Saudações guerreiras
Eu acredito no Gripen e nos reabastecimentos aéreos (cuidado eles andem ai a distribuir combustivel pelo ar....shhhh...cuidado)
Agora mais a sério leonidas, o F-16 ainda tem muita carta para dar mas não é eterno, apesar do Gripen ter pequenas limitações não deixa de ser uma oferta interessante, e se por acaso está previsto uma versão bimotor que eu por acaso desconheço, seria um perfeito substituto, na minha opinião acho que a FAP devia desligar-se de alguma aquisição de material americano...já se torna chato estarmos sempre a receber material velho e usado e tudo mais, mas as políticas por de trás disto são muito complexas e manhosas.
Acho que todos aqui presentes a ler o meu post gostavam que a nossa FAP tivesse bom material em vez do velho usado e obsoleto. Mas só acredito que tal possa acontecer qd tivermos uma política mais séria.
Eu também acredito nos reabastecedores aéreos, mas isso não passam de sonhos na FAP. Aquilo que escrevi no tópico
(*) para o F-16 serve para o Grippen também. F-16 ultrapassado? É só esperar por mais uns contratos assinados e já vai no Block 60.
A escolha dos F-16 para as FA portuguesas foi, para mim, uma boa decisão e uma decisão acertada. Como já escrevi, penso que, da maneira como as opções foram tomadas, pressupunham uma alteração inevitável dada a já obsolescência na configuração do avião mesmo como novo. Só assim faz sentido o adquirir a versão (OCU) e não a mais avançada na altura que creio terem sido os Block 40.
O que faz sempre a diferença neste caso em Portugal - e especificamente para o que temos e também para o que já deveríamos ter – para pior, nunca pode ser para melhor, é a incoerência, a falta de responsabilidade e total ausência de sentido de estado de uma classe politica sem soluções para Portugal. As políticas não são integradas e contínuas o que acaba por deitar por terra qualquer esperança de se construir algo que faça o mínimo de sentido. É por isso que a credibilidade de Portugal na NATO tem vindo a ser posta em causa desde há uma série de anos.
Pelos visto parece que se gosta de desempenhar o papel de “coitadinho”. Mas, naquilo que me cabe para mim, “coitadinhos” são os pobres de espírito, por isso digo que não me revejo em muitos políticos deste país. Isto também é extensível a outros setores deste país, não necessariamente ás FA. Estas só são também mais um reflexo da demasiada incompetência e mediocridade que se cultiva neste país, portanto nada a acrescentar de novo.
Como a psicologia humana só pode ser descortinada sem qualquer tipo de engano por uma entidade supra-humana, ou seja, Deus, é-nos difícil senão quase impossível entender (sem praguejar), porque razão num programa como o MLU, foi possível mandar tudo ás urtigas, sabendo-se o que isso representa em termos tecnológicos e já estando praticamente tudo pronto para que tudo decorresse com a normalidade prevista!! :roll:
Veja só a questão dos NPO também!!! Como vê, Portugal no seu melhor. Mas enfim, decerto que haverá coisas bem piores e assim podemos ficar com a consciência bem mais tranquila.
O material velho ir-se-á(?)/ía(?) transformar em tecnologia de ponta. Não pense que irai acontecer a mesma coisa que aconteceu com os A-7P. Eu também acredito no Grippen, mas penso não ser a melhor opção para Portugal como também já referi. Se é para optar pelo Grippen então acho melhor continuarmos com os F-16 que são melhores. Desconheço se tá previsto uma versão bimotor para o Grippen. Talvez no futuro e com outro nome.
(*)http://www.forumdefesa.com/forum/viewtopic.php?t=3468&postdays=0&postorder=asc&start=60 Estava a imaginar um Grippen bimotor e "bi-deriva à F22" (mais furtivo).
Pelo que os experts dizem, a utilização de uma ou duas derivas é uma questão de cultura e não acrescentará nenhuma vantagem operacional significativa para que, depois de se ter descoberto o fenómeno, todos optarem automáticamente por duas e não por uma só. Penso que se prende com a necessidade de se arranjar mais espaço ou um espaço diferente para albergar sensores.
Relativamente a ter 1 ou 2 motores, esse facto para mim é desprezível. Só para citar um caso, o F-16 também tem apenas um motor e não temos tido muitos problemas com este. O único F-16 que se perdeu foi no ensaio de uma manobra para um espectáculo aéreo, um Looping se não me engano.
Os bimotor caiem com outro qualquer e não está em causa a fiabilidade 99,9% que um motor de avião tem que ter. Outra coisa não seria de esperar quando o salto tecnológico é abismal desde que se começaram a operar com motores a jato. Talvez as questão da segurança mais acrescida e maior porte de armamento possam não ser assim fatores tão despreziveis. Mas também, é verdade que se não tevessem um motor sequer, não passava de uma autêntica abécula.
Veja o caso dos EH-101. Porque têm 3 motores garatem que pelo menos não necessitem de mais meios para se efctuar uma operação de resgate em operações SAR, por exemplo.
Cumprimentos