Pandur II

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AC

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Re: Pandur II
« Responder #1440 em: Julho 28, 2010, 09:10:57 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Mas é exactamente os AAV-7 que eu acho que são a melhor solução para o BLD. Afinal não é um veiculo adaptado, mas sim um veiculo especialmente feito para esta tarefa de levar tropa do mar para terra e continuar.

O problema é o óbvio: o custo de comprar só ~20 veículos para os Fuzos.
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Pandur II
« Responder #1441 em: Julho 29, 2010, 10:36:21 am »
Neste caso não,até porque não seriam necessários adquirir esse número. Como o EFV leva mais homens esó há duas versões, presumo que não fosse necessário tantos veiculos.
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...[/u].

 

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AC

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Re: Pandur II
« Responder #1442 em: Julho 29, 2010, 10:02:59 pm »
Não sei como é que o USMC lida com a coisa, mas os Fusos precisam de N tipos de veiculo.
Só se usarem uma doutrina de usar os AAV-7 para o desembarque inicial e usar Pandur II uma vez assegurado um ponto de acostagem... ou algo assim.
 

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LuisC

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Re: Pandur II
« Responder #1443 em: Julho 30, 2010, 01:41:47 am »
O AAV-7 tem blindagem pouco eficaz, é um “alvo” enorme devido às suas dimensões e em terra não tem boa mobilidade…é lento e pouco ágil. Julgo que o AAV-7 poderia oferecer uma capacidade complementar ao BLD mas não como alternativa à Pandur.
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Pandur II
« Responder #1444 em: Julho 30, 2010, 11:11:06 am »
Citação de: "AC"
Não sei como é que o USMC lida com a coisa, mas os Fusos precisam de N tipos de veiculo.
Só se usarem uma doutrina de usar os AAV-7 para o desembarque inicial e usar Pandur II uma vez assegurado um ponto de acostagem... ou algo assim.

Há duas versões, uma de comando e outra de transporte de pessoal, com estas duas versões fica desde já assegurado tudo excepto a versão do Pandur com o morteiro.
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...[/u].

 

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AtInf

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Re: Pandur II
« Responder #1445 em: Julho 30, 2010, 01:00:48 pm »
Citação de: "AC"
Não sei como é que o USMC lida com a coisa, mas os Fusos precisam de N tipos de veiculo.
Só se usarem uma doutrina de usar os AAV-7 para o desembarque inicial e usar Pandur II uma vez assegurado um ponto de acostagem... ou algo assim.
O USMC utiliza os AAV-7 para o desembarque e transporte de pessoal e pouco mais, porque depois têm os LAV-25 e M1 para fazer o resto das missões em que a necessidade recomenda o emprego de material mais pesado ou progressões para objectivos mais distantes das áreas de desembarque.
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Pandur II
« Responder #1446 em: Julho 30, 2010, 03:04:47 pm »
Meus senhores, atenção que não nos podemos esquecer de uma coisa, a doutrina pelo qual os nossos Fuzos se regem é baseada na britânica (RMC) e não na Norte-Americana (USMC).

Os Fuzos Portugueses nunca usaram CC, nunca usaram Artilharia Auto-propulsada, etc. Os nossos Fuzileiros são Infantaria Ligeira de Assalto e não forças Mecanizadas ou seja lá o que for.

Um dueto entre esta nova viatura e os pandur seria perfeitamente possivel, infelizmente não estou a ver a Armada a adquirir este veiculo.
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...[/u].

 

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Daniel

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Re: Pandur II
« Responder #1447 em: Agosto 04, 2010, 10:24:50 am »
Governo ameaça romper contrato com empresa fornecedora de blindados


Citar
O Governo fez um ultimato à empresa austríaca que está a fornecer os blindados que vão substituir as chaimites, ao ameaçar romper o contrato, noticia o jornal i.
O Governo ameaça romper o contrato de 364 milhões de euros com a empresa austríaca de armamento que está a fornecer os blindados que vão substituir às chaimites, revela o jornal i.

De acordo com este diário, o gabinete do ministério da Defesa fez este ultimato depois de a Styer-Daimler-Puch ter falhado a reposição de cem blindados com defeito, prevista para Março, e se ter atrasado a entregar 20 outros veículos.

A carta que data de 25 de Maio enviada à General Dynamics, casa-mãe deste fabricante, dava um prazo de 90 dias para a regularização dos fornecimentos e manutenção.

Caso contrário, continua a missiva, o Estado português sentia-se no direito de romper o contrato assinado há cinco anos, que previa o pagamento de 364 milhões de euros em troca de 260 blindados Pandur.

Fonte militar contactada pelo jornal i indicou que a Styer não pode assegurar a manutenção e entrega destas viaturas até 24 de Agosto.

Do lado dos fabricantes, a General Dynamics queixa-se de que o Estado poruguês não cumpriu a sua parte de promoção para a internacionalização das Pandur II, junto de países como o Brasil e Angola.

No meio desta disputa, encontra-se a Fabrequipa, que entra em parte na produção destes blindados de oito rodas, e que não recebeu qualquer pagamento do fabricante austríaco entre Dezembro e Junho, que alegam não ter de pagar estas verbas, pois Portugal não recebeu qualquer viatura neste período.

 

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dc

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Re: Pandur II
« Responder #1448 em: Agosto 04, 2010, 10:38:27 am »
Que venham os Patria.
 

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Upham

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Re: Pandur II
« Responder #1449 em: Agosto 04, 2010, 11:29:32 am »
Bom dia!

Qual a vossa opinião sobre este outro veículo?



http://www.otomelara.it/EN/Common/files/OtoMelara/pdf/business/land/CIO/CENTAUROVBM.pdf

Cumprimentos
"Nos confins da Ibéria, vive um povo que não se governa, nem se deixa governar."

Frase atribuida a Caio Julio César.
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Pandur II
« Responder #1450 em: Agosto 04, 2010, 11:49:54 am »
Pandur: Estado compra guerra com General Dynamics

por Carlos Ferreira Madeira e Gonçalo Venâncio, Publicado em 04 de Agosto de 2010  |  Actualizado há 3 horas

Governo farto de incumprimentos. Gigante do armamento refere submarinos para dizer que o Estado "tem dois pesos e duas medidas"

O Estado português prepara-se para comprar, no final de Agosto, uma guerra com um dos maiores fabricantes mundiais de armamento, a General Dynamics (GD).

A 20 dias do deadline estabelecido pelo governo numa carta em forma de ultimato, enviada a 25 de Maio à austríaca Styer-Daimler-Puch - fornecedora das Pandur integrada universo General Dynamics - o i soube junto de fontes militares e empresariais que nenhuma das exigências da Defesa foi cumprida. E mais: "A entrega e inspecção das viaturas até 24 de Agosto é impossível de concretizar", assegura uma fonte militar. Consequência: Lisboa deverá mesmo romper o contrato de 364 milhões de euros para fornecimento e manutenção dos 260 blindados substitutos das "chaimites".

Fontes da GD Europa dizem ao i, sob anonimato, que não compreendem os "dois pesos e duas medidas" do Estado. "Também houve atrasos na entrega dos submarinos e nunca se falou em rasgar o contrato. E este é um projecto com incorporação de tecnologia e mão de obra nacional", através da Fabrequipa. Fonte da GD defende que o Estado também não cumpriu uma parte do contrato de contrapartidas que lhe cabia, nomeadamente a promoção d internacionalização das Pandur II nos mercados externos: leia-se Brasil e Angola. Ao i, o Ministério da Defesa garante que "o governo defenderá os interesses do Estado português de acordo com os instrumentos previstos na lei e no contrato".

Foi em nome dos interesses nacionais que, em Maio, e depois de sucessivos incumprimentos da Styer, o director-geral de Armamento e Infra-Estruturas de Defesa, vice-almirante Viegas Filipe, acenou com a denúncia do contrato. "A relação contratual chegou a um ponto que se reputa insustentável" e, por isso, "o Estado português entende que é chegada a hora de dar a V. Ex. as uma última oportunidade para cumprir todas as obrigações contratuais que se encontram em mora, o que, não acontecendo, terá como efeito transformar a actual situação de mora em incumprimento definitivo do contrato", lê-se na missiva enviada ao construtor austríaco.

A formulação da "última oportunidade" tinha um prazo de 90 dias associado, uma moldura dentro da qual a Styer deveria entregar todas as viaturas cujo calendário de entrega tinha sido pulverizado - no pacote incluem-se 38 Pandur (20 em atraso desde 2009) e outros 108 blindados que foram alvo de correcção de defeitos e deveriam ter chegado às mãos do Exército em Março de 2010. Esse prazo termina no final de Agosto.

A carta apanhou de surpresa Alfonso Ramonet, então recém-nomeado chief operacional officer da GD, que, uma semana antes do "ultimato", teve um encontro com Viegas Filipe sem que nenhuma exigência lhe tivesse sido comunicada. Mas, sequência da mesma, a GD desenhou um calendário de entrega dos blindados para os próximos meses. Sucede que, entre Dezembro de 2009 e Junho de 2010, a Fabrequipa não recebeu pagamentos da GD: como o Estado não estava a receber viaturas, o gigante de armamento cancelou os pagamentos e provocou o estrangulamento financeiro na empresa do Barreiro que emprega 250 trabalhadores e está no centro do contrato de contrapartidas avaliado em 516 milhões de euros. A denúncia do contrato no final do mês ameaça abrir uma guerra jurídica complexa entre o Estado e a General Dynamics e lançar 250 pessoas no desemprego. Mas o negócio dos Pandur interessa a muita gente: o i sabe que vários grupos tentaram comprar a Fabrequipa e a posição do seu proprietário, Francisco Pitta, no contrato com o Estado. Porém, a Fabrequipa não está à venda.

 :arrow: http://www.ionline.pt/conteudo/72406-pa ... l-dynamics
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Cabeça de Martelo

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Re: Pandur II
« Responder #1451 em: Agosto 04, 2010, 06:07:55 pm »
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sergio21699

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Re: Pandur II
« Responder #1452 em: Agosto 04, 2010, 07:22:57 pm »
a chaimite ainda está para durar.
já agora fotos da chaimite na marcha das Gualterianas (marcha que encerra as festas da cidade de Guimarães)



-Meu General, estamos cercados...
-Óptimo! Isso quer dizer que podemos atacar em qualquer direcção!
 

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YOMISMO

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Re: Pandur II
« Responder #1453 em: Agosto 04, 2010, 08:58:47 pm »
Creo que el gobierno portugués está buscando ahorrarse algunos euros anulando el contrato; como ocurra, que no lo creo porque GD es de USA, y Portugal necesita el apoyo americano, el Exercito Portugués quedará bien tocado durante muchos años.

Está claro que portugal tiene un gran problema entre sus políticos y las fuerzas armadas ya que los grandes programas de armas están ejecutándose muy malamente y con unas contrapartidas muy mal planteadas (desconoco si es por inutilidad manifiesta política o por falta de infraestructura industrial para poder ejecutar los trabajos en Portugal)..

Ejemplos:

- EH101: Problemas de mantenimiento y contrapartidas. Aparatos muy costosos de mantener y de adquirir.
- Pandur: Falta de definición del programa y de las características del vehículo. Fallo en las contrapartidas y entrega de unidades.
- F16:  Aceptación de excesivos aparatos (40). Falta de pilotos (formación???) y actualización (pocos convertidos a MLU).
- U209-214: Programa con evidentes signos de corrupción y cero retorno de contrapartidas.
- NPO: No comment.

No es que en España sea un buen ejemplo pero parece que la elección de los equipos siguen un criterio más político que de utilidad real (al contrario que los leopard2, los P-3 orion o las fragatas holandesas). El criterio político puede estar bien siempre y cuando traiga consigo unas contrapartidas adecuadas.

Sin ganas de entrar en otra guerra dialéctica, creo, y es mi opinión, que los únicos programas que se han ejecutado correctamente son los que han firmado con España (c295, radar lanza). Que yo sepa no hay quejas en cuanto al equipo o contrapartidas.

El gran fallo político es dejar a Portugal sin infraestructura industrial (y pérdida de conocimiento) para poder implementar grandes progamas militares. Al final se pactan cosas imposibles, ya que hay que partir de 0, y las empresas extranjeras se liberan de hacer las contraprestaciones.

Se han quedado sin astilleros con capacidad militar, ni industria para montar (que no fabricar) aviones ni otro tipo de industria militar importante.

Creo que es ahí donde se debe incidir. Aunque el equipo sea extranjero hay que montarlo en Portugal o sino llegar a acuerdos serios.

En fin, que no ganan para sopresas.
 

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LuisC

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Re: Pandur II
« Responder #1454 em: Agosto 05, 2010, 12:54:29 am »
A par dos incumprimentos por parte da Styer, o que o governo quer é poupar 364 milhões de euros, não comprando blindados nenhuns.
Ou alguém estará convencido de que em lugar das Pandurs virá outro blindado nos anos mais próximos?