Isto de voltar a ler aquele discurso do Aguiar-Branco deu-me a volta à cabeça. Sim, o Charlie Jaguar escreveu muito bem, aquilo foi «poeira e o "politiquês" do costume», mas ainda estou a pensar sobre o assunto... O que teria a Eurocopter a oferecer a partir de uma renegociação das indemnizações que desse para substituir o Alouette III sem ser o EC635? EC145? Talvez até UH-72 Lakota para felicidade dos norte-americanos? Aquele gajo é mesmo um tretas... A não ser que alguém (alguém da UE) se tenha chegado à frente para pagar a indemnização em troca de nós comprarmos material a eles mesmo em tempo de crise não estou a ver como seria possível.
Bah, isto é mesmo uma treta. Desculpem lá estar a perder o vosso tempo a escrever sobre isto.
Portanto há-que seguir os próximos desenvolvimentos com interesse. 
Infelizmente esses desenvolvimentos não devem aparecer agora tão cedo. O que é frustrante para quem vê o estado em que isto vai. Mas quem sabe se
com esta crise da Força Aérea Sul Africana não seja uma boa oportunidade para
comprar alguns A109LUH deles, embora seja mais provável que sendo forçados eles vendam é primeiro alguns Gripens antes dos helicópteros.
Entretanto, noutro assunto relacionado com um
tópico aqui "ao lado", temos agora também a Espanha a querer vender 13 dos seus A400M. São mais 13 a adicionar aos outros 13 que a Alemanha também quer vender. Aí se tivéssemos dinheiro e vontade política...
Cabeça de Martelo, realmente
essa dos Sul Coreanos parece que já passou, e aliás, em Maio era a vez de uma empresa privada Canadiana querer instalar uma escola de aviação militar em Beja. A não ser que o Charlie Jaguar tenha alguma informação nova acho que ele estava era mais a dar um outro exemplo de rumores e notícias que andaram para aí de um lado para o outro e acabaram por não dar em nada.
Quanto à concessão da defesa aérea acho que só veremos isso lá para 2027. Vai depender muito do estado em que isto vai estar nessa altura. Estaremos muito mais endividados? Haverá oposição suficiente na FAP para que não aconteça? Será que algum ministro vai arranjar um emprego numa empresa de advogados ou de leasing para tratar do negócio da concessão? Estaremos para ver. Mas se isso acontecer o mais provável é que nunca sejam os espanhóis a fazer a defesa aérea mas talvez paguemos à Grã-Bretanha ou Itália (que já tem experiência na coisa) para esse efeito.
Cumprimentos,