceiros, mas, se forem de ruim qualidade, podem vir a garantir uma não extracção a 100%, por parte de quem tem de empunhar a arma.

Tem-se descurado muito o binómio arma-coldre, por parte das forças e serviços de segurança e sim que é um elemento muito importante. Na minha actual casa já me foram distribuídas três armas, sempre acompanhadas por um coldre axilar todo “boneco”, à hollywood.

A primeira coisa que faço é comprar um coldre à minha maneira.

Para os companheiros da GNR e da PSP espero que a GLOCK tenha uma boa companhia. Vamos esperar o companheiro Lecavo ter a dele distribuída, para ver se temos um relatório aprofundado da tal patilha