Missão militar portuguesa no Afeganistão

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ricardonunes

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« Responder #345 em: Novembro 20, 2007, 12:29:09 am »
Citação de: "Bravo Two Zero"
Na altura, os "sobrinhos do Tio Sam" forneciam Stingers e outro material no valor de 600 milhões/ano aos Mujahideen.......


"Os sobrinhos", que termo fofo para designar o governo USA  c34x
Potius mori quam foedari
 

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p_shadow

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« Responder #346 em: Novembro 20, 2007, 04:08:57 am »
Citação de: "zecouves"
Acho que não concordo contigo. Para o Comando da ISAF, é de enorme valia uma Companhia de manobra sem caveats. Qualquer Pais cede um C-130, mas já não é qq um que oferece forças para combater sem limitações ao seu emprego.

Há contigentes no Afeganistão que têm tantos e tão ridiculos caveats cuja validade do seu emprego operacional, do ponto de vista do Comando da ISAF, é praticamente nulo. São verdadeiros empata-f****.

Para o Comando da ISAF TUDO é de uma enorme mais-valia por estes dias! Basta ver os comunicados que de lá saem!! E as condecorações que TODOS os contingentes recebem!!

Comparar uma companhia num universo de +40.000 homens (e que tem uma actividade longe da "linha da frente"!**) com o destacamento de 20 homens e de uma aeronave que voa 50 horas/mês inserida numa frota de 10 aparelhos (na melhor das hipóteses).... :roll:

**Já agora, que notícias nos têm chegado desde que os Comandos entraram em escaramuças com os insurgentes à uns meses?
 :wink:


Cumptos
A realidade não alimenta fóruns....
 

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zecouves

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« Responder #347 em: Novembro 20, 2007, 10:17:31 am »
Citação de: "p_shadow"
Citação de: "zecouves"
Acho que não concordo contigo. Para o Comando da ISAF, é de enorme valia uma Companhia de manobra sem caveats. Qualquer Pais cede um C-130, mas já não é qq um que oferece forças para combater sem limitações ao seu emprego.

Há contigentes no Afeganistão que têm tantos e tão ridiculos caveats cuja validade do seu emprego operacional, do ponto de vista do Comando da ISAF, é praticamente nulo. São verdadeiros empata-f****.
Para o Comando da ISAF TUDO é de uma enorme mais-valia por estes dias! Basta ver os comunicados que de lá saem!! E as condecorações que TODOS os contingentes recebem!!

Comparar uma companhia num universo de +40.000 homens (e que tem uma actividade longe da "linha da frente"!**) com o destacamento de 20 homens e de uma aeronave que voa 50 horas/mês inserida numa frota de 10 aparelhos (na melhor das hipóteses).... :roll:

**Já agora, que notícias nos têm chegado desde que os Comandos entraram em escaramuças com os insurgentes à uns meses?
 :wink:


Cumptos


Para o Comando da ISAF tudo é mais-valia porque quase todos os Paises contribuintes fogem com cu à seringa quando toca a combater.

Em relação a caçar Talibans: as nossas Companhias (especialmente a duas ultimas) se calharam já fizeram mais do que a maior parte dos contingentes que estão no Teatro de Operações. Eu percebo que nos tempos actuais o que não é falado na imprensa não aconteceu, mas a verdade é que quando as nossas Companhias vão reforçar um PRT, ou um Regional Command, ou vão para o Sul do Afeganistão, não é para apanhar sol concerteza. Chamar força de retaguarda a uma RapidReactionForce da ISAF ou é fruto de ignorancia atrevida ou de má-fé.

Não estou a discutir sobre o que é mais válido: combater Insurgentes no Sul ou estar num PRT no Norte a apoiar na reconstrução. Mas sabendo que há contingentes que pura e simpesmente não combatem e há outros que se forem atacados num dia não executam operações nas 48 horas seguintes, acho que está tudo dito.

Isto tudo para concluir que a conta feita "à merceeiro" não se aplica neste caso, especialmente quando somos dos poucos que combatem sem restrições de emprego operacional.

Obviamente que uma Companhia de Manobra não substitui um C-130 e vice-versa, claro.
 

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LM

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« Responder #348 em: Novembro 20, 2007, 11:29:12 am »
Parece claro que, como a maioria dos restantes países ocidentais, o poder político tem grande relutância em empenhar forças militares em teatros de operações de risco elevado... pelo que é mais atractivo enviar forças de apoio (em pequeno numero)...

Pensamentos "soltos":

- A ISAF é, para mim, de importância vital e do seu sucesso (ou fracasso) dependerá parte importante da segurança do mundo ocidental no futuro, da solidez da aliança dos países ocidentais (ie, NATO) e da credibilidade da parte "europeia" dessa sociedade.

- É preocupante que, para além da relutância em enviar tropas (como já referi), quando mandam é com restrições ao seu uso...

- Quanto a Portugal... uma companhia de tropas de elite não deve arruinar a capacidade da ISAF, mas afecta e muito o princípio de sermos solidários com os nossos aliados

- Se as forças armadas que não conseguirem manter um Bat (-) no Kosovo e uma companhia "especial" na ISAF têm problemas graves...

- Será que estávamos preparados (não só militarmente, mas também como sociedade) para enviar (como outros países) um batalhão "não especial" para a ISAF? Será que o RI14 (por ex) poderia em um futuro próximo (já com Pandur, etc) colocar o seu batalhão ao lado das forças holandesas em zonas operacionais/combate? Será que haveria "voluntários"...?

- Se a desculpa "semi-oficial" é que os nossos recursos de "tropas especiais" são poucos para manter uma companhia operacional em permanencia na ISAF (tendo em conta que os "Páras" tb estão escalados no Kosovo), porquê não usar também os "Fuzos"?!
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

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Johnnie

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« Responder #349 em: Novembro 20, 2007, 11:32:29 am »
Será que o nosso governo está a antever que os animos aqueçam ali para os lados do kosovo nos proximos tempos e pretende reforçar o teatro europeu em detrimento do A-Stan?  :roll:
«When everything is coming your way... You are in the wrong lane!!!!"
 

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Lancero

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« Responder #350 em: Novembro 20, 2007, 11:43:17 am »
^^
Ora ora. Não é à toa que já se noticiou que se o Kosovo der para o torto vão para lá marchar mais 300.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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Johnnie

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« Responder #351 em: Novembro 20, 2007, 01:24:20 pm »
Bem estão lá os ingredientes todos para dar confusão, aguardemos então os proximos episódios.
«When everything is coming your way... You are in the wrong lane!!!!"
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #352 em: Novembro 20, 2007, 02:11:11 pm »
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Meus caros, sejamos realistas.
Não há (nunca houve!) vontade política de pôr as nossas tropas a "caçar" talibans, muito menos membros da al'qaeda! Ou seja, a "fazer a diferença", nm cenário tão complexo como este em questão.
A nossa participação com forças terrestres neste TO será sempre ao nível da maioria das 37 nações que também lá têm pessoal: representação "simbólica"!
E como "força de apoio" que somos, de rectaguarda, constato ser muito mais útil (e talvez digno?!) participarmos com este tipo de meios aéreos, por exemplo.


A sério? Então e quando fomos para o Vale de Bakwa (conhecido pelos Americanos pelo Vale do Taliban), e quando fomos ajudar os Canadianos e uma coluna Portuguesa foi atacada com RPG, e quando...meu caro, perceba uma coisa, só porque não sabe ou não conhece, não quer dizer que não se faça!


PS: a nossa operação no Vale de Bakwa é classificada, mas de certeza que não deve ter sido um momento mais feliz da vida dos Talibans... c34x
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #353 em: Novembro 20, 2007, 02:12:43 pm »
Alguém sabe qual é a força que vai substituir os Portugueses como QRF? É que não há muitos países dispostos a ir onde seja necessário. Se calhar ainda vai ser uma unidade Americana, ou Britânica... :roll:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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ricardonunes

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« Responder #354 em: Novembro 23, 2007, 11:33:45 am »
Organização civil admite tomada de Cabul pelos taliban

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A questão "não é saber se os taliban chegarão a Cabul, mas quando e de que forma tomarão a capital do Afeganistão," afirma o mais recente relatório da Senlis Council, um centro de estudos independente que faz parte da Rede de Fundações Europeias, acrescentando que, nesta altura, os taliban estão presentes em 54% do país e que todos os dias alargam a sua capacidade de influência política, social e militar.

Também a Oxfam, fundação britânica criada em 1942, alerta para a deterioração da situação, sobretudo em matéria de insegurança e corrupção.

Afirma a Senlis Council que, mau grado a forte presença militar da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e dos biliões de dólares investidos no país, os taliban estão cada vez mais fortes a ponto de dominarem algumas capitais de distrito.

As forças da OTAN bem como o Governo afegão dão pouca credibilidade a estas informações (ver caixilho), considerando mera propaganda "a suposta influência dos taliban no país", segundo fonte do Governo de Cabul. Apesar disso, os guerrilheiros mantém que a capital será tomada em 2008.

Será isso possível? No dizer da Senlis Council, se a comunidade internacional não alterar a estratégia militar, política e sobretudo social, um dia destes o Mundo acordará com a notícia de que os taliban tomaram Cabul.

A Senlis Council considera que a Força Internacional de Assistência à Segurança (ISAF), dirigida pela OTAN e que também integra militares portugueses, só poderá inverter a situação se duplicar o número de efectivos que, nesta altura é 40 mil.

Também o Parlamento britânico recebeu da Oxfam um relatório similar do ponto de vista militar que, contudo, acrescenta acusações ao Governo afegão relativamente ao aumento da corrupção. Fazendo o contraponto com os biliões de dólares em ajuda enviada para o Afeganistão desde 2001, a Oxfam afirma que a população continua a viver na miséria.

Recorde-se que, de acordo com fontes militares na região, nesta altura os ataques aéreos das força da OTAN são quatro vezes mais do que os levados a efeito pela coligação internacional no Iraque.

OTAN diz o contrário

O presidente afegão, Hamid Karzai, o secretário- -geral da OTAN (que se encontra no país), Jaap de Hoop Scheffer, e o general português Carlos Branco, porta-voz da ISAF, refutaram e lamentaram as advertências da Senlis Council. Karzai salienta que o país fez substanciais progressos desde a queda dos taliban, em 2001, embora admita "que há regiões nas mãos deles". Por sua vez, Scheffer reconheceu que "há situações do país onde a situação é tensa, embora a realidade seja muito diferente da revelada pela Senlis Council. Carlos Branco afirma que "os taliban controlam alguns distritos, mas sem continuidade territorial", explicando que eles "movem-se em zonas onde a presença das forças de segurança é fraca e frequentemente partem antes das chegadas de reforços". Céptico quanto ao regresso dos taliban a Cabul, o general português diz que "a cidade não dá a impressão de estar prestes a ser tomada".

JN
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ricardonunes

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« Responder #355 em: Novembro 24, 2007, 01:04:22 pm »
Soldado português morre em acidente com blindado em Cabul

A morte do militar ocorreu durante uma patrulha nos arredores da capital afegã e a sua família já foi avisada. Segundo fonte ligada ao EMGFA não houve mais nenhuma vítima a lamentar.
 
O acidente aconteceu nos arredores de Cabul.

Um soldado português em missão no Afeganistão morreu num acidente rodoviário com um blindado durante uma patrulha nocturna nos arredores de Cabul, disse à Lusa uma fonte do Estado Maior-General das Forças Armadas (EMGFA).

O soldado que morreu é Sérgio Miguel Vidal Oliveira Pedrosa e a família do militar já foi informada da situação pelo EMGFA. Nenhum outro soldado ficou ferido neste acidente.

O acidente ocorreu durante a madrugada de hoje, pelas 3:00 (22:30 de sexta-feira em Lisboa) no decurso de uma deslocação uma coluna de viaturas militares da Força Nacional Destacada, a sul de Cabul, quando uma das viaturas capotou, provocando a morte do soldado português.
 
Expresso - 24-11-2007
Potius mori quam foedari
 

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comanche

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« Responder #356 em: Novembro 24, 2007, 01:06:17 pm »
Afeganistão: Soldado português morreu em acidente...


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Lisboa, 24 Nov (Lusa) - Um soldado português em missão no Afeganistão morreu num acidente rodoviário com um blindado durante uma patrulha nocturna nos arredores de Cabul, disse à Lusa uma fonte do Estado Maior-General das Forças Armadas (EMGFA).

O soldado que morreu é Sérgio Miguel Vidal Oliveira Pedrosa e a família do militar já foi informada da situação pelo EMGFA.

Este é o quarto incidente com as tropas portuguesas, ao serviço da NATO, colocadas no Afeganistão, onde, em Novembro de 2005, morreu um soldado numa explosão que atingiu a viatura em que seguia.

Segundo a descrição feita à Lusa por fontes militares, o soldado Sérgio Pedrosa estava na vigia do blindado, um Humvee, quando a viatura "foi à berma e capotou".

O acidente deu-se durante uma patrulha nocturna nos arredores de Cabul, cerca das 03:00 no Afeganistão (22:30 de sexta-feira em Lisboa), e não se verificaram feridos entre os militares portugueses.

As Forças Armadas já iniciaram os procedimentos necessários para a trasladação do corpo para Portugal, que será feito por um avião da Força Aérea.

Portugal tem 162 militares portugueses às ordens da força internacional da NATO, que comanda no Afeganistão a maior operação dos seus quase 60 anos de história.

Desde que se iniciou a missão no Afeganistão, integradas na força multinacional da NATO (ISAF), as forças portuguesas já registaram vários incidentes, incluindo uma baixa em acção, em Novembro de 2005.

Após mais de dois anos em missão ao serviço da ISAF, o Governo anunciou 31 de Outubro uma redução drástica da presença portuguesa no Afeganistão.

A partir de Agosto de 2008, regressam a Portugal os cerca de 160 militares e ficam um avião C-130 e uma equipa de 15 militares para dar formação ao exército afegão.

Até final do ano, irão manter-se no Afeganistão tropas pára-quedistas e de apoio de serviços, assim como uma equipa de controlo aéreo táctico da Força Aérea.

Em Novembro de 2005, um militar português morreu e outro ficou gravemente ferido na explosão de uma bomba nos arredores de Cabul, durante uma patrulha.

A 25 de Maio de 2007, um soldado português sofreu ferimentos ligeiros em resultado de uma emboscada durante uma patrulha a pé, perto de Kandahar, no Afeganistão.

Menos de um mês depois, dois militares sofreram ferimentos ligeiros, também em Kandahar, onde estavam colocados os soldados portugueses.



 :Soldado2:

Paz á sua alma.
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #357 em: Novembro 24, 2007, 02:30:50 pm »
Um soldado português morreu esta madrugada no Afeganistão, vítima de um acidente de viação, a Sul de Cabul, indicou o Ministério da Defesa Nacional.

O soldado-paraquedista Sérgio Miguel Vidal Oliveira Pedrosa perdeu a vida num acidente de viação, que ocorreu durante a deslocação de uma coluna de viaturas militares da Força Nacional Destacada, a Sul de Cabul.

O militar foi vitima do capotamento da viatura em que viajava, durante uma patrulha nocturna nos arredores de Cabul, cerca das 3:00 no Afeganistão (22:30 de sexta-feira em Lisboa). Segundo descrição recolhida pela Lusa junto de fontes militares, o paraquedista Sérgio Pedrosa estava na vigia do blindado Humvee quando a viatura "foi à berma e capotou".

O Ministério da Defesa Nacional indicou que não se verificaram feridos entre os militares portugueses. Ainda segundo o ministério, decorrem agora os procedimentos para a trasladação do corpo do militar para Portugal.

A morte do soldado-paraquedista nos arredores de Cabul é o quarto incidente com o contingente português no Afeganistão, desde 2005, e dos quais resultaram mais uma vítima mortal e quatro feridos.

O primeiro problema com os militares portugueses destacados no Afeganistão ocorreu a 18 de Novembro de 2005, quando durante uma patrulha nos arredores de Cabul um militar morreu e outro ficou gravemente ferido na explosão de uma bomba que atingiu a viatura em que seguiam.

A 25 de Maio de 2007, um militar luso ficou ligeiramente ferido durante uma emboscada, perto de Kandahar, quando estava integrado numa patrulha a pé. Um mês depois, também em Kandahar - importante bastião dos taliban -, dois militares voltam a sofrer ferimentos ligeiros.

Portugal mantém no Afeganistão 162 militares portugueses às ordens da força internacional da NATO, que comanda naquele país a maior operação em seis décadas de existência da organização.

No mês passado, o Governo anunciou uma redução drástica da presença portuguesa no Afeganistão, que conta naquele país mais de dois anos de missão. Já a partir de Agosto do próximo ano, regressam a Portugal os cerca de 160 militares, ficando permanecendo apenas um avião C-130 e 15 militares que formam uma equipa para dar formação ao exército afegão. Até ao final do ano, manter-se-ão no Afeganistão tropas páraquedistas e de apoio de serviços e uma equipa de controlo aéreo táctico da Força Aérea.
RTP
2007-11-24 11:49:46


video: http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?he ... 17&tema=27
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Benny

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« Responder #358 em: Novembro 24, 2007, 03:10:54 pm »
Que Deus receba a sua alma. :(

Benny
 

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Daniel

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« Responder #359 em: Novembro 24, 2007, 04:45:47 pm »
Afeganistão: Cavaco Silva lamenta morte de soldado e manifesta confiança nos militares portugueses

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Gouveia, Guarda, 24 Nov (Lusa) - O Presidente da República lamentou hoje a morte de um soldado português em Cabul, considerando tratar-se de "uma notícia muito triste", e manifestou "grande confiança" nos militares portugueses no Afeganistão.

"É uma notícia muito triste e presto aqui a minha homenagem ao soldado Sérgio Pedrosa, que perdeu a vida ao serviço de Portugal numa missão internacional", afirmou Cavaco Silva aos jornalistas, no final de uma visita oficial ao concelho de Gouveia.

Cavaco Silva aproveitou para, mais uma vez, manifestar a sua "grande confiança a todos os soldados portugueses que no Afeganistão prestam um serviço à causa da paz e da segurança e prestigiam o nome de Portugal".

"É uma morte que nos entristece muito, até porque até este momento, a companhia portuguesa tem sido capaz de gerir a sua actividade naquele país distante, evitando baixas", observou.

Acrescentou que a morte do soldado Sérgio Pedrosa "ocorreu, não em combate, mas num acidente rodoviário, no capotamento de uma viatura".

O Presidente da República enviou "sentidas condolências" aos familiares do militar "neste momento de profunda dor".


Ao serviço de Portugal tretas.

 :Soldado2: