A parte de dar dinheiro acho uma coisa completamente disparatada, será que também vamos dar os juros que terão que ser pagos?
Em relação às missões internacionais, se o governo tomar uma decisão em relação a isso, é perfeitamente compreensivel do ponto de vista económico, mas uma coisa é verdade, se nós fizessemos isso com efeitos imediatos, unilateralmente, os nossos aliados não iriam gostar, estariamos a faltar a um compromisso com que nos tinhamos comprometido, ao sairmos de uma operação sem ninguém estar a contar iria causar complicações com quem contnuasse lá, nós também não gostariamos se fosse o oposto, o governo a tomar uma decisão desse tipo teria que ser do género, daqui a x tempo (1 ano por exemplo) não mandamos mais ninguém, isto é, teria que dar tempo suficiente para um outro pais organizar uma força para substituir a nossa.
Outro assunto é quais as missões (se é que alguma) deveriam ser mantidas, isso agora vai da opinião de cada um, pois uns vão dizer que é importante a missão no Afeganistão pois os EUA travam lá a guerra mais importante da actualidade que é contra o terrorismo e nós devemos mostrar que os apoiamos, outros vão dizer que é importante a missão no Kosovo pois ajuda a manter a paz numa parte do continente europeu, outros vão dizer que é importante a missão na Somária e oceano Indico pois ajudam a manter abertas as linhas de comunicações maritimas aos petroleiros que se dirigem do médio-oriente para a Europa, outros vão dizer que é importante a missão em Timor pois é um pais da CPLP, que diz muito a Portugal, ajudamos a tornar independente. Outros dizem que as missões de policiamento aéreo nos Balticos e na Islandia é que são importantes pois estes paises são pequenos, com pouca população, sem capacidade de possuir uma força aérea propria, e nós como membro da NATO devemos mostrar solidariedade para com eles ajudando-os com essa capacidade que lhes falta, e também mostrar aos paises fora da NATO, que os paises da NATO não desleixam a protecção dos seus membros com menos capacidades, etc.
Na verdade qualquer que seja a opinião que tenhamos, não vai mudar a realidade do terreno, cabe ao governo tomar esse tipo de decisões.