Iberismo e a dissolução de Portugal: ameaça real

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Luso-Efe

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Re: Iberismo e a dissolução de Portugal: ameaça real
« Responder #930 em: Setembro 09, 2010, 07:56:03 pm »
Citação de: "Vicente de Lisboa"
O nosso Luso-efe faz lembrar aqueles yankees contra as mesquitas nos states, a dizerem "podem construir uma mesquita em Nova Iorque quando se puder construir uma Sinagoga em Meca". Ou seja "vocês são tão maus tão maus tão maus que eu vou ser igual para provar que sou melhor".  :)

Deixem lá os castelhanos falar aquela língua de corvo deles, e se disserem parvoíces à YOMISMO, é ignorar os pobres de espírito.

O Vicente de Lisboa, eu não quero provar que sou mais mau que os castelhanos, ou coisa parecida, apenas dei a minha opinião relativamente ao facto de os portugueses serem escorraçados daquele fórum castelhano, e aqui eles dizem o que lhes apetece, e na volta nos ainda vemos as nossas respostas ás provocações castelhanas serem censuradas.

Não fosse pela segunda parte da sua resposta, e eu diria que você com essa bandeirinha em pano de fundo, seria mais um iberista disfarçado de europeísta.

Tire lá essa bandeirinha, que esta união europeia cada vez nos é mais prejudicial, e cada vez nos leva mais soberania, agora pelos vistos ate a aprovação do orçamento de estado, eles querem levar para Bruxelas, tirando poder ao parlamento nacional, pelos vistos agora querem por bruxelas a controlar os orçamentos de estado atavés do ecofin, até essa soberania eles querem tirar aos parlamentos nacionais.

Quer vergonha.

Sou cada vez mais eurocéptico, por mim sai-mos já hoje, amanhã já é tarde.

Cumprimentos.
« Última modificação: Setembro 09, 2010, 08:06:54 pm por Luso-Efe »
Chamar aos Portugueses ibéricos é 1 insulto enorme, é o mesmo que nos chamar Espanhóis.

A diferença entre as 2 designações, é que a 1ª é a design. Grega, a 2ª é a design. Romana da península.

Mas tanto 1 como outra são sinónimo do domínio da língua, economia e cultura castelhana.

Viva Portugal
 

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Luso-Efe

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Re: Iberismo e a dissolução de Portugal: ameaça real
« Responder #931 em: Setembro 09, 2010, 08:01:44 pm »
Citação de: "FoxTroop"

Dar importancia a essa corja é justamente o que eles querem. A principal ameaça existente, sobre a nossa nação, é interna. São elites que não são iberistas nem nacionalistas,são oportunistas, que se estão borrando para ideais, seja de que tipo for, interessa é o que se pode sacar. Se alguns, entre eles, acham que uma corrente ibérica é a melhor maneira de encherem os bolsos e ampliarem as suas esferas e fortunas, irão faze-lo. Qual é a surpresa?!!

Agora, em ve de se andar em foruns a descarregar sobre essa animalada, use-se as armas legais previstas. Que se juntem em associações de cidadãos. Usem as rádios locais para passar mensagem ou gastem mesmo alguns euros e arranjem tempo de antena nas televisões. Baseiem a vossa mensagem em factos sustentados e sem ser anti-qualquer-coisa. Falem a verdade dura e crua, sem dogmas ou juizos, que pouco a pouco irá passar. Ficarão surpreendidos com a quantidade de pessoas, nesta nossa nação, que já estão completamente inteiradas das situações e à procura de alternativas viáveis.

Porque de resto, vir para aqui disparar e carpir contra A, B ou C mais do que ser pouco inteligente, mete pena.

Foxx Troop

Que são uma corja concordo, mas por serem uma corja não se pode deixar fazer o que lhes apetece.

A principal ameaça é interna, sim, é este iberismo que desde 2005 se tem acentuado a olhos vistos.

Depois eu não estou registado naquele fórum, apenas andei a pesquisar e fui lá bater, e vi que lá os portugueses são banidos.

 Depois é muito difícil que os cidadãos podem ir falar disto para televisão, quando o governo, e Castela controlam grande parte dos media em Portugal, você fala, fala mas não diz como é que isso se faz, assim é fácil.

Crie lá então um associação e vá dizer s verdades para atelevisão, depois o pessoal copia o seu método e faz o mesmo.

Em relação á minha argumentação não tente torpedeá-la porque se reparar grande parte dela é baseada em matéria que foi noticiada pelos órgãos de comunicação social, e são verdades duras e cruas como você diz, sem ser anti-qualquer coisa, são apenas pró-portuguesas, contudo parece que isso incomoda alguma gente, parece que espanha é uma vaca sagrada onde não se pode tocar, senão as hostes pró-espanholas, para não lhe outra coisa ficam logo mal dispostas.

Por fim, não entremos pela parte das considerações de ordem pessoal, está bem, porque eu também não terei dificuldade em responder no mesmo tom, e eu não estou aqui para isso.

Cumprimentos.
« Última modificação: Setembro 09, 2010, 08:06:21 pm por Luso-Efe »
Chamar aos Portugueses ibéricos é 1 insulto enorme, é o mesmo que nos chamar Espanhóis.

A diferença entre as 2 designações, é que a 1ª é a design. Grega, a 2ª é a design. Romana da península.

Mas tanto 1 como outra são sinónimo do domínio da língua, economia e cultura castelhana.

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Re: Iberismo e a dissolução de Portugal: ameaça real
« Responder #932 em: Setembro 09, 2010, 08:05:27 pm »
Citação de: "papatango"
Uma outra nota: Há 400 anos a Grécia não existia. Há 557 anos os Otomanos tomaram Constantinopla, que era o último reduto do Império Bizantino ou Império Romano do Oriente. Podemos afirmar que a Grécia clássica, desapareceu há uns 2300 anos mais ou menos. E era essa Grécia clássica que os europeus tinham em mente e não a Grécia Ortodoxa que é apenas mais um país dos Balcãs resultado da fragmentação do Império Otomano.


Papatango.

Eu não disse que a Grécia é independente há 400 anos, eu disse que depois de 400 anos sobre o domínio otomano emergiram gregos, são coisas diferentes.

Esse 400 anos estão compreendidos entre a queda do império bizantino, em 1453 e a fim da guerra da independência grega, reconhecida pelos otomanos em 1829, com o tratado de Adrianópolis, são estes os cerca de 400 anos que me refiro.

Foi neste período que os otomanos tentaram levar a cabo o genocídio da cultura e lingua grega.

Apesar de antes o que actualmente corresponde à Grécia ter estado sobre o controle do império romano os Gregos mantiveram sempre a sua identidade língua e cultura próprias, alias o latim era juntamente com o grego as línguas oficiais.

E com a divisão do império romano, a posterior queda do império romano do ocidente, os Gregos ainda reforçaram ainda mais o seu poder no império bizantino, a partir de 1453 é que os gregos passaram um mau bocado ás maus dos otomanos durante quase 400 anos.

Cumprimentos.
Chamar aos Portugueses ibéricos é 1 insulto enorme, é o mesmo que nos chamar Espanhóis.

A diferença entre as 2 designações, é que a 1ª é a design. Grega, a 2ª é a design. Romana da península.

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Jorge Pereira

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Re: Iberismo e a dissolução de Portugal: ameaça real
« Responder #933 em: Setembro 09, 2010, 10:47:53 pm »
Citação de: "Luso-Efe"

É por este motivo que o senhor Passos coelho, que se vendeu aos regionalistas do porto, era ve-lo outro dia na festa do pontal, rodeado do bota, o aguiar branco, o meneses e o seu boy de serviço, o Marco António Costa, é por isto que o senhor Passos coelho tem tanta pressa em rever a constituição, esqueçam a parte do estado social, da proposta faz parte acabar com os governadores civis, e retirar a obrigatoriedade do referendo vinculativo no que diz respeito á regionalização do pais, para assim se poder regionalizar o pais à força toda.



Discordo completamente.

Passos Coelho é mais do que céptico em relação à regionalização. Disse-mo a mim e a muitas outras pessoas que estavam comigo. É público. Aquilo que propõe, para que não digam depois que nem sequer tentou, é a criação de uma região piloto (talvez o Algarve) para testar se o modelo funciona ou não. Nada mais do que isso.

Em relação aos governadores civis, há muito que deveriam ter sido extintos. Para o que é que servem? Para colocar lá os derrotados das eleições autárquicas? Os que não podem voltar a concorrer? Os “arrumados” do partido do governo?

Dizer que Passos Coelho tem tiques iberistas também me parece forçado. Tirando o desastre que foi a gestão e “timing” das declarações aquando do caso PT-VIVO (que eu próprio alertei), ele próprio já disse que as suas prioridades (na chamada diplomacia económica) são o mundo lusófono e os mercados fora da Europa. Também não esquecer que foi o único candidato à liderança do partido que dedicou um capítulo na sua moção de candidatura aos assuntos e à prioridade que o nosso mar deve ter num projecto estratégico e amplo para o desenvolvimento do país.

Eu sou prudente. Prefiro esperar para ver. Mas tenho uma certeza: Mais iberista que este governo é virtualmente impossível!
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






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Re: Iberismo e a dissolução de Portugal: ameaça real
« Responder #934 em: Setembro 10, 2010, 01:54:23 am »
Citação de: "Jorge Pereira"

Discordo completamente.

Passos Coelho é mais do que céptico em relação à regionalização. Disse-mo a mim e a muitas outras pessoas que estavam comigo. É público. Aquilo que propõe, para que não digam depois que nem sequer tentou, é a criação de uma região piloto (talvez o Algarve) para testar se o modelo funciona ou não. Nada mais do que isso.

Apesar de ser novo aqui no fórum, já o acompanho há algum tempo, e pelo que vi escrito da sua parte fiquei com a certeza que você é um grande patriota.

Se você me diz que Passos Coelho é mais que céptico em relação á regionalização, pois bem, para mim é um alivio ouvir isso da sua parte, porque com certeza que é alguém informado a par do pais.

Porque os sinais que emanavam do Dr. Passos Coelho eram preocupantes, e para mim vê-lo acompanhado de Meneses e companhia ainda mais preocupado me deixava, nunca é demais dizer que este senhor veio defender o ensino do castelhano desde a primária me Portugal.

E como se não bastasse, ainda se veio assumir como militante pró-peninsular, o que para mim traduzido dá iberista.

Em relação á região piloto do Algarve, já antes Santana Lopes veio com esta ideia, que nunca levou por diante, mas digo-lhe uma coisa no verão ainda pode dar para os gastos, no inverno não dá para pagar as contas.

Ainda em relação á regionalização, eu por principio sou contra a regionalziação do pais, Portugal é um estado nação uno, o ultimo e único na Europa e por isso não precisamos disso para nada.

Mas se ele for apresentada no mapa das 8 ou 10 regiões, no modelo de 98 com 8 regiões, ou com dez com base no antigo mapa provincial, ai estou disposto a discuti-la, considero-a uma discussão séria.

Regionalizando o pais no mapa das 8 regiões, ou no antigo mapa provincial, com 10 regiões ai estou disposto a discutir a questão, com Minho, Trás-os-Montes, douro litoral (se quiserem que lhe chamam norte), beira alta, beira baixa, beira litoral, Ribatejo, Estremadura, alto Alentejo, baixo Alentejo, e Algarve ai não há grande perigo porque não se dá poder a nenhuma região para se insurgir contra o poder central, e mantêm-se a unidade do pais.
É o dividir para reinar e aunidade nacional nuna é posta em causa, porque nenhuma região tem massa critica para isso.

Para alem disto este mapa representa a identidade histórico-cultural e social dos portugueses, e tem 600 anos, este mpa provincial foi criado por D. Dinis no sec XV.

Melhor ainda, isola-se o Porto e estes "Meneses" meios galicistas da Galiza, o que também é importante.

Mas os traidores iberistas nem podem ouvir falar de outro mapa que não das 5 regiões, o próprio Sócratesjá disse que a regionalização apenas se fará se for avante no mpa das 5 regiões, a explicação é obvia, e deivos-a atras.

Sendo assim para os traidores iberistas e para castela, tem que ser no mapa das 5 regiões que é para dar poder ao Porto e aos fanáticos regionalistas que por lá habitam sobre Trás-os-Montes e o Minho de modo a destruir o pais, é que estes traidores iberista apenas esta interessado em destruir esta nação e empacotar-nos numa federação com sede em Madrid, é o que eles estão interessados, por isso querem dividir o pais no mapa iberista das 5 regiões de modo a matar Portugal.

Com isto dariam poder ao Porto sobre tudo o que se encontra acima do douro, de modo a dividir e balcanizar o pais, e isso destruiria Portugal.
O próprio Sócrates já o ouvi dizer que a regionalização só se fará no mapa das 5 regiões, obviamente para rebentar com o pais, e para depois sermos enfiados na ibéria, não como Portugal, mas como 5 regiões, a regionalização do pais neste mapa mata logo Portugal, nem é preciso mais nada, acaba de vez com a identidade portuguesa.

E basta ir aos blog da causa regionalista, como o blog do senhor serrão, o bússola para ver que aparecem por lá uns doentes mentais lá dizem.

Por isso nunca se pode permitir a regionalização do pais no mapa iberista das 5 regiões, visto que isso esta a ser preparado apenas com o intuito de balcanizar o pais e lançar Portugal numa guerra fratricida norte-sul.

Por isso é que nuca se pode permitir que o pais seja dividido e regionalizado no mapa iberista das 5 regiões, seria o fim de Portugal, em 20 anos esta gente fazia uma lavagem oa cerebro aos portugueses acima do douro e lançaava o pais no caos, é por isso mesmo a regionalização do pais no mapa iberista das 5 regiões faz parte do plano iberista para matar Portugal, e quando fossemos a dar conta estavamos todos empacotados numa federação com sede me Madrid, sendo esse o objectivo da regionalização, dividir o pais de modo a matar Portugal.

A regionalização no mapa iberista das 5 regiões não é um fim em si mesmo, mas sim um meio para atingir um fim, e esse fim é o leviatão da ibéria.

Não duvidem.

Nada de nortes, centros, e cenas destas.

Pelo contrário Minho, Trás os Montes, douro Litoral, beira alta, beira baixa, Ribatejo, alto e baixo Alentejo e Algarve, divide-se para reinar, não se dá poder a nenhuma região para se insurgir contra o poder central, respeita identidade histórico cultural dos portugueses, e represente Portugal no seu todo, e esta divisão não destroi o pais e este estado nação com quase 900 anos, que meia duzia de maçónicos iberistas pagos a soldo por Castela querem matar.
Com este mapa, regionaliza-se também o pais do litoral para o interior, e é assim que tem de ser.
Ou se regionaliza de uma vez, ou então estejamos quietos.

Agora no mapa iberista das 5 regiões, é que nem pensar, seria amorte de Portugal, contudo os iberistas traidores farão todos os possiveis para retalhar portugal neste mapa.

Nunca se pode permitir que o pais seja dividido e regionalizado no mapa iberista das 5 regiões, seria o fim de Portugal, e o pais seria lançado no caos na guerra norte-sul e empacotados numa federação com sede em madrid, isto faz parte do plano de destruição do pais.

Não duvide meu caro, a regionalização do pais no mapa iberista das 5 regiões faz parte do plano iberista para matar Portugal, e quando fossemos a dar conta estavamos todos empacotados numa federação com sede me Madrid, sendo esse o objectivo da regionalização, dividir o pais de modo a matar Portugal.


Citação de: "Jorge Pereira"

Em relação aos governadores civis, há muito que deveriam ter sido extintos. Para o que é que servem? Para colocar lá os derrotados das eleições autárquicas? Os que não podem voltar a concorrer? Os “arrumados” do partido do governo?

Em relação aos governadores civis discordo, penso que é um órgão intermédio que tem a sua razão de ser no actual quadro, caso o pais fosse regionalizado no mapa das 8 ou 10 regiões ai deixariam de fazer sentido.

Que seja usado para meter derrotados eleitorais, como aconteceu com a governadora civil do Porto, que perdeu as eleições em Gondomar e depois foi lá metida, ai já concordo, se bem que esta senhora ate me surpreendeu pela positiva, por mais que uma vez a vi na televisão aquando, a dizer presente e a fazer notar as populações que os orgãoes de soberania estão no terreno.

Mais ainda vi-a a dizer aquilo que pouca gente tem coragem de dizer, que grande parte das ocorrências tem mão criminosa.


Citação de: "Jorge Pereira"

Dizer que Passos Coelho tem tiques iberistas também me parece forçado. Tirando o desastre que foi a gestão e “timing” das declarações aquando do caso PT-VIVO (que eu próprio alertei), ele próprio já disse que as suas prioridades (na chamada diplomacia económica) são o mundo lusófono e os mercados fora da Europa. Também não esquecer que foi o único candidato à liderança do partido que dedicou um capítulo na sua moção de candidatura aos assuntos e à prioridade que o nosso mar deve ter num projecto estratégico e amplo para o desenvolvimento do país.

Eu não disse que Passos Coelho era iberista ou tinha tiques iberistas, apenas pus essa hipótese depois do que lhe ouvi, e com certeza muitos portugueses ficaram apensar o mesmo.

O que eu disse foi que começava a desconfiar, em primeiro lugar pelas companhias, diz-me com quem andas e dirt-e-ei quem és, correcto, e vê-lo metido com Meneses deixou-me preocupado.

Depois eu disse também que depois de passos coelho bateu mesmo no fundo, quando no seguimento do golpe baixo que a telefónica deu na PT foi a madrid nessa mesma semana defender uma parceria ibérica para entrar em novos mercados.

Veja este link:
http://tsf.sapo.pt/paginainicial/Portug ... id=1628875

Isto foram afirmações do senhor passos coelho que me deixaram de veras preocupado, depois do que nos fizeram, com a PT vem este senhor defender mais do mesmo..

Já lhe entregamos mercado brasileiro, agora fazemos mais uma pareceria destas para Angola e Moçambique onde Espanha não tem ligações históricas, e depois daqui há dez anos quando já estiverem estabelecidos fazem-nos o mesmo, e dão-nos novamente a facada nas costas.

Mediante isto, eu disse que infelizmente passos coelho também pudesse estar alinhado com o ideário iberista, e que ate prova em contrário para mim é o rótulo que carregava, e se quiser  confirmar as minhas palavras vá ao tópico de onde tirou esse excerto de texto que uns parágrafos abaixo está lá isto escrito, na pág. 60, por Luso-Efe » Segunda 06 Set, 2010 8:31 pm

Mas se você me diz o contrário, eu faço fé nas suas afirmações e isso para mim serve de prova em contrário, porque acredito que você é um militar preocupado com o futuro do pais, mas olhe que eu também o sou, não digo que serei mais que você, serei igual ou andarei lá perto.

Citação de: "Jorge Pereira"

Eu sou prudente. Prefiro esperar para ver. Mas tenho uma certeza: Mais iberista que este governo é virtualmente impossível!


Neste ponto não podíamos estar mais de acordo, mais iberista que Sócrates e companhia é impossível, e é bem que os militares deste pais acordem de vez para esta realidade.

No passado isto resolveu-se sempre com prisões maciças, e à lei da bala e da espada.

Desta vez espero que nos fiquemos pela primeira, mas este estado de coisas a que chegamos não pode continuar por muito tempo sob pena de o pais se evaporar.

Por fim, eu considero-me um patriota e identifico-me mais com as politicas de direita, admito que na esquerda também haja patriotas, mas são uma espécie cada vez mais em vias de extinção, pelos lados do ps aquilo agora só da iberismo e traição á pátria.

Para mim os partidos contam pouco, e apesar de me identificar mais com a direita, como já ficou visível não tenho problemas em criticar o Psd, como tenho feito, acima de tudo a verdade, do-a aquém doer independentemente do partido, e ninguém me pode acusar de vir para aqui fazer campanha pela esquerda ou pela direita, eu faço campanha por Portugal, esse é que é o meu partido.

Eu quero é alguém patriota e responsável aos comandos do pais, se for do psd, pois bem, mas se no Ps houver réstia de patriotismo e patriotas, o que duvido, pois bem  que se manifestem, eu só quero alguém decente á frente do pais.

Neste momento este psd é um siamês do ps, e basicamente os portugueses vivem numa ditadura partidária em que lhe são dadas duas opções de voto, visto que os outros partidos dificilmente será governo, e tanto uma como outra são más e comandadas pelos mesmos poderes obscuros.

Esta é que é a verdade pura e dura, Jorge pereira, e passos coelho vai ter que virar muito à direita para convencer muita gente em Portugal, depois das argoladas que já meteu.

Mas mais uma vez lhe digo, faço fé nas suas declarações e que passos coelho é um homem sério e preocupado com o pais.

Cumprimentos.
Chamar aos Portugueses ibéricos é 1 insulto enorme, é o mesmo que nos chamar Espanhóis.

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Re: Iberismo e a dissolução de Portugal: ameaça real
« Responder #935 em: Setembro 10, 2010, 10:26:04 am »
A caça ao "Iberista" é pouco diferente da do gambozino. Muito se fala deles, mas eu pelo menos ainda não vi nenhum.
Especialmente nenhum da raça do que os senhores falam, dos que querem "Portugal parte de Espanha". Vá lá, o Saramago talvez. De resto, nicles.

Conheço um tipo que é federalista, a vários níveis, mas como a Grande Castela não é uma federação, o argumento não colhe.
 

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cromwell

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Re: Iberismo e a dissolução de Portugal: ameaça real
« Responder #936 em: Setembro 10, 2010, 11:46:16 am »
Citação de: "Vicente de Lisboa"
A caça ao "Iberista" é pouco diferente da do gambozino. Muito se fala deles, mas eu pelo menos ainda não vi nenhum.
Especialmente nenhum da raça do que os senhores falam, dos que querem "Portugal parte de Espanha". Vá lá, o Saramago talvez. De resto, nicles.

Conheço um tipo que é federalista, a vários níveis, mas como a Grande Castela não é uma federação, o argumento não colhe.

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Re: Iberismo e a dissolução de Portugal: ameaça real
« Responder #937 em: Setembro 10, 2010, 03:43:17 pm »
Citação de: "cromwell"
Citação de: "Vicente de Lisboa"
A caça ao "Iberista" é pouco diferente da do gambozino. Muito se fala deles, mas eu pelo menos ainda não vi nenhum.
Especialmente nenhum da raça do que os senhores falam, dos que querem "Portugal parte de Espanha". Vá lá, o Saramago talvez. De resto, nicles.

Conheço um tipo que é federalista, a vários níveis, mas como a Grande Castela não é uma federação, o argumento não colhe.

NOT! :G-beer2:
Chamar aos Portugueses ibéricos é 1 insulto enorme, é o mesmo que nos chamar Espanhóis.

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Re: Iberismo e a dissolução de Portugal: ameaça real
« Responder #938 em: Setembro 10, 2010, 03:56:44 pm »
Citação de: "Vicente de Lisboa"
A caça ao "Iberista" é pouco diferente da do gambozino. Muito se fala deles, mas eu pelo menos ainda não vi nenhum.

Deve ser para rir, não ?

Não conhece o Mário Lino, ou o Luis Amado?

Declararam-se publicamente iberistas, traição á pátria de ministros do governo Português, ou não ve televisão, nem lê jornais?

Ou só lê e só vê o que lhe interessa.

E não conhece o primeio-ministro que tem como principal prioridade a espanha, espanha, espanha.


Citação de: "Vicente de Lisboa"
Especialmente nenhum da raça do que os senhores falam, dos que querem "Portugal parte de Espanha". Vá lá, o Saramago talvez. De resto, nicles..

Saramago, e nunca é mais dize-lo é um dos maiores traidores á pátria de todos os tempos, na altura em que a propaganda socialista iberista acabar e a verdadeira história de Portugal for escrita, saramago figurará na bancada dos traidores.

Para além disso, ele em primeiro lugar era hispanista, um sardinha pós moderno do fim do sec XX inicio do sec XXI.

Citação de: "Vicente de Lisboa"
Conheço um tipo que é federalista, a vários níveis, mas como a Grande Castela não é uma federação, o argumento não colhe.

Ai é?

Olhe eu não conheço nenhum, não me dou com essa gente!!!

Nem eles pousam ao pé de mim, pode estar seguro disso.
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Re: Iberismo e a dissolução de Portugal: ameaça real
« Responder #939 em: Setembro 10, 2010, 06:41:27 pm »
Só dois esclarecimentos, caro Luso-Efe:

1- Eu sou contra a regionalização. A aposta deveria ser feita no reforço das competências e recursos dos Municípios, após uma ampla reformulação do mapa autárquico nacional.

2- Não sou Militar.
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

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Re: Iberismo e a dissolução de Portugal: ameaça real
« Responder #940 em: Setembro 10, 2010, 10:34:47 pm »
Talvez não fosse má ideia tentar definir afinal o que é esse iberismo, já que tanto dele falamos.
Também dava jeito, para podermos definir quem eles são, e quais têm comportamentos iberistas.
Há um curioso ensaio publicado em 1931, da autoria de um tal Fidelino de Figueiredo, que foi visto como premonitório, apresentando teses que podiam explicar em 1931 a guerra civil que começou cinco anos depois.

Esse ensaio intitula-se «As duas Espanhas». Nele, o autor refere por sua vez um ensaio do diplomata espanhol Angel Gavinet escrito em 1898, ano que marca a derrota da Espanha perante os Estados Unidos, em que dedica algum pensamento à questão portuguesa.
(Fidelino de Figueiredo insurge-se aliás contra o facto de tantos historiadores espanhóis se dedicarem à questão portuguesa, quando não deveria sequer haver uma questão portuguesa).

Angel Gavinet, escreve sobre Portugal e sobre as ideias para um ressurgimento da Espanha, ligadas a eventuais uniões ibéricas, afirmando que:
« ... A única política sensata por parte da Espanha será a de nos aplicarmos na destruição da má inteligência (más relações e desconfiança) entre os dois países, e fundar a unidade intelectual e sentimental ibérica.
Para o conseguir, e impedir que Portugal procure apoios estranhos e permaneça apartado de nós, devemos enterrar para sempre o manuseado tema da unidade política e aceitar nobremente sem reservas nem maquiavelismos néscios a separação como um facto irreformável...
»

Já em 1898, a intelectualidade espanhola considerava que uma união de um tipo político não seria possível, mas que Portugal deveria ser afastado, ou isolado do que ele chamava apoios estranhos.
Portugal deveria portanto ser atraído, aceitando os espanhóis no entanto a absoluta irreversibilidade da separação politica.

No entanto, uma realidade como a União Europeia era absoluta ficção politica no final do século XIX.
Não havendo unidade política o que é afinal o iberismo ?
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
Contra a Estupidez, não temos defesa
https://shorturl.at/bdusk
 

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Re: Iberismo e a dissolução de Portugal: ameaça real
« Responder #941 em: Setembro 13, 2010, 10:53:46 am »
Citação de: "cromwell"
Citação de: "Vicente de Lisboa"
A caça ao "Iberista" é pouco diferente da do gambozino. Muito se fala deles, mas eu pelo menos ainda não vi nenhum.
Especialmente nenhum da raça do que os senhores falam, dos que querem "Portugal parte de Espanha". Vá lá, o Saramago talvez. De resto, nicles.

Conheço um tipo que é federalista, a vários níveis, mas como a Grande Castela não é uma federação, o argumento não colhe.

NOT! :conf: Não percebo. Está a concordar ou discordar da minha afirmação que colocou em bold?

Quanto ao Lino, Amado, Socas, eu se quero vender aos castelhanos também sou iberista. E se quero vender aos yankees sou americanista. E se quero vender aos chineses sempre fui grande admirador da obra e carácter do grande timoneiro Mao Tse Tung. Decorre daí que querem o fim da independência politica de Portugal? Admitamos que a prova é manifestamente parca.
 

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João Vaz

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Re: Iberismo e a dissolução de Portugal: ameaça real
« Responder #942 em: Setembro 13, 2010, 11:48:01 am »
Citação de: "FoxTroop"

Nem mais  c34x
"E se os antigos portugueses, e ainda os modernos, não foram tão pouco afeiçoados à escritura como são, não se perderiam tantas antiguidades entre nós (...), nem houvera tão profundo esquecimento de muitas coisas".
Pero de Magalhães de Gândavo, História da Província Santa Cruz, 1576
 

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teXou

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Re: Iberismo e a dissolução de Portugal: ameaça real
« Responder #943 em: Setembro 13, 2010, 08:38:50 pm »
Citação de: "João Vaz"
... não haverá qualquer "dissolução" de Portugal e afinal a "ameaça real" não é mais do que um reconhecido medo ancestral, repetido geração após geração desde há nove séculos, interrompido por aqueles 60 anos que provaram definitivamente as incompatibilidades da União Ibérica.

A conquista espanhola de Portugal está feita a outros níveis que não pelas armas. Basta estar atento. Mas, claro, a culpa é sempre dos outros...
:G-beer2:  :G-beer2:
"Obviamente, demito-o".

H. Delgado 10/05/1958
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" Não Apaguem a Memória! "

http://maismemoria.org
 

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papatango

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Re: Iberismo e a dissolução de Portugal: ameaça real
« Responder #944 em: Setembro 13, 2010, 09:18:31 pm »
A dissolução de um estado noutro, não só é uma ameaça real como é uma realidade.
Poderiamos falar de várias dessas dissoluções, umas com sucesso e outras sem sucesso. Países mais poderosos que Portugal desapareceram, para dar lugar a federações. Portugal não é assim tão forte, tão poderoso, tão invencível, nem os portugueses são assim tão fortes e determinados. Somos um povo como os outros, constituido por gente normal.

Mas creio poder afirmar que esse reconhecido medo ancestral, não é medo, é isso sim, desconfiança.
E essa desconfiança está escorada nos factos históricos, nas invasões, nas violações, e na barbárie que caracterizou as invasões e as violações, em nome de uma falsa Unidade Ibérica, em que uns acreditaram e continuam a acreditar e outros que sempre contra ela se levantaram.
Esse projecto falso era referido e aplaudido nas ruas de Madrid, ainda em 1939.
E 1939 não é exactamente uma data assim tão ancestral.

Não foi o periodo da monarquia Austríaca que mostrou qualquer incompatibilidade entre Castelhanos e Portugueses. Nesse caso, como a Catalunha também se separou em 1640, isso também seria prova de incompatibilidade. Quem conhecer Barcelona e Madrid, se pensar um pouco, vai perceber que os castelhanos são muito mais parecidos com os portugueses que com os catalães.

A incompatibilidade entre Portugal e Castela é demonstrada em dois periodos históricos diferentes.
O primeiro, ocorre com  a crise dinástica portuguesa a que chamamos crise de 1383-1385 e que culmina com a confirmação de que Portugal não aceita um monarca de Castela e que culmina com a batalha de Aljubarrota.
A outra prova de incompatibilidade, é inversa e foi resultado da crise dinástica em Castela quase 100 anos depois, em que a maioria da nobreza castelhana confirma que não aceita um monarca português e afirma isso na batalha de Toro.

As provas da separação, são muito anteriores ao período da monarquia Austríaca, ainda que a historiografia espanhola (extremamente fiável como sabemos) pura e simplesmente ignore a ligação indirecta entre estes  dois factos.
Quando os dois reinos estão em crise e têm que escolher quem os governe, tanto portugueses quanto castelhanos se recusam mutuamente.

O problema actual reside no simples facto de as questões iberistas serem resultados de interpretações filosóficas, históricas e mesmo geográficas muito posteriores quer aos dois episódios de sucessão dinástica, quer mesmo à participação de Portugal na Coroa dos Habsburgos.
Muitos sectores continuaram a apresentar justificações para uniões politicas, no século XIX, no final do século XIX (após a derrota espanhola de 1898) e até mesmo nos anos 60 (vide as afirmações do ministro dos negócios estrangeiros de Franco «Castielha» a Franco Nogueira, que este descreve na suas memórias).

O problema portanto está vivo e bem vivo.
E não adianta tentar tapa-lo com uma peneira.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
Contra a Estupidez, não temos defesa
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