Pois, até os americanos que ainda devem ter muitos TOW em stock, tem uma torre para o Stryker, o militar não anda em cima da viatura a operar a arma, mas mesmo esta torre americana parece antiquada.
Tenho ideia que estava originalmente planeado para os Pandur um sistema desse género. Entretanto ficou-se limitado ao lançador simples actual.
É antiquada desde logo por duas razões, por causa do míssil já ser antigo (desenrasca contra as carradas de CCs velhos de origem soviética que muitos países usam, mas contra veículos modernos deixa muito a desejar), e porque esse lançador obriga a um veículo totalmente dedicado.
Penso que esta nossa solução do tow é porque ainda temos muitos desses misseis em stock e ainda não tinhamos a guerra da Ucrânia, a capacidade anti-carro era algo quase desnecessário no mundo anterior, se calhar ainda bastava uma capacidade minima e barata.
Espero numa futura modernização adquirissem mais torres RWS para instalar nas versões de transporte de infantaria e torres com missil operado a partir do interior para as viaturas anti-carro,
50 viaturas com RWS e mísseis era top. Mas não sonho tanto, vão sempre dizer que os mísseis são caros.
Não sou conhecedor das várias torres que existem, mas fixe era até algo modular, uma torre para metralhadora que desse para acoplar os lançadores de misseis, assim não seria necessário uma torre dedicada, mas corria o risco dessa torre ser mais cara que uma torre simples para metralhadora.
Sim, não devem ter achado que fosse necessário algo mais que o TOW nos próximos tempos, sendo até os veículos na versão AC em número muito reduzido. Também deve ter servido de pretexto para poupar dinheiro.
Por outro lado, os dos Fuzileiros, tinham 2 na versão IFV, cuja torre receberia os mísseis Spike. Cálculo que tiveram a felicidade de considerar que, já que os Fuzos teriam pouca quantidade de Pandur, não fazia sentido ter X na versão IFV e Y na versão AC, preferindo então ter as duas capacidades no mesmo veículo. Para o Exército não houve o mesmo racional.
E eu estou mesmo a falar de RWS que possam receber mísseis anti-carro. Existe por exemplo a Protector RS6, com canhão de 30mm:
https://www.kongsberg.com/kda/what-we-do/defence-and-security/remote-weapon-systems/protector-rs6/A Protector RS4, .50:
https://www.kongsberg.com/kda/what-we-do/defence-and-security/remote-weapon-systems/protector-rs4/Ambas podendo receber mísseis anti-tanque.
Também tens a família Samson (vê a Samson Mini MLS, que tem 2 Spike):
https://www.rafael.co.il/wp-content/uploads/2019/03/Samson-Family1.pdfIsto permite-te na prática que tenhas veículos com RWS, que podem ter ou não o ATGM consoante a missão. Se calhar na RCA não precisas, logo não os levas, mas na Roménia já levavas. Os mísseis terias de adquirir na mesma, diria uns 100 (2 por veículo, no caso de recebessemos 50 RWS).
Também há esta opção, menos conhecida, e certamente existirão muitas mais.
https://www.moog.com/markets/defense/turreted-weapon-systems/reconfigurable-integrated-weapons-platform.htmlNo fundo a tecnologia já existe, para tornar os actuais APC em algo mais do que apenas burros de carga, e que permitem uma distribuição da letalidade por quase toda a força.