Colegas:
Quando eu defendo a existência dos SH-60 para as fragats, não seria agora, mas ao tempo em que foram adquiridos os
Linx, ou seja, no início dos anos 90.
Como o Luís bem referiu os
Linx servem a penas e só para ASW, enquanto que os SH-60 têm uma valência priomordial de ASW mas também dão para SAR.
E julgo que o custo dos SH-60 nos inícios dos anos 90 seria mais baixo que o dos
Linx que acabaram por serem comprados.
Daí a minha referência ao facto de que com a verba gasta nos 5
Linx daria provavelmente para adquirir logo nessa altura 8 SH-60.
Como o colega Leónidas referiu, há perto de 15 anos, os nosso
Linx custaram perto de 2 milhões de contos cada.
E como nessa altura as 3 VdG estavam a ser construídas, isso daria margem para que se configurasse o deck para que ali operassem esses helis.
Afinal as
Anzac australianas operam lá os SH-60 e ainda não afundaram por causa disso.
Quanto à hipótese dos
Seasprite americanos, eu nunca defendi essa hipótese, apenas que poderia ser equacionada, mas nunca para levar muito a sério.
Mas isso tudo para o início dso anos 90, aquando da recepção das 3 VdG.
Relativamente ao nº de
Linx para a Marinha, é de facto pena, como o Charlie referiu que de 3 unidades a somar às 5 existentes, se passsse sucessivamente para 2 e agora se fale em apenas 1.
Não sei se será holandesa, já que ouvi que os holandeses estão num padrão mais antigo que os nossos, e nem sei se será economicamente viável fazer-lhe o up-grade em apenas 1 unidade, em vez de procurar na Inglaterra 2 unidades semelhantes às nossas actuais.
Quanto ao resto, é a minha opinião.
Acho que um heli para o futuro seria o NH-90 "naval", o que poderia permitir uma única cadeia logística com os NH-90 previstos para o Exército, ou para o tal comando conjunto de que se fala.
Ou em alternativa os futuros
Linx se (e é um grande se) fossem comprados
Linx "terrestres" para o Exército, a juntar aos previstos NH-90, como o JLRC defendeu.
E continuo a defender que para 5 fragatas, deveremos contar com 8 helis ASW, com capacidade SAR.
Quanto ao
Merlin, naturalmente que não podem operar a partir das fragatas, nem os que foram recentemente adquiridos o foram para esa missão.
Julgo saber que 4 deles, os da versão CSAR, poderão ser embarcados no LPD.
E como os colegas sabem, eu acharia preferível que até 2015, ano em que se prevê a incoporação do LPD português, se procedesse à aquisição de 3 ou 4
Merlin navalizados, da Marinha, em vez de se utilizar os da FAP. E que esse 4 helis EH-101 servissem para missões SAR ao longo da costa, libertando mais a FAP dessa tarefa.
É a minha visão, pessoal e acho que exliquei bem aos colegas o porquê de eu pensar assim.
O que naturalmente pode deixar lugar a dúvidas, e contestações.