Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa

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P44

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Re: Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa
« Responder #3135 em: Julho 24, 2011, 01:08:05 pm »
Citação de: "chaimites"
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Dear Colleague,

    Largest naval event, Offshore Patrol Vessels, is sailing into Hamburg, Germany from September 20th-22nd. This year, the team are hosting the strongest ever presence from Latin American and African speakers. Top keynotes include Vice Admiral Roberto Garcia Márquez, Planning Chief, Colombian Navy and Vice Admiral O. S Ibrahim, Chief of Staff from the Nigerian Navy. Word on the waves has it that the Nigerian Navy will require at least 20 OPVs to secure their EEZ. This is a big deal. So if you're involved in offshore patrol vessels, piracy and maritime security, you best check out the agenda.
 

Very Respectfully


Será que os reumáticos da EMPORDEF  vão estar presentes e apresentar o NPO2000, ou vão continuar a pensar que navios se vendem como tremoços na tasca?

Pelo sim pelo não é melhor enviares o mail para a Empordef.

O mais certo é não saberem de nada.
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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PedroI

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Re: Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa
« Responder #3136 em: Julho 26, 2011, 09:49:46 am »
Boas,

Apanha droga, salva gente....

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Resgatados quatro tripulantes britânicos de veleiro à deriva em Cascais

26 de Julho, 2011
Quatro tripulantes de um veleiro de bandeira inglesa foram resgatados esta madrugada «sensivelmente a cinco ou seis milhas» a sudoeste de Cascais, informou o Comando Naval.

O resgate «foi efectuado com sucesso e em segurança, a pedido do veleiro, que tinha o mastro partido e se encontrava à deriva, a sensivelmente cinco ou seis milhas à entrada da barra de Lisboa», adiantou a mesma fonte.

A Capitania de Cascais enviou para o local «o Navio Patrulha Oceânico (NPO) Viana do Castelo e empenhou um salva-vidas e uma lancha da polícia marítima» para o resgate dos tripulantes, os quais «se encontram em segurança, em Cascais».

O veleiro foi deixado à deriva, continuando a ser patrulhado pelo navio 'Viana do Castelo' – utilizado nas missões de busca e salvamento (SAR, na sigla inglesa) –, uma vez que a sua localização à entrada da barra de Lisboa, «constitui perigo para a navegação».

Uma pequena nota para o facto de que estando o veleiro a deriva vazio diz a Lei do Mar que quem o "salvar" fica com ele. :lol:

Cumprimentos,
 

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Upham

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Re: Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa
« Responder #3137 em: Julho 26, 2011, 03:24:26 pm »
Citação de: "PedroI"
Boas,

Apanha droga, salva gente....

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Resgatados quatro tripulantes britânicos de veleiro à deriva em Cascais

26 de Julho, 2011
Quatro tripulantes de um veleiro de bandeira inglesa foram resgatados esta madrugada «sensivelmente a cinco ou seis milhas» a sudoeste de Cascais, informou o Comando Naval.

O resgate «foi efectuado com sucesso e em segurança, a pedido do veleiro, que tinha o mastro partido e se encontrava à deriva, a sensivelmente cinco ou seis milhas à entrada da barra de Lisboa», adiantou a mesma fonte.

A Capitania de Cascais enviou para o local «o Navio Patrulha Oceânico (NPO) Viana do Castelo e empenhou um salva-vidas e uma lancha da polícia marítima» para o resgate dos tripulantes, os quais «se encontram em segurança, em Cascais».

O veleiro foi deixado à deriva, continuando a ser patrulhado pelo navio 'Viana do Castelo' – utilizado nas missões de busca e salvamento (SAR, na sigla inglesa) –, uma vez que a sua localização à entrada da barra de Lisboa, «constitui perigo para a navegação».

Uma pequena nota para o facto de que estando o veleiro a deriva vazio diz a Lei do Mar que quem o "salvar" fica com ele. :lol:

Cumprimentos,

Boa tarde!

A Lei do Mar, nesse aspecto particular, também se aplica dentro do limite das 12 milhas do Mar Territorial?
E se a embarcação não for "resgatavel" (suponho que a reboque) será afundada?

Cumprimentos
"Nos confins da Ibéria, vive um povo que não se governa, nem se deixa governar."

Frase atribuida a Caio Julio César.
 

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PedroI

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Re: Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa
« Responder #3138 em: Julho 26, 2011, 05:06:31 pm »
Boas,

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A Lei do Mar, nesse aspecto particular, também se aplica dentro do limite das 12 milhas do Mar Territorial?

Quando disse Lei do Mar foi mais no sentido lato. Mas sim certamente se aplica dentro da 12 milhas mas normalmente acaba nos imbróglios jurídicos tão comuns nas coisas do Mar.

Se não houver risco à navegação possivelmente e for resgatável, será rebocada até ao porto de abrigo mais próximo, caso contrario mais depressa a deixam afunda de que a afundam.

Cumprimentos,
 

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Malagueta

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Re: Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa
« Responder #3139 em: Julho 28, 2011, 11:38:34 am »
Boas

Encontrei este artigo, e gostava de ouvir opiniões de quem mais sabe que eu....

Navios de Combate à Poluição do Mar
   
Quarta, 27 Julho 2011 00:00



Neste artigo, o autor apresenta a sua posição contrária à aquisição dos Navios de Combate à Poluição Marítima (NCPM ou só NCP) e propõe uma opção técnica e economicamente melhor para Portugal.

 

Em 2001, o Governo decidiu adquirir por ajuste directo com os Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), uma empresa do grupo EMPORDEF, do Estado, um Navio de Patrulha Oceânico (NPO) e um Navio de Combate à Poluição Marítima (NCP). Em Abril de 2002, a Marinha e os ENVC acordaram que o fornecimento seria de dois NPO, o primeiro por €33m (entregue à Marinha em 30-Dez-2010) e o segundo por €32m. Contratou, em 2004, ainda com os ENVC, a aquisição de dois NCP, como variante dos NPO, mas com duas diferenças de relevo: sem convés para helicóptero e com um Transrec 250 na tolda (ver fig.1), cuja aquisição está prevista no contrato de construção. Importa notar que estes programas de aquisição, embora visem servir os fins do chamado “serviço público não-militar”, têm sido sujeitos a um segredo difícil de entender num Estado de Direito Democrático; não devia ser necessário estar envolvido no processo para o conhecer, porque, em última análise, os contribuintes têm um direito inalienável de saber como o Estado gasta os recursos em seu nome e que a eles tributa.

O Transrec é um dos recuperadores mais sofisticados e capazes que existem no mercado para a recolha de substâncias viscosas no mar; exige espaço no convés do navio onde vai operar, para instalar o tambor de barreiras pneumáticas e de encanamentos flexíveis, para colocar as cabeças do recuperador e a grua que é necessária para movimentar estes equipamentos pesados; exige potência hidráulica ou eléctrica disponível no navio, ou espaço para colocar um contentor com a respectiva unidade de potência; e exige generosa capacidade de armazenamento de produto recolhido no mar, uma vez que tem um débito nominal de 250 m3/h – menos de 1.000 m3 não justifica o emprego e a deslocação de um navio grande e operacionalmente dispendioso, assim como um recuperador com tão grande capacidade.

A Marinha tem um Transrec 250, mas não tem nenhum navio para o operar; a manutenção preventiva e o treino deste Transrec não são fáceis: têm-se feito num cais, em condições inadequadas. Parece-me que só o fabricante e os intermediários têm a ganhar, se o Estado português adquirir outro Transrec.

Dir-se-á que a aquisição está prevista no contrato e que uma alteração do contrato obriga a uma revisão de preços para cima. Esta é uma falsa questão, porque os ENVC são uma empresa pública e só aumentam o preço se o accionista, que é a tutela, não lhes impuser uma orientação diferente. Ou seja, pode-se alterar o contrato sem aumentar os preços – e até se podem reduzir.

Mas há duas razões muito fortes para não se fazerem estes NCP. Primeiro, os NCP não são o tipo de navio preferido para combater a poluição do mar, pois o convés está muito acima da água; a manobra de barreiras e de recuperadores (sobretudo mais pequenos do que o Transrec e de uso mais frequente), não dispensa muito trabalho manual, e é tanto mais fácil quanto mais perto o pessoal estiver da água; no NCP está a 3 m. Mas, pior, o NCP não tem tanques estruturais para guardar os resíduos recolhidos do mar; aposta-se em tanques flutuantes, uma má opção no mar, onde a agitação marítima exige grande esforço para fracos resultados. E o NCP não tem convés para helicóptero, degradando as suas capacidades, enquanto NPO. Segundo, Portugal precisa muito de NPO para patrulhar as suas águas – para dissuadir o narcotráfico ou a poluição do mar, e ilícitos em geral, com a capacidade de impedir a acção dos prevaricadores, e não apenas de os observar, tendo o helicóptero um papel crucial neste âmbito – do que destes NCP, que têm uma fraca relação de custos-benefícios (ver figs. 2 e 3).

Além disso, o que faz sentido após um processo longo e atribulado de construção dos dois primeiros NPO é explorar economias de escala e de aprendizagem aumentando a série de NPO. Com dois construídos, sem contrato aprovado para mais, fazer já uma alteraç
ão substancial do projecto (como se exige para a tolda do NCP), ainda que se diga que o NCP é basicamente um NPO, é anti-económico, pois perdem-se boas qualidades do NPO, sem ganhar nada no combate à poluição do mar. E dizer implicitamente ao país que possui NCP cria expectativas que, perante o combate a marés negras, sairão goradas.

Argumenta-se com a urgência de adquirir NCP, pela falta de meios em Portugal, e que algo é melhor do que nada. Mesmo que não se queiram partilhar recursos com Espanha, por questões de soberania, hoje pode-se contar com a lancha de desembarque NRP “Bacamarte”, que desde 2009 tem vindo a a
profundar a sua capacidade de operar o sistema “V-Sweep” e o transporte de 100 m3 de resíduos no poço, em cisternas ou tanques portáteis. As lanchas de desembarque têm ainda a capacidade de transportar pessoal e material até locais de difícil acesso por terra, algo muito valioso perante marés negras; podem alojar pessoal em contentores no poço; e são menos onerosas. O projecto da “Bacamarte” é português, não é sofisticado, e um aumento da potência propulsiva e uma melhoria na habitabilidade darão a este tipo de navio uma alta razão benefícios-custos para o combate à poluição do mar. Podem-se construir mais navios destes do que NPO ou NCP (fala-se em €40 milhões/NPO, mais caros que navios equivalentes e que as lanchas de desembarque), pelo que seria viável adoptar um conceito de operação do tipo “conveyor belt”, com 4-6 lanchas: umas estão em trânsito, outras estão a recolher resíduos no mar e outras estão num porto a trocar as cisternas ou tanques flutuantes cheios por outros vazios (mesmo que sujos).

Em suma, é errado adquirir um segundo Transrec, quando nem o primeiro se consegue explorar. Deve abandonar-se o NCP, por ser anti-económico e criar expectativas que sairão goradas; em vez do NCP, devem aproveitar-se economias de escala e de aprendizagem, e adquirir mais NPO. Para o combate à poluição do mar, devem adquirir-se pelo menos quatro lanchas de desembarque, que servem também para numerosas outras tarefas, incluindo no âmbito do serviço público não-militar.


Jorge Silva Paulo
 Sobre o autor:
 Capitão-de-mar-e-guerra ECN na Reserva

Ex-Chefe do Serviço de Combate á Poluição no Mar por Hidrocarbonetos da DGAM, 2007-2010
 

http://www.revistademarinha.com/index.p ... Itemid=290
 

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PereiraMarques

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Re: Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa
« Responder #3140 em: Agosto 18, 2011, 10:56:35 pm »
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By VMSB

Commander Bessa Pacheco, head of Portuguese Navy staff plans & policy division is to speak at the IQPC 6th annual Offshore Patrol Vessels conference to be held in Hamburg, German between 20 and 22 September.

The officer presentation “The Portuguese dual role navy: An efficient way to manage capabilities and to achieve economy of scale and unit of effort at sea – The Viana do Castelo Class OPV´´ will focus on to the PN dual role navy concept as a solution to enhance homeland maritime security and the needs of international operations on limited budgets, corvettes vs OPVs-the decision to replace corvettes with the new ocean patrol vessels, framework for the Viana do Castelo Class and program progress and as well as the vision for the capability composition of the Portuguese Navy in the near future.

http://defesaglobal.wordpress.com/
 

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chaimites

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Re: Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa
« Responder #3141 em: Agosto 21, 2011, 12:33:39 pm »
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 Primeiro Patrulha já leva 500 horas de navegação e "ultrapassou as expectativas" - comandante
 
- O NRP Viana do Castelo, o primeiro navio-patrulha construído nos estaleiros daquela cidade para a Marinha, soma 500 horas de navegação em duas missões operacionais e "ultrapassou as expectativas", disse hoje à Lusa o seu comandante.

"Em alguns aspetos, este navio até ultrapassou as expectativas iniciais. Tem muito potencial, um bom comportamento no mar. É um navio muito bom mesmo", garantiu o comandante do patrulha.

O capitão-de-fragata César Manuel Pires Correia, que lidera uma tripulação de 38 elementos, admite "orgulho" pelo novo navio, entregue em abril deste ano, pelos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, à Marinha.

"Temos 500 horas de navegação desde essa altura, mas oficialmente ainda estamos em missão de treino e integração, que prevemos concluir em outubro", acrescentou o comandante, que na sexta-feira voltou a entrar a barra de Viana do Castelo, onde o navio foi construído.


"Foi um prazer enorme poder voltar a entrar em Viana, um privilégio mesmo. Estamos a ser muito bem recebidos na cidade", garantiu César Correia.

O Navio de Patrulha Oceânico (NPO) é um dos mais modernos a equipar a Marinha e foi totalmente construído em Portugal.  

"Somos o navio que está de prontidão em todo o continente, do Norte ao Algarve, para operações de busca e salvamento no mar, e outras operações necessárias. Quando acabarmos a missão, virá outro navio para nos substituir", explicou.

Na segunda quinzena de julho o patrulha desempenhou a sua primeira missão, idêntica à atual, mas a 19 de julho, integrou, juntamente com a PJ e a Força Aérea, o dispositivo de combate ao tráfico de droga, permitindo a apreensão de 1.700 quilos de cocaína ao largo de Portimão.

"Foi de facto uma missão muito importante, e todas as equipas que recebemos a bordo teceram muitos elogios ao nosso navio. Estamos muito satisfeitos", garantiu o oficial.





http://www.google.com/hostednews/epa/article/ALeqM5hWd287M6twAlyVXPrt3Cd7YCdnkw?docId=12947449
 

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Charlie Jaguar

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Re: Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa
« Responder #3142 em: Agosto 23, 2011, 05:20:31 pm »
O possível interesse da Nigéria esfumou-se definitivamente?
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 

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Re: Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa
« Responder #3143 em: Agosto 23, 2011, 05:29:10 pm »
No tempo do PS estavam todos interessados, mas nenhum chegou-se à frente. :roll:
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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Trafaria

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Re: Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa
« Responder #3144 em: Agosto 23, 2011, 05:38:22 pm »
Não percebo nada do assunto, mas os assuntos do mar atraem-me; reparem no meu nick, reflecte as minhas origens.  :D

Já o vi em blogs fotos de navios e francamente o NRP Viana do Castelo quando comparado com outros da mesma geração e classe parece-me um chasso. Não deve ser fácil de vender...
::..Trafaria..::
 

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PereiraMarques

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Re: Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa
« Responder #3145 em: Agosto 23, 2011, 06:17:51 pm »
Citação de: "Charlie Jaguar"
O possível interesse da Nigéria esfumou-se definitivamente?

Os EUA ofereceram um em segunda-mão e a médio prazo são capazes de oferecer outro.

 :arrow: http://nigeriadefence.com/story.aspx?Sid=308
 

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Charlie Jaguar

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Re: Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa
« Responder #3146 em: Agosto 23, 2011, 08:03:28 pm »
Citação de: "PereiraMarques"
Citação de: "Charlie Jaguar"
O possível interesse da Nigéria esfumou-se definitivamente?

Os EUA ofereceram um em segunda-mão e a médio prazo são capazes de oferecer outro.

:roll:
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 

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Re: Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa
« Responder #3147 em: Agosto 24, 2011, 02:01:26 am »
Citação de: "Trafaria"
Não percebo nada do assunto, mas os assuntos do mar atraem-me; reparem no meu nick, reflecte as minhas origens.  :D

Já o vi em blogs fotos de navios e francamente o NRP Viana do Castelo quando comparado com outros da mesma geração e classe parece-me um chasso. Não deve ser fácil de vender...

Eu também pouco percebo do assunto mas ao contrário do caro Trafaria, não considero o NPO um chasso...vejo-o como um navio bem construído e moderno.
Pena não possuir helicóptero orgânico, o que o tornaria mais atractivo e equiparado à maior parte das propostas que por aí andam.
De facto, não será fácil de vender.
 

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tsahal

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Re: Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa
« Responder #3148 em: Agosto 24, 2011, 12:53:19 pm »
O NPO n é de todo um mau OPV e afirmo isso por ter passado umas 20 horas mas acho que podia ter havido mais ambiçao quando foram definidas as caracteristicas/capacidades do navio. Quando comparado com outros OPVs que conheço bem como o BAM e a Gowind Hermes, o NPO fica bastante longe.

Com tanta concorencia em OPVs, limitações operacionais, provavel alto preço do NPO, o historial da construçao, situaçao da empresa, falta de promoçao e capacidade de lobby, um possível cliente pensa duas vezes. Repara que empresas como a Navantia, DCNS, Fasmmer e outras tem capacidade para fazer ToT e construir um OPV em pouco tempo. O caso mais impressionante foi o da Gowind, apenas decorreu um ano entre o incio e fim da construção e é um navio que integra muitos sistemas sofisticados sobretudo em areas como a detecção, comunicações e operaçao de veículos remotamente operados.

Pelo menos, decidiram instalar um RWS nos dois primeiros NPOs! Mas faltam sistemas EW, um radar de vigilancia, de navegação inercial, CMS, director de tiro, de lançamento de engodos, ect

Se bem que tem caracteristicas próximas de navios do tipo corveta, o BAM é sem duvida o melhor OPV existente e custa apenas 160 M. de Euros! Talvez a construção do NPO tenha ultrapassado esse valor, n sei.
 

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miguelbud

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Re: Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa
« Responder #3149 em: Agosto 24, 2011, 01:40:57 pm »
Citação de: "tsahal"
O NPO n é de todo um mau OPV e afirmo isso por ter passado umas 20 horas mas acho que podia ter havido mais ambiçao quando foram definidas as caracteristicas/capacidades do navio. Quando comparado com outros OPVs que conheço bem como o BAM e a Gowind Hermes, o NPO fica bastante longe.

Com tanta concorencia em OPVs, limitações operacionais, provavel alto preço do NPO, o historial da construçao, situaçao da empresa, falta de promoçao e capacidade de lobby, um possível cliente pensa duas vezes. Repara que empresas como a Navantia, DCNS, Fasmmer e outras tem capacidade para fazer ToT e construir um OPV em pouco tempo. O caso mais impressionante foi o da Gowind, apenas decorreu um ano entre o incio e fim da construção e é um navio que integra muitos sistemas sofisticados sobretudo em areas como a detecção, comunicações e operaçao de veículos remotamente operados.

Pelo menos, decidiram instalar um RWS nos dois primeiros NPOs! Mas faltam sistemas EW, um radar de vigilancia, de navegação inercial, CMS, director de tiro, de lançamento de engodos, ect

Se bem que tem caracteristicas próximas de navios do tipo corveta, o BAM é sem duvida o melhor OPV existente e custa apenas 160 M. de Euros! Talvez a construção do NPO tenha ultrapassado esse valor, n sei.

Creio que o Chaimites disse aqui neste mesmo post que a construçao de 2 NPOs apenas ocupa 30% da capacidade de produçao dos ENVC e que se podem construir num ano (se nao houver engonhanços do cliente e dos ENVC).

Em relaçao ao preço desconfio que o Paulo Portas foi a Angola vender o BPN e incluiu no pacaote alguns NPOs, o que poderia baixar o custo por unidade. :)