O integralismo lusitano foi um movimento católico ultra-conservador e monárquico dos anos 20 e 30.
Um dos eus inspiradores e teóricos foi António Sardinha.
Quando da Rev. do 28 de Maio de 1926, e após a contituição do Estado Novo, Salazar correu com a influencia que os integralistas monárquicos, por um lado e os fascistas do Rolão Preto por outro queriam ter na formação da identidade desse novo regime.
Salazar desde aí definiu que Portugal permaneceria uma República, e assim foi.
O Integralismo nos anos 40 já não tinha qualquer expressividadde, nem nos meios académicos.
Por isso acho estranho que no século XXI se venha a falar disso, como se o laicismo do Estado ou a República fossem questões em aberto.
Há pessoas que vivem no passado, cheios de utopias ultrapassadas.
Os integralistas foram opositores declarados à Segunda República («Estado Novo» de Oliveira Salazar). Além de terem desde a primeira hora recusado a Constituição de 1933, destacados integralistas participaram nos movimentos políticos e conspirativos da Oposição a Salazar. Por exemplo, Pequito Rebelo liderou uma lista de candidatos por Portalegre contra a União Nacional de Salazar, e Luís de Almeida Braga e Francisco Rolão Preto integraram a candidatura do general Humberto Delgado à presidência da República em 1958.
Desde a sua dissolução enquanto organismo político, em 1932, e até à actualidade, o Integralismo Lusitano tem sido sobretudo uma escola de pensamento ou de ideias monárquicas. Em 10 de Junho de 2002, um grupo de herdeiros reconhecidos do Integralismo Lusitano apresentou uma definição actualizada do seu ideário.
Alguns juntaram-se e fundaram o Partido Popular Monárquico, Henrique Barrilaro Ruas e Rolão Preto. Continuaram sempre a lutar pela democracia.
Quanto a chamar fascista a Rolão Preto e o que era Salazar ?
Rolão Preto realizou um discurso anti-salazarista, a 16 de Junho de 1933, numa sessão no São Carlos. Criticou o Estado Novo nascente porque estabeleceu o Partido Único, e não fez o suficiente pelo sindicalismo (adoptou um corporativismo de Estado e apoiou-se nos ricos comerciantes capitalistas). Devido a esse acontecimento o jornal nacional-sindicalista Revolução acabou por ser suspenso em 24 de Julho de 1933.
É condecorado por Mário Soares (enquanto Presidente da República), em 10 de Fevereiro de 1994, com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique, a título póstumo, pelo seu «entranhado amor pela liberdade».
Fonte : Wikipedia