Missão militar portuguesa no Afeganistão

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Cabeça de Martelo

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« Responder #375 em: Novembro 29, 2007, 10:12:55 am »
Recomendo que leiam o último exemplar da "Visão". Tem um artigo deveras interessante sobre algumas coisas menos positivas que aconteceram no contigente Português.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Johnnie

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« Responder #376 em: Novembro 29, 2007, 12:02:17 pm »
Tal como?  :roll:
«When everything is coming your way... You are in the wrong lane!!!!"
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #377 em: Novembro 29, 2007, 12:33:11 pm »
Johnnie a revista é vendida em todas as bancas, é fácil ires lá ver.

Mas está relacionado com a verdadeira intensidade da luta que se está a ter por lá e a relação entre o comando e os restantes militares.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Lancero

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« Responder #378 em: Novembro 29, 2007, 12:43:48 pm »
Já li.
Tanto quanto sei o grupo de combate não ficou "abandonado", tendo mesmo contado com CAS. Teoricamente também não me parece que seria correcto ir colocar mais um grupo de combate na 'boca do lobo', e ao que me explicaram pouco depois, foi tentado o flanqueamento do IN. Mas, não tendo estado lá, posso estar a fazer figura de urso.
Escandaliza-me a reacção do porta-voz do EMGFA. Não comunicar ao público o verdadeiro número de baixas (ainda que com ferimentos ligeiros e não incapacitantes) para "não alarmar" é do mais mesquinho que vi nos últimos tempos.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #379 em: Novembro 29, 2007, 02:07:10 pm »
Há toda uma série de questões que fica no ar, por exemplo, porque é que houve (ao que indica) uma divisão entre o comando e o resto do contingente. Parece-me que houve realmente um mau estar entre comando e subordinados.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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zecouves

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« Responder #380 em: Novembro 29, 2007, 02:26:52 pm »
O mal-estar entre quem comanda e quem é comandado acontece desde o dia-a-dia normal nos quartéis até às FND's, não há excepções. Quem já esteve em FND's "mais calmas" sabe do que estou a falar.

Obviamente que uma missão de longa duração e com os riscos que a ISAF envolve, cria um ambiente, que não justifica tudo, mas que é sem duvida mais propicio a quezilias e dissidencias.

A questão do Major não comento porque não tenho informação e mesmo que tivesse é muito injusto comentar decisões tomadas debaixo de fogo, especialmente por parte de quem está confortavelmente sentado em frente a um computador num gabinete com ar condicionado.

O artigo não esclarece porque houve um distanciamento entre o comando e as Praças, afinal isso é que seria o motivo de interesse, que infelizmente escapou ao jornalista.
 

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Jorge Pereira

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« Responder #381 em: Dezembro 01, 2007, 01:36:37 am »
A minha mais sincera homenagem ao militar falecido no Afeganistão. Que esteja com Deus.


Citação de: "Miguel"
julgo que certo de um ano atraz, eu tinha declarado aqui neste forum que o Afganistao estava perdido.

Dentro de um prazo de 1 a 2 anos teremos um governo no afganistao com misnistros talibas.

A culpa disto tudo foi a politica desastrosa do Bush e seus falcoes, que consiguiram por o mundo inteiro na sua pior crise desde 1939.

Com um barril de petroleo a 100 dollares, todos nos pagamos o preço, quanto mais pobre ainda pior ver o caso da Africa, com a subida dos preços da farinha.

Ainda de acrescentar que surgiu durante este periodo a existencia oficial de "exercitos privados" com a Blackwater etc....

A crise dos subprime nos EUA é paga pelos bancos da europa(portanto nos indirectamente)

Ricos principes arabes que se pagam a pronto pagamento de A380 privados enquanto o resto do povo morre de fome...etc..etc....

Estamos a viver horas negras da humaninade :wink: , não vale dizer: “É abandonar o território e deixa-los lá em paz”. :wink:
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






Cumprimentos
 

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Miguel

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« Responder #382 em: Dezembro 01, 2007, 11:06:39 am »
Citação de: "Jorge Pereira"
A minha mais sincera homenagem ao militar falecido no Afeganistão. Que esteja com Deus.


Citação de: "Miguel"
julgo que certo de um ano atraz, eu tinha declarado aqui neste forum que o Afganistao estava perdido.

Dentro de um prazo de 1 a 2 anos teremos um governo no afganistao com misnistros talibas.

A culpa disto tudo foi a politica desastrosa do Bush e seus falcoes, que consiguiram por o mundo inteiro na sua pior crise desde 1939.

Com um barril de petroleo a 100 dollares, todos nos pagamos o preço, quanto mais pobre ainda pior ver o caso da Africa, com a subida dos preços da farinha.

Ainda de acrescentar que surgiu durante este periodo a existencia oficial de "exercitos privados" com a Blackwater etc....

A crise dos subprime nos EUA é paga pelos bancos da europa(portanto nos indirectamente)

Ricos principes arabes que se pagam a pronto pagamento de A380 privados enquanto o resto do povo morre de fome...etc..etc....

Estamos a viver horas negras da humaninade :wink: , não vale dizer: “É abandonar o território e deixa-los lá em paz”. :wink:


Caro Jorge,

Primeiramente nao considero ser mais inteligente que os outros.
O que sei como todos os antigos militares, e que é muito facil falar da guerra quando essa é feita com o sangue e as tripas dos outros.

Sobre o conflito do afganistao, claro que perdemos. Perdemos porque a politica do actual governo dos EUA é um desastre total, por vezes pergunto-me mesmo se eles querem mesmo provocar o "chaos".

De certeza absoluta que se em 1961 o presidente dos EUA em vez de ser Kennedy era Bush tinhamos assistido a um conflito nuclear.
E nem estavamos aqui a falar....

Penso que nao vencemos o communismo com bombas, nem fez falta bombardear Moscovo, verdade?

Portanto deve de haver soluçoes para resolver a crise que estamos a pagar muito caro! com sangue e o nosso porta moedas todos os dias.

Nao penso que EU "miguel" seria escutado pelos politicos, para discutir a soluçao sobre como deviamos gerir a crise do médio oriente.

A unica coisa que tenho a certeza absoluta, e que "EU" nao tenho nas maos o sangue de milhares de innocentes.Ao contrario dos Falcoes da casa branca.

Enquanto a politica economica de algums paises nao mudarem, terremos terroristas, porque enquanto ums vivam dentro de palacios outros vivam no meio dos camelos e das tendas. E enquanto os governos do mundo desenvolvido apoiam essas ditaturas do petroleo teremos sempre esse cancro dentro de nos.

Claro que existe interesses em haver conflitos...Eisenhower tinha avisado no final da sua vida o perigo do "lobby industrial militar".

Prontos, ponto final eis a minha visao do assunto, talvez errada? nao sei como dizia Machiavel, sabemos quando começamos uma guerra mas nunca quando acaba.
 

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JLRC

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« Responder #383 em: Dezembro 01, 2007, 01:01:42 pm »
Citação de: "Miguel"
 
O que sei como todos os antigos militares, e que é muito facil falar da guerra quando essa é feita com o sangue e as tripas dos outros.


Penso que nao vencemos o communismo com bombas, nem fez falta bombardear Moscovo, verdade?


A unica coisa que tenho a certeza absoluta, e que "EU" nao tenho nas maos o sangue de milhares de innocentes.Ao contrario dos Falcoes da casa branca.

Enquanto a politica economica de algums paises nao mudarem, terremos terroristas, porque enquanto ums vivam dentro de palacios outros vivam no meio dos camelos e das tendas. E enquanto os governos do mundo desenvolvido apoiam essas ditaturas do petroleo teremos sempre esse cancro dentro de nos.

Claro que existe interesses em haver conflitos...Eisenhower tinha avisado no final da sua vida o perigo do "lobby industrial militar".


 :Palmas:  :Palmas:  :Palmas:

Estou 100% de acordo contigo
 

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Duarte

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« Responder #384 em: Dezembro 01, 2007, 05:32:29 pm »
Miguel,
Não vejo qual a alternativa que os EU teriam em relação ao Afeganistão.
Mesmo um governo Democrata teria feito exactamente o mesmo. A opinião pública não teria permitida apenas mais uma reacção de pulso fraco como a Clinton fez no primeiro atentado contra o World Trade Center.

Fazer crítica é um direito na democracia, mas propor uma alternativa viável ao que se está a criticar é também um dever. Sem o fazer, é apenas mais barulho inútil que não acrescenta nada ao diálogo.

Foram precisamente as bombas que venceram o comunismo. Não foi preciso rebentarem.  A corrida aos armamentos e o tal complexo militar-industrial. Não foram os pacificistas, de falinhas mansas que venceram o comunismo.

Já que falou no presidente Kennedy e em mãos ensanguentadas, é preciso recordar quem financiou e treinou a UPA. Não é preciso colocar  imagens chocantes aqui, é? Se algum familiar seu tivesse sido chacinado, violado e esquartejado por estes "libertadores", certamente pensaria de forma diferente.
слава Україна!
“Putin’s failing Ukraine invasion proves Russia is no superpower"
The Only Good Fascist Is a Dead Fascist
 

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Rui Conceicao

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« Responder #385 em: Dezembro 01, 2007, 09:56:59 pm »
Totalmente de acordo com o Duarte, o Kennedy foi quem armou a UPA.
Quanto ao Afeganistão gostava de saber a opinião dos críticos da intervenção dizerem o que fariam.
Uma coisa é certa, não tem avido empenho dos países da NATO, principalmente da maioria dos Europeus, como sempre.
Hoje dia 12 de Junho de 2006, dois F 18 Espanhois
faziam exercicios sobre territorio Portugues(concelho de Mértola, entre 8am e 9am)
 

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zecouves

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« Responder #386 em: Dezembro 03, 2007, 09:35:08 am »
Citação de: "Rui Conceicao"
Totalmente de acordo com o Duarte, o Kennedy foi quem armou a UPA.
Quanto ao Afeganistão gostava de saber a opinião dos críticos da intervenção dizerem o que fariam.
Uma coisa é certa, não tem avido empenho dos países da NATO, principalmente da maioria dos Europeus, como sempre.


Como alguem disse: os politicos europeus estãoo mais preocupados com as sondagens do que em explicar aos seus eleitores o que se está a fazer e porquê se está no Afeganistão. Nada de novo, infelizmente.
 

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Aim

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« Responder #387 em: Dezembro 03, 2007, 02:17:44 pm »
Citação de: "zecouves"
Citação de: "Rui Conceicao"
Totalmente de acordo com o Duarte, o Kennedy foi quem armou a UPA.
Quanto ao Afeganistão gostava de saber a opinião dos críticos da intervenção dizerem o que fariam.
Uma coisa é certa, não tem avido empenho dos países da NATO, principalmente da maioria dos Europeus, como sempre.

Como alguem disse: os politicos europeus estãoo mais preocupados com as sondagens do que em explicar aos seus eleitores o que se está a fazer e porquê se está no Afeganistão. Nada de novo, infelizmente.



Pois  :?  mas que infelizmente está a trazer consequências indesejáveis

Abraços
 

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Lancero

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« Responder #388 em: Dezembro 06, 2007, 07:53:26 pm »
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Defesa: Portugal mantém missões na Bósnia, Kosovo e Líbano em 2008, reduz no Afeganistão    

   Lisboa, 05 Dez (Lusa) - O Conselho Superior de Defesa Nacional (CSDN)  aprovou hoje a manutenção, em 2008, de forças militares portuguesas na Bósnia,  Kosovo e Líbano, e a redução do contingente no Afeganistão.  

     

   O anúncio da decisão foi feito pelo porta-voz do Conselho, general Goulão  de Melo, no final de uma reunião de quase duas horas no Palácio de Belém,  em Lisboa.  

     

   O programa para 2008 apresentado pelo Governo, que recebeu "parecer  favorável" do CSDN, órgão de consulta do Presidente, "mantém os compromissos  assumidos no âmbito da União Europeia, da NATO e da ONU na Bósnia, no Kosovo  e Líbano, com missões idênticas e efectivos semelhantes aos actualmente  destacados".  

     

   Quanto à missão, ao serviço da NATO, no Afeganistão, o Governo, conforme  tinha anunciado há um mês, vai reduzir a participação das forças armadas,  a partir de Agosto de 2008, dos actuais 160 homens para um destacamento  de um avião C-130 e uma equipa de 15 militares que vão dar formação ao exército  afegão.  

     

   O Governo informou o Conselho Superior de Defesa Nacional do envio para  a Bósnia, a partir de Janeiro de 2008, de "uma força da GNR de cerca de  30 elementos, que será integrada na Força de Guarda Europeia (EUROGENFOR,  sigla europeia) e no próprio comando militar da União, com vista a missões  no âmbito policial".  

     

   Segundo o porta-voz, o Conselho "pronunciou-se favoravelmente ao empenhamento  desta força".  

     

   O contingente de forças militares portuguesas mais numeroso (295 homens)  está colocado no Kosovo, com mandato previsto até Fevereiro de 2008.  

     

   No Líbano, as forças portuguesas estão presentes com uma força de 147  militares, substituída em Novembro.  

     

   As forças foram reduzidas em 2006 na Bósnia, onde estão actualmente  14 militares em missões de ligação e colocados no estado-maior da EURFOR.  

     

   Dos cerca de 160 efectivos no Afeganistão, o contingente será drasticamente  reduzido a partir de Agosto de 2008.  

     

   Constitucionalmente, o Conselho Superior de Defesa Nacional, presidido  pelo Chefe de Estado, e que "é o órgão específico de consulta para os assuntos  relativos à defesa nacional e à organização, funcionamento e disciplina  das Forças Armadas".  

     

   O CSDN integra, entre outros, o primeiro-ministro, José Sócrates, os  ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira, dos Negócios Estrangeiros,  Luís Amado, e da Administração Interna, Rui Pereira, das Finanças, Teixeira  dos Santos, além do presidente da Comissão Parlamentar de Defesa, Miranda  Calha, o chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, general Valença  Pinto, os chefes do Exército, Força Aérea e Marinha, presidentes dos Governos  Regionais dos Açores e da Madeira e dois deputados.  

     

     


Citar
Defesa: Conselho Superior dá parecer favorável a Lei de Programação de Infra-estruturas militares    

   Lisboa, 05 Dez (Lusa) - O Conselho Superior de Defesa Nacional (CSDN)  deu hoje parecer favorável ao projecto de proposta de Lei de Programação  de Infra-Estruturas (LPI) militares.  

     

   O anúncio do "parecer favorável" ao diploma "para efeitos de apreciação  e deliberação pelo Governo e pela Assembleia da República" foi feito pelo  porta-voz do CSDN, general Goulão de Melo, no final da reunião, de quase  duas horas, do Conselho, no Palácio de Belém, em Lisboa.  

     

   A Lei de Programação de Infra-Estruturas militares tem por objectivo  rentabilizar a gestão de imóveis das Forças Armadas espalhados pelo País,  podendo passar pela sua venda.  

     

   Esta lei, em preparação pelo Executivo há vários meses, é uma das "reformas"  do ministro da Defesa Nacional, Nuno Severiano Teixeira, a par da reforma  do ensino superior militar, aprovado em Novembro, e da saúde militar, que  aguarda aprovação.  

     

   Constitucionalmente, o Conselho Superior de Defesa Nacional, presidido  pelo Chefe de Estado, e que "é o órgão específico de consulta para os assuntos  relativos à defesa nacional e à organização, funcionamento e disciplina  das Forças Armadas".  

     

   O CSDN integra, entre outros, os ministro da Defesa, Nuno Severiano  Teixeira, dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, e da Administração Interna,  Rui Pereira, das Finanças, Teixeira dos Santos, além do presidente da Comissão  Parlamentar de Defesa, Miranda Calha, o chefe do Estado-Maior-General das  Forças Armadas, general Valença Pinto, os chefes do Exército, Força Aérea  e Marinha, presidentes dos Governos Regionais dos Açores e da Madeira e  dois deputados.  

     
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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comanche

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« Responder #389 em: Dezembro 29, 2007, 11:56:19 am »
Defesa: Severiano Teixeira visita em Cabul contigente português da NATO


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Cabul, 29 Dez (Lusa) - O Ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira, acompanhado do chefe do Estado-maior das Força Armadas, general Valença Pinto, visita hoje o contingente português integrado na força multinacional da Nato (ISAF) no Afeganistão.

Portugal tem 161 militares às ordens da Força Internacional de Assistência à Segurança (ISAF) da Aliança Atlântica (NATO), numa das missões internacionais com maior risco em que estão envolvidos militares portugueses.

Severiano Teixeira pretende com esta visita ao aquartelamento de Warehouse, em Cabul, transmitir uma mensagem de confiança aos militares num momento difícil em que estão longe das suas famílias, assim como verificar no terreno o desempenho do contingente, que constitui a Força de Reacção Imediata.

O ministro aproveitará também a visita para fazer alguns contactos políticos com as autoridades afegãs.

Esta visita acontece dois dias depois do assassinato da ex-primeira-ministra paquistanesa Benazir Bhutto, que gerou um clima de alguma instabilidade no país vizinho do Afeganistão.

O ministro da Defesa manterá um encontro com o general norte-americano Dan MacNeill que comanda a ISAF, deslocando-se depois ao aquartelamento onde se encontrará com os militares portugueses.

Depois de mais de dois anos em missão ao serviço da ISAF, o Governo português já anunciou que vai alterar o tipo de ajuda no Afeganistão, a partir de Agosto de 2008, reduzindo o número de militares deslocados, mas disponibilizando um avião C-130 e uma equipa de 15 militares para dar formação ao exército afegão.

Uma alteração justificada com as necessidades da força internacional.

Estão neste momento no Afeganistão 161 militares, dos quais 155 constituem uma Companhia de Manobra (da 22ª Companhia de Tropas Pára-quedistas) um destacamento de Apoio e Serviços e uma Equipa de Controladores Aéreos Tácticos.

Acrescem a estes 155 outros seis militares em cargos nos quartéis-generais da ISAF e do Comando Regional da Capital, um dos quais é o brigadeiro-general Martins Branco, actual porta-voz da ISAF.

A comitiva portuguesa regressa a Portugal no final do dia.