Já aqui foi explicado quie a rampa traseira foi uma exigência indonésia.
Na indonésia, muitos avioes militares faziam o transporte civil.
Em aeroportos sem condições nem sistemas de apoio, é o próprio avião que tem que ter meios de acesso.
Na indonésia o transporte aéreo é importante por causa de o país ser um arquipelago e portanto a porta traseira, foi considerada importante.
Na Europa, o objectivo da aeronave era concorrer no enorme mercado civil das rotas curtas como "commuter aircraft" com aviões como o ATR-42.
O C-235 é equivalente ao ATR-42 e o C-295 é o equivalente ao ATR-72. Além destes, havia também os concorrentes DASH-8, Dornier DO-328 ou SAAB-2000.
Todos estes aviões viram o seu futuro coartado pela emergência dos EMBRAER ERJ-145 e dos BOMBARDIER.
Aliás, o próprio EMBRAER EMB-120 Brasilia, foi em parte vítima de "canibalismo" dentro da própria empresa porque o ERJ-145 o subsituiu em algumas rotas.
O C-235/295, no entanto, foi salvo pela exigência indonésia e ao contrário dos restantes, pode ser "transformado" à pressa em avião militar.
- Você sabe o que é um comuter?
- Sabe o que isso significa?
- Você que explicar porque é que a CASA acabou como empresa independente exactamente quado se tornou evidente que o C-235/95 não ía vender no mercado civil ?
A Janes, classifica o C-235/295 em versões civil e militar e afirma claramente:
A aeronave civil não vendeu tão bem quanto a versão militar no seu papel de "comuter"Eu gostava de saber o que quer dizer "não vendeu tão bem" quando na prática QUASE NÃO VENDEU NADA. O C-235/95 foi um flop, salvo pela versão militar do avião.
Aprenda um pouco, leia ou pouco mais, esqueça o seu preconceito xenofobo/castelhano, tente pensar COM A SUA CABEÇA e então estará em condições de discutir estes temas com gente grande.
Se tem alguma argumentação válida, apresente-a em vez de nos dar como referência o site do fabricante, que obviamente mentirá sempre que seja necessário. Acima de tudo devemos desconfiar dos fabricantes.
Cumprimentos
C-235 da Aerolineas Argentinas

ATR-42 da Royal Air Maroc : O principal concorrente no mercado civil

A CASA tentou fazer um avião para dois mercados. Por um lado pareceram os Jet commuters e por outro lado o mercado europeu não gostou da ideia de um avião civil com uma porta traseira.
Resultado:
O avião foi requalificado como aeronave militar.