De qualquer maneira teria de se aumentar o numero de Pandur's para poderem substituir parcialmente os M-113, os restantes M-113 podiam ser substituídos por outro veiculo de lagartas mais moderno, IFV's mais concretamente como o CV-90, Bradley, o ASCOD (cujo fabricante é o mesmo das Pandur) ou o PUMA alemão (cujo fabricante é o dos Leos 2A6), facilitando, nestes últimos dois casos, a logística..
O ideal a meu ver, seria adquirir o Ulano/Pizarro para formar os dois BIMecs da Brigada.
Quanto ao GAC dessa possível brigada mista média/pesada, os M-109 não seriam suficientes, seja em numero, seja em versatilidade... Não se pode levar uma bat
eria de M-109's em certos sítios onde se pode colocar um M-777 (devido à inacessibilidade, ao tipo de terreno, etc), tendo este ultimo a grande vantagem de poder ser transportado de helicóptero facilmente e rapidamente para qualquer lugar...
Os GAC's orgânicos das Grandes unidades de manobra, neste caso a BriMec DEVEM ser sempre autopropulsados e nunca rebocados.
As entradas em posição das Batarias AP ( auto propulsadas) são
sempre muito mais rápidas que nas Bat rebocadas.
Também as saídas das posições de tiro são bem mais rápidas o que limita as possibilidades do tiro de Contra bataria ser eficaz.
Ora como sabemos, eu sei, as batarias de artilharia tem como principal elemento dissuador no TO, a artilharia inimiga e a aviação, como tal as posições devem ser em zonas desenfiadas e de preferência em zonas orlas de bosques e afins nunca, se não se possuir uma total superioridade aérea em zonas abertas.
Como tal depreende-se que o emprego de helis para a colocação em posição de uma bataria rebocada são uma excepção á regra e não uma regra pois a demora na preparação das BF suas palamentas e respectivo pessoal torna esta operação muito susceptível de ser detectada pelo IN e sofrer um ataque enquanto que as Bat AP utilizam o factor velocidade para adquirir as novas posições de tiro e assim permitir a cobertura do avanço das unidades de manobra da Brigada.
Não comento aqui os meios dedicados em Helis necessários para num TO efectuarem o helitransporte de um GAC, um mínimo de oito helis teria de ser empenhado o que só por si num Exército/Forças Armadas com as dimensões das nossas diz tudo !
No fundo, para haver uma reforma deste género a nível das duas grandes brigadas, há que adquirir novos meios, neste caso concreto e de acordo com este tópico, mais Pandur, pois os existentes 180 ou 190 (não me recordo do numero de viaturas recebido) nunca chegarão para substituir as Chaimite e as centenas de M-113 em simultâneo. O problema qual é? É que seria extremamente difícil de explicar ao publico em geral um novo contrato para as Pandur, visto o anterior ter sido cancelado... E tendo isto em conta a solução passaria pelo quê? Comprar outro veiculo semelhante mas de outro fabricante como o Piranha ou o Patria AMV? Deixar que as pouco menos de duas centenas de pandur tomem o lugar tanto das Chaimite E dos M-113? É complicado de se fazer... pois o investimento teria de ser igualmente grande, tanto se fundíssemos as duas brigadas ou se mantivéssemos como estão e modernizássemos os seus meios separadamente.
A fusão das duas brigadas é um erro crasso, só mesmo para poupar dinheiro para os ordenados dos 25 oficias generais do Exército nada mais !
Essa pseudo reorganização das nossas BriMeg e BrigInt vai dar ao nosso exército um máximo de cinco, rpt cinco Batalhões de Infantaria, ( incluindo os três da BRR ) ou seja nem duas brigadas a três Binf conseguimos manter e por último vamos, mas é desativar dois batalhões, os BIMECs deixando aos dois Batalhões com Pandur as missões atribuídas anteriormente aos BiMec com os M113.
Os tão propagados futuros agrupamentos Leo/Pandurs vão ser um casamento de muito curta duração pois estes dois equipamentos não possuem nem de perto nem de longe características compatíveis para emprego conjunto em qualquer orografia. Em zonas urbanas e semelhantes podemos ter bons resultados mas em todo o terreno parece-me que os problemas no acompanhamento/protecção da infª aos CC vai ser bem mais complicado a não ser que desmontem e façam os deslocamentos a penantes mas desse modo as grandes vantagens das unidades blindadas fogo/velocidade deixam de ser exploradas e então os resultados não serão os esperados.
O Exército tem de manter uma viatura de lagartas para acompanhamento das Unidades de CC de outro modo não faz sentido termos os nossos lindos 37 Leo 2A6 no activo, ou opta pela modernização de M113 para manter pelo menos um BiMec ou terá de se aquirir o Ulano/Pizarro para termos ao menos um sexto batalhão com capacidades reais de acompanhamento dos ECC.
Cumprimentos
............Mas continuamos a manter unidades de escalão Reg com encargos operacionais activos de zero companhias

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