Parece claro que, como a maioria dos restantes países ocidentais, o poder político tem grande relutância em empenhar forças militares em teatros de operações de risco elevado... pelo que é mais atractivo enviar forças de apoio (em pequeno numero)...
Pensamentos "soltos":
- A ISAF é, para mim, de importância vital e do seu sucesso (ou fracasso) dependerá parte importante da segurança do mundo ocidental no futuro, da solidez da aliança dos países ocidentais (ie, NATO) e da credibilidade da parte "europeia" dessa sociedade.
- É preocupante que, para além da relutância em enviar tropas (como já referi), quando mandam é com restrições ao seu uso...
- Quanto a Portugal... uma companhia de tropas de elite não deve arruinar a capacidade da ISAF, mas afecta e muito o princípio de sermos solidários com os nossos aliados
- Se as forças armadas que não conseguirem manter um Bat (-) no Kosovo e uma companhia "especial" na ISAF têm problemas graves...
- Será que estávamos preparados (não só militarmente, mas também como sociedade) para enviar (como outros países) um batalhão "não especial" para a ISAF? Será que o RI14 (por ex) poderia em um futuro próximo (já com Pandur, etc) colocar o seu batalhão ao lado das forças holandesas em zonas operacionais/combate? Será que haveria "voluntários"...?
- Se a desculpa "semi-oficial" é que os nossos recursos de "tropas especiais" são poucos para manter uma companhia operacional em permanencia na ISAF (tendo em conta que os "Páras" tb estão escalados no Kosovo), porquê não usar também os "Fuzos"?!