Primeiro submarino comprado à Alemanha ainda em provas
O secretário de Estado da Defesa, Marcos Perestrello, adiantou hoje que o primeiro submarino comprado para a Armada ainda não tem data prevista para chegar a Portugal, visto que ainda não terminou a fase de testes.
“As sucessivas provas que o submarino está a realizar estão a decorrer com normalidade, mas não está ainda definida a data para a receção”, afirmou à agência Lusa o governante, no final da cerimónia de celebração dos 36 anos da Associação de Deficientes das Forças Armadas (ADFA).
Perestrello referiu que “só quando forem ultrapassadas” será possível apontar uma data.
A 30 de abril, o ministro da Defesa afirmou que o primeiro de dois submarinos que o Governo comprou à Alemanha deveria chegar a 23 de maio, embora admitisse “deslizamentos nessa data”.
"A última data que me foi comunicada foi o dia 23 de maio, mas pode haver deslizamentos nessa data. O submarino já foi sujeito a testes de fábrica, cais e agora está em testes de mar que são os finais. Vamos aguardar que esses testes estejam concluídos, pois só receberemos os submarinos se estes passarem em todos os testes", explicou Augusto Santos Silva.
Já sobre o aniversário da ADFA e as necessidades dos deficientes, sublinhadas pelo presidente da associação, José Arruda, no seu discurso, Marcos Perestrello defendeu que este é um trabalho sempre inacabado.
“A política relativa aos deficientes das Forças Armadas tem sido uma prioridade já há alguns anos para o ministério da Defesa e é assim que a queremos continuar a fazer”, disse, assinalando que “recentemente os deficientes foram isentados das taxas moderadoras no Serviço Nacional de Saúde e integrados em termos médicos e medicamentosos no sistema de saúde militar, através dos hospitais militares e do IASFA”.
“Esta melhoria contínua das condições de vida dos deficientes das Forças Armadas, daqueles que deram uma parte importante de si ao serviço do país, é um esforço continuado e com o qual nunca estamos satisfeitos e com o qual os deficientes das Forças Armadas, seguramente, também nunca estarão totalmente satisfeitos”, afirmou.
Lusa