O Arioplano acha que Portugal deveria já ser declarado vencedor do Euro 2008. Ainda mal chegados à Suiça havia já um piquenique, com salada, espetadas e sardinhas assadas, a decorrer num viaduto sobre a auto-estrada (onde passaria o autocarro da selecção), e o carro da UEFA mais o carro da polícia que acompanhavam a nossa selecção, devido à turba lusa que tentava acompanhar a comitiva no percurso até ao hotel, bateram um no outro. 3 vezes! Melhor é impossível!Campiõezes! Campiõezes! Campiõezes!
As carteiras estão cada vez mais vazias. O aviltante preço dos combustíveis extirpa a paciência a quem anda de automóvel no dia-a-dia. Os salários da esmagadora massa trabalhadora já viveram tempos melhores. Quem quer peixe, tem que se contentar com uns filetinhos congelados do senhor das barbas brancas. É a crise, senhores. A crise, vaidosa e pérfida, a desbotar sorrisos da cara dos portugueses. Manifestações, protestos, assomos de desespero. Compreensíveis, convenhamos. Nestes momentos, a palavra «Portugal» assemelha-se a uma descarga de energia negativa. De frustrações e até de alguma vergonha. Vergonha em viver nesse tal de «Portugal». Mas depois deparamo-nos com momentos como o da chegada da Selecção Nacional à Suíça. E aceitamos que esse «Portugal» até nem será assim tão mau. Afinal, aqueles dez mil emigrantes embalados de emoção só podem ter saudades de algo que lhes faz bem. Pelo menos, algum bem. E esse é o Portugal bom. O país dos brandos costumes, das belezas sem fim no litoral, das paisagens de perder o fôlego no interior. Do Minho ao Algarve, Portugal. E a Selecção Nacional de futebol tem o mérito de nos reavivar essas boas sensações. De nos lembrar que nem tudo é mau neste país. Paixão. É o sentimento que brota das gargantas dos portugueses e que (n)os une. Durante quase um mês, aqueles 23 jogadores às ordens de Scolari têm o dever de servir de contraponto ao manto de crise que cobre este Portugal. A lição de patriotismo daqueles dez mil emigrantes em Neuchatel assim o exige. Maisfutebol
Selecção, o dever da paixãoPedro Jorge da CunhaCitarMas depois deparamo-nos com momentos como o da chegada da Selecção Nacional à Suíça. E aceitamos que esse «Portugal» até nem será assim tão mau. Afinal, aqueles dez mil emigrantes embalados de emoção só podem ter saudades de algo que lhes faz bem. Pelo menos, algum bem. E esse é o Portugal bom. O país dos brandos costumes, das belezas sem fim no litoral, das paisagens de perder o fôlego no interior. Do Minho ao Algarve, Portugal. E a Selecção Nacional de futebol tem o mérito de nos reavivar essas boas sensações. De nos lembrar que nem tudo é mau neste país. Paixão. É o sentimento que brota das gargantas dos portugueses e que (n)os une. Durante quase um mês, aqueles 23 jogadores às ordens de Scolari têm o dever de servir de contraponto ao manto de crise que cobre este Portugal. A lição de patriotismo daqueles dez mil emigrantes em Neuchatel assim o exige. Maisfutebol
Mas depois deparamo-nos com momentos como o da chegada da Selecção Nacional à Suíça. E aceitamos que esse «Portugal» até nem será assim tão mau. Afinal, aqueles dez mil emigrantes embalados de emoção só podem ter saudades de algo que lhes faz bem. Pelo menos, algum bem. E esse é o Portugal bom. O país dos brandos costumes, das belezas sem fim no litoral, das paisagens de perder o fôlego no interior. Do Minho ao Algarve, Portugal. E a Selecção Nacional de futebol tem o mérito de nos reavivar essas boas sensações. De nos lembrar que nem tudo é mau neste país. Paixão. É o sentimento que brota das gargantas dos portugueses e que (n)os une. Durante quase um mês, aqueles 23 jogadores às ordens de Scolari têm o dever de servir de contraponto ao manto de crise que cobre este Portugal. A lição de patriotismo daqueles dez mil emigrantes em Neuchatel assim o exige. Maisfutebol
Dragões fora da Liga dos CampeõesCOMISSÃO DE CONTROLO E DISCIPLINA NA UEFA JÁ DECIDIU O FC Porto foi excluído por um ano da Liga dos Campeões pela Comissão de Controlo e Disciplina da UEFA, que esta manhã se reuniu por vídeo-conferência. A decisão não é vinculativa e, por isso, agora é tempo dos dragões avançarem com o recurso.Recorde-se que em causa estava a alínea d) do ponto 1.04 do Regulamento de Competições da Liga dos Campeões, segundo o qual, para que um clube seja inscrito, "não pode estar ou ter estado envolvido em qualquer actividade relacionada com combinar ou influenciar o desfecho de um jogo, a nível nacional ou internacional". Os portistas foram condenados por dois actos de tentativa de corrupção a árbitros. Uma sentença da Liga Profissional, que não mereceu recurso dos tricampeões para o Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol, e que acabou mesmo por colidir com um dos critérios de admissão da UEFA para as competições europeias de clubes. Pinto da Costa quebra o silêncio mais logo, pelas 20 horas, no “Jornal da Noite” da SIC. Na única vez em que se referiu à intervenção da UEFA, na recepção dos deputados portistas na Assembleia da República, foi taxativo. “Sinceramente, não tenho o mínimo receio dessa situação. Não me tira o sono. Quem diz isso não tem credibilidade, nem conhece os regulamentos”, foram as palavras do líder portista a 14 de Maio. Data: Quarta-feira, 4 Junho de 2008 - 13:10
Decisão da UEFA FC Porto excluído durante um anoA resolução do Comité de Controlo e Disciplina do organismo que tutela o futebol europeu abre a porta da Liga dos Campeões ao Benfica, da Taça UEFA ao Sporting de Braga e da Taça Intertoto ao Belenenses. 13:18 | Quarta-feira, 4 de Jun de 2008 Paulo Duarte/AP O Comité de Controlo e Disciplina não poupou o clube presidido por Pinto da Costa A UEFA não poupou o FC Porto e castigou-o com uma suspensão de participação nas competições europeias de clubes por si organizadas durante um ano. Os tricampeões nacionais ficam assim impedidos de disputar a Liga dos Campeões na época 2008/09.A punição decorre do facto do clube não ter recorrido para o Conselho de Justiça (CJ) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) da perda de seis pontos determinada pela Liga de Clubes por dois actos de tentativa de corrupção, o que colide desde há dois anos com um dos critérios de admissão da UEFA para as competições europeias de clubes. Em causa está a alínea d) do ponto 1.04 do Regulamento de Competições da Liga dos Campeões, segundo o qual, para que um clube seja inscrito, "não pode estar ou ter estado envolvido em qualquer actividade relacionada com combinar ou influenciar o desfecho de um jogo, a nível nacional ou internacional".O Comité de Controlo e Disciplina da UEFA não acolheu assim os argumentos do FC Porto, que assentavam na não retroactividade da lei, um dos princípios basilares do Direito, e na ausência de decisão final em relação ao recurso dos dois anos de suspensão apresentado pelo presidente da SAD do FC Porto.Os portistas consideram que os factos por que foram condenados pela Liga de Clubes se reportam à época de 2003/04, ou seja, antes da alínea d) do ponto 1.04 ter sido acrescentada ao Regulamento de Competições da Liga dos Campeões.Além disso, sustentam que apesar de não ter recorrido o FC Porto fica também abrangido pelo recurso que o presidente Pinto da Costa apresentou no Conselho de Justiça da FPF.O FC Porto já anunciou à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários que vai recorrer, no âmbito da UEFA, para a Comissão de Apelo. Se esta mantiver a decisão, o clube pode ainda recorrer ao Tribunal Arbitral do Desporto, a mais alta instância de justiça desportiva internacional.No entanto, uma eventual decisão favorável aos 'dragões' por parte do organismo sediado em Lausanne pode não ter efeitos práticos para esta época por dois motivos: não há efeitos suspensivos sobre questões administrativas (licenciamento do clube) e, por outro lado, os prazos processuais podem prolongar-se para além do início da próxima Liga dos Campeões. Lusa