O "desembarque" de meios terrestres transportados através de via marítima, dificilmente será feito dentro do Báltico. O mais provável é ser tudo desembarcado em França, na Holanda ou no máximo na Alemanha, no porto de Hamburgo por exemplo. Enviar o navio completamente carregado de blindados para o Báltico, ali tão próximo de Kaliningrado é suicídio.
Dada a grande quantidade de CCs que existem/existirão na Europa Central, com o grosso das frotas alemã, polaca, francesa, potencialmente britânica e americana, checa, e por aí fora, dificilmente a frota portuguesa será colocada naquela região, seja "sozinha" seja em conjunto com a espanhola.
Existe uma maior probabilidade de serem deslocados para a Noruega/Suécia/Finlândia, para reforçar este flanco, apesar de nós não estarmos preparados para combater naquele ambiente. A situação mais crítica deverá ser para os 3 estados bálticos, mais difíceis de defender, sendo provável que haja um Amphibious Ready Group no Golfo de Bótnia, é possível que fossem colocados lá os Leopard (algo que só seria possível com apoio e protecção da NATO, e se inseridos numa força conjunta com outro país).
Agora, uma guerra à larga escala com a Rússia, poderá limitar-se a uma ou duas frentes, tal como se pode alargar para várias frentes. Os russos podem estar sozinhos, como podem ter aliados. Pode ser apenas uma guerra na Europa, ou pode despoletar um conflito verdadeiramente à escala global. E aqui a situação pode-se complicar muito mais. Mas isto é tema para outro tópico.
Neste momento, a nossa preocupação seria, primeiro que tudo, perceber o que fazer com as duas brigadas em questão. Isto de termos uma brigada inteira (BrigMec) em que os únicos meios úteis são os Leopard e os M-109, ambos em quantidades limitadas, não tem cabimento nenhum, e limita o seu emprego. Depois temos outra brigada (BrigInt) que é suposto ser a "brigada para a NATO", e que não está equipada de forma condizente. Ou seja, antes de me preocupar com o transporte do que quer que seja para um TO, tenho que me preocupar em ter forças capazes.