Bem observado.
Aliás, hoje em dia parece que caças só de quinta geração para cima, fragatas só as que ainda estão por construir, enfim, tudo rico ou com a mania disso.
Entretanto a Ucrânia vai picando os miolos aos russos, imagine-se, com a tralha antiga.
Off-topic:
A questão de ter material em reserva, é complexa. Depende desde logo de vários pontos: quantidade, estado, relevância/utilidade, custos e quantidade de pessoal disponível.
Em Portugal, não só não se investe o necessário para manter as coisas operacionais, como muitas vezes usamos material em segunda-mão e/ou até à última. Logo aqui, não faz sentido ter uma reserva de material em péssimo estado/avariado, e material que já era quase obsoleto quando o recebemos.
Com os M109, a quant. é tão baixa, que se é para manter na reserva, e passado 10 anos só conseguir reactivar meia dúzia deles numa situação de extrema necessidade, faz muito mais sentido (e é mais rápido) ir comprar meia dúzia de Caesar em uso num país amigo qualquer. Isto aplica-se a vários sistemas.
Eu antes preferia vender os M109, ou cedê-los à Ucrânia e obter algum "desconto NATO" por isso, para usar na compra de material relevante.
As LG, não me parece fazer sentido serem substituídas já, já que há tanta prioridade. Se fosse, era dos poucos sistemas que faria sentido manter em reserva, por serem simples de os manter armazenados e relevantes a nível militar.