Integralismo Lusitano

  • 83 Respostas
  • 17129 Visualizações
*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 20569
  • Recebeu: 3099 vez(es)
  • Enviou: 2301 vez(es)
  • +1472/-3485
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

*

komet

  • Investigador
  • *****
  • 1662
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +0/-1
(sem assunto)
« Responder #1 em: Dezembro 29, 2005, 01:36:28 pm »
Citar
A GALIZA É NOSSA,VIVA A REUNIFICAÇÃO DE PORTUGALIZA !


Lol...
 :roll:
"History is always written by who wins the war..."
 

*

Pantera

  • Perito
  • **
  • 399
  • +2/-0
(sem assunto)
« Responder #2 em: Dezembro 29, 2005, 01:39:16 pm »
Por acaso já tinha visto este site à uns tempos.

Esta parte é engraçada:

NÃO À UNIÃO EUROPEIA,SIM À INDEPENDÊNCIA NACIONAL !

NÃO À IMIGRAÇÃO,PORTUGAL PARA OS PORTUGUESES !

ANTES POBRE DO QUE ESPANHOL !

ABAIXO ESPANHA, MORTE AO IBERISMO!

OLIVENÇA É PORTUGUESA !

A GALIZA É NOSSA,VIVA A REUNIFICAÇÃO DE PORTUGALIZA !


APOIA A DIREITA MONARQUISTA,ADERE AO INTEGRALISMO LUSITANO !


VIVA O MIL !

VIVA O REI !!


VIVA PORTUGAL !!!

*

Rui Elias

  • Investigador
  • *****
  • 1696
  • +2/-2
(sem assunto)
« Responder #3 em: Dezembro 29, 2005, 01:52:22 pm »
O integralismo lusitano foi um movimento católico ultra-conservador e monárquico dos anos 20 e 30.

Um dos eus inspiradores e teóricos foi António Sardinha.

Quando  da Rev. do 28 de Maio de 1926, e após a contituição do Estado Novo, Salazar correu com a influencia que os integralistas monárquicos, por um lado e os fascistas do Rolão Preto por outro queriam ter na formação da identidade desse novo regime.

Salazar desde aí definiu que Portugal permaneceria uma República, e assim foi.

O Integralismo nos anos 40 já não tnha qualquer expressividadde, nem nos meios académicos.

Por isso acho estranho que no século XXI se venha a falar disso, como se o laicismo do Estado ou a República fossem questões em aberto.

Há pessoas que vivem no passado, cheios de utopias ultrapassadas.
 

*

sierra002

  • Perito
  • **
  • 434
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #4 em: Dezembro 29, 2005, 02:03:57 pm »
¿Esta gente tiene seguimiento en Portugal? Lo digo porque reclama anexionarse tranquilamente dos partes de España, nación a la que dicen "abaixo".

No conozco ningún partido español que tenga en su programa público el anexionarse todo o parte de Portugal.
 

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 20569
  • Recebeu: 3099 vez(es)
  • Enviou: 2301 vez(es)
  • +1472/-3485
(sem assunto)
« Responder #5 em: Dezembro 29, 2005, 02:37:20 pm »
Não está descansado, aqui em Portugal todos os Partidos são a favor da boa vizinhança!
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

*

Rui Elias

  • Investigador
  • *****
  • 1696
  • +2/-2
(sem assunto)
« Responder #6 em: Dezembro 29, 2005, 02:41:13 pm »
Sierra:

Esses movimentos são ultra-minoritários na sociedade portuguesa e questões como as de Olivença, da Monarquia ou da manutenção de um estado laico nem estão em cima da mesa para discussão.

São coisas do passado.

O Sierra saberá que em Espanha, logo após a vitória dos falangistas na guerra civil, houve quem defendesse a anexação de Portugal pela Espanha.

Coisas do passado.
 

*

Luso

  • Investigador
  • *****
  • 8599
  • Recebeu: 1687 vez(es)
  • Enviou: 716 vez(es)
  • +970/-7476
(sem assunto)
« Responder #7 em: Dezembro 29, 2005, 02:50:42 pm »
Um texto interessante, retirado de

http://viriatos.blogspot.com/2005/12/de ... eitas.html


De novo as direitas

Esperando não estar a cometer grande abuso, e visto que o autor não publicou no seu blogue o texto em causa, resolvi reproduzir aqui o artigo de Miguel Castelo-Branco na passada edição do semanário "O Diabo".
Está bem escrito e bem construído, é agradável de ler, e merece ser lido com olhos de compreender. Sem dramatismos - um dos exercícios habituais da direita portuguesa é a auto-flagelação, praticada correntemente em momentos de depressão, por vezes entremeados com fases de autoglorificação - mas com atenção e inteligência.
Ei-lo, porque Vocelências não haveis comprado "O Diabo" e tendes todo o direito de estudar para opinar em matérias tão transcendentes.

Direita moderna e messianismos, anacronismos e outros reaccionarismos

É sabido encontrarmo-nos prestes a sair de uma terra de ninguém epocal. Para trás ficaram os grandes antagonismos ideológicos que estiveram na origem de uma guerra mundial - que matou os fascismos - e de uma Guerra Fria, que erradicou o comunismo. Parece termos voltado, definitivamente, a página à herança do século XIX e deitado para o baú das antiqualhas as paixões mortais que assolaram o século XX.
A querela entre esquerdas e direitas já não se coloca, como antes, entre capitalismo e socialismo(s) - em que se inseriam, afinal, os fascismos - entre adeptos da Liberdade e defensores das «liberdades», monárquicos e republicanos, materialistas e espiritualistas, estatistas e civilistas, individualistas e colectivistas, nacionalistas e internacionalistas ou entre elitistas e democratistas.
Se bem que ainda se justifique plenamente a dicotomia entre Esquerda(s) e Direita(s), esta demarcação recobre hoje mais aspectos de sensibilidade e outros que dizem respeito a problemáticas próprias da antropologia filosófica e antropologia política - a ideia de homem e de comunidade, de justiça e bem comum - que a um «credo» pronto a-usar que foi característica dominante do fanático século dos totalitarismos. Há hoje a percepção clara que a divisão entre as famílias políticas se localiza mais entre aqueles que aceitam a civilização presente - i.e, a dos direitos do homem, da livre associação e participação dos cidadãos, da livre opinião - e aqueles que a negam. Já não se trata tanto de uma luta entre democracia e anti-democracia (nos seus estádios diferenciados, mas relacionados: autoritários e cesaristas, totalitários e concentracionários), mas de uma luta pela interpretação da democracia. Sabemos que o termo foi perdendo substância, por tão usado e reivindicado por aqueles que, no fundo, a ele se queriam associar. Nos anos 50, a URSS reivindicava-se de uma «democracia popular» - cobrindo com o ridículo as democracias liberais com o apodo de «democracias burguesas»- ; os regimes autoritários conservadores auto-crismavam-se de «democracias orgânicas» e pelo terceiro mundo campeavam as «democracias socialistas», «democracias paternalistas» e outros arranjos semânticos exóticos. É evidente que foi a forma «burguesa» (liberal) que triunfou. Hoje, só franjas insignificantes e sem capacidade interventiva ousam atacar a democracia. É precisamente em torno do tipo de democracia (burguesa) que se travam os maiores embates. Aparentemente, dir-se-ia uma querela bizantina, mas não é. Se todos aceitam a democracia (burguesa) - protagonizada por partidos políticos, aceitando a rotatividade produzida pelo voto livre dos cidadãos - por que razão se mantêm, vivas e bem activas, forças da extrema-esquerda à extrema-direita? É tão evidente o Bloco de Esquerda aceitar a democracia burguesa como o Sr. Le Pen. Submetem-se ambos a sufrágio, participam na vida do regime democrático e lutam por clientela no mercado de opinião, aqui como em França. A universalização da democracia (burguesa) é um dado de civilização, pelo que quem dele se afasta perde direito à cidadania plena.
A direita portuguesa é tradicionalmente autoritária, conservadora, confessional, paternalista e holística, pelo que não ousa identificar-se com a acidentalidade de um regime que vive do quotidiano. O facto de haver uma «direita sociológica» sem partidos assumidamente de direita é demonstrativa desta aversão. Imputa-se ao PREC o banimento da direita, à Constituição a danação de qualquer partido que contrarie o espírito da III República, mas a verdade é que essa direita se especializou mais na tertúlia opinativa - e no espírito do contra - pelo que se auto-excluiu da vida pública. Fora do tempo, contra o tempo, é uma torre de marfim que olha desdenhosamente para a realidade vibrátil e mantém-se presa de purismos sem ponto de aplicação. Essa direita - alguma até recusa identificar-se como tal - apresenta-se de três formas:
- A direita messiânica, que olha para o futuro como os maoístas dos idos de 60, acredita numa «revolução castigadora» que reponha a «ordem natural» e traga um «homem novo» incorruptível, meio monge, meio soldado. É, no fundo, uma herança delida e ajustada ao tempo presente do fascínio que as gerações dos anos 30 e 40 experimentaram pelo fascismo e pelo nacional-socialismo. Nunca teve qualquer expressão política e teve sempre, a alimentá-la, penas literárias de mérito. O grande e trágico erro desses eternos cultores da juventude é o da espera (messiânica) e o facto de desconhecerem que os factores que desencadearam a Grande Crise já não se podem reproduzir. O capitalismo e a cultura democrática (burguesa) são hoje tão fortes que tais posições serão sempre, pese a boa fé e ardor dos seus defensores, relegadas para posições excêntricas.
- A direita anacrónica, que julga possível reeditar um novo salazarismo sem Salazar, numa época de esvaziamento dos atributos tradicionais da soberania do Estado, de globalização e intensa circulação de ideais, mercadorias e pessoas. Sendo uma «direita» residual, está confinada a um dimensão memorialística ou a assomos de prédica anti-regime que muito pouco diferem da «conversa de taxista».
- A direita reaccionária, que discute com ardor as excelências da Constituição Tradicional, as liberdades municipais e sociais, sonha com a nunca existente aliança entre o Trono e o Altar, com uma sociedade rural e fechada, bem como uma monarquia «miguelista». O Integralismo Lusitano era, já nos anos 10 do século XX, uma excentricidade fora do tempo, mas mantém-se hoje, com cosméticas mais ou menos convincentes, no arsenal de convicções de muitos.
Ora, uma direita moderna aceita o tempo presente como ele é, é democrática e elitista (i.e, meritocrática), não estatista (i.e, confia na iniciativa individual, conquanto moderada pelo interesse social), aceita o capitalismo, é neutra no que concerne à confessionalidade dos cidadãos (mas não laica) e respeitadora das liberdades públicas, individuais e privadas. É, no fundo a direita que temos na Alemanha, na Itália e em França. Se a direita quer intervir, se quer ter voz e capacidade de intervir (legislar e governar), tem de aceitar o repto. A direita moderna pode ser nacionalista - pois o liberalismo oitocentista também o foi - pode ser intervencionista e pode até defender posições de maior severidade em matérias que se relacionem com a manutenção da ordem e da ecologia social. A direita moderna deve ser Ocidental e possuir a agudeza suficiente para compreender que qualquer pensamento estratégico na prossecução dos objectivos permanentes do Estado – independência e liberdade nacional, capacidade de agir na política mundial – deve aceitar o facto de vivermos a “Era Americana”. Sem isto, nada a fazer.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

*

manuel liste

  • Especialista
  • ****
  • 1032
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #8 em: Dezembro 30, 2005, 12:26:35 am »
Ese movimiento me recuerda al falangismo, o aún mejor: al carlismo.

El carlismo español fué un movimiento político monárquico ultra-conservador y ultra-católico que tuvo su momento de gloria en el siglo XIX. Hoy ha pasado a mejor vida para bien.

"Portugaliza"... querrían decir Galiporto, no? jejeje  :wink:
 

*

Falcão

  • Administrador
  • *****
  • 399
  • Recebeu: 10 vez(es)
  • Enviou: 8 vez(es)
  • +12/-15
    • http://forumdefesa.com
(sem assunto)
« Responder #9 em: Dezembro 30, 2005, 02:37:19 am »
Citação de: "Rui Elias"
Sierra:

Esses movimentos são ultra-minoritários na sociedade portuguesa e questões como as de Olivença, da Monarquia ou da manutenção de um estado laico nem estão em cima da mesa para discussão.

São coisas do passado.

Coisas do passado.


Olivença não é coisa do passado. Já devia ter reparado nisso. Aconselho-o a dar uma vista de olhos no tópico sobre Olivença.
Cumprimentos
 

*

Rui Elias

  • Investigador
  • *****
  • 1696
  • +2/-2
(sem assunto)
« Responder #10 em: Dezembro 30, 2005, 03:16:00 pm »
Falcão:

Olivença é um assunto em aberto, e que se materializa pelo facto do Estado português ainda hoje não reconhecer o traçado fronteiriço no chamado termo de Olivença, pelo que lá nem há as marcações territoriais da fronteira entre os 2 países.

O que eu quer dizer é que não é um tema que esteja em cima de qualquer mesa negocial, nem é muito popular, ou seja, a população portuguesa não anda todos os dias a falar disso.

Está meio esquecido.

Quanto a tópico, já o li, e até recebo por mail os news-letteres do GAO.

Ainda hoje estou sem perceber porquê, já que nunca lá fui sócio daquilo.

Mas respeito a causa.

Acho que é de justiça elementar.

Simplesmente Portugal não peso político ou militar para forçar a Espanha a negociar essa situação.
 

*

dremanu

  • Investigador
  • *****
  • 1254
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +7/-18
(sem assunto)
« Responder #11 em: Janeiro 04, 2006, 12:05:21 am »
Citação de: "Pantera"
Por acaso já tinha visto este site à uns tempos.

Esta parte é engraçada:

NÃO À UNIÃO EUROPEIA,SIM À INDEPENDÊNCIA NACIONAL!
NÃO À IMIGRAÇÃO,PORTUGAL PARA OS PORTUGUESES !

ANTES POBRE DO QUE ESPANHOL !

ABAIXO ESPANHA, MORTE AO IBERISMO!

OLIVENÇA É PORTUGUESA !

A GALIZA É NOSSA,VIVA A REUNIFICAÇÃO DE PORTUGALIZA !


APOIA A DIREITA MONARQUISTA,ADERE AO INTEGRALISMO LUSITANO !


VIVA O MIL !

VIVA O REI !!


VIVA PORTUGAL !!!


Não tá mau de todo.

Eis o que eu aproveitaria destes "slogans":

NÃO À UNIÃO EUROPEIA, SIM À INDEPENDÊNCIA NACIONAL!
(Sem dúvida, Viva o Portugal livre...desde do Viriato até hoje, a luta contra a assimilação continua)

ANTES POBRE DO QUE ESPANHOL!
(Espanhol é que eu nunca serei)

ABAIXO ESPANHA, MORTE AO IBERISMO!
(Apoiar o Iberismo é ser traidor à pátria Portuguesa)

OLIVENÇA É PORTUGUESA !
"Esta é a ditosa pátria minha amada."
 

*

pedro

  • Investigador
  • *****
  • 1435
  • +1/-0
(sem assunto)
« Responder #12 em: Janeiro 04, 2006, 12:19:06 am »
Citação de: "Sierra002"
Lo digo porque reclama anexionarse tranquilamente dos partes de España, nación a la que dicen "abaixo".


yo no creo que la segunda sea olivenza porque uste sabe que olivenza es portuguesa.
saludos :lol:
 

*

sierra002

  • Perito
  • **
  • 434
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #13 em: Janeiro 06, 2006, 10:14:48 pm »


Citar
yo no creo que la segunda sea olivenza porque uste sabe que olivenza es portuguesa.

Si Olivenza es ya portuguesa, lo mejor será dejarla como está.

Estoy visitando un foro que habla de la monarquia portuguesa.

Me ha sorprendido que se quiera cambiar la bandera de
Portugal. Visitad este enlace

http://monarquia-portugal.forumactif.co ... -asc-0.htm

Hay incluso propuestas de foristas de aqúí.
 

*

Luso

  • Investigador
  • *****
  • 8599
  • Recebeu: 1687 vez(es)
  • Enviou: 716 vez(es)
  • +970/-7476
(sem assunto)
« Responder #14 em: Janeiro 06, 2006, 10:21:38 pm »
Olhá minha Bandeira!
Olhá Bandeira Nacional!  :D

E foi um espanhol que a colocou!
Obrigado Sierra!

... pena é que as duas cores não definam simetria.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...