1ª Noticia
A China comprou a Portugal produtos no valor de 221 milhões de dólares (170 milhões de euros) nos dois primeiros meses do ano, mais 69,1% do que o apurado no período homólogo de 2011.
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Já para Portugal, o terceiro parceiro comercial da China no universo lusófono, seguiram mercadorias chinesas no valor de 345 milhões de dólares (265 milhões de euros) - menos 25% relativamente ao cômputo de janeiro e fevereiro de 2011.
Não obstante a subida das compras chinesas a Portugal, as trocas comerciais luso-chinesas sofreram um recuo de 4,2% ao somar 566 milhões de dólares (435 milhões de euros) nos primeiros dois meses de 2012, indicam dados divulgados ontem pelo Gabinete de Apoio ao Secretariado Permanente do Fórum Macau.
As trocas comerciais entre a China e os países de língua portuguesa atingiram, nos primeiros dois meses do ano, 17,5 mil milhões de dólares norte-americanos (13,4 mil milhões de euros), valor que traduz um aumento de 17% face ao período homólogo de 2011.
Isto apesar de, em fevereiro, o comércio sino-lusófono ter caído 11% para os 8,2 mil milhões de dólares (6,3 mil milhões de euros) face ao mês anterior, devido sobretudo à quebra na ordem dos 38% das exportações da China para os países lusófonos que totalizaram 1,9 mil milhões de dólares (1,4 mil milhões de euros).
O volume das compras chinesas, em fevereiro, foi de 6,2 mil milhões de dólares (4,8 mil milhões de euros), mais 3% do que em janeiro, refere o gabinete.
Brasil mantém-se em primeiro
O Brasil manteve-se, nos primeiros dois meses de 2012, como o 1.º parceiro lusófono da China, com trocas comerciais de 11,5 mil milhões de dólares (8,8 mil milhões de euros), mais 10,8% do que no ano anterior.
2º Noticia
Portugal foi o quarto país da UE onde as exportações mais cresceram
Dados comparáveis de Janeiro revelam bom desempenho relativamente aos parceiros europeus. Mas o défice comercial português ainda é dos mais altos da União Europeia.
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Portugal foi o quarto país da União Europeia onde as exportações mais cresceram no primeiro mês de 2012. Segundo dados do Eurostat, a variação homóloga (face ao mesmo mês de 2011) foi de 13%, valor só ultrapassado pela Letónia (19%), Estónia (15%) e Luxemburgo (14%).
Em valores absolutos, os 3,5 mil milhões exportados por Portugal comparam, porém, relativamente mal, ficando o país em 17º lugar, igualando o vendido pela Roménia.
No mesmo mês, as importações portuguesas subiram 3%, totalizando 4,6 mil milhões de euros, ficando o ritmo de progressão (9º mais baixo em 27) e o valor absoluto (11º) na metade inferior da tabela europeia.
Feitas as contas ao que se vendeu e comprou do exterior, Portugal persistiu em Janeiro com um défice comercial de 1,1 mil milhões de euros, menor do que o de 1,3 mil milhões apurado em igual mês de 2011, mas que é ainda o sexto mais alto entre os vinte sete países da UE. O défice mais expressivo de Janeiro foi apurado para o Reino Unido (11,6 mil milhões de euros). Já o maior excedente foi o da Alemanha, 13,1 mil milhões.
3º Noticia
Portugal tem vendas superiores a um milhão de euros em 155 países.
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Portugal é uma economia pequena e com falta de competitividade à escala global, mas os empresários portugueses vendem os seus produtos praticamente para todo o mundo. O Diário Económico analisou os números e países para os quais Portugal exporta os seus produtos tendo em atenção vendas superiores a um milhão de euros. Os números são referentes ao ano passado e constata-se que são precisamente 155 países, com a Polinésia Francesa a ocupar o último lugar do ‘ranking' com pouco mais de um milhão de euros de vendas.
Um número impressionante, tendo em atenção que a Organização das Nações Unidas (ONU) reconhece 193 países como independentes. Ou seja, as empresas portuguesas têm uma presença global e os dados não se ficam por aqui, já que Portugal vende ainda para 42 regiões e países autónomos não reconhecidos como países pela ONU. Refira-se que esta organização mundial identifica, entre países, países declarados independentes e autónomos, o número de 265.
Reforçar a cooperação
Uma realidade que reforça os argumentos de gestores e economistas que acreditam que é possível fazer muito mais pelas exportações portuguesas aproveitando, por exemplo a inter-ajuda entre empresas (cooperação) ou a diáspora portuguesa. Aproveitar as oportunidades que existem na comunidade portuguesa, ao nível do empreendedorismo inovador, pode potenciar crescimento das exportações de Portugal. Estes empresários portugueses, espalhados um pouco por todo mundo, podem ajudar através dos seus contactos como agentes facilitadores de um aumento das exportações. Aliás, muitos deles são empresários nesses mesmos países, sendo reconhecidos pelos seus pares, bem como pelas entidades públicas. Ou seja, constituírem-se como verdadeiros agentes da divulgação dos produtos portugueses e contribuir para o reforço da rede de contactos entre empresas portuguesas.
A par destes dados do mundo empresarial, também o Estado português tem uma presença em 77 países através das suas embaixadas, tendo ainda presença diplomática assegurada através de oito missões permanentes. Às quais acrescem as 50 delegações da AICEP em 44 países. Uma rede que coloca Portugal no mundo, mas que necessita de ser dinamizada para que o País possa superar os desafios.
ONU avança com 265 países
As empresas portuguesas têm uma presença praticamente em todo o mundo e os dados não se ficam por aqui, já que Portugal ainda vende ainda para 42 regiões e países autónomos não reconhecidos como países pela ONU. Refira-se que esta organização mundial identifica, entre países, países declarados independentes e autónomos, o número de 265.
2012-04-15 22:23
António de Albuquerque, Económico