Antes de mais, ele, deveria saber e não sabendo devia demitir-se.
Depois, eu não sou ministro das finanças, mas conhecendo alguma coisa a respeito de créditos, tenho quase a certeza que tratando-se de um contracto de leasing a, creio, 30 anos, o impacto que terá na nossa economia é substancialmente menor que os projectos para o aeroporto, para a nova ponte e para o TGV, tudo coisas que o estado terá que pagar já nos próximos 5 anos. Já para não falar que em termos de impostos o negócio terá saldo positivo dadas as contrapartidas negociadas. Se há alguma falha nessa área a culpa é do actual governo, não compreendo portanto o despreendimento do ministro. Foi leviano e acabou por dar um tiro no pé. Como aliás vem sendo imagem de marca dos ministros deste governo
Com todo o respeito caro companheiro cariocecus se há alguém que não sabe o que diz é você. Se soubesse, saberia que o ministro se referia ao facto de que devido às novas regras da União Europeia, as compras de material militar entram nas contas no ano da entraga do material, na totalidade, embora o pagamento se faça espaçadamente, neste caso dos submarinos por cerca de trinta anos. Ou seja, em 2011 vão ter de entrar nas contas os cerca de 1.000 milhões de euros que os submarinos custarão.
Capice?
com não menos respeito alerto-o para o facto de quem parece não saber do que está a falar é o sr. ministro, o que não me admira nada, e o caro sr..
na realidade o que muda de acordo com o Eurostat, para este tipo de contractos complexos, é o momento em que se considera, para efeitos de risco, a despesa. antes era o momento da transferencia de posse(final do contracto), actualmente é o momento da entrega.
nesse momento entra para as contas o valor do seguro contractado com a entidade financeira, e não a totalidade do contracto.
acresce ainda que o contracto inclui contrapartidas de um valor substancialmente superior ao dos submarinos e que também entram para o cálculo do defice!
No sistema actual as despesas e as receitas são contabilizadas ANTES da transação respectiva ser feita, isto é antes do pagamento
na realidade o ministro coloca-se do lado dos opositores extrangeiros à nossa aquisição de submarinos, em particular dos espanhois.