Missão militar portuguesa no Afeganistão

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Lancero

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Re: Missão militar portuguesa no Afeganistão
« Responder #1095 em: Janeiro 15, 2010, 04:31:40 pm »
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Afeganistão: Portugal vai alugar 23 veículos militares aos EUA

Lisboa, 15 Jan (Lusa) - Portugal vai alugar 23 viaturas 'Humvee' aos  Estados Unidos da América para a força de reacção rápida de 150 militares  que começa a chegar ao Afeganistão no final de Janeiro, disseram à agência  Lusa fontes militares.  

 

   "Temos no terreno [a operar no Afeganistão] 10 viaturas, vamos enviar  mais 18 e vamos alugar 23 aos americanos", adiantou uma das fontes.  

 

   O processo para a aquisição de novas viaturas tácticas ligeiras ainda  está em fase de concurso e por isso Portugal vai ter de recorrer aos 'Humvees'  americanos.  

 

   A compra das novas viaturas já estava inscrita na Lei de Programação  Militar (LPM) mas foi "acelerada" devido às necessidades das Forças Armadas  portuguesas, referiu outra fonte.  

 

   Portugal tem actualmente uma dezena de 'Humvees' atribuídas às duas  equipas de assessoria (OMLT, sigla em inglês) ao Exército afegão.  

 

   O contingente de 150 militares portugueses que começa a chegar ao Afeganistão  no final deste mês tem uma missão com mandato de um ano mas que pode ser  renovado.  

 

   Na quinta-feira, o ministro da Defesa, Augusto Santos Silva, apontou  as viaturas tácticas ligeiras como uma das prioridades da LPM, adiantando  que as que vão ser usadas no Afeganistão "não são adquiridas pelo Estado  português", mas sim disponibilizadas "pelo sistema de alianças" a que Portugal  pertence.  

 

   "Lançamos já os trabalhos necessários para a aquisição de viaturas tácticas  ligeiras que servirão as Forças Armadas portuguesas (...) este projecto  não tem por objectivo apetrechar a companhia que parte em Janeiro com as  viaturas que lhes são indispensáveis, essas estarão lá à sua espera, mas  sim apetrechar as Forças Armadas portuguesas para o futuro", afirmou Augusto  Santos Silva.  

 

   Na quinta-feira foi também publicada em Diário da República a renovação  com a empresa UTE, TECNOVE, SL-UCALSA S.A. Portugal do contrato de fornecimento  de alimentação ao efectivo militar português no Afeganistão, no valor de  1 132 740 euros.  

 

   Esta empresa já trabalha com o Exército português desde 01 de Agosto  de 2005, refere o documento.  
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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pchunter

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Re: Missão militar portuguesa no Afeganistão
« Responder #1096 em: Janeiro 15, 2010, 07:57:15 pm »
Como as coisas estão o concurso não sai antes de 2015 com sorte.
 

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LuisC

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Re: Missão militar portuguesa no Afeganistão
« Responder #1097 em: Janeiro 19, 2010, 12:22:01 am »
Tenente-coronel Pedro Soares analisa reforço do contingente militar português no Afeganistão
http://sic.sapo.pt/online/video/informa ... 111724.htm

Cumps
 

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nelson38899

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Re: Missão militar portuguesa no Afeganistão
« Responder #1098 em: Janeiro 25, 2010, 11:20:21 am »
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Comandos portugueses partem para o Afeganistão
Partem amanhã, terça-feira, para o Afeganistão mais de 20 militares portugueses do destacamento avançado que irá preparar as instalações para a missão no país. O JN assistiu a alguns dos exercícios de treino antes da partida da primeira parte do contingente composto por 163 homens.

http://jn.sapo.pt/multimedia/video.aspx ... id=1477929
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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Jorge Pereira

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Re: Missão militar portuguesa no Afeganistão
« Responder #1099 em: Janeiro 25, 2010, 06:53:15 pm »
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Comandos vão disponíveis para todas as missões

Portugueses terão base em Cabul, onde podem enfrentar desde emboscadas a ataques suicidas
00h30m
CARLOS VARELA

É uma missão de alto risco, com forte possibilidade de baixas, aquela que os portugueses vão desempenhar no Afeganistão. Mas o moral é elevado e o treino constante, até à partida, num movimento que começará amanhã e só termina a 22 de Fevereiro.

É um regresso dos comandos ao teatro de operações do Afeganistão, num retomar da primeira missão, entre 2005 e 2008, mas agora num cenário bem mais perigoso. Cabul vai ser, mais uma vez, a base de operações e a força portuguesa, com um total de 163 homens, continua a poder ser empregue em todo o território afegão e em qualquer missão, enquanto reserva de intervenção do comando local da força multinacional da OTAN (ISAF).

Mas, em relação ao cenário anterior, a capital afegã está mais mediatizada, face ao decréscimo da importância noticiosa do Iraque, o que significa mais pressão atacante dos talibans - como tem acontecido -, que agem sempre levando em linha de conta o factor publicidade. "Estamos preparados para enfrentar os vários riscos, mas um deles advém sempre de o inimigo saber quem eu sou mas eu não sei quem ele é. Os talibans não usam farda e confundem-se intencionalmente com os civis", sintetiza, ao JN, o comandante do Centro de Tropas Comando (CTC), na Carregueira, Queluz, coronel Jorge Graça, onde foi levantada e instruída a força de 163 homens que constitui a Força Nacional Destacada (FND) para o Afeganistão.

O novo cenário implica também uma maior variedade de riscos, onde avultam os ataques suicidas, como admitiram vários militares ao JN durante a visita realizada ao CTC. Na missão anterior, os comandos operaram quase só em zonas rurais, mas o aumento da actividade terrorista em Cabul pressupõe um maior empenho das forças portuguesas na área urbana da capital afegã, à ordem do comando local da ISAF, onde têm sido frequentes os ataques suicidas.

Os comandos vão também enfrentar a zona rural da província de Cabul, e, aí, as ameaças são já mais conhecidas dos portugueses, ganhando a forma de ataques à bomba, accionadas por comando à distância (Improved Explosive Device - IED), ou a flagelação com RPG, os lança-granadas foguetes. "É uma missão claramente complexa e difícil e os riscos são, como é natural, elevados, mas previstos", salienta o comandante da FND, tenente-coronel comando Ulisses Alves.

Foi, aliás, a explosão de um IED que em Novembro de 2005 matou o sargento-comando Roma Pereira, perto da capital afegã, uma das duas baixas que a missão anterior sofreu. Contra esta ameaça, os blindados HUMVEE vão dotados com os inibidores de frequência, para barrar as emissões rádio ou por telemóvel que accionam a bomba.

Mas o maior incremento na FND diz respeito à escolta de colunas que transportam os VIP, um dos treinos a que o JN assistiu. "Requer um especial cuidado, uma vez que um VIP é sempre um chamado alvo remunerador para um terrorista", apontou Ulisses Alves. E neste cenário todas as acções são previsíveis, daí a especial preocupação.


Fonte

Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






Cumprimentos
 

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corapa

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Re: Missão militar portuguesa no Afeganistão
« Responder #1100 em: Janeiro 25, 2010, 07:30:33 pm »
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uma das duas baixas que a missão anterior sofreu

A missão anterior não teve 2 baixas, mas algumas mais.
Teve sim, infelizmente, 2 mortos.
Só no ataque à patrulha em 2005 houve 4 baixas: 1 morto, 1 ferido grave e 2 feridos ligeiros.
Nas várias emboscadas sofridas, houve varias baixas, mas felizmente apenas feridos ligeiros.
Confunde-se por vezes, baixas com mortos.

Cumprimentos
 

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Ranger Rebelde

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Re: Missão militar portuguesa no Afeganistão
« Responder #1101 em: Janeiro 25, 2010, 09:38:16 pm »
 

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RicP

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Re: Missão militar portuguesa no Afeganistão
« Responder #1102 em: Janeiro 25, 2010, 11:41:34 pm »
Citação de: "corapa"
A missão anterior não teve 2 baixas, mas algumas mais.
Teve sim, infelizmente, 2 mortos.
Só no ataque à patrulha em 2005 houve 4 baixas: 1 morto, 1 ferido grave e 2 feridos ligeiros.

corapa, permita me dizer lhe que o nome de código "baixa" é normalmente utilizado quando se quer dizer que alguém morreu, ferimentos não se denomina por "baixa".
Resumindo muito rápido, "baixas" significam "mortos". feridos, são simplesmente feridos.
 

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papoila

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Re: Missão militar portuguesa no Afeganistão
« Responder #1103 em: Janeiro 26, 2010, 12:09:52 am »
Os feridos são classificados de indisponíveis...isto em termos de saúde militar :mrgreen:
As baixas são efectivamente os que morrem....
"Hic Non hostes nisi morbi”
 

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nelson38899

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Re: Missão militar portuguesa no Afeganistão
« Responder #1104 em: Janeiro 26, 2010, 09:26:30 am »
« Última modificação: Janeiro 27, 2010, 12:51:31 am por nelson38899 »
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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Ranger Rebelde

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Re: Missão militar portuguesa no Afeganistão
« Responder #1105 em: Janeiro 26, 2010, 12:11:05 pm »
Entrevista a 3 intervenientes na preparação para o Afeganistão:

http://noticias.sapo.pt/info/artigo/1042685.html
 

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Lancero

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Re: Missão militar portuguesa no Afeganistão
« Responder #1106 em: Janeiro 26, 2010, 05:07:38 pm »
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Afeganistão: Comandos terminam treinos e estão prontos a embarcar  

    *** Texto e vídeo Mário Pedro Caetano, fotos Miguel Lopes ***    

 
    Lisboa, 24 Jan (Lusa) - Tiros de metralhadora saem do mato com resposta

imediata das viaturas blindadas dos Comandos a dispararem contra o inimigo,

devido a um ataque a uma coluna militar num descampado do Afeganistão, mas

simulado perto de Lisboa.  

 

    Foi esta semana, na Serra da Carregueira, o último treino dos militares

do Centro de Tropas Comandos, que Portugal vai projectar para território

Afegão para integrar a força internacional da NATO.  

 

    Neste exercício de treino, a que a Lusa assistiu, outro grupo de tropas

rebenta com a entrada de uma fábrica, local em que está sequestrado um militar

da força internacional, mas a operação é dificultada porque é controlada

por "talibãs", trajados com lenços e que utilizam armas iguais às dos terroristas,

tudo para dar maior realismo ao treino.  

 

    Um sentinela é abatido por um atirador especial camuflado numa encosta

do monte, enquanto faz guarda às instalações com uma metralhadora Kalashnikov

e um lançador de rocket RPG, e em simultâneo os militares da força nacional

entram de rompante pelo prédio, abatem outro terrorista e extraem o prisioneiro.

 

    Os "ataques a colunas militares e o resgate de reféns são algumas das

situações que podem acontecer" naquele país, pelo que os "Comandos treinaram

com maior intensidade este tipo de acções", explica o comandante da força

que por razões de segurança não divulga o nome ou patente.  

 

    Os treinos operacionais das tropas Comandos têm decorrido em diferentes

cenários, desde a região da Barragem do Alqueva, no Alentejo, a zonas mais

acidentadas em termos geográficos, com o objectivo de simular as várias

situações que os militares portugueses podem encontrar no Afeganistão.  

 

    Os militares não revelam os pormenores das operações ou informações

sobre o equipamento que vão utilizar no território afegão, limitando-se

a esclarecer que "é o adequado à operação e oferece segurança aos militares".

 

    Ainda, em termos de armamento, logística ou viaturas a utilizar no Afeganistão,

o tenente-coronel Hélder Perdigão, porta-voz do Exército, afirma que são

do "mais moderno que existe disponível", mas "o Exército não divulga as

suas especificidades", bem como as características das "viaturas blindadas

de origem americana Humvee", também por questões de segurança.  

 

    O "teatro de operações no Afeganistão não é novidade, as tropas ficam

à ordem do Comando da região de Cabul, como uma força de reserva e de reacção

rápida", explicou o coronel Jorge Graça, comandante do Centro de Tropas

Comandos.  

 

    Os Comandos vão "projectar uma companhia de manobra" para território

Afegão, com um módulo de apoio e de serviços, em que se integra uma "equipa

de controlo aéreo avançado", com o respectivo apoio de combate, no total

de 164 homens, explicou o coronel.  

 

    A força nacional destacada vai ficar nas mesmas instalações que Portugal

ocupou até Agosto de 2008, mas primeiro é necessário "arrumar a casa e preparar

todo o material de logística" dos militares Comandos, que estarão no terreno

até final do mês de Fevereiro, concluiu Jorge Graça.      

 













 
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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Duarte

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Re: Missão militar portuguesa no Afeganistão
« Responder #1107 em: Janeiro 26, 2010, 05:14:46 pm »
Os treinos operacionais incluiram a navegação em terreno montanhoso, sob condições de nevoeiro intenso?  :mrgreen:
слава Україна!
“Putin’s failing Ukraine invasion proves Russia is no superpower"
The Only Good Fascist Is a Dead Fascist
Trump é o novo Neville Chamberlain, mas com o intelecto de quem não conseguiu completar a 4a classe.
 

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corapa

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Re: Missão militar portuguesa no Afeganistão
« Responder #1108 em: Janeiro 26, 2010, 07:08:19 pm »
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por RicP » Terça 26 Jan, 2010 12:41 am

corapa Escreveu:
A missão anterior não teve 2 baixas, mas algumas mais.
Teve sim, infelizmente, 2 mortos.
Só no ataque à patrulha em 2005 houve 4 baixas: 1 morto, 1 ferido grave e 2 feridos ligeiros.


corapa, permita me dizer lhe que o nome de código "baixa" é normalmente utilizado quando se quer dizer que alguém morreu, ferimentos não se denomina por "baixa".
Resumindo muito rápido, "baixas" significam "mortos". feridos, são simplesmente feridos.

Caro RicP,
 lamento contraria-lo, mas "baixas" não significam mortos, dai a minha primeira intervenção.
As baixas ou perdas como se designam, dividem-se em 3 categorias: Devidas ao combate, Não devidas ao combate e Administrativas.
As duas primeiras são normalmente designadas como baixas e dividem-se nas seguintes: morto em combate, ferido em combate, morto não em combate, desaparecido em combate, capturado, internado, desaparecido não em combate, morto devido a ferimentos em combate, ligeiramente ferido em combate, gravemente ferido em combate, gravemente ferido não em combate.
Isto que acabei de mencionar é designado como Tipo de Baixa, do Relatório Individual de Baixa, a preencher quando necessário.
E posso acrescentar que infelizmente já tive que preencher um destes relatórios.

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por papoila » Terça 26 Jan, 2010 1:09 am

Os feridos são classificados de indisponíveis...isto em termos de saúde militar  
As baixas são efectivamente os que morrem....

Cara papoila,
tem toda a razão quando diz que os feridos são classificados de indisponiveis, para o serviço de saúde.
Segundo o RC130-1 que define todo o conceito de organização e funcionamento do exército, em campanha:
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A evacuação sanitária consiste no levantamento dos feridos e doentes e no subsequente transporte dos mesmos para instalações sanitárias ou outras instalações, quer para tratamento, quer para os colocar à disposição da autoridade competente para lhes atribuir outro destino. A hospitalização consiste na assistência e tratamento prestados aos indisponíveis num órgão do serviço de saúde capaz de prestar tratamento médico ou cirúrgico.
Segundo o RC130-1 em aprovação:
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Apoio Sanitário.
O pessoal médico e as unidades de apoio sanitário garantem o tratamento inicial, levam a cabo medidas sanitárias preventivas e garantem o reabastecimento sanitário. As baixas, que exijam tratamento contínuo ou intervenção cirúrgica urgente, são evacuadas. As unidades de apoio sanitário e os hospitais devem estar preparados para tratar e estabilizar todas as baixas até que seja possível a sua evacuação.
i. Recompletamentos.
Para compensar as perdas (ou baixas) é essencial que os recompletamentos cheguem, à frente, em tempo. Se os recompletamentos não forem efectuados atempadamente, o comandante pode ter a necessidade de estabelecer prioridades.
Como tal esse conceito ira mudar brevemente, tambem para o serviço de saúde.

Cumprimentos
 

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Ranger Rebelde

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Re: Missão militar portuguesa no Afeganistão
« Responder #1109 em: Janeiro 26, 2010, 08:37:31 pm »
"Afeganistão: É muito importante não perder"



Segunda, 26 de Janeiro de 2010

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« Última modificação: Janeiro 26, 2010, 09:47:49 pm por Ranger Rebelde »